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Resposta pressora à microinjeção de L-glutamato no bulbo rostroventrolateral de ratos submetidos à desnutrição protéica

Rodrigues, Fabiana Aparecida January 2008 (has links)
Submitted by Maurílio Figueiredo (maurilioafigueiredo@yahoo.com.br) on 2013-03-14T19:18:58Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_RepostaPressoraMicroinjeção.PDF: 526139 bytes, checksum: 62c17bd984f8a1aaa4f908cf6b372846 (MD5) / Approved for entry into archive by Neide Nativa (neide@sisbin.ufop.br) on 2013-03-18T18:29:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_RepostaPressoraMicroinjeção.PDF: 526139 bytes, checksum: 62c17bd984f8a1aaa4f908cf6b372846 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-03-18T18:29:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_RepostaPressoraMicroinjeção.PDF: 526139 bytes, checksum: 62c17bd984f8a1aaa4f908cf6b372846 (MD5) Previous issue date: 2008 / A desnutrição energético-protéica caracteriza-se pela existência de um desequilíbrio celular entre o fornecimento de nutrientes e a demanda corporal para assegurar o crescimento e funções orgânicas específicas. Dados anteriores do nosso laboratório sugerem um comprometimento dos reflexos neurais de controle da pressão arterial de ratos acordados submetidos à desnutrição protéica. Considerando que o Bulbo Rostroventrolateral (RVLM) desempenha um importante papel na regulação cardiovascular por conter neurônios retículo-espinhais pré-motores simpáticos e que o L-glutamato parece ser o principal neurotransmissor excitatório dessa área decidimos então, estudar o perfil da resposta pressora secundária à microinjeção de L-glutamato no RVLM de ratos não-anestesiados submetidos à desnutrição protéica. Foram utilizados 34 ratos Fisher divididos em dois grupos de acordo com a dieta recebida: 15% de proteína durante 35 dias para o grupo controle (n = 15) ou 6% de proteína para o grupo desnutrido (n = 19). Foram implantadas cânulas-guia em direção ao RVLM desses animais quatro dias antes dos experimentos. No dia anterior aos experimentos foi inserido um cateter na artéria femoral para registro dos parâmetros cardiovasculares. Os resultados encontrados mostraram que os animais desnutridos apresentaram níveis de frequência cardíaca basal significativamente maiores quando comparados aos animais controle (412,18 ± 16,03 bpm vs. 370,74 ± 9,59 bpm, respectivamente). Além disso, os animais desnutridos apresentaram alterações na curva de resposta pressora associada à microinjeções de diferentes doses de L-glutamato no RVLM (1 fM: 8,35 ± 0,95 (n = 2) vs. 6,3 ± 1,4 mmHg (n = 2); 10 fM: 16,025 ± 2,19 (n = 4) vs. 6,13 ± 3,03 mmHg (n = 3); 100 fM : 20,66 ± 4,12 (n = 3) vs. 7,57 ± 1,64 mmHg (n = 4); 1 pM: 14,23 ± 3,07 (n = 3) vs. 16,23 ± 4,43 mmHg (n = 3); 10 pM: 12,32 ± 4,9 (n = 4) vs. 8,45 ± 2,05 (n = 4) mmHg; 100 pM: 21,02 ± 5,39 (n = 5) vs. 8,7 ± 2,23 mmHg (n = 3); 1 nmol: 18,6 ± 0,72 mmHg (n = 5) vs 30,6 ± 1,25 mmHg (n = 3); 10 nM: 23,92 ± 3,11 (n = 4) vs. 32,24 ± 5,35 mmHg (n = 5); 100 nM: 24,8 ± 4,68 (n = 4) vs. 36,43 ± 7,15 mmHg (n = 3), respectivamente). Essas diferenças não podem ser explicadas por alterações na linha de base da pressão arterial média ou no pico de respostas pressoras obtidas após a microinjeção de L-glutamato no RVLM. A avaliação do índice bradicárdico revelou que, após microinjeções de baixas concentrações de L-glutamato (1x10-15M a 1x10-13M) no RVLM, os animais desnutridos apresentaram redução da função baroceptora, ao passo que, após microinjeções de doses maiores de L-glutamato (1x10-12 M a 1x10-9 M), o índice bradicárdico dos animais desnutridos não se mostrou alterado. Portanto, os resultados do presente estudo mostram que o protocolo de desnutrição protéica pós-desmame foi capaz de promover disfunções na neurotransmissão glutamatérgica do barorreflexo no RVLM. ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________ / ABSTRACT: Malnourishment is characterized by an imbalance between nutrient intake and body needs to ensure growing, maintenance and specific organic functions. Previous studies from our laboratory showed that protein malnutrition in rats promoted an increase in basal mean arterial pressure and heart rate, as well changes in cardiovascular reflexes. Considering that Rostral Ventrolateral Medulla (RVLM) appear to be involved in cardiovascular regulation, since it contains sympathetic pre-motor neurons, and that L-glutamate seems to be the main neurotransmitter in this nucleus, we aimed to evaluate the pressure response to L-glutamate microinjection into the RVLM of awake rats submitted to protein restriction. Male Fischer rats used in the present study were divided into 2 groups according to the diet offered: control group (n = 15) that received 15% of protein and the low protein group (n = 19) that in turn received 6% of protein in diet for 35 days after weaning. Four days before experimental procedures, guide cannulas were implemented in direction to the RVLM for microinjections. Twenty-four hours before the experiments the femoral artery were cannulated for cardiovascular recordings. The results indicate that the baseline heart rate (HR) was increased in malnourished animals when compared to control animals (412.18 ± 16.03 bpm vs. 370.74 ± 9.59 bpm, respectively). Moreover, we observed that malnourished animals presented different concentration-related pressor response curve, subsequent to L-glutamate microinjections into the RVLM of awake malnourished animals in comparison to control rats: (1 fM: 8.35 ± 0.95 (n = 2) vs. 6.3 ± 1.4 mmHg (n = 2); 10 fM: 16.025 ± 2.19 (n = 4) vs. 6.13 ± 3.03 mmHg (n = 3); 100 fM : 20.66 ± 4.12 (n = 3) vs. 7.57 ± 1.64 mmHg (n = 4); 1 pM: 14.23 ± 3.07 (n = 3) vs. 16.23 ± 4.43 mmHg (n = 3); 10 pM: 12.32 ± 4.9 (n = 4) vs. 8.45 ± 2.05 (n = 4) mmHg; 100 pM: 21.02 ± 5.39 (n = 5) vs. 8.7 ± 2.23 mmHg (n = 3); 1 nmol: 18.6 ± 0.72 mmHg (n = 5) vs 30.6 ± 1.25 mmHg (n = 3); 10 nM: 23.92 ± 3.11 (n = 4) vs. 32.24 ± 5.35 mmHg (n = 5); 100 nM: 24.8 ± 4.68 (n = 4) vs. 36.43 ± 7.15 mmHg (n = 3), respectively). These differences cannot be explained by alterations in the baseline mean arterial pressure or by the peak of pressure response induced by microinjection of L-glutamate in the RVLM. The evaluation of the bradycardic index demonstrated that malnourished animals exhibit reduced baroreflex gain at lower concentrations of L-glutamate (10 fM and 100 fM) while microinjections of higher concentrations of L-glutamate did not change the bradycardic index in malnourished rats (10 pM, 100 pM, 1 nM, 10 nM, 100 nM). Therefore, the results presented in this study indicate that the after weaning protein restriction protocol was able to promote cardiovascular autonomic dysfunction in rats by affecting glutamatergic neurotransmission of the baroreflex at the RVLM level.
