Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-04-17T21:15:22Z No. of bitstreams: 1 RummeniggeMedeirosDeAraujo_TESE.pdf: 5497601 bytes, checksum: 39721853850dd72b415b468e09280d21 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2017-04-18T20:01:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 RummeniggeMedeirosDeAraujo_TESE.pdf: 5497601 bytes, checksum: 39721853850dd72b415b468e09280d21 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-18T20:01:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RummeniggeMedeirosDeAraujo_TESE.pdf: 5497601 bytes, checksum: 39721853850dd72b415b468e09280d21 (MD5) Previous issue date: 2016-08-26 / Esta pesquisa ? o resultado de uma reflex?o te?rico-anal?tica sobre a obra dramat?rgica da escritora inglesa Sarah Kane. Na maneira como ela estrutura e articula um incessante di?logo, em sua escritura, com os mortos (a tradi??o dramat?rgica), sobre os mortos (as diferentes ideias e no??es de morte na vida urbana) e para os que v?o morrer, nesse caso, a sua pr?pria pessoa em forma de registro autobiogr?fico. O trabalho se det?m, especificamente, na an?lise dos seus tr?s ?ltimos trabalhos: Cleansed (Purificados, 1998), Crave (?nsia, 1998) e 4.48 Psychosis (Psicose 4:48, 2000). Levando em considera??o o desenvolvimento dos elementos e no??es que constroem o conceito de Tanatopo?tica. Dessa maneira, s?o de interesse particular para esse trabalho as no??es de escritura e escrita perform?tica para an?lise e contextualiza??o da obra da dramaturga na hist?ria teatral, uma vez que essas no??es permitem compreender e abordar a obra a partir do vi?s performativo. Este trabalho identifica, constr?i e investe ainda, na no??o de personagem golem como um dispositivo de duplo ou sombra para discutir e inscrever quest?es do universo ?ntimo de sua autora. Para a discuss?o dessas no??es foram fundamentais as ideias de Gilles Deleuze, Jacques Derrida, Roland Barthes, Alex Beigui, Diana Klinger e Gershom Scholem. O estudo sobre a morte e a fenomenologia tanatol?gica foi conduzido a partir da an?lise das escrituras, na sua abordagem direta ao tema, ou por meio das refer?ncias, cita??es e met?foras utilizadas pela autora para elaborar a sua po?tica da morte, ou tanatopo?tica. Para isso levaram-se em considera??o as ideias de Edgar Morin, Emmanuel Levinas, Martin Heidegger, Arthur Schopenhauer, Heiner M?ller, Vladimir Safatle, entre outros. Kane aparece neste trabalho como autora que se mostra tribut?ria ? linhagem hist?rica do Teatro do Absurdo, sem reconhecer ou assumir oficialmente sua filia??o, mas transcendendo a ela na supera??o daquele que foi o seu maior intento; a recusa ao nome, a aniquila??o e a fuga da linguagem teatral. / This research is the outcome of a theoretical-analytical consideration about the dramaturgical works of the british playwright Sarah Kane. About the way she structures and articulate an unceasing dialogue in her writings with the dead (the dramaturgical tradition); about the dead (the different ideas and notions about death in the urban life); and with the ones that are going to die, i.e. herself in autobiographical registers. The work focuses, specifically, at the analysis of her three last plays: Cleansed (1998), Crave (1998), and 4.48 Psychosis (2000), taking into consideration the development of the notions and elements that build the Thanatopoetic concept. The particular interests of this work are the notions of writing and performative writing applied to the analysis and contextualization of Kane?s work at the theatre history, since those notions allow the comprehension and approach of the plays through a performative bias. This work also identifies, develops and invests the notion of the ?Golem? character as a dual or shadow device, to discuss and enroll matters from the playwright?s intimate universe. For the discussion of these notions, the author uses ideas from Gilles Deleuze, Jacques Derrida, Roland Barthes, Alex Beigui, Diana Klinger and Gershom Scholem. The study about death and the thanatological phenomenology will be conducted with the analysis of the writings, in its direct theme approach, or through references, quotations and metaphors used by the playwright to elaborate her ?Death poetic?, or Thanatopoetic. For that, the author takes into consideration the works of Edgar Morin, Emmanuel Levinas, Martin Heidegger, Arthur Schopenhauer, Heiner M?ller, Vladimir Safatle, among others. This work also identifies in Kane an author that pays tribute to the historical lineage of the Absurd theatre, without officially recognizing or assuming such affiliation, but instead transcending it with the overcoming of what was her biggest intent; the annihilation of and escape from the theatrical language.