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Parâmetros metabólicos e sua relação com mastite e resistência à insulina em vacas leiteiras

Schwegler, Elizabeth 15 August 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:37:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_elizabeth_schwegler.pdf: 1198143 bytes, checksum: 306f08a6253b951c8751a8eba9c7194c (MD5) Previous issue date: 2012-08-15 / The peripartum in dairy cows (three weeks before and three weeks after calving) is characterized by large changes in physiological demands in the animal where management practices, particularly nutrition, strongly influences the incidence of peripartum disorders and subsequent milk production. Most of the studies in that period in dairy cows are focused on confined systems where milk production is high. Therefore, the aim of this study was to assess metabolic markers associated with the occurrence of clinical and subclinical mastitis and insulin resistance in dairy cows in semi extensive system. Our study was divided into two major experiments with the following hypothesis: 1) medium milk production primiparous cows in semi extensive system have predictive metabolic markers of clinical and subclinical mastitis in the prepartum, 2) medium milk production pluriparous dairy cows with low rate of glucose metabolism during the prepartum, which is an indicative of insulin resistance, have higher minerals excretion in the postpartum period. In experiment 1, blood concentrations of NEFA in the prepartum period were higher, in contrast, phosphorus and glucose were lower (P <0.05) in animals with clinical mastitis postpartum. In experiment 2, pluriparous dairy cows with low rate of glucose metabolism in the prepartum had higher urinary calcium excretion in both prepartum and postpartum periods, and also the highest NEFA concentration in the prepartum period (P <0.05). The blood concentrations of calcium in dairy cows with high rate of glucose metabolism in the postpartum was elevated from the prepartum period and remained in the postpartum (P <0.05). Dairy cows kept in semi extensive system with moderate production level had predictive markers of mastitis in the prepartum, as previously demonstrated by other authors in more intensified systems of higher requirements for the animal. The highlighted marker was NEFA, however, in the second study it was shown in higher concentrations in the pluriparous dairy cows with low rate of glucose metabolism at prepartum, emphasizing the importance of this marker also in the insulin resistance. / O periparto nas vacas leiteiras (três semanas anteriores e as três posteriores ao parto) é caracterizado por grandes mudanças nas demandas fisiológicas do animal, sendo que, as práticas de manejo, principalmente nutricionais, influenciam intensamente a incidência de desordens no periparto e a subsequente produção de leite. A maioria dos estudos neste período na vaca leiteira é em sistemas confinados de alta produção leiteira, por essa razão o objetivo desta tese foi identificar marcadores metabólicos preditivos com a ocorrência de mastite clínica e subclínica e com a excreção de minerais em vacas leiteiras em sistema semi-extensivo. Nosso estudo foi estratificado em dois trabalhos com as seguintes hipóteses: 1) vacas leiteiras primíparas de média produção em sistema semi-extensivo possuem marcadores metabólicos preditivos de mastite clínica e subclínica no pré-parto; 2) vacas leiteiras pluríparas de média produção com menor taxa de metabolização de glicose, que é um indicativo de resistência da insulina, no pré-parto possuem maior excreção de minerais no pós-parto. No experimento 1 as concentrações sanguíneas de NEFA no pré-parto foram maiores e de fósforo e glicose menores (P<0,05), em animais com mastite clínica no pós-parto. No experimento 2 as vacas leiteiras pluríparas com menor taxa de metabolização de glicose no pré-parto apresentaram maior excreção urinária do cálcio no pré e pós-parto, e ainda, o NEFA mais alto no pré-parto (P<0,05). As concentrações sanguíneas de cálcio em vacas leiteiras com maior taxa de metabolização de glicose no pós-parto foi elevada desde o pré parto, mantendo-se no pós (P<0,05). Nas condições estudadas, em vacas leiteiras mantidas em sistema semi-extensivo de mediana produção foi observado que há marcadores preditivos de mastite já no pré-parto, como previamente comprovado por outros autores em sistemas mais intensificados de maiores exigências para o animal. O marcador em destaque foi o NEFA, sendo que o mesmo no segundo estudo se apresentou de forma mais elevada nas vacas leiteiras pluríparas com menor taxa de metabolização de glicose no pré-parto, enfatizando a importância deste marcador também na resistência à insulina.

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