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ÓLEOS ESSENCIAIS COMO ANESTÉSICOS PARA PEIXES: ASPECTOS BIOQUÍMICOS E MOLECULARES / ESSENTIAL OILS AS ANESTHETICS FOR FISH: BIOCHEMICAL AND MOLECULAR ASPECTSToni, Cândida 15 January 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The essential oil (EOs) extracted from plants Hesperozygis ringens and Lippia alba possess
anesthetic and sedative properties and is an alternative to traditional anesthetics used in
aquaculture for ease of handling and/or reduce stress. In this sense, the study aimed to
investigate the effects of these EOs on the physiology of fish, through physiological, biochemical
and endocrine indicators. In the article 1 was determined (a) the anesthetic activity of the EOs of
H. ringens (EOHR) and L. alba (EOLA) and (b) its effects on silver catfish (Rhamdia quelen) after
induction and recovery from anesthesia. Fish were subjected to one of the following treatments
for each EO: basal group, control or anesthetized (150, 300 or 450 uL L-1 EO), evaluating the
ventilatory rate (VR) during the induction period and thereafter transferred to anesthetics-free
tanks for recovery from anesthesia. At 0, 15, 30, 60 and 240 min of recovery, samples of plasma
and gills were collected to measure metabolic indicators and ionregulatory enzymes, respectively.
In the article 2, the effects of prolonged exposure to low EOHR concentrations were studied on
silver catfish. After 6 h of exposure to 0 (control), 30 or 50 uL L-1 EOHR added to water, it was
analyzed: VR, metabolic indicators of stress in plasma, enzyme activity in liver, and expression of
pituitary hormones (growth hormone - GH, prolactin - PRL and somatolactina - SL). In the
manuscript, (a) evaluated the effectiveness of anesthesia EOLA on gilthead sea bream (Sparus
aurata) and (b) we investigated the effects of 35 uL L-1 EOLA and 2-phenoxyethanol (2-PHE) on
the stress response in gilthead sea bream undergoing persecution. After 4 h of exposure, the
plasma was sampled (for the determination of cortisol, metabolites and osmolality), brain and
pituitary (to evaluate the expression of endocrine indicators). In the article 1, anesthesia with EOs
caused changes in some parameters measured in silver catfish, but did not prevent the
restoration of most of the indicators assessed after 240 min of recovery. In the article 2, 50 uL L-1
EOHR led to an increase of glucose, lactate, protein and osmolality, as well as an increase in
metabolic enzyme activity and reduced expression of GH and SL. In the manuscript, gilthead sea
bream exposed to EOLA, stressed or not, exhibited higher levels of cortisol, glucose, lactate and
osmolality. EOLA exposure added to the stress reduced the expression levels of CRH-BP
(corticotropin releasing hormone bound to protein). PRL expression was reduced in the stressed
control group and after exposure to EOLA and 2-PHE in fish not stressed. Higher expression of
pro-opiomelanocortin (POMC) "a" and "b" were observed in fish stressed and exposed to EOLA
and 2-PHE, respectively. We conclude that: (1) the EOLA is more efficient for silver catfish that
EOHR in anesthesia concentrations; (2) for sedating the fish, it is recommended 30 uL EOHR L-1
(or less); (3) the EOLA was effective as an anesthetic for gilthead sea bream at 100-300 uL L-1,
but for 4 h exposure, the 2-PHE was more effective in preventing the stress response. / Os óleos essenciais (OEs) extraídos das plantas Hesperozygis ringens e Lippia alba possuem
propriedades anestésica e sedativa, constituindo uma alternativa aos anestésicos
tradicionalmente usados em aquicultura para facilitar o manejo e/ou reduzir o estresse. Neste
sentido, o estudo teve por objetivo investigar os efeitos desses OEs sobre a fisiologia de peixes,
através de indicadores fisiológicos, bioquímicos e endócrinos. No artigo 1 determinou-se (a) a
atividade anestésica dos OEs de H. ringens (OEHR) e L. alba (OELA) e (b) seus efeitos em
jundiá (Rhamdia quelen) depois da indução e recuperação da anestesia. Os peixes foram
submetidos a um dos seguintes tratamentos para cada OE: grupo basal, controle ou anestesiado
(150, 300 ou 450 μL L-1 OE), avaliando-se a taxa ventilatória (TV) durante o período de indução
e, posteriormente, transferidos para aquários sem anestésicos para recuperação da anestesia.
Nos tempos 0, 15, 30, 60 e 240 min de recuperação foram realizadas amostragens de plasma e
brânquias para medir indicadores metabólicos e enzimas ionorregulatórias, respectivamente. No
artigo 2, os efeitos da exposição prolongada de jundiás a baixas concentrações do OEHR foram
estudados. Após 6 h de exposição a 0 (controle), 30 ou 50 μL L-1 OEHR adicionado à água,
analisou-se: TV, indicadores metabólicos e de estresse em plasma, atividade enzimática em
fígado e expressão de hormônios hipofisários (hormônio do crescimento - GH, prolactina - PRL e
somatolactina - SL). No manuscrito (a) avaliou-se a eficácia anestésica do OELA em dourada
(Sparus aurata) e (b) investigaram-se os efeitos de 35 μL L-1 de OELA e 2-fenoxietanol (2-PHE)
sobre a resposta ao estresse em douradas submetidos à perseguição. Após 4 h de exposição,
foram amostrados plasma (para determinação dos níveis de cortisol, metabólitos e
osmolalidade), cérebro e hipófise (para avaliar a expressão de indicadores endócrinos). No artigo
1, a anestesia com os OEs provocou alterações em alguns parâmetros medidos em jundiás, mas
não impediu a restauração da maioria dos indicadores avaliados após 240 min de recuperação.
No artigo 2, 50 μL L-1 do OEHR provocou a elevação dos níveis de glicose, lactato, proteína e
osmolalidade, bem como aumento na atividade de enzimas metabólicas e redução na expressão
do GH e SL. No manuscrito, douradas expostos ao OELA, estressados ou não, exibiram maiores
níveis de cortisol, glicose, lactato e osmolalidade. A exposição ao OELA somado ao estresse
reduziu os níveis de expressão de CRH-BP (hormônio liberador de corticotrofina ligado à
proteína). A expressão de PRL foi reduzida no grupo controle estressado e após a exposição ao
OELA e 2-PHE em peixes não estressados. Maiores expressões de pro-opiomelanocortina
(POMC) a e b foram observadas em peixes estressados e expostos ao OELA e 2-PHE,
respectivamente. Conclui-se que: (1) o OELA é mais eficiente para jundiás que o OEHR em
concentrações para anestesia; (2) para sedar os peixes, recomenda-se 30 μL L-1 do OEHR (ou
menos); (3) o OELA foi eficaz como anestésico para dourada entre 100-300 μL L-1, mas para 4 h
de exposição o 2-PHE foi mais eficiente em prevenir a resposta ao estresse.
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