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Neuropatia autonômica induzida por cisplatina e vincristina em ratos : estudo funcional, eletrofisiológico e morfológico / Autonomic neuropathy induced by cisplatin and vincristine in rats : functional study, electrophysiological and morphological

Cardoso, Kátia Virgínia Viana January 2011 (has links)
CARDOSO, Kátia Virgínia Viana. Neuropatia autonômica induzida por cisplatina e vincristina em ratos : estudo funcional, eletrofisiológico e morfológico. 2011. 207 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-05-18T16:13:57Z No. of bitstreams: 1 2011_tese_kvvcardoso.pdf: 3035688 bytes, checksum: fdb4257953afd13eb283502f6c6479dc (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2015-05-18T16:18:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_tese_kvvcardoso.pdf: 3035688 bytes, checksum: fdb4257953afd13eb283502f6c6479dc (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-18T16:18:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_tese_kvvcardoso.pdf: 3035688 bytes, checksum: fdb4257953afd13eb283502f6c6479dc (MD5) Previous issue date: 2011 / Introduction: Chemotherapeutic agents are chemical compounds used for the treatment of cancer. The efficacy of chemotherapy is limited by its side effects such as nephro, neuro, hepato and ototoxicity. Cisplatin and vincristine are chemotherapy drugs and their use is limited by peripheral neuropathy with autonomic, sensory and/or motor involvement. Aims: We evaluated the effect of cisplatin and vincristine on the gastric emptying (GE), gastrointestinal (GI) transit of liquid, baroreflex function, thermal and mechanical withdrawal latencies, electrophysiological parameters of sympathetic neurons and morphology of nerve and muscle tissues in rats. Methods: Vincristine sulphate, cisplatin or saline were injected into the tail vein. Cisplatin was administered at doses of 0.5 mg/Kg (5 doses), 1 mg/kg (2-5 doses) or 2 mg/kg (1, 2 or 5 doses) daily and vincristine was administered at the doses of 50 µg/kg (5 doses), 100µg/kg (2-5 doses) or 150 µg/kg (1, 2 or 5 doses) every other day, both drugs administered in male Wistar rats (200-250g). Next day, they were gavage-fed with a test meal (0.5 mg/ml of phenol red in 5% glucose solution) and were sacrificed 10 minutes later. The recovery of phenol red in the stomach and intestine was determined by spectrophotometry. Peak values of basal mean arterial pressure (MAP) and heart rate (HR) after i.v. phenylephrine 5 mg/kg and atropine 0.5 mg/kg were used to evaluate the baroreflex responses. Animals were subjected to hot plate testing to evaluate changes in the thermal pain threshold and for the assessment of mechanical threshold and allodynia, an dynamic plantar aesthesiometer based on the von Frey filament principle was used. Differences were evaluated by One-Way ANOVA with P<0.05. Results: Cisplatin increased the GE of liquid with doses ≥ 2 mg/Kg by 59.7-77.4% and this GE delay was not present two weeks after the treatment with 5 doses of cisplatin at 1 mg/kg. Vincristine increased the GE of liquid with doses ≥ 250 µg/kg by 54.5 – 69.3% and this GE delay was not present one week after the treatment with 5 doses of vincristine at 150 µg/kg. Cisplatin also enhanced baroreflex gain possibly by increasing sympathetic activity. Phenylephrine-induced bradycardia was enhanced suggesting sympathetic dysfunction and after infusion of atropine (0.5 mg/kg) heart rate changes related this drug infusion were still more prominent in cisplatin-treated rats than controls. Cisplatin changed the excitability of sympathetic neurons of the superior cervical ganglion and the morphology of autonomic and somatic ganglia and the vargus nerve in rats. Vincristine enhanced the HR reduction induced by phenylephrine and atropine (P<0.05). Conclusion: Our results demonstrated that cisplatin and vincristine induced autonomic neuropathy courses with delayed GE, altered baroreflex responses and increased colonic weight. Cisplatin altered mechanical threshold but not thermal, and autonomic neuropathy preceded this changes, in rats treated with vincristine sensory neuropathy preceded and outlasted the autonomic changes. / Introdução: Quimioterápicos são compostos químicos utilizados para o tratamento de câncer. A eficácia destes compostos é limitada pelos efeitos colaterais como nefro, neuro, hepato e ototoxicidade. Cisplatina e vincristina são quimioterápicos de uso limitado que causam neuropatia periférica com alterações autonômicas, sensitivas e/ou motoras. Objetivos: Avaliar os efeitos do tratamento com cisplatina e vincristina no esvaziamento gástrico, trânsito intestinal de líquidos, na função barorreflexa, nas latências térmica e mecânica, nos parâmetros eletrofisiológicos de neurônios simpáticos e na morfologia de tecidos nervosos e musculares em ratos. Métodos: Sulfato de vincristina, cisplatina ou salina foram injetados na veia da cauda. Cisplatina foi administrada nas doses de 0,5 mg/kg (5 doses), 1 mg/kg (2-5 doses) ou 2 mg/kg (1, 2 ou 5 doses) diariamente e vincristina administrada nas doses de 50 µg/kg (5 doses), 100µg/kg (2-5 doses) ou 150 µg/kg (1, 2 ou 5 doses) em dias alternados, ambas