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Estudo do efeito do estresse crônico sobre a função cardiovascular em ratos adolescentes e adultosDuarte, Josiane de Oliveira 11 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-11 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / This study aimed to investigate the physiological and somatic changes evoked by chronic
stress regimens in adolescent and adult rats, with a focus on cardiovascular function. Additionally, we
evaluated the long-term changes induced by stress exposure during adolescence, as well as a possible
vulnerability to effects of stress in adult animals exposure to chronic stress during adolescence. Male rats
were exposed to repeated restraint stress (RRS) or chronic variable stress (CVS) during adolescence (28
days) and/or adulthood (60 days). Adrenal hypertrophy, thymus involution, and elevated plasma
glucocorticoid were observed only in adolescent rats, whereas reduction in body weight was caused by
both stress regimens in adults. CVS increased blood pressure and heart rate regardless of the age, whereas
RRS increased blood pressure selectively in adults. Resting tachycardia evoked by CVS was associated
with increased cardiac sympathetic tone in adults while a decreased cardiac parasympathetic activity was
observed in adolescents. Changes in baroreflex function were evoked by both RRS and CVS, but this effect
was age- and type-stress specific. The pressor response to systemic administration of a α1-adrenoceptor
agonist was increased by both stress regimens in adolescents. Depressor responses to acetylcholine and the
nitric oxide donor sodium nitroprusside were affected by RRS in both ages. Except for the circulating
glucocorticoid change, all alterations observed during adolescence were reversed in adulthood. However,
the RRS or CVS in adult animals subjected to the respective chronic stressor during adolescence evoked
responses that was not identified in animals exposure to the stressors only in adulthood, including: CVSevoked
increase in circulating corticosterone, adrenal hypertrophy, RRS-evoked increase in heart rate and
cardiac sympathetic activity, reduction of intrinsic heart rate by CVS, and baroreflex changes evoked by
both stressors. These findings suggest a stress vulnerability of adolescents to somatic and neuroendocrine
effects regardless of stress regimen. Our results indicate an age- and stress type-specific influence in stressevoked
cardiovascular/autonomic changes. Data suggest minimal consequences in adulthood of stress
during adolescence, but indicate that stress experience during adolescence causes a vulnerability to
neuroendocrine and cardiovascular effects of stress in adulthood. / O objetivo do presente estudo foi investigar as alterações fisiológicas e somáticas, com ênfase
na análise dos efeitos sobre a função cardiovascular, induzidas pela exposição ao estresse crônico em ratos
adolescentes e adultos. Nós também investigamos as consequências a longo prazo da exposição ao estresse
durante a adolescência, além de analisar uma possível vulnerabilidade para os efeitos do estresse durante a
vida adulta em animais pré-expostos a protocolos de estresse crônico durante a adolescência. Ratos machos
foram expostos aos protocolos de estresse por restrição repetido (ERR) ou estresse crônico variável (ECV)
durante a adolescência (28 dias) e/ou a idade adulta (60 dias). Hipertrofia da adrenal, involução do timo e
elevação nos níveis basais de corticosterona plasmática foram observados somente nos animais adolescentes.
Por outro lado, redução do peso corporal foi causada por ambos os protocolos de estresse nos animais
adultos. O ECV aumentou a pressão arterial e frequência cardíaca independentemente da idade, enquanto o
ERR aumentou a pressão arterial seletivamente nos animais adultos. A taquicardia de repouso induzida pelo
ECV foi associado com aumento da atividade simpática cardíaca nos animais adultos, ao passo que
diminuição da atividade parassimpática cardíaca foi observada nos animais adolescentes. O ECV e o ERR
alteraram a atividade do barorreflexo, porém esse efeito foi dependente da idade e do tipo de estresse. A
resposta pressora decorrente da administração sistêmica de fenilefrina (agonista α1-adrenoceptor) foi
aumentada por ambos os protocolos de estresse na adolescência. A resposta depressora da acetilcolina e do
doador de óxido nítrico nitroprussiato de sódio foi alterada pelo ERR em ambas as idades. Exceto pelo
aumento nos níveis de glicocorticoide circulante, todas as alterações causadas pelo estresse durante a
adolescência foram revertidas na fase adulta. Entretanto, a exposição ao ERR ou ao ECV em animais adultos
pré-expostos aos respectivos protocolos de estresse crônico durante a adolescência causaram efeitos não
observados nos animais estressados somente na idade adulta, que incluíram: elevação da corticosterona pelo
ECV, hipertrofia da adrenal, elevação da frequência cardíaca e da atividade simpática cardíaca pelo ERR,
redução da frequência cardíaca intrínseca pelo ECV e alterações nas respostas do barorreflexo por ambos os
estressores crônicos. Em suma, os resultados do presente estudo indicam uma vulnerabilidade ao estresse
durante adolescência para os efeitos somáticos e neuroendócrinos. Os achados indicam que os efeitos sobre a
função cardiovascular e atividade autônoma são dependentes do tipo de estresse e da idade. Por fim, os
resultados indicam consequências mínimas na vida adulta da exposição ao estresse crônico durante a
adolescência, porém sugerem que a exposição ao estresse durante a adolescência acarreta uma
vulnerabilidade aos efeitos neuroendócrinos e cardiovasculares desencadeados pela exposição a estressores
crônicos na vida adulta.
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Interações entre o estresse repetido e clomipramina: diferentes respostas em ratos machos e fêmeas / Interaction between repeated stress and clomipramine: diference response in male and Female ratsBalk, Rodrigo de Souza 14 October 2011 (has links)
Repeated stress or stressful events has been reported to induce anxiety and depression. Differential
responses to repeated stress and antidepressant treatments have been observed in males and females.
