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A ilusão dramática em Acarnenses, de AristófanesOliveira, Jane Kelly de [UNESP] 18 March 2004 (has links) (PDF)
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oliveira_jk_me_arafcl.pdf: 429662 bytes, checksum: 7c52b637529c51e236631ac26dfda1bc (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A ilusão dramática na comédia grega antiga possui interessantes peculiaridades quanto a seus mecanismos de construção da ficção teatral. Por vezes, o pacto que valida as convenções entre palco e platéia é evidenciado. Sabendo dessa característica, analisaremos a comédia grega antiga Acarnenses, de Aristófanes, levada à cena em 425 a. C., partindo da investigação das marcas lingüísticas que podem denotar a ruptura da ilusão. Para tal, faz-se necessário avaliar a estrutura enunciativa e definir quais são os enunciadores e os enunciatários do discurso: é necessário avaliar se o enunciado é proferido pela personagem ou pelo ator e qual é o destinatário da enunciação e, desta forma, notar se essa fala compõe-se dentro da ilusão, se for proferida pela personagem, ou se rompe a ilusão ao evidenciar a presença de um ator ou dos mecanismos teatrais. Acontece que em princípio essas falas se integram à estrutura narrativa do texto, considerando-se que se trata de falas proferidas por personagens. Mas, quando se dá a ruptura da ilusão dramática, a fala que registra essa ruptura promove, ao mesmo tempo, uma suspensão momentânea na seqüência narrativa. A confusão de identidade entre os enunciadores causa o embaralhamento entre efeito de real e efeito teatral, evidenciando a existência da dupla enunciação teatral. Avaliaremos a estrutura enunciativa da peça sem perder de vista que se trata de uma obra de ficção e, portanto, Aristófanes, ao evidenciar a presença dos mecanismos cênicos, na obra verdade, os inclui no corpo ficcional da comédia. Assim, as rupturas de ilusão, previstas pelo comediógrafo na composição da peça e esperadas pelo público das comédias do quinto século antes de Cristo, tornam-se parte integrante do gênero e, por isso, também são signos de teatro e em nenhum momento o processo semântico é suspenso. / The dramatic illusion in ancient Greek comedy presents some interesting peculiarities concerning the mechanism of its theatrical fiction construction. The pact which validates the conventions established between the stage and the audience is sometimes evidence. Taking into consideration this characteristic, we analyze the ancient Greek comedy Acharnians, by Aristophanes, staged in 425 BC, investigating the linguistic traces that may show the define which are the subjects of the énonciation and the subjects of the énoncé: it is necessary to exam if it is the ènoncé is uttered by the character or by the actor and who is the adressee of the énonciation and this way to note is this speech is made up within this illusin if it is uttered by the character or if it disrupts this illusion by presence of na actor or of the theatrical mechanisms. At first, those speeches are integrated in the narrative structure of the text, once they are speeches uttered by characters. But when the suspension of disbelief is broken, the speech, bearing this rupture creates at the subjects of the énonciation and the énoncé provokes the muddle between the effect of the real and the theatrical effect, showing the existence of a double theatrical énonciation. We exam the énonciation structure of the play considering we are working with a work of fiction. Thus, when Aristophanes shows the presence of the scenic mechanisms, he does so including them in the fictional body of the comedy. In this way, the disruption of illusion foreseen by the playwright in the composition of the play and expected by the 5th century BC audience, which were used to see comedies, become a vital part of the genre and therefore they are theatrical signs and in instance the semantic process is suspended.