as drogas administradas em ratos Wistar machos (200-250g). No dia seguinte, eles receberam gavagem com uma refeição teste (0,5 mg/ml de vermelho fenol em 5% de solução de glucose) e foram sacrificados após 10 minutos. A recuperação do vermelho fenol no estômago e intestino foi determinada por espectofotometria. Valores de pico da pressão arterial média basal (PAM) e freqüência cardíaca (FC) após fenilefrina 5 mg/kg e atropina 0,5 mg/kg i.v. foram utilizados para avaliar as respostas barorreflexas. Animais foram submetidos ao teste da placa quente para avaliar alterações no limiar de dor induzido por calor e para a avaliação do limiar mecânico e alodinia, um estesiômetro dinâmico plantar baseado no princípio dos filamentos de Von Frey foi utilizado. Diferenças foram avaliadas com teste t ou One-Way ANOVA com P<0,05. Resultados: Cisplatina aumentou a retenção gástrica de líquidos com doses ≥ 2 mg/kg de 60-70% e este retarde do esvaziamento gástrico não permaneceu após duas semanas de interrupção do tratamento com 5 doses de 1 mg/kg de cisplatina. Vincristina aumentou a retenção gástrica de líquidos com doses > 250 µg/kg de 54,5-69,3% e este retarde do esvaziamento gástrico não permaneceu após uma semana de interrupção do tratamento com 5 doses de 150 µg/kg de vincristina. Cisplatina também aumentou o ganho do barorreflexo possivelmente pelo aumento da atividade simpática. Bradicardia induzida por fenilefrina foi aumentada sugerindo disfunção simpática e após a infusão de atropina (0,5 mg/kg) as alterações da freqüência cardíaca relacionadas a infusão desta droga foram mais proeminentes nos ratos tratados com cisplatina que no grupo controle. Cisplatina também alterou a excitabilidade de neurônios do gânglio cervical superior e a morfologia de gânglios autonômicos, somáticos e do nervo vago em ratos. Vincristina reforçou a redução da FC induzida pela fenilefrina e atropina. Conclusão: Nossos resultados demonstraram que cisplatina e vincristina induzem neuropatia autonômica com retarde do esvaziamento gástrico, alteração das respostas barorreflexas e aumento do peso colônico. Cisplatina alterou a latência mecânica, mas não a térmica e a neuropatia autonômica precedeu estas alterações. Em ratos tratados com vincristina a neuropatia sensitiva precedeu as disfunções autonômicas.
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Efeito da modalidade do treinamento aeróbio sobre a interação entre o reflexo cardiopulmonar e a resposta barorreflexa em ratos espontaneamente hipertensos.

Fernandes, Élida Mercês Raimundo January 2015 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa de Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by giuliana silveira (giulianagphoto@gmail.com) on 2016-02-16T19:02:43Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_EfeitoModalidadeTreinamento.pdf: 1404872 bytes, checksum: 4ffa1a0126b2bd682723416113e951b7 (MD5) / Approved for entry into archive by Gracilene Carvalho (gracilene@sisbin.ufop.br) on 2016-02-19T12:55:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_EfeitoModalidadeTreinamento.pdf: 1404872 bytes, checksum: 4ffa1a0126b2bd682723416113e951b7 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-19T12:55:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_EfeitoModalidadeTreinamento.pdf: 1404872 bytes, checksum: 4ffa1a0126b2bd682723416113e951b7 (MD5) Previous issue date: 2015 / O controle reflexo da pressão arterial está comprometido na hipertensão arterial (HA), sendo que o treinamento físico é uma medida não farmacológica de restauração da sensibilidade e atividade do reflexo cardiopulmonar e do barorreflexo na HA. O objetivo do nosso estudo foi comparar o efeito do exercício físico realizado através da natação ou corrida sobre a resposta barorreflexa e do reflexo cardiopulmonar de ratos espontaneamente hipertensos (SHR). Ratos SHR foram divididos em três grupos, corrida, natação e sedentário. Os animais foram submetidos a oito semanas de treinamento físico. Ao final do treinamento a artéria e veia femoral foram canuladas para registro da pressão arterial média (PAM) e da frequência cardíaca (FC). Infusão de fenilefrina (8μg/Kg) foi utilizada para avaliação da resposta barorreflexa antes de depois da ativação do reflexo cardiopulmonar. Para avaliação do reflexo cardiopulmonar foi utilizada a expansão aguda de volume através de solução de salina 0,9% (7,5 mL/kg). Os resultados mostraram que o treinamento físico reduziu a pressão arterial nos grupos natação (142±6,7 mmHg) e corrida (144± 2,2 mmHg) em comparação aos sedentários (163±4,9mmHg). Reduziu ainda a FC dos grupos natação (317,3±28,2bpm) e corrida (313,2±24,8bpm) em comparação com os sedentários (399,4±11,3bpm). A resposta barorreflexa foi maior para os grupos treinados natação (-0,81±0,14 ms/mmHg) e corrida (-0,91±0,07ms/mmHg) em comparação aos sedentários (-0,44±0,03ms/mmHg) e a resposta do reflexo cardiopulmonar foi maior para o grupo treinado na natação (-105,8±8,7bpm) em comparação ao grupo corrida (-68±5,2 bpm) e sedentário (49,8±7,2bpm). Após a ativação do reflexo cardiopulmonar, a resposta barorreflexa foi suprimida apenas no grupo natação (-0,7±0,15) quando comparada ao grupo esteira (- 