Clomipramine is a tricyclic antidepressant that inhibits the reuptake of serotonin and norepinephrine
by indirect actions on the dopaminergic system and limbic-hypothalamic-pituitary-adrenal (LHHA)
axis. Its chronic use increases the body's ability to cope with stress; however, high doses can potentiate
its side effects on memory, learning, and sensory motor function. Thus, this study investigated sexrelated
differential response to repeated restraint stress and chronic administration of clomipramine on
parameters of oxidative stress in cerebral cortex, hippocampus and striatum (Manuscript 1) and
behavior in rats (Manuscript 1). Male and female rats were divided into control and repeated restraint
stress, and subdivided into treated or not with clomipramine during 40 days of stress and 27 days of
clomipramine treatment (30mg/kg). The model of repeated restraint stress used in this study increased
oxidative damage particularly in striatum and hippocampus of females in higher sensitivity to stress
compared to males (Manuscript 1). In this context, the levels of non-enzymatic antioxidant such as
the levels of non-protein thiol (NP-SH), and enzymatic antioxidants such as the enzyme superoxide
dismutase (SOD), catalase (CAT) and Na+/ K+-ATPase (Manuscript 1) also changed in both sexes.
Antidepressant treatment with clomipramine increased the oxidative damage caused by the imbalance
between oxidants/antioxidants, particularly in males. Regarding the behavioral activities (Manuscript
1), females subjected to repeated restraint stress had higher anxiety and lower motivation when
compared to males. On the other hand, males had impaired non-spatial memory formation through
variables such as the short and long term memory as well as a reduction in exploratory and locomotor
activity compared to females. Sex differences were also checked as to which antidepressant treatment
that potentiate the deficits on the non-spatial memory formation, locomotor and exploratory activities
and motivation in males, but in contrast was observed an increase in anxiety and a reduction on the
consumption of sweet food in females. Finally, the results of this study indicate that females are
particularly sensitive to stress on anxiety and motivation while males on the spatial memory formation
as well as locomotor and exploratory acitvities. Antidepressant treatment with clomipramine appears
to have neuroprotective effect in females, but cytotoxic in males in what might be observed by the
increase in the neurochemical and behavioral deficits. / O estresse pode ser definido como uma variedade de estímulos fisiológicos e psicológicos que podem
ter efeitos diretos ou indiretos sobre a função corporal. Neste contexto o estresse repetido ou situações
estressantes podem induzir ansiedade e depressão. Diferentes respostas quanto ao estresse repetido e
tratamento antidepressivo são observadas em machos e fêmeas. A clomipramina é um antidepressivo
tricíclico que inibe a recaptação de serotonina e norepinefrina com ações indiretas sobre o sistema
dopaminérgico e eixo límbico-hipotálamo-hipófise-adrenal (LHHA). Seu uso crônico aumenta a
habilidade do corpo em combater o estresse, contudo doses elevadas podem potencializar os efeitos
colaterais sobre memória, aprendizado e função sensório-motora. Desta forma, este estudo investigou
as diferenças sexuais quanto ao estresse repetido por contenção e tratamento crônico com
clomipramina sobre parâmetros de estresse oxidativo em córtex cerebral, estriado e hipocampo
(Artigo 1 e Manuscrito 1) e comportamento de ratos (Artigo 2 e Manuscrito 1). Machos e fêmeas
foram divididos em controle e estresse e subdivididos em tratados ou não com clomipramina durante
40 dias de estresse e 27 dias consecutivos de tratamento com clomipramina (30mg/kg). O modelo de
estresse repetido por contenção utilizado neste estudo aumentou o dano oxidativo particularmente em
estriado e hipocampo de fêmeas determinando maior sensibilidade ao estresse em comparação aos
machos (Manuscrito 1). Neste contexto os níveis antioxidantes não-enzimáticos como tióis nãoprotéicos
(NP-SH), enzimáticos tais como a enzima superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT) e
Na+/ K+-ATPase (Manuscrito 1) também sofreram alterações em ambos os sexos. O tratamento
antidepressivo com clomipramina potencializou o dano oxidativo causado pelo desequilíbrio entre
oxidantes/antioxidantes, particularmente em machos. Em relação às atividades comportamentais
(Manuscrito 1) fêmeas submetidas à estresse repetido por contenção apresentaram maior ansiedade e
menor motivação quando comparado aos machos. Por outro lado, machos apresentaram prejuízo na
formação de memória não espacial através das variáveis de memória em curto e longo prazo assim
como uma redução na atividade locomotora e exploratória em relação ás fêmeas. Diferenças sexuais
foram verificadas também quanto ao tratamento antidepressivo o qual potencializou os déficits sobre a
formação da memória não espacial e atividade locomotora e exploratória assim como motivação em
machos, mas em contrapartida foi observado um aumento da ansiedade e uma redução quanto ao
consumo de alimento doce em fêmeas. Por fim, os resultados deste estudo indicam que fêmeas são
sensíveis ao estresse particularmente sobre ansiedade e motivação enquanto machos são sensíveis à
formação de memória não espacial assim como atividade locomotora e exploratória. O tratamento
antidepressivo com clomipramina na dose utilizada parece ter efeito neuroprotetor em fêmeas, mas
citotóxico em machos o que pôde ser observado pelo aumento nos déficits neuroquímicos e
comportamentais.
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