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As tragédias de Sêneca Oedipus e Phoenissae : introdução, tradução expressiva, notas e comentários sobre a expressividade /

Sanches, Cíntia Martins. January 2017 (has links)
Orientador: Brunno Vinicius Gonçalves Vieira / Banca: José Eduardo dos Santos Lohner / Banca: Luis Augusto Schmidt Totti / Banca: Cláudio Aquati / Banca: Márcio Thamos / Resumo: O presente trabalho tem como objeto as tragédias Oedipus e Phoenissae, escritas em meados do século I d.C. pelo autor latino Lucius Annaeus Seneca (4 a.C.? - 65 d.C.). Consiste em um estudo crítico sobre a tessitura poética do texto latino por meio da proposta de uma tradução expressiva em português para esses dois dramas. Em outras palavras, este trabalho pretende investigar e descrever o idioma estilístico de Sêneca no córpus a fim de ensaiar sua transposição para o português. Far-se-á: 1) uma análise dos textos latinos, 2) uma apreciação da tradução de Oedipus por Candido Lusitano e 3) uma tradução expressiva dos dois dramas. O objetivo é revelar traços fundamentais do idioma estilístico de Sêneca no córpus, bem como refletir sobre sua transposição para o português nas traduções propostas por esta autora e na tradução de Oedipus proposta por Candido Lusitano, no século XVIII. A tradução de Lusitano é a única tradução poética metrificada em português da tragédia Oedipus até o presente momento. Da tragédia Phoenissae, há apenas traduções em prosa. A escolha dessas duas tragédias se deu pelo fato de que, dentre os dramas senequianos, esses são os únicos que se centram no mito dos Labdácidas. Assim, é possível uma abordagem completa sobre o tratamento dado por Sêneca ao mito de Édipo. O conceito de idioma estilístico diz respeito à afinidade estilística necessária para que uma tradução possa ser equivalente ao texto de partida. As tragédias estudadas - poemas dramáticos que sã... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This study has as object the tragedies Oedipus and Phoenissae, written in the middle of century I d.C. by the Latin author Lucius Annaeus Seneca (4 a.C. - 65 d.C.). It consists of a critical study on the expressiveness of the Latin text by means of the proposal of an expressive translation in Portuguese for these two dramas. In other words, this work intends to investigate and describe the stylistic language of Seneca in the corpus in order to rehearse his transposition into Portuguese. It will be done: 1) an analysis of the Latin texts, 2) an appreciation of the translation of Oedipus by Candido Lusitano, and 3) an expressive translation of such tragedies. In this wise, we aim at defining the main characteristics of stylistic idiom of Seneca in the corpus and reflecting on its transposition into Portuguese - in our translation of both tragedies and in Candido Lusitano's translation of Oedipus (from 18th century). Lusitano's version was the only poetic and metrified translation of Oedipus we had until this paper - all Phoenissae translation into Portuguese are in prose. Since such tragedies are the only ones that deal with the myth of Labdacids, we chose them. Thus, a complete approach is possible concerning how Seneca treated the myth of Oedipus. The concept of stylistic idiom concerns the stylistic affinity required for a translation to be equivalent to the source text. Both tragedies - as dramatic poems - contain an abundant and sophisticated use of expressive resources, commonly classified as figures of speech, as well as by the stylistic expedients present in the phonic, lexical, morphosyntactic and metrical planes. This work consists of an investigation of how to orchestrate expression and content in the poetic utterance, offering an expressive translation, or, in other words... (Complete abstract electronic access below) / Doutor
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A narrativa de Euríbates na tragédia Agamemnon de Sêneca: um diálogo entre gêneros

Alves, Letícia Freitas January 2015 (has links)
ALVES, Letícia Freitas. A narrativa de Euríbates na tragédia Agamemnon de Sêneca: um diálogo entre gêneros. 2015. 98f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2015. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-08-05T17:09:55Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_lfalves.pdf: 524165 bytes, checksum: 4f212df3c165e31d733bb286bc4735ec (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-08-05T17:11:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_lfalves.pdf: 524165 bytes, checksum: 4f212df3c165e31d733bb286bc4735ec (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-05T17:11:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_lfalves.pdf: 524165 bytes, checksum: 4f212df3c165e31d733bb286bc4735ec (MD5) Previous issue date: 2015 / The play under analysis in this work, Agamemnon, written by Lucius Annaeus Seneca, depicts within its third act a long narrative (v.421-578), which is held by a messenger, Eurybates. Eurybates reports to the Queen of Argos, Clytemnestra, all the mishaps that the Greeks went through on their journey back from the Trojan War. The messenger’s speech is to some extent, due to its narrative-style story and its theme, a grand epic interlude within a tragedy. The existence of such a long epic interlude within a tragedy leads us to some questions: would Seneca be jeopardizing the laws of the tragic genre for building up a bigger epic narrative in this play? To what extent would Seneca take the well-known connection between the tragic and the epic in the Antiquity? Would Eurybates’ speech, once it has an epic nature, make allusion to epic poems and would they be important to the formation of meaning in Agamemnon ? How would a conjectural “epic speech” work in this tragedy? Thus this work proposes a study of Eurybates' speech from the point of view of the dialogue between the tragic and the epic genres and of the dialogue with other works, established, mainly, through allusions. / A peça em análise neste trabalho, Agamemnon de Lúcio Aneu Sêneca, possui, dentro de seu terceiro ato, uma longa parte narrativa (v. 421-578), realizada por um mensageiro, Euríbates. Euríbates narra para a rainha argiva, Clitemnestra, todos os percalços por que passaram os gregos no retorno da guerra de Troia. O discurso do mensageiro constitui, por seu caráter narrativo e sua temática, uma espécie de grande interlúdio épico dentro de uma tragédia, o que nos leva a alguns questionamentos: estaria Sêneca colocando em xeque as leis do gênero trágico ao construir tão grande narrativa épica em sua peça? A que nível levaria Sêneca a já tão conhecida aproximação entre o trágico e o épico na Antiguidade? O discurso de Euríbates, uma vez que possui essa natureza épica, faria alusão a poemas épicos e seriam eles importantes para a formação de sentido no Agamêmnon? Como um suposto “discurso épico” funcionaria nessa tragédia? Guiados por tais questionamentos, propomos neste trabalho um estudo do relato da personagem Euríbates, do ponto de vista do diálogo entre o gênero trágico e o épico e do diálogo com outras obras, estabelecido essencialmente através de alusões.

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