1,5±0,17ms/mmHg) e sedentário (-0,8±0,2 ms/mmHg). Esses dados sugerem que o exercício físico (corrida e natação) promove adaptações autonômicas e redução da PA em ratos SHR. Adicionalmente, o treinamento através da natação aumenta a resposta do reflexo cardiopulmonar sugerindo que o exercício físico sob imersão seja o tipo de treinamento mais indicado para sensibilizar o reflexo cardiopulmonar e modular a resposta barorreflexa. ____________________________________________________________________________________________________________ / ABSTRACT : The reflex control of blood pressure is compromised in hypertension (HBP), and physical training is a non-pharmacological treatment to restore the sensitivity and activity of the cardiopulmonar reflex and baroreflex in HBP. The aim of our study was to evaluate the effect of physical exercise performed by swimming and running on the baroreflex response and cardiopulmonary reflection of spontaneously hypertensive rats (SHR). SHR rats were divided into three groups: running, swimming and sedentary. The animals were submitted to eight weeks of training. By the end of the training time, the femoral artery and vein were cannulated to record the mean arterial blood pressure (MAP) and hart rate (HR). Infusion of phenylephrine (8mg / kg) was used to evaluate the baroreflex response before and after the cardiopulmonary reflex activation. To evaluate the cardiopulmonary reflex was used in acute volume expansion through 0.9% saline solution (7.5 ml / kg). The results showed that physical training has changed the blood pressure in the swimming groups (142 ± 6.7 mmHg) and running (144 ± 2.2 mmHg) compared to sedentary (163 ± 4,9mmHg). Also reduced the FC swimming groups (317.3 ± 28,2bpm) and race (313.2 ± 24,8bpm) compared to sedentary (399.4 ± 11,3bpm). The baroreflex response was greater for swimming groups (-0.81 ± 0,14ms / mmHg) and running (-0.91 ± 0,07ms / mmHg) compared to sedentary (-0.44 ± 0,03ms / mmHg) and the response of cardiopulmonary reflex was higher for the group trained in swimming (-105.8 ± 8,7 bpm) compared to running group (-68 ± 5.2 bpm) and sedentary (49.8 ± 7,2bpm). After activating the cardiopulmonary reflex, the baroreflex response was suppressed only in the swimming group (-0.7 ± 0.15) compared to the treadmill (running) group (-1.5 ± 0,17ms / mmHg) and sedentary (-0.8 ± 0.2 ms / mmHg). These data suggest that physical exercise (running and swimming) promotes autonomic adaptations and reduction on BP in SHR rats. In addition, training through swimming increases the response of cardiopulmonary reflex suggesting that physical exercise in immersion is the most appropriate type of training to increase the sensitivity of the cardiopulmonary reflex and inflect baroreflex response.
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Efeito agudo da estimulação elétrica nervosa transcutânea no metaboreflexo muscular e variabilidade da frequência cardíaca em indivíduos saudáveis

Vieira, Paulo José Cardoso January 2010 (has links)
Introdução: A estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) aumenta o fluxo sanguíneo regional quando aplicada em intensidade suficiente para causar contração na musculatura. Ainda no se sabe se a aumento no fluxo sanguíneo provocado pela TENS pode ser causado pela inibição da atividade simpática mediada pelo metaboreflexo muscular. Objetivo: Verificar se ocorre atenuação do metaboreflexo 'muscular, e se esta deve-se em parte a inibição da atividade simpática. Métodos: Onze sujeitos saudáveis sem doença previa, idade (25 ± 1.3 anos), participaram deste ensaio clinico randomizado. Foram analisadas pressão arterial media, fluxo sanguíneo no membro inferior, resistência vascular periférica e variabilidade da frequência cardíaca em resposta ao exercício isométrico de handgrip a 30% da contração voluntaria maxima, seguido imediatamente de período com e sem oclusão circulatória para isolar a atividade do metaboreflexo. O controle do metaboreflexo muscular a partir da resistência vascular periférica foi estimado subtraindo-se a área sob a curva entre os períodos com e sem oclusão circulatória. Resultados: A frequência cardíaca foi semelhante durante o período de exercício realizado depois das intervenções TENS e placebo. Aumentos da pressão arterial no pica do exercício foram atenuados pelo uso da TENS (p <0,001), e se mantiveram ao longo dos períodos com e sem oclusão circulatória pós-exercício. Em comparação com a intervenção placebo, a TENS promoveu aumento no fluxo sanguíneo do membro inferior em repouso durante o exercício e recuperação com e sem oclusão circulatória. Da mesma forma, a TENS induziu uma redução significativa na atividade do metaboreflexo muscular (TENS: 8 ± 5 vs. Placebo: 33 ± 9 unidades, p<0.05) sendo esta associada com significativa redução no componente de baixa frequência da variabilidade da frequência cardíaca durante OCPE + (TENS: 32 + 4 vs. Placebo 70 ± 5 un, p < 0.01) e aumento do componente de alta frequência (67 ± 4 vs. 30 + 5 un, p <0.01). Conclusão: A intervenção com a TENS atenuou o metaboreflexo muscular esquelético em indivíduos saudáveis, sendo esta resposta acompanhada de uma modulação simpática.
