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Variação sazonal de episódios de taquicardia ventricular avaliados por Holter

Pimentel, Mauricio January 2004 (has links)
A variação sazonal de taquicardia ventricular (TV) e sua correlação com a temperatura foram avaliadas em 3.034 pacientes submetidos à realização de Holter em Porto Alegre, sul do Brasil. A distribuição dos pacientes por estações foi: verão 561 (18,5%), outono 756 (24,9%), inverno 843 (27,8%) e primavera 874 (28,8%). No verão, 52 pacientes apresentaram TV (9,3%), no outono, 39 (5,2%), no inverno, 56 (6,6%) e, na primavera, 60 (6,9%) (p = 0,035). Houve aumento relativo de 40% na proporção de pacientes com TV no verão em relação ao inverno. Houve tendência de aumento da proporção de pacientes com TV com o aumento da temperatura (r = 0,57; p = 0,052).
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Variação sazonal de episódios de taquicardia ventricular avaliados por Holter

Pimentel, Mauricio January 2004 (has links)
A variação sazonal de taquicardia ventricular (TV) e sua correlação com a temperatura foram avaliadas em 3.034 pacientes submetidos à realização de Holter em Porto Alegre, sul do Brasil. A distribuição dos pacientes por estações foi: verão 561 (18,5%), outono 756 (24,9%), inverno 843 (27,8%) e primavera 874 (28,8%). No verão, 52 pacientes apresentaram TV (9,3%), no outono, 39 (5,2%), no inverno, 56 (6,6%) e, na primavera, 60 (6,9%) (p = 0,035). Houve aumento relativo de 40% na proporção de pacientes com TV no verão em relação ao inverno. Houve tendência de aumento da proporção de pacientes com TV com o aumento da temperatura (r = 0,57; p = 0,052).
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Variação sazonal de episódios de taquicardia ventricular avaliados por Holter

Pimentel, Mauricio January 2004 (has links)
A variação sazonal de taquicardia ventricular (TV) e sua correlação com a temperatura foram avaliadas em 3.034 pacientes submetidos à realização de Holter em Porto Alegre, sul do Brasil. A distribuição dos pacientes por estações foi: verão 561 (18,5%), outono 756 (24,9%), inverno 843 (27,8%) e primavera 874 (28,8%). No verão, 52 pacientes apresentaram TV (9,3%), no outono, 39 (5,2%), no inverno, 56 (6,6%) e, na primavera, 60 (6,9%) (p = 0,035). Houve aumento relativo de 40% na proporção de pacientes com TV no verão em relação ao inverno. Houve tendência de aumento da proporção de pacientes com TV com o aumento da temperatura (r = 0,57; p = 0,052).
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Tratamento de taquicardia ventricular sustentada por meio de cardiodesfibrilador implantável em combinação com amiodarona comparado ao tratamento exclusivo com amiodarona para prevenção secundária de mortalidade na cardiopatia chagásica crônica / Implantable cardioverter defibrillators for treatment of sustained ventricular arrhythmias in patients with chagas' heart disease : comparison with a control group treated with amiodarone alone

Gali, Wagner Luis January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2014-02-19T11:47:49Z No. of bitstreams: 1 2013_WagnerLuisGali.pdf: 1361763 bytes, checksum: 12e7e871bbebd908b8a88387018d3f50 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-02-19T13:00:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_WagnerLuisGali.pdf: 1361763 bytes, checksum: 12e7e871bbebd908b8a88387018d3f50 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-02-19T13:00:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_WagnerLuisGali.pdf: 1361763 bytes, checksum: 12e7e871bbebd908b8a88387018d3f50 (MD5) / Introdução: As evidencias são inconclusivas a respeito da função do cardiodesfibrilador implantável (CDI) para prevenção secundária de mortalidade em pacientes com cardiopatia chagásica crônica (CCC) e taquicardia ventricular sustentada (TVS). O objetivo do estudo foi avaliar se a terapia com CDI aumentaria a sobrevida em pacientes chagásicos com TVS quando comparado com terapia exclusiva com amiodarona Métodos: Nós comparamos o prognóstico de pacientes consecutivos (pts) com CCC e taquicardia ventricular sustentada (TVS) tratados com CDI em combinação com amiodarona (grupo CDI) versus um controle histórico de pacientes com CCC e TVS que foram tratados exclusivamente com amiodarona. O desfecho primário do estudo foi mortalidade