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O Agon na poética aristofânica: diversidade da forma e do conteúdoFeral, Claudia Manoel Rached [UNESP] 11 March 2009 (has links) (PDF)
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feral_cmr_dr_arafcl.pdf: 1702812 bytes, checksum: 6a189fe37989eba25e08515cd773daf5 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / L‘objectif de ce travail est d‘étudier la nature de l’agôn (ἀγών) dans les onzes comédies d‘Aristophane qui nous sont parvenues. Le travail est organisé autour d‘une introduction, cinq chapitres, conclusion, reférence et traductions des agôns. L‘introduction nous présente le thème, définit l‘objet, délimite le corpus et fait une révision critique de la bibliographie spécifique. Le premier chapitre traite du parcours et de l‘importance du mot agon qui est à l‘origine de l‘expression civilisation agonistique, emblématique de la société grecque vue comme une culture qui est par essence, compétitive.Les agôns de chaque comédie sont ensuite analysés du deuxième au cinquième chapitre. Conjointement à ces analyses de caractère structurale et thématique, les rôles du héro comique sont aussi étudiées et sont classées en: i) bomolochos: bouffon; ii) eiron: dissimulateur; iii) alazon: fanfaron; iv) poneros: rusé; v) spoudaios: sérieux. / Esta pesquisa tem o objetivo de estudar, nas onze comédias supérstites de Aristófanes, a natureza do agon (ἀγών). O trabalho está composto de apresentação, introdução, cinco capítulos, conclusão, referências e anexo com tradução dos agones estudados. A introdução apresenta o tema, define o objeto e delimita o corpus, e por fim expõe a revisão crítica da bibliografia específica. O primeiro capítulo aborda algumas considerações preliminares sobre o percurso e a importância da palavra agon, da qual se derivou a expressão civilização agonística emblemática para a sociedade grega como uma cultura por essência competitiva. Do segundo ao quinto capítulo foram feitas análises de caráter estrutural e temático dos agones das comédia; em parelelo, fez-se um estudo do papel do herói cômico, de acordo com as seguintes classificações: i) bomolochos: bufão; ii) eiron: irônico, dissimulador; iii) alazon: fanfarrão; iv) poneros: espertalhão, matreiro; v) spoudaios: soberbo.
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As funções do coro na comédia de AristófanesOliveira, Jane Kelly de [UNESP] 31 July 2009 (has links) (PDF)
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oliveira_jk_dr_arafcl.pdf: 2005071 bytes, checksum: 4b32864178e15ee3857fc899c460c105 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / As funções do coro na comédia de Aristófanes é o título e o tema desta tese que investiga o coro no gênero que foi praticado na Grécia antiga. Nossa investigação pautou-se no princípio de que os textos da Comédia Antiga que chegaram à nossa época foram compostos para serem postos em cena e, por isso mesmo, têm peculiaridades que devem ser levadas em consideração no momento da análise. Os textos das onze comédias de Aristófanes preservadas registram um roteiro ficcional que pode ser recuperado apenas pela leitura, como é comum em todo texto teatral, mas, além disso, os enredos das peças deixam gravadas as estratégias cênicas de realização concreta da obra em um espaço teatral específico. Assim, a partir do texto, é possível depreender tanto o enredo quando elementos da performance. Quando observamos o coro neste gênero, notamos que, nestes dois aspectos da comédia, ele desempenha importantes funções: na narrativa, ele assume diferentes papéis actanciais de acordo com as exigências do roteiro ficcional da peça; e, na performance, assume funções técnicas que viabilizam a apresentação da peça em um espaço concreto. A estrutura narrativa das obras foi estudada pelo viés teórico da semiologia do teatro. Para o estudo das funções do coro na performance das comédias, foram levadas em consideração as condições materiais dos festivais teatrais do século V a.C. – espaço amplo da orquestra, aglomeração no theatron, restrição a, no máximo, cinco atores para desempenhar todas as personagens da peça – e, a partir dessas exigências concretas, observou-se que o coro é um elemento estrutural do gênero frequentemente usado pelo poeta para solucionar os problemas ligados às dificuldades espaciais próprias da realização teatral da Atenas do século V a.C. / The functions of the chorus in the Aristophanes comedy is the title and the main subject of this thesis which study the chorus in the genre practiced in the Ancient Greece. Our investigation grounded in the principle the texts of the Ancient Comedy that survived until our time were made to be put in scene and for that reason they have some singular characteristics that needed to be considered in the analysis. The texts of the eleven preserved comedies of Aristophanes show a fictional script that can be recovered only by reading, as usual in every theatric text, but, more than that, the plot of the plays keep record the scenic strategies applied in its concrete realization. So, from the text it is possible to comprehend the plot and elements of the performance. When we focus the chorus in this genre we can notice that – in theses two aspects of comedy – it has important functions: in the narrative it took different actantial roles according to the demands of the script of the play; and in the performance it took some technical roles that make possible the presentation of the play in a concrete space. The narrative structure of the plays was studied using as theoretical support the theater semiology. To study the functions of the chorus in the performance of the comedies the material resources in the theater festivals during the 5th century B.C. were considered – and from theses concrete demands, we could see that the chorus is a structural element of the genre frequently used by the poet to solve some problems caused by space difficulties characteristic of the theatral realization in the 5th century B.C. Athens.
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