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Efeito agudo da estimulação elétrica nervosa transcutânea no metaboreflexo muscular e variabilidade da frequência cardíaca em indivíduos saudáveis

Vieira, Paulo José Cardoso January 2010 (has links)
Introdução: A estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) aumenta o fluxo sanguíneo regional quando aplicada em intensidade suficiente para causar contração na musculatura. Ainda no se sabe se a aumento no fluxo sanguíneo provocado pela TENS pode ser causado pela inibição da atividade simpática mediada pelo metaboreflexo muscular. Objetivo: Verificar se ocorre atenuação do metaboreflexo 'muscular, e se esta deve-se em parte a inibição da atividade simpática. Métodos: Onze sujeitos saudáveis sem doença previa, idade (25 ± 1.3 anos), participaram deste ensaio clinico randomizado. Foram analisadas pressão arterial media, fluxo sanguíneo no membro inferior, resistência vascular periférica e variabilidade da frequência cardíaca em resposta ao exercício isométrico de handgrip a 30% da contração voluntaria maxima, seguido imediatamente de período com e sem oclusão circulatória para isolar a atividade do metaboreflexo. O controle do metaboreflexo muscular a partir da resistência vascular periférica foi estimado subtraindo-se a área sob a curva entre os períodos com e sem oclusão circulatória. Resultados: A frequência cardíaca foi semelhante durante o período de exercício realizado depois das intervenções TENS e placebo. Aumentos da pressão arterial no pica do exercício foram atenuados pelo uso da TENS (p <0,001), e se mantiveram ao longo dos períodos com e sem oclusão circulatória pós-exercício. Em comparação com a intervenção placebo, a TENS promoveu aumento no fluxo sanguíneo do membro inferior em repouso durante o exercício e recuperação com e sem oclusão circulatória. Da mesma forma, a TENS induziu uma redução significativa na atividade do metaboreflexo muscular (TENS: 8 ± 5 vs. Placebo: 33 ± 9 unidades, p<0.05) sendo esta associada com significativa redução no componente de baixa frequência da variabilidade da frequência cardíaca durante OCPE + (TENS: 32 + 4 vs. Placebo 70 ± 5 un, p < 0.01) e aumento do componente de alta frequência (67 ± 4 vs. 30 + 5 un, p <0.01). Conclusão: A intervenção com a TENS atenuou o metaboreflexo muscular esquelético em indivíduos saudáveis, sendo esta resposta acompanhada de uma modulação simpática.
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Efeito agudo da estimulação elétrica nervosa transcutânea no metaboreflexo muscular e variabilidade da frequência cardíaca em indivíduos saudáveis

Vieira, Paulo José Cardoso January 2010 (has links)
Introdução: A estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) aumenta o fluxo sanguíneo regional quando aplicada em intensidade suficiente para causar contração na musculatura. Ainda no se sabe se a aumento no fluxo sanguíneo provocado pela TENS pode ser causado pela inibição da atividade simpática mediada pelo metaboreflexo muscular. Objetivo: Verificar se ocorre atenuação do metaboreflexo 'muscular, e se esta deve-se em parte a inibição da atividade simpática. Métodos: Onze sujeitos saudáveis sem doença previa, idade (25 ± 1.3 anos), participaram deste ensaio clinico randomizado. Foram analisadas pressão arterial media, fluxo sanguíneo no membro inferior, resistência vascular periférica e variabilidade da frequência cardíaca em resposta ao exercício isométrico de handgrip a 30% da contração voluntaria maxima, seguido imediatamente de período com e sem oclusão circulatória para isolar a atividade do metaboreflexo. O controle do metaboreflexo muscular a partir da resistência vascular periférica foi estimado subtraindo-se a área sob a curva entre os períodos com e sem oclusão circulatória. Resultados: A frequência cardíaca foi semelhante durante o período de exercício realizado depois das intervenções TENS e placebo. Aumentos da pressão arterial no pica do exercício foram atenuados pelo uso da TENS (p <0,001), e se mantiveram ao longo dos períodos com e sem oclusão circulatória pós-exercício. Em comparação com a intervenção placebo, a TENS promoveu aumento no fluxo sanguíneo do membro inferior em repouso durante o exercício e recuperação com e sem oclusão circulatória. Da mesma forma, a TENS induziu uma redução significativa na atividade do metaboreflexo muscular (TENS: 8 ± 5 vs. Placebo: 33 ± 9 unidades, p<0.05) sendo esta associada com significativa redução no componente de baixa frequência da variabilidade da frequência cardíaca durante OCPE + (TENS: 32 + 4 vs. Placebo 70 ± 5 un, p < 0.01) e aumento do componente de alta frequência (67 ± 4 vs. 30 + 5 un, p <0.01). Conclusão: A intervenção com a TENS atenuou o metaboreflexo muscular esquelético em indivíduos saudáveis, sendo esta resposta acompanhada de uma modulação simpática.