por todas as causas e o desfecho secundário foi mortalidade por causa específica e terapia apropriada do CDI. Resultados: O grupo CDI (76 pts; 48 homens; idade, 57 ± 11 anos; fração de ejeção do ventrículo esquerdo [FEVE], 39 ± 12%) e grupo controle (28 pts; 18 homens; idade, 54 ± 10 anos; FEVE, 41 ± 10%) tiveram características de base semelhantes, exceto por maior frequência de terapia com beta bloqueadores (90% versus 17%, P < 0.0001) no grupo CDI. Durante tempo médio de seguimento de 33 meses para o grupo CDI e 35 meses para o grupo controle; P = 0.22), houve 10 óbitos (4.7% ao ano) no grupo CDI e 9 óbitos (11% ao ano) no grupo controle. A terapia com CDI foi associada com diminuição do risco de morte por todas as causas de 72% (hazard ratio [HR], 0.28; 95% intervalo de confiança [IC], 0.11 a 0.72; P = 0.007). Houve 7 (25%) mortes cardíacas súbitas (MCS) no grupo controle e somente uma (1.3%) no grupo CDI, resultando em redução de risco de MCS de 95% (HR, 0.05; 95% IC, 0.01 a 0.045; P=0.006) para os pts tratados com CDI. O benefício da terapia com CDI foi relevante entre os pts com FEVE < 40% (HR, 0.23 95% IC, 0.07 a 0.72; P = 0.01) e não foi significante naqueles com FEVE ≥ 40% (HR, 0.19; 95% IC, 0.02 a 1.88; P = 0.15). Terapia apropriada do CDI ocorreu em 72% dos pacientes (26% ao ano). A frequência de terapias apropriadas do CDI foi similar entre os pacientes com FEVE < 40% e FEVE ≥ 40%. Conclusão: Comparado com terapia exclusiva com amiodarona, implante de CDI foi associado com redução significante do risco de mortalidade por todas as causas e morte súbita em pacientes chagásicos com taquicardia ventricular sustentada. Pacientes com FEVE < 40% apresentaram maior benefício na sobrevida significativo com a terapia com CDI do que os pacientes com FEVE ≥ 40%. Apesar da terapia concomitante com amiodarona, muitos pacientes tratados com CDI apresentaram terapias apropriadas independente da função sistólica do ventrículo esquerdo. / Background: Evidence is inconclusive concerning the benefit of implantable cardioverter-defibrillators (ICDs) for secondary prevention of mortality in patients with Chagas’ heart disease (ChHD). The aim of this study was to evaluate whether ICD therapy would prolong survival in patients with ChHD presenting with sustained ventricular arrhythmias, as compared with amiodarone therapy alone. Methods: The study population consists of patients with ChHD presenting with sustained ventricular arrhythmias. We compared the outcomes of a contemporary group of chagasic patients who underwent an ICD implantation with those of an historical control group treated with amiodarone alone. The primary endpoint of the study was all-cause mortality; the secondary endpoints were cause-specific mortality and appropriate ICD therapy. Results: The ICD group (76 patients; 48 men; age, 57 ± 11 years; left ventricular ejection fraction [LVEF], 39 ± 12%) and the control group (28 patients; 18 men; age, 54 ± 10 years; LVEF, 41 ± 10%) had comparable baseline characteristics, even though ICD-treated patients were more frequently treated with ß-blockers (90% versus 17%; P < 0.0001). There were 10 deaths (4.7% per year) in the ICD group and 9 deaths (11% per year) in the control group. Therapy with an ICD resulted in a decreased risk of all-cause mortality of 72% (HR, 0.28; 95% CI, 0.11 to 0.72; P = 0.007) and a reduced risk of sudden death of 95% (HR, 0.05; 95% CI, 0.01 to 0.045; P = 0.006) compared with amiodarone-only therapy. The survival benefit of ICD was greatest in patients with LVEF < 40% (HR, 0.23 95% CI, 0.07 to 0.72; P = 0.01) and was not significant in those with LVEF ≥ 40% (HR, 0.19; 95% CI, 0.02 to 1.88; P = 0.15). Appropriate ICD therapy occurred in 72% of the patients (26% per year). Rates of appropriate ICD therapies were similar across patients with LVEF < 40% and LVEF ≥ 40%. Conclusions: Compared with amiodarone-only therapy, ICD implantation was associated with a significant reduced risk of all-cause mortality and sudden death in chagasic patients with sustained ventricular arrhythmias. Patients with LVEF < 40% derived significantly more survival benefit from ICD therapy than patients with LVEF ≥ 40%. Despite concomitant amiodarone therapy, most ICD-treated patients received appropriate ICD therapies regardless of the LV systolic function.
