Submitted by JOSIANE SANTOS DE OLIVEIRA (josianeso) on 2017-07-03T16:18:15Z No. of bitstreams: 1 Mauro Luiz Barbosa Marques_.pdf: 7136147 bytes, checksum: ca356d486fba31f5b2a7b86d0fae3e99 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-03T16:18:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mauro Luiz Barbosa Marques_.pdf: 7136147 bytes, checksum: ca356d486fba31f5b2a7b86d0fae3e99 (MD5) Previous issue date: 2017-04-20 / Nenhuma / A presente tese busca analisar o embate constante entre a coletividade dos educadores no Rio Grande do Sul e seu empregador, o Estado do Rio Grande do Sul, representado por seus governos. O recorte temporal escolhido se dá entre os anos 1979 e 1991, período de grande efervescência, greves de duração prolongada e consolidação de um perfil docente mais próximo à realidade dos trabalhadores e de suas práticas reivindicativas-sindicais. Tal narrativa parte da assembleia realizada no Clube Caixeiros Viajantes, em abril de 1979, e se encerra em maio de 1991, na conclusão da parede daquele ano. Tal período destacado foi marcado por um embate quase permanente entre os trabalhadores em educação e os governos do período, se constituindo na época de maior ascenso grevista da coletividade docente. Ao mesmo tempo, a ferramenta central da articulação de tais lutas, o CPERS -associação/sindicato fundado em 1945 – acompanhou este contexto de mutações e foi adaptado para responder aos embates estabelecidos.Entre as várias fontes aqui utilizadas, se destacam os registros de imprensa, as elaborações de grevistas e governos em materiais diversos de expressão pública, além de depoimentos de participantes daqueles eventos, bem como os discursos dos tribunos legislativos pertinentes para entender os aspectos aqui destacados. É pretendido, assim, refletir as contradições constituídas em tal período, compreendendo tais eventos como parte da mutação ocorrida na vida dos professores, especialmente a partir de meados da década de 1970. É pretendido que esta tese contribua na compreensão da temática destacada se localizando na área de estudos sobre o mundo do trabalho e na história da educação. / The present Thesis seeks to analyze the constant clash between the collective of educators in Rio Grande do Sul and its employer, represented for their governments. The chosen temporal cut occurs between the years 1979 and 1991, period of great effervescence, strikes of prolonged duration and consolidation of a nearer teaching profile to the reality of the workers and their vindictive-union practices. Such narrative part of the meeting held at Clube Caixeiros Viajantes, in April 1979, and ends in May 1991, at the conclusion of the stoppage in that year. This period was marked by an almost permanent conflict between education workers and the governments of the period, constituting the time of the greatest striking rise of the teaching collective. At the same time, the central tool of articulation of such struggles, the CPERS - association / union founded in 1945 - followed this scenario of mutations and was adapted to respond to this conflicts. Among the various sources used here are the press records, the elaborations of strikers and governments in diverse materials of public expression, beyond to depositions from participants of those events, as well as the relevant speeches of the legislative tribunals to understand the aspects featured here. It is intended, therefore, to reflect into the contradictions constituted in such a period, understanding such events as part of the mutation occurring in teachers' lives, especially from the mid-1970s. It is hoped that this Thesis will contribute to the understanding of the outstanding theme in the area of studies on the “world of work” and in the “history of education”.