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Papel dos pressorreceptores nas alterações cardiorrespiratórias induzidas pelo infarto do miocárdio / Low Frequency Power of Heart Rate Variability Associated With Baroreflex Impairment in MyocardialInfarction in Rats

Mostarda, Cristiano [UNIFESP] 31 December 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:33Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-12-31 / Mudanças na sensibilidade do barorreflexo tem sido associadas com redução da variabilidade da freqüência cardíaca e aumento do risco de morte pós infarto do miocárdio. O objetivo deste estudo foi investigar se a diminuição do controle barorreflexo, induzida pelo infarto do miocárdio (IM) e por desnervação sino aórtica (DSA) está associada com mudanças no componente de baixa freqüência (LF) do tacograma e conseqüentemente com aumento na mortalidade pós IM em ratos. Os ratos foram divididos em 4 grupos: controle(C), infarto do miocárdio (IM), desnervados (DSA), e desnervados infartados (DSA+IM). Aos 90 dias de acompanhamento o IM reduziu a fração de ejeção (42%), porém a massa do ventrículo esquerdo aumentou somente no grupo DSA+IM. A sensibilidade do barorreflexo foi reduzida após IM e sofreu uma redução adicional com a desnervação nos animais infartados. A VFC foi menor nos animais DSA+IM quando comparados aos grupos IM e DSA . A potência de LF do tacograma reduziu em todos os grupos porém, a associação DSA+MI , causou uma diminuição adicional em relação aos demais grupos. Foi encontrada correlação direta entre sensibilidade do barorreflexo e potência de LF do sistograma. A massa do ventrículo esquerdo foi positivamente correlacionada com a banda de LF do sistograma . Os resultados mostraram quea diminuição do barorreflexo está associada com a redução da potência de LF do tacograma indicando que quanto menor a sensibilidade do barorreflexo, menor é a banda de LF do tacograma e conseqüentemente, maior a mortalidade. / Changes in baroreflex sensitivity have been implicated in reduction of heart rate variability and increase of death risk after myocardial infarction The objectives of this study was to investigate if the impairment of baroreflex control of circulation induced by MI in sinoaortic denervated (SAD) rats is associated with changes in LF component of HRV and if the abolishment of the baroreflex would be associated with increased mortality after myocardial infarction in rats. The rats were distributed in 4 groups: control(C), myocardial infarction(MI), SAD and denervated infarcted (SAD+MI) groups. MI (90 days) reduced ejection fraction (42%) but induces left ventricle mass increase only in SAD+MI rats. Baroreflex sensitivity was reduced after MI but additionally impaired in MI denervated rats. HRV was lower in SAD+MI than in MI and SAD groups. LF power of HRV was reduced in all experimental groups but was additionally reduced in SAD+MI rats. There was a direct correlation between baroreflex sensitivity and LF power of HRV. LV mass was positively correlated with blood pressure variability. The results of the present study showed that the decrease in baroreflex sensitivity is associated with LF power of HRV reduction and that the degree of impairment of baroreflexes as well as the reduction of LF power of HRV, determines the mortality post MI during a 90 days period. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Estudo do efeito do estresse crônico sobre a função cardiovascular em ratos adolescentes e adultos

Duarte, Josiane de Oliveira 11 March 2016 (has links)
Submitted by Alison Vanceto (alison-vanceto@hotmail.com) on 2017-01-27T10:29:09Z No. of bitstreams: 1 TeseJOD.pdf: 3785515 bytes, checksum: 592ad83b75048b0033a139bdb7574c8b (MD5) / Approved for entry into archive by Camila Passos (camilapassos@ufscar.br) on 2017-02-07T15:18:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseJOD.pdf: 3785515 bytes, checksum: 592ad83b75048b0033a139bdb7574c8b (MD5) / Approved for entry into archive by Camila Passos (camilapassos@ufscar.br) on 2017-02-07T15:19:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseJOD.pdf: 3785515 bytes, checksum: 592ad83b75048b0033a139bdb7574c8b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-07T15:20:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseJOD.pdf: 3785515 bytes, checksum: 592ad83b75048b0033a139bdb7574c8b (MD5) Previous issue date: 2016-03-11 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / This study aimed to investigate the physiological and somatic changes evoked by chronic stress regimens in adolescent and adult rats, with a focus on cardiovascular function. Additionally, we evaluated the long-term changes induced by stress exposure during adolescence, as well as a possible vulnerability to effects of stress in adult animals exposure to chronic stress during adolescence. Male rats were exposed to repeated restraint stress (RRS) or chronic variable stress (CVS) during adolescence (28 days) and/or adulthood (60 days). Adrenal hypertrophy, thymus involution, and elevated plasma glucocorticoid were observed only in adolescent rats, whereas reduction in body weight was caused by both stress regimens in adults. CVS increased blood pressure and heart rate regardless of the age, whereas RRS increased blood pressure selectively in adults. Resting tachycardia evoked by CVS was associated with increased cardiac sympathetic tone in adults while a decreased cardiac parasympathetic activity was observed in adolescents. Changes in baroreflex function were evoked by both RRS and CVS, but this effect was age- and type-stress specific. The pressor response to systemic administration of a α1-adrenoceptor agonist was increased by both stress regimens in adolescents. Depressor responses to acetylcholine and the nitric oxide donor sodium nitroprusside were affected by RRS in both ages. Except for the circulating glucocorticoid change, all alterations observed during adolescence were reversed in adulthood. However, the RRS or CVS in adult animals subjected to the respective chronic stressor during adolescence evoked responses that was not identified in animals exposure to the stressors only in adulthood, including: CVSevoked increase in circulating corticosterone, adrenal hypertrophy, RRS-evoked increase in heart rate and cardiac sympathetic activity, reduction of intrinsic heart rate by CVS, and baroreflex changes evoked by both stressors. These findings suggest a stress vulnerability of adolescents to somatic and neuroendocrine effects regardless of stress regimen. Our results indicate an age- and stress type-specific influence in stressevoked cardiovascular/autonomic changes. Data suggest minimal consequences in adulthood of stress during adolescence, but indicate that stress experience during adolescence causes a vulnerability to neuroendocrine and cardiovascular effects of stress in adulthood. / O objetivo do presente estudo