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Análise de um novo critério de interpretação no diagnóstico diferencial das taquicardias de complexo QRS largo / Analysis of a new interpretation criterion for the differential diagnosis of wide QRS complex tachycardias

Santos Neto, Francisco Rodrigues dos 03 July 2015 (has links)
Introdução: O diagnóstico diferencial entre as taquicardias de complexo QRS largo é de grande importância, pois o diagnóstico incorreto pode acarretar terapias inadequadas e potencialmente fatais. Critérios eletrocardiográficos têm sido utilizados para diferenciar a taquicardia ventricular da supraventricular com aberrância de condução, usando-se medidas dos intervalos das ondas do QRS em milissegundos e padrões eletrocardiográficos peculiares, mas sua consequência direta é a dificuldade na memorização e em sua aplicabilidade clínica. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a acurácia diagnóstica de um novo critério eletrocardiográfico baseado no reconhecimento da negatividade do complexo QRS nas derivações DI, DII, V1 e V6, para o diagnóstico diferencial das taquicardias com QRS largo. Métodos: Foram avaliados 120 eletrocardiogramas de taquicardia ventricular ou taquicardia supraventricular com aberrância de condução por meio de dois métodos de avaliação: algoritmo de Brugada, que é composto por quatro passos, e um critério novo, composto por três passos para o diagnóstico. Os diagnósticos foram realizados com e sem conhecimento do dado clínico. As avaliações foram feitas por seis examinadores, sendo dois experientes na área (Grupo I), dois cardiologistas clínicos (Grupo II) e dois residentes de cardiologia na emergência (Grupo III). O padrão-ouro para o diagnóstico final foi o estudo eletrofisiológico. Resultados: Dos 120 pacientes, 68% apresentavam taquicardia ventricular e 32% taquicardia supraventricular com aberrância de condução. A idade dos pacientes variou de 17 a 85 anos, com média de 49,1 anos. A sensibilidade global foi maior (87,2%) quando o algoritmo de Brugada foi utilizado. A especificidade global foi maior (85,1%) com o critério novo. O valor preditivo positivo para taquicardia ventricular foi alto em ambos os métodos (90,9% no critério novo e 85,8% no algoritmo de Brugada). Os dois métodos tiveram boa acurácia (73,8% utilizando o critério novo e 81,4% o algoritmo de Brugada). O conhecimento do dado clínico não aumentou a acurácia diagnóstica. Entre os avaliadores mais experientes (Grupos I e II), a acurácia diagnóstica foi superior utilizando o algoritmo de Brugada em relação ao critério novo (84,6 e 85,8% vs. 74,2 e 74,6%). Para os avaliadores menos experientes (Grupo III), os dois métodos foram bastante semelhantes em termos de acurácia diagnóstica (73,7% no algoritmo de Brugada e 72,9% no critério novo), mas, para esses avaliadores, o critério novo apresentou maior especificidade que o algoritmo de Brugada (85,5% vs. 65,8%). Esses valores não mostraram alterações significativas com o conhecimento do dado clínico. O percentual de discordância entre os avaliadores foi maior utilizando o algoritmo de Brugada em relação ao critério novo (60,8% vs. 30%), e essa diferença persistiu com o conhecimento do dado clínico. Conclusão: O novo critério eletrocardiográfico apresentou boa acurácia no diagnóstico diferencial das taquicardias com QRS largo, podendo ser utilizado por médicos não especialista como alternativa ao algoritmo de Brugada. O conhecimento do dado clínico (presença ou não de cardiopatia) não aumentou a acurácia diagnóstica nos dois métodos / Introduction: The differential diagnosis of wide QRS complex tachycardia is of great importance because an incorrect diagnosis can lead to inappropriate and potentially deadly therapies. Electrocardiographic criteria have been used in an attempt to differentiate ventricular tachycardia from supraventricular tachycardia with aberrant conduction, measuring the QRS interval in milliseconds and peculiar electrocardiographic patterns, but its direct consequence is the difficulty in memorizing and its clinical applicability. Objective: The objective of this study was to evaluate the diagnostic accuracy of a new electrocardiographic criteria based on recognition of QRS complex negativity in leads DI, DII, V1 and V6 for the differential diagnosis of wide QRS tachycardias. Methods: We evaluated 120 ventricular tachycardia or supraventricular tachycardia with aberrant conduction electrocardiograms using two assessment methods: the Brugada algorithm, which consists of four steps, and a new proposed criterion, consisting of three steps to diagnosis. The diagnoses were performed with and without knowledge of the clinical data. Evaluations were made by six examiners, two experts in the area (Group I), two clinical cardiologists (Group II) and two in emergency cardiology residents (Group III). The gold standard for final diagnosis was the electrophysiological study. Results: Of the 120 patients, 68% presented with ventricular tachycardia and 32% presented with supraventricular tachycardia with aberrant conduction. The patients\' ages ranged from 17 to 85 years, with a mean age of 49.1 years. Global sensitivity was higher (87.2%) when Brugada algorithm was used. Global specificity was higher (85.1%) if the new criterion was used. Both methods presented a high positive predictive value for ventricular tachycardia (90.9% for the new criterion and 85.8% for the Brugada algorithm). Also, both methods had good accuracy (73.8% with the new criterion and 81.4% with the Brugada algorithm). Knowledge of clinical data did not increase diagnostic accuracy. Among the most experienced evaluators (Groups I and II), the diagnostic accuracy was superior using the Brugada algorithm compared with the new criterion (84.6 and 85.8% vs. 74.2 and 74.6%). For the