Spelling suggestions: "subject:"bainha/parati"" "subject:"bainha/aarati""
1 |
Conectividade genética e morfológica de Mugil curema Valenciennes, 1836 (Teleostei: Mugilidae) ao longo da região costeira de Pernambuco e em estuários adjacentes do Nordeste oriental do BrasilGondolo, Guilherme Fernandez 31 January 2012 (has links)
Submitted by Danielle Karla Martins Silva (danielle.martins@ufpe.br) on 2015-03-03T18:04:36Z
No. of bitstreams: 2
Tese Gondolo ppgba 2012.pdf: 13206403 bytes, checksum: 031790e8079da8f2469064fa538a3223 (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-03T18:04:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Tese Gondolo ppgba 2012.pdf: 13206403 bytes, checksum: 031790e8079da8f2469064fa538a3223 (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Previous issue date: 2012 / FACEPE / Os padrões de estruturação populacional podem ser entendidos pela
dinâmica das populações, e tal entendimento passa pela distinção de
unidades evolutivas e compreensão dos padrões de conectividade. A
tainha (parati), Mugil curema, objeto do presente trabalho, apresentase
como modelo para estudos de conectividade populacional, uma vez
que existem evidências consolidadas acerca da existência de um
potencial complexo de espécies ou de populações disjuntas. Revelar o
patamar de variação genética-morfológica da espécie, bem como
descobrir como e em que nível a variabilidade genética se apresenta
ao longo da região é o objetivo central do presente estudo. A espécie
foi estudada nos estuários dos rios Potengi/RN, Paraíba do Norte/PB,
Canal de Santa Cruz/PE, Formoso/PE, São Francisco/AL e Ribeira de
Iguape/SP. A variabilidade genética foi acessada por PCR, pelo uso
de marcadores moleculares PCR-RFLP do gene Citocromo Oxidase
Subunidade I e ISSRs, foram observadas as histórias genéticodemográfica
da espécie na região, sendo desenvolvidas análises de
agrupamento e mensurados parâmetros genético-populacionais. A
diferenciação em tamanho e forma dos indivíduos foi realizada pela
morfometria geométrica. Tanto os dados obtidos da região
mitocondrial, assim como os colhidos da região nuclear do genoma da
espécie evidenciaram alto grau de estruturação populacional. Em
menor grau, mas também evidente, foi observada diferenciação
morfológica entre os exemplares dos diferentes estuários. Pode-se
concluir que as populações de Mugil curema encontram-se em
processo de diversificação, sugerindo um possível complexo de
espécies sob a denominação Mugil curema. Além disso, uma das
populações deste complexo é genético-evolutivamente mais
relacionada com Mugil hospes do que com duas outras populações da
própria espécie. Perante os resultados obtidos, o manejo das
populações de Mugil curema no litoral brasileiro deve ser abordado de
forma muito cuidadosa e específica, uma vez que a diversificação
populacional deste taxon é conspícua e de forma geral é notório que
os seis estuários não podem ser regidos pelas mesmas ações e
medidas para a conservação do estoque de tainhas.
|
Page generated in 0.0474 seconds