foi investigar as alterações fisiológicas e somáticas, com ênfase na análise dos efeitos sobre a função cardiovascular, induzidas pela exposição ao estresse crônico em ratos adolescentes e adultos. Nós também investigamos as consequências a longo prazo da exposição ao estresse durante a adolescência, além de analisar uma possível vulnerabilidade para os efeitos do estresse durante a vida adulta em animais pré-expostos a protocolos de estresse crônico durante a adolescência. Ratos machos foram expostos aos protocolos de estresse por restrição repetido (ERR) ou estresse crônico variável (ECV) durante a adolescência (28 dias) e/ou a idade adulta (60 dias). Hipertrofia da adrenal, involução do timo e elevação nos níveis basais de corticosterona plasmática foram observados somente nos animais adolescentes. Por outro lado, redução do peso corporal foi causada por ambos os protocolos de estresse nos animais adultos. O ECV aumentou a pressão arterial e frequência cardíaca independentemente da idade, enquanto o ERR aumentou a pressão arterial seletivamente nos animais adultos. A taquicardia de repouso induzida pelo ECV foi associado com aumento da atividade simpática cardíaca nos animais adultos, ao passo que diminuição da atividade parassimpática cardíaca foi observada nos animais adolescentes. O ECV e o ERR alteraram a atividade do barorreflexo, porém esse efeito foi dependente da idade e do tipo de estresse. A resposta pressora decorrente da administração sistêmica de fenilefrina (agonista α1-adrenoceptor) foi aumentada por ambos os protocolos de estresse na adolescência. A resposta depressora da acetilcolina e do doador de óxido nítrico nitroprussiato de sódio foi alterada pelo ERR em ambas as idades. Exceto pelo aumento nos níveis de glicocorticoide circulante, todas as alterações causadas pelo estresse durante a adolescência foram revertidas na fase adulta. Entretanto, a exposição ao ERR ou ao ECV em animais adultos pré-expostos aos respectivos protocolos de estresse crônico durante a adolescência causaram efeitos não observados nos animais estressados somente na idade adulta, que incluíram: elevação da corticosterona pelo ECV, hipertrofia da adrenal, elevação da frequência cardíaca e da atividade simpática cardíaca pelo ERR, redução da frequência cardíaca intrínseca pelo ECV e alterações nas respostas do barorreflexo por ambos os estressores crônicos. Em suma, os resultados do presente estudo indicam uma vulnerabilidade ao estresse durante adolescência para os efeitos somáticos e neuroendócrinos. Os achados indicam que os efeitos sobre a função cardiovascular e atividade autônoma são dependentes do tipo de estresse e da idade. Por fim, os resultados indicam consequências mínimas na vida adulta da exposição ao estresse crônico durante a adolescência, porém sugerem que a exposição ao estresse durante a adolescência acarreta uma vulnerabilidade aos efeitos neuroendócrinos e cardiovasculares desencadeados pela exposição a estressores crônicos na vida adulta.
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Estaria a correlação barorreflexo-ventilação presente no teleosteo tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus)? /

Oliveira, Isadora Anello de. January 2019 (has links)
Orientador: Luiz Henrique Florindo / Banca: Diana Amaral Monteiro / Banca: Monica Jones Costa / Resumo: Os mecanismos de modulação da pressão arterial a curto prazo estão relacionados ao sistema nervoso autônomo. A primeira e mais rápida ação para o controle da pressão é feita por barorreceptores. Estes receptores detectam variações na pressão e atuam enviando informações ao sistema nervoso central (SNC), o qual desencadeia reações autonômicas que geram mudanças na frequência cardíaca (fH), na força contrátil do coração e na resistência vascular sistêmica, causando vasodilatação ou vasoconstrição, que tendem a normalizar a pressão arterial. Além da função primária do barorreflexo de manter a pressão arterial estável, uma relação inversamente proporcional entre pressão arterial e as variáveis respiratórias já foi observada em mamíferos e em anfíbios. Neste último grupo, além dessa interação entre o barorreflexo e a ventilação, o reflexo barostático também está relacionado com o sistema linfático. Há dados que também sugerem a existência dessa modulação em répteis crocodilianos. Apesar de já ter sido observada em alguns grupos de vertebrados terrestres, a correlação entre o barorreflexo e a ventilação nunca foi estudada em peixes, embora tenha sido especulada a existência da mesma devido a considerável conservação evolutiva das redes neurais que coordenam o sistema cardiorrespiratório. Neste contexto, o presente estudo investigou a existência dessa modulação barorreflexo-ventilação em uma espécie de teleósteo, a tilápia-do-nilo (O. niloticus). Para isso foram feitas aplicações... / Abstract: The mechanisms of short-term blood pressure modulation are related to the autonomic nervous system. The first and fastest action for pressure control is made by baroreceptors. These receptors detect variations in pressure and act by sending information to the central nervous system (CNS), which triggers autonomic reactions that generate changes in heart rate (fH), in the contractile force of the heart and in systemic vascular resistance, causing vasodilation or vasoconstriction, which tend to normalize blood pressure. In addition to the primary function of baroreflex to maintain stable blood pressure, an inverse relationship between blood pressure and respiratory variables has been observed in mammals and amphibians. In amphibians, the barostatic reflex is also related to the lymphatic system. There are data that also suggest the existence of this modulation in crocodilian reptiles. Even though it has been observed in some groups of terrestrial vertebrates, the correlation between baroreflex and ventilation has never been studied in fish, although it has been speculated because of the considerable evolutionary conservation of the neural networks that coordinate the cardiorespiratory system. In this context, the present study investigated the existence of this baroreflex-ventilation modulation in a teleost species, the Nile tilapia (O. niloticus). For this, we made applications of a vasoconstrictor drug, phenylephrine hydrochloride, and a vasodilator drug, sodium ... / Mestre
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Efeitos hemodinâmicos e metabólicos do destreinamento no diabetes experimental / Hemodynamic and metabolic effects of detraining in experimental diabetes

Rogow, André 24 November 2008 (has links)