less experienced evaluators (Group III), the two methods had very similar diagnostic accuracy (73.7% for the Brugada algorithm and 72.9% for the new criterion), but for those evaluators, the new criteria showed greater specificity than Brugada algorithm (85.5% vs. 65.8 %%). These values did not change significantly with knowledge of the clinical data. The percentage of disagreement among reviewers was higher for the Brugada algorithm than for the new criterion (60.8% and 30%, respectively), and this difference persisted with knowledge of the clinical data. Conclusion: The new electrocardiographic criteria showed good accuracy in the differential diagnosis of wide QRS tachycardias, and can be used by physicians not expert as an alternative to Brugada algorithm. Knowledge of clinical data (presence or absence of heart disease) did not increase the diagnostic accuracy for both methods
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Determinação da sensibilidade do barorreflexo na estratificação de risco de eventos arrítmicos na doença de Chagas / Determination of baroreflex sensitivity in the risk stratification for arrhythmic events in Chagas disease

Santos, Astrid Rocha Meireles 16 April 2010 (has links)
Introdução: A morte súbita é a principal causa de morte na doença de Chagas, correspondendo de 55 a 65% dos casos. Observa-se que parte destas, ocorre em pacientes com função ventricular esquerda (FEVE) preservada, levando a acreditar que fatores desestabilizadores do substrato arritmogênico exercem um importante papel nestes eventos. Evidências já demonstraram a depressão parassimpática como fator contribuinte na gênese de arritmias diversas em presença de cardiopatia isquêmica. Assim, insiste-se na necessidade de se identificar precocemente quais os pacientes, no contexto da cardiopatia chagásica crônica, apresentam risco aumentado para o desenvolvimento de eventos arrítmicos complexos. Acredita-se que a avaliação autonômica identifique subgrupos distintos de risco. O presente estudo teve como objetivo determinar a sensibilidade do barorreflexo (SBR) em pacientes com doença de Chagas, nas formas indeterminada (GI) e arritmogênica com taquicardia ventricular não sustentada (GII) e com taquicardia ventricular sustentada (GIII) e, secundariamente, avaliar a associação entre a severidade da arritmia ventricular com o grau de comprometimento da SBR. Métodos: 42 pacientes foram submetidos à monitorização cardiovascular não invasiva pelo sistema Task Force ® onde foi determinada a SBR, utilizando o método da fenilefrina e analisada a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) no domínio do tempo por meio da eletrocardiografia dinâmica de 24horas e a FEVE, por meio da ecocardiografia. Resultados: Observou-se diferença estatística significativa entre os grupos em relação à SBR em resposta à fenilefrina. O GIII apresentou o menor valor de SBR (6,09 ms/mmHg) quando comparado aos GII (11,84ms/mmHg) e GI (15,23ms/mmHg). Após comparação múltipla entre os grupos, verificou-se diferença significativa entre GI e GIII (p= 0,01). Quando se correlacionou SBR e densidade de extra-sístoles ventriculares (EV), observou-se que todos os pacientes portadores de baixa densidade de EV (< 10/hora) apresentavam SBR preservada (6,1ms/mmHg).Em contrapartida, entre aqueles com alta densidade de EV (>10/hora) somente 59% tinham SBR preservada (p=0,003). Nos pacientes com SBR deprimida (3,0-6,0 ms/mmHg) houve maior densidade de EV (p=0,01). Pacientes com SBR preservada apresentaram tanto função ventricular normal como moderadamente comprometida (66,7% com FEVE<40% e 79,5% com FEVE40%; p=0,62). O mesmo observou-se em pacientes com SBR moderadamente deprimida, (15,4% com FEVE<40% e 33,3% com FEVE40%; p=0,46). Não foi verificada correlação entre SBR e VFC. Ao se aplicar o modelo de regressão logística, observou-se que somente a SBR influenciou o aparecimento da taquicardia ventricular sustentada (p=0.028). Conclusão: A SBR está preservada na forma indeterminada da doença de Chagas e diminuída na forma arritmogênica. O comprometimento da SBR é progressivo e acompanha a evolução da doença, sendo mais intenso nos pacientes com arritmias ventriculares mais complexas. O grau de disfunção autonômica não se correlacionou com a função ventricular, mas, sim, com a densidade e a complexidade das arritmias / Introduction: Sudden death is the main cause of death in Chagas disease, corresponding to 55 to 65% of the cases. Some of these occur in patients with normal or almost normal left ventricular function (LVF), leading us to believe that factors that destabilize the arrhythmogenic substrate play an important role in these events. Evidences show parasympathetic depression to be a contributing factor in the genesis of diverse arrhythmias in the presence of ischemic heart disease. Thus, we insist on the need of an early identification of the patients, in the context of chronic Chagas heart disease, that are at increased risk of developing complex arrhythmic events. It is possible that autonomic assessment allows the identification of distinct risk subgroups. The objective of this study was to determine the baroreflex sensitivity (BRS) in patients with the indeterminate form of Chagas disease, (GI), and with the arrhythmogenic form of Chagas disease with nonsustained ventricular tachycardia (GII) and sustained ventricular tachycardia (GIII) and to assess the correlation between the severity of ventricular arrhythmia and the degree of BRS impairment. Methods: Forty-two patients were subjected to noninvasive cardiovascular monitoring using the Task Force® system. The phenylephrine method was used to determine BRS, 24- hour dynamic electrocardiography was used to analyze heart rate variability (HRV) over time and echocardiography was used to determine LVF. Results: A statistical difference was observed between the groups regarding their BRS to phenylephrine. GIII presented the lowest BRS value (6.09 ms/mmHg) when compared with GII (11.84ms/mmHg) and GI (15.23ms/mmHg). After multiple comparisons among the groups, a significant difference was found between GI and GIII (p=0.01). When BRS was correlated with ventricular extrasystole (VE) density, all patients who had low VE density (<10/hour) had preserved BRS (6.1ms/mmHg). On the other hand, only 59% of those with high EV density (>10/hour) had preserved BRS (p=0.003). In patients with moderately depressed BRS (3.0-6.0 ms/mmHg) there was a greater density of EV (p=0.01). Patients with preserved BRS had preserved or moderately compromised LVF (66.7% with LVF<40% and 79.5% with LVF40%; p=0.62) as had patients with moderately depressed BRS (15.4% with LVF<40% and 33.3% with LVF40%; p=0.46). There was no correlation between BRS and LVF. When the logistic regression model was applied, only BRS influenced the presence of sustained ventricular tachycardia (p=0.028). Conclusion: BRS is preserved in indeterminate Chagas disease and diminished in the arrhythmogenic form. The BRS impairment is progressive as the disease progresses, being more evident in patients with more complex ventricular arrhythmias. The degree of autonomic dysfunction did not correlate with ventricular function but with the density and complexity of the arrhythmias
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Mapeamento Eletroanatômico Endocárdico e Epicárdico associado à Tomografia de Coração em pacientes com Cardiopatia Chagásica Crônica e Taquicardia Ventricular Sustentada / Endocardial and epicardial electroanatomic mapping associated with tomography Heart in Patients with Chronic Chagas' Heart Disease and Ventricular Tachycardia Sustained

Valdigem, Bruno Pereira [UNIFESP] 26 January 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:25Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-01-26. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:26Z : No. of bitstreams: 1 Publico-0021a.pdf: 1600053 bytes, checksum: 7857382dabdbe2c1244a470f04a307d0 (MD5). Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:26Z : No. of bitstreams: 2 Publico-0021a.pdf: 1600053 bytes, checksum: 7857382dabdbe2c1244a470f04a307d0 (MD5) Publico-0021b.pdf: 1840605 bytes, checksum: 6332e90958fa262a4e0df6f8545a5303 (MD5). Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:26Z : No. of bitstreams: 3 Publico-0021a.pdf: 1600053 bytes, checksum: 7857382dabdbe2c1244a470f04a307d0 (MD5) Publico-0021b.pdf: 1840605 bytes, checksum: 6332e90958fa262a4e0df6f8545a5303 (MD5) Publico-0021c.pdf: 2001738 bytes, checksum: a1284696a0e1de7fec9bd415286e36b2 (MD5) / INTRODUÇÃO: Taquicardias Ventriculares Sustentadas (TVs) epicárdicas são comuns na Cardiopatia Chagásica Crônica (CCC). A ablação por cateter com radiofrequência, pode ser realizada com o auxílio de mapeamento eletroanatômico. O mapeamento eletroanatômico, por sua vez, necessita de definição especial, que pode ser incrementada com a integração de imagens oriundas de Tomografia Computadorizada do coração (TC do coração). A TC do coração pode fornecer a localização das áreas de fibrose, a extensão do comprometimento miocárdico, as características da anatomia coronariana e a função ventricular (esquerda e direita). Enquanto o acoplamento de imagens foi exaustivamente estudado no endocárdio, o acoplamento epicárdico e as informações advindas da aquisição de tomografia pré-procedimento não foram adequadamente avaliados até o momento. OBJETIVOS: Determinar a viabilidade técnica e a acurácia do mapeamento eletroanatômico com a integração de imagens associadas à TC em pacientes com TVS e CCC. Avaliar a precisão da TC em delimitar áreas de miocárdio anormal em comparação com o mapeamento eletroanatômico em portadores de CCC e TVS. MÉTODOS E RESULTADOS: Foi realizado o mapeamento e a ablação endocárdica e epicárdica em 8 pacientes portadores de CCC e TVS utilizando Carto® XP e sistema de integração de imagens Carto® Merge. A integração de imagens foi realizada utilizando TC em 3 fases para a obtenção do escore de cálcio, angiotomografia de coronárias e realce tardio. Para a comparação das imagens tridimensionais do sistema de mapeamento eletroanatômico e bidimensional da fluoroscopia, foi utilizado um editor gráfico vetorial. Este permitiu a comparação da distância entre a posição do cateter observado pela fluoroscopia e a obtida pelo mapa eletroanatômico. A diferença média entre os métodos analisados foi de 6,03mm (DP ±2,09mm). Cicatrizes estavam presentes no endocárdio e epicárdio de ambos ventrículos, sendo encontradas mais frequentemente na região póstero-basal de VE. A análise da contratilidade segmentar demonstrou-se superiora à técnica de realce tardio para a localização de miocárdio anormal conforme delimitado pelo mapeamento eletroanatomico em sensibilidade, valor preditivo positivo, acurácia e concordância. CONCLUSÃO: A combinação de mapeamento eletroanatômico e TC é tecnicamente possível e pode fornecer informações importantes para a ablação de pacientes com TV e CCC. / BACKGROUND: Chronic Chagasic Cardiomiopathy (CCC) is a parasitic disease where epicardial VTs are common. Eletroanatomic mapping merged with CT scan data is a useful tool for mapping the endocardium, and its accuracy in guiding ablation on the epicardium was not adequately evaluated . OBJECTIVE: Compare electronatomic map merged with Heart CT to fluoroscopy for epicardial ablation of CCC. Describe the distribution of the scars on CCC. METHODS AND RESULTS: We performed epicardial and endocardial mapping and ablation using electroanatomic mapping on eight patients and merged the map with coronary arteries CT Scan using at least three landmarks. To compare the 3D image obtained with 3dEA mapping with image integration capabilities and the 2D fluoroscopic image obtained during the ablation procedure we used vectorial computer graphic software in order to prove the images were equivalent and to compare the distance between the catheter tip on fluoroscopy to catheter tip on 3D EA map. EPRFCA was successfully performed in all patients and they did not present recurrence for at least 3 months follow up. The mean difference between the tip of the catheter on fluoroscopy and on the 3D model was 6.03 ± 2.09mm. Scars were present in the epicardium and endocardium and most of patients presented with posterior wall scars and RV scar. CONCLUSION: The combination of electroanatomic map and heart CT scan data is feasible and can be an important tool for EPRFCA in patients with CCC and VT. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Ablação por cateter versus tratamento farmacológico para pacientes com síndrome de Wolf-Parkinson-White : revisão sistemática /

Garbelini Junior, Benito. January 2012 (has links)
Orientador: Antônio José Maria Cataneo / Coorientador: Paulo Eduardo de Oliveira Carvalho / Banca: Olavo Ribeiro Rodrigues / Banca: Márcio Nobrega / Resumo: As arritmias cardíacas são uma importante causa de morte relacionada ao sistema cardiovascular. Entre os vários tipos de arritmias, a Síndrome de Wolff-Parkinson-White se destaca por crises recorrentes de taquicardia, que acontecem com mais frequência no primeiro ano de vida, na adolescência e nas pessoas acima dos 60 anos. Eventualmente, a morte súbita pode ser uma manifestação dessa síndrome, o que acontece mais frequentemente em adultos jovens. A ablação por cateter com radiofrequência tem sido amplamente utilizada nos pacientes com recorrência das taquicardias, pacientes reanimados de morte súbita, pacientes pouco sintomáticos e nos assintomáticos. Avaliar a efetividade e a segurança da ablação por cateter com radiofrequência comparada ao tratamento com antiarrítmicos para pacientes com Síndrome de Wolff-Parkinson-White. Revisão sistemática de estudos clínicos aleatorizados, seguindo a metodologia da Colaboração Cochrane. Realizamos, nas principais bases de dados, uma estratégia de busca para a identificação de estudos clínicos prospectivos, aleatorizados que compararam ablação por cateter versus tratamento com antiarrítmico. Os artigos foram recuperados eletronicamente e manualmente por meio de referências. Dois revisores, independentemente, avaliaram os artigos, excluindo os que não tinham o escopo dessa revisão. 222 artigos foram identificados pela estratégia de busca. Todos os artigos foram excluídos. Não encontramos evidências na literatura que comprovem que a ablação por cateter é mais efetiva e segura que o tratamento antiarrítmico para todos os portadores de Síndrome de Wolff-Parkinson-White / Abstract: Cardiac arrhythmias are an important cause of death related to cardiovascular system. Among the various types of arrhythmias, Wolff-Parkinson-White syndrome is distinguished by recurrent episodes of tachycardia that occur more frequently in the first year of life, in adolescence and in people over 60 years old. Eventually, sudden death can be a manifestation of this syndrome, which happens more often in young adults. The radiofrequency catheter ablation has been widely used in patients with recurrence of tachycardia, patients resuscitated from sudden death, mildly symptomatic and asymptomatic patients. To evaluate the effectiveness and safety of radiofrequency catheter ablation compared with antiarrhythmic treatment for Wolff-Parkinson-White syndrome patients. A systematic review of randomized clinical trials, following the methodology of the Cochrane Collaboration. We carried out a search strategy in the main databases to identify randomized prospective clinical trials comparing catheter ablation versus antiarrhythmic therapy. The articles were retrieved electronically and manually by reference. In an independent manner, two reviewers evaluated the articles, excluding those that did not have the scope of this review. 222 articles were identified by search strategy. All articles were excluded. In the literature, it was found no evidence that catheter ablation is more effective and safer than antiarrhythmic treatment for all patients with Wolff-Parkinson-White syndrome / Mestre
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Determinação da sensibilidade do barorreflexo na estratificação de risco de eventos arrítmicos na doença de Chagas / Determination of baroreflex sensitivity in the risk stratification for arrhythmic events in Chagas disease

Astrid Rocha Meireles Santos 16 April 2010 (has links)
Introdução: A morte súbita é a principal causa de morte na doença de Chagas, correspondendo de 55 a 65% dos casos. Observa-se que parte destas, ocorre em pacientes com função ventricular esquerda (FEVE) preservada, levando a acreditar que fatores desestabilizadores do substrato arritmogênico exercem um importante papel nestes eventos. Evidências já demonstraram a depressão parassimpática como fator contribuinte na gênese de arritmias diversas em presença de cardiopatia isquêmica. Assim, insiste-se na necessidade de se identificar precocemente quais os pacientes, no contexto da cardiopatia chagásica crônica, apresentam risco aumentado para o desenvolvimento de eventos arrítmicos complexos. Acredita-se que a avaliação autonômica identifique subgrupos distintos de risco. O presente estudo teve como objetivo determinar a sensibilidade do barorreflexo (SBR) em pacientes com doença de Chagas, nas formas indeterminada (GI) e arritmogênica com taquicardia ventricular não sustentada (GII) e com taquicardia ventricular sustentada (GIII) e, secundariamente, avaliar a associação entre a severidade da arritmia ventricular com o grau de comprometimento