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(RE) produção de famílias “incapazes”: paradoxos à convivência familiar de crianças e adolescentes institucionalizadosCardoso, Gracielle Feitosa de Loiola 04 August 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-08-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The objective of this research was to know the experiences of access to services / public policies of families with children in an institutional reception situation and the repercussions for the return to the relationship with their children. It is a relational object that pulsates in lands that are very strongly intertwined between the Single Social Assistance System and the Justice System. To carry out this study presupposes a complex movement that shows a saturated web of historical, cultural, political, economic and social mediations. From this perspective, we chose the qualitative research, carried out with the support of the oral source, as a way of getting as close as possible to the reality and historical processes experienced and counted by the subjects participating in the research. The narrative of three women, Cristina, Nega and Margareth, whose stories intersect not only through the institutionalization of their children, but also through a daily life that is crossed by inequalities, violence and abandonment. In order to help in this process, the narratives of workers working in the Justice System and the Single Social Assistance System also came on the scene: two social workers and an lawyer working in CREAS, an social worker and an psychologist from the Municipal Reception Service, an social worker of the Reception Service for children up to 06 years old, and four tutorial advisers. The orality allows us to understand how subjects give meaning to reality, the possibility of "giving life" to what is set in procedural records, medical records, reports and PIAs, to know the lives and stories behind the persons held As negligent, incapable or dependent. Thus, allowing access to other contours and living beyond the inability to care for their children. It was tried to raise questions that contribute so that families with institutionalized children have access to a social protection citizen and, the destitution of the familiar power