Indivíduos diabéticos estão sujeitos a maior mortalidade cardiovascular relacionadas à disfunção autonômica e à neuropatia. Por outro lado o exercício físico é uma ferramenta importante no tratamento do diabetes, melhorando a função autonômica, melhorando a sensibilidade baroreflexa e quimioreflexa além de melhorar a freqüência cardíaca intrínseca. Os benefícios cardiovasculares e metabólicos do exercício físico em indivíduos diabéticos são bem conhecidos, mas uma questão permanece em aberto: Por quanto tempo esse benefícios são mantidos após a cessação do treinamento físico? O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito de 3 semanas de destreinamento nas variáveis autonômicas, metabólicas e cardiovasculares após 10 semanas de treinamento em ratos diabéticos por STZ. Os experimentos foram realizados em ratos Wistar, machos, randomicamente divididos em 6 grupos: controle sedentário (CS), controle treinado (CT), controle treinado-destreinado (CD), diabético sedentário (DS), diabético treinado (DT) e diabético treinado-destreinado (DD). A indução do diabetes foi feita por uma injeção IV de STZ (50-60 mg/kg). O exercício físico de moderada intensidade (50 70% da velocidade máxima de corrida) foi realizado durante 10 semanas, seguidas de 3 semanas de destreinamento. Ao final do protocolo, artéria e veia femoral foram canuladas, pressão arterial (PA) e freqüência cardíaca (FC) foram medidas, de forma direta, gravadas e processadas por um sistema de aquisição de dados (Windaq, 2 kHz). A sensibilidade baroreflexa foi calculada pela razão da FC/PAM, depois da infusão de drogas vasoativas. A análise da potência espectral (FFT) foi calculada pela densidade media dos espectros. O diabetes reduziu a PA, a FC e a sensibilidade do barorreflexo (SBR), o que foi revertido pelo exercício físico e mantido após as 3 semanas de destreinamento. Nos animais controles, o exercício físico diminuiu a PA e a FC e melhorou a SBR, alterações estas que retornaram aos valores basais depois do destreinamento. A variância foi menor no DS quando comparada ao CS. O treinamento físico melhorou a variância no grupo DT enquanto que no grupo DD a variância foi similar a do grupo DS. Nenhuma alteração foi observada nos animais controle não diabéticos. No domínio da freqüência, o componente LF (%) e a razão entre LF/HF foi atenuada no grupo DT e no grupo DD, entretanto essa diferença não foi estatisticamente diferente do grupo DS. Nos animais controle, o exercício físico diminuiu a razão entre LF/HF (balance simpatovagal) e o componente LF enquanto que o componente HF esteve aumentado nos dois grupos: CT e DT. Embora a variância do IP tenha retornado aos valores basais após o destreinamento, nos animais diabéticos, observamos uma relação inversa entre o nível de glicose plasmatica e o componente HF (%) da variância da FC. O diabetes induziu redução da freqüência cardíaca intrínseca quando comparada a todos os grupos controle. O exercício físico reverteu essa alteração, e o efeito persistiu após o destreinamento. Nos animais diabéticos, o exercício diminuiu a glicemia e o destreinamento aumentou-a, mas mesmo assim o nível glicemico ainda ficou menor do que os observados nos animais diabéticos sedentários. Os ratos diabéticos treinados apresentaram 84% de sobrevivência durante as 10 semanas de treinamento enquanto que os diabéticos sedentários apresentaram 62%. Na 13 semana de protocolo, os diabéticos destreinados tiveram 80% de sobrevivência e os diabéticos sedentários 53% de sobrevivência. Esses achados indicam que o exercício físico não é apenas uma importante ferramenta no manejo das disfunções metabólicas e cardiovasculares do diabetes, mas mostra também que a algumas dessas melhoras persistem mesmo após 3 semanas de destreinamento, contribuindo para o aumento da taxa de sobrevida dos grupos treinados e destreinados quando comparados com os sedentários. / Diabetic subjects are prone to increased cardiovascular morbidity and mortality related to autonomic dysfunction and neuropathy. On the other hand, exercise is an important therapeutic tool in the treatment of diabetes improving autonomic function, increasing baro (BRS) and chemoreflex sensitivity and also intrinsic heart rate (IHR). Regarding the benefits of exercise training in cardiovascular and metabolic function in diabetic subjects, a question not yet answered is how long are these benefits kept. The aim of this study was to evaluate the effect of 3 weeks of detraining in the autonomic, metabolic and cardiovascular parameters after a previous period of 10 weeks of training in STZ-diabetic rats. Experiments were performed on male Wistar rats randomly assigned to 1 of 6 groups (n=8 each): sedentary controls (CS), trained controls (CT), traineddetrained controls (CD), sedentary diabetic (DS), trained diabetic (DT) and trained-detrained diabetic (DD). Diabetes was induced by STZ (50 mg/kg. ev). Moderate intensity exercise training (50-70% maximal running speed) was performed during 10 weeks, and 3 weeks for detraining. After femoral vessels catheterization, arterial pressure (AP) and heart rate (HR) were directly obtained, recorded and processed by a data acquisition system (Windaq, 2 kHz). BRS was calculated by the ratio HR/MAP, after infusion of vasoactive drugs. Spectral power (FFT) was calculated by means of power spectrum density integration. Diabetes promoted attenuation in AP, HR as well as in BRS, which was reversed by exercise training and maintained after 3 weeks of detraining. In controls, training decreased AP and HR and improved BRS, changes that returned to baseline values after the detraining. Variance was lower in DS versus CS. Exercise training improved variance in DT while in DD it was similar to DS. No changes were observed in non diabetic controls. In frequency domain the LF (%) component and the LF/HF ratio were attenuated in DT and DD groups, but not statistically different to DS. Exercise training in controls decreased the LF/HF ratio (sympathovagal balance) and LF component while HF component was increased in both CT and DT. Although whole variance of HR returned to basal levels after detraining in diabetic animals, there was an inverse relationship between plasma glucose levels and the HF (%) component of HRV. Diabetes induced IHR reduction in relation to all groups of control animals. Exercise training reversed that change, which was kept after detraining. In diabetes, exercise training lowered glycemia while detraining increased it when compared to trained diabetic, but the glucose levels were still lower than in sedentary diabetic. Diabetic trained rats presented 84% while diabetic sedentary 62% of survival rate in 10 weeks of training protocol. In the 13th week of protocol the diabetic detrained animals had 80% and the diabetic sedentary rats had a survival rate of 53%. These findings indicate that exercise training is not only an effective tool in the management of cardiovascular and metabolic diabetic derangements but also that these changes were kept working even after 3 weeks of detraining, contributing to the increase survival rate of the trained and detrained groups in comparison with sedentary ones

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