da SBR. Métodos: 42 pacientes foram submetidos à monitorização cardiovascular não invasiva pelo sistema Task Force ® onde foi determinada a SBR, utilizando o método da fenilefrina e analisada a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) no domínio do tempo por meio da eletrocardiografia dinâmica de 24horas e a FEVE, por meio da ecocardiografia. Resultados: Observou-se diferença estatística significativa entre os grupos em relação à SBR em resposta à fenilefrina. O GIII apresentou o menor valor de SBR (6,09 ms/mmHg) quando comparado aos GII (11,84ms/mmHg) e GI (15,23ms/mmHg). Após comparação múltipla entre os grupos, verificou-se diferença significativa entre GI e GIII (p= 0,01). Quando se correlacionou SBR e densidade de extra-sístoles ventriculares (EV), observou-se que todos os pacientes portadores de baixa densidade de EV (< 10/hora) apresentavam SBR preservada (6,1ms/mmHg).Em contrapartida, entre aqueles com alta densidade de EV (>10/hora) somente 59% tinham SBR preservada (p=0,003). Nos pacientes com SBR deprimida (3,0-6,0 ms/mmHg) houve maior densidade de EV (p=0,01). Pacientes com SBR preservada apresentaram tanto função ventricular normal como moderadamente comprometida (66,7% com FEVE<40% e 79,5% com FEVE40%; p=0,62). O mesmo observou-se em pacientes com SBR moderadamente deprimida, (15,4% com FEVE<40% e 33,3% com FEVE40%; p=0,46). Não foi verificada correlação entre SBR e VFC. Ao se aplicar o modelo de regressão logística, observou-se que somente a SBR influenciou o aparecimento da taquicardia ventricular sustentada (p=0.028). Conclusão: A SBR está preservada na forma indeterminada da doença de Chagas e diminuída na forma arritmogênica. O comprometimento da SBR é progressivo e acompanha a evolução da doença, sendo mais intenso nos pacientes com arritmias ventriculares mais complexas. O grau de disfunção autonômica não se correlacionou com a função ventricular, mas, sim, com a densidade e a complexidade das arritmias / Introduction: Sudden death is the main cause of death in Chagas disease, corresponding to 55 to 65% of the cases. Some of these occur in patients with normal or almost normal left ventricular function (LVF), leading us to believe that factors that destabilize the arrhythmogenic substrate play an important role in these events. Evidences show parasympathetic depression to be a contributing factor in the genesis of diverse arrhythmias in the presence of ischemic heart disease. Thus, we insist on the need of an early identification of the patients, in the context of chronic Chagas heart disease, that are at increased risk of developing complex arrhythmic events. It is possible that autonomic assessment allows the identification of distinct risk subgroups. The objective of this study was to determine the baroreflex sensitivity (BRS) in patients with the indeterminate form of Chagas disease, (GI), and with the arrhythmogenic form of Chagas disease with nonsustained ventricular tachycardia (GII) and sustained ventricular tachycardia (GIII) and to assess the correlation between the severity of ventricular arrhythmia and the degree of BRS impairment. Methods: Forty-two patients were subjected to noninvasive cardiovascular monitoring using the Task Force® system. The phenylephrine method was used to determine BRS, 24- hour dynamic electrocardiography was used to analyze heart rate variability (HRV) over time and echocardiography was used to determine LVF. Results: A statistical difference was observed between the groups regarding their BRS to phenylephrine. GIII presented the lowest BRS value (6.09 ms/mmHg) when compared with GII (11.84ms/mmHg) and GI (15.23ms/mmHg). After multiple comparisons among the groups, a significant difference was found between GI and GIII (p=0.01). When BRS was correlated with ventricular extrasystole (VE) density, all patients who had low VE density (<10/hour) had preserved BRS (6.1ms/mmHg). On the other hand, only 59% of those with high EV density (>10/hour) had preserved BRS (p=0.003). In patients with moderately depressed BRS (3.0-6.0 ms/mmHg) there was a greater density of EV (p=0.01). Patients with preserved BRS had preserved or moderately compromised LVF (66.7% with LVF<40% and 79.5% with LVF40%; p=0.62) as had patients with moderately depressed BRS (15.4% with LVF<40% and 33.3% with LVF40%; p=0.46). There was no correlation between BRS and LVF. When the logistic regression model was applied, only BRS influenced the presence of sustained ventricular tachycardia (p=0.028). Conclusion: BRS is preserved in indeterminate Chagas disease and diminished in the arrhythmogenic form. The BRS impairment is progressive as the disease progresses, being more evident in patients with more complex ventricular arrhythmias. The degree of autonomic dysfunction did not correlate with ventricular function but with the density and complexity of the arrhythmias
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Análise de um novo critério de interpretação no diagnóstico diferencial das taquicardias de complexo QRS largo / Analysis of a new interpretation criterion for the differential diagnosis of wide QRS complex tachycardias

Francisco Rodrigues dos Santos Neto 03 July 2015 (has links)
Introdução: O diagnóstico diferencial entre as taquicardias de complexo QRS largo é de grande importância, pois o diagnóstico incorreto pode acarretar terapias inadequadas e potencialmente fatais. Critérios eletrocardiográficos têm sido utilizados para diferenciar a taquicardia ventricular da supraventricular com aberrância de condução, usando-se medidas dos intervalos das ondas do QRS em milissegundos e padrões eletrocardiográficos peculiares, mas sua consequência direta é a dificuldade na memorização e em sua aplicabilidade clínica. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a acurácia diagnóstica de um novo critério eletrocardiográfico baseado no reconhecimento da negatividade do complexo QRS nas derivações DI, DII, V1 e V6, para o diagnóstico diferencial das taquicardias com QRS largo. Métodos: Foram avaliados 120 eletrocardiogramas de taquicardia ventricular ou taquicardia supraventricular com aberrância de condução por meio de dois métodos de avaliação: algoritmo de Brugada, que é composto por quatro passos, e um critério novo, composto por três passos para o diagnóstico. Os diagnósticos foram realizados com e sem conhecimento do dado clínico. As avaliações foram feitas por seis examinadores, sendo dois experientes na área (Grupo I), dois cardiologistas clínicos (Grupo II) e dois residentes de cardiologia na emergência (Grupo III). O padrão-ouro para o diagnóstico final foi o estudo eletrofisiológico. Resultados: Dos 120 pacientes, 68% apresentavam taquicardia ventricular e 32% taquicardia supraventricular com aberrância de condução. A idade dos pacientes variou de 17 a 85 anos, com média de 49,1 anos. A sensibilidade global foi maior (87,2%) quando o algoritmo de Brugada foi utilizado. A especificidade global foi maior (85,1%) com o critério novo. O valor preditivo positivo para taquicardia ventricular foi alto em ambos os métodos (90,9% no critério novo e 85,8% no algoritmo de Brugada). Os dois métodos tiveram boa acurácia (73,8% utilizando o critério novo e 81,4% o algoritmo de Brugada). O conhecimento do dado clínico não aumentou a acurácia diagnóstica. Entre os avaliadores mais experientes (Grupos I e II), a acurácia diagnóstica foi superior utilizando o algoritmo de Brugada em relação ao critério novo (84,6 e 85,8% vs. 74,2 e 74,6%). Para os avaliadores menos experientes (Grupo III), os dois métodos foram bastante semelhantes em termos de acurácia diagnóstica (73,7% no algoritmo de Brugada e 72,9% no critério novo), mas, para esses avaliadores, o critério novo apresentou maior especificidade que o algoritmo de Brugada (85,5% vs. 65,8%). Esses valores não mostraram alterações significativas com o conhecimento do dado clínico. O percentual de discordância entre os avaliadores foi maior utilizando o algoritmo de Brugada em relação ao critério novo (60,8% vs. 30%), e essa diferença persistiu com o conhecimento do dado clínico. Conclusão: O novo critério eletrocardiográfico apresentou boa acurácia no diagnóstico diferencial das taquicardias com QRS largo, podendo ser utilizado por médicos não especialista como alternativa ao algoritmo de Brugada. O conhecimento do dado clínico (presença ou não de cardiopatia) não aumentou a acurácia diagnóstica nos dois métodos / Introduction: The differential diagnosis of wide QRS complex tachycardia is of great importance because an incorrect diagnosis can lead to inappropriate and potentially deadly therapies. Electrocardiographic criteria have been used in an attempt to differentiate ventricular tachycardia from supraventricular tachycardia with aberrant conduction, measuring the QRS interval in milliseconds and peculiar electrocardiographic patterns, but its direct consequence is the difficulty in memorizing and its clinical applicability. Objective: The objective of this study was to evaluate the diagnostic accuracy of a new electrocardiographic criteria based on recognition of QRS complex negativity in leads DI, DII, V1 and V6 for the differential diagnosis of wide QRS tachycardias. Methods: We evaluated 120 ventricular tachycardia or supraventricular tachycardia with aberrant conduction electrocardiograms using two assessment methods: the Brugada algorithm, which consists of four steps, and a new proposed criterion, consisting of three steps to diagnosis. The diagnoses were performed with and without knowledge of the clinical data. Evaluations were made by six examiners, two experts in the area (Group I), two clinical cardiologists (Group II) and two in emergency cardiology residents (Group III). The gold standard for final diagnosis was the electrophysiological study. Results: Of the 120 patients, 68% presented with ventricular tachycardia and 32% presented with supraventricular tachycardia with aberrant conduction. The patients\' ages ranged from 17 to 85 years, with a mean age of 49.1 years. Global sensitivity was higher (87.2%) when Brugada algorithm was used. Global specificity was higher (85.1%) if the new criterion was used. Both methods presented a high positive predictive value for ventricular tachycardia (90.9% for the new criterion and 85.8% for the Brugada algorithm). Also, both methods had good accuracy (73.8% with the new criterion and 81.4% with the Brugada algorithm). Knowledge of clinical data did not increase diagnostic accuracy. Among the most experienced evaluators (Groups I and II), the diagnostic accuracy was superior using the Brugada algorithm compared with the new criterion (84.6 and 85.8% vs. 74.2 and 74.6%). For the less experienced evaluators (Group III), the two methods had very similar diagnostic accuracy (73.7% for the Brugada algorithm and 72.9% for the new criterion), but for those evaluators, the new criteria showed greater specificity than Brugada algorithm (85.5% vs. 65.8 %%). These values did not change significantly with knowledge of the clinical data. The percentage of disagreement among reviewers was higher for the Brugada algorithm than for the new criterion (60.8% and 30%, respectively), and this difference persisted with knowledge of the clinical data. Conclusion: The new electrocardiographic criteria showed good accuracy in the differential diagnosis of wide QRS tachycardias, and can be used by physicians not expert as an alternative to Brugada algorithm. Knowledge of clinical data (presence or absence of heart disease) did not increase the diagnostic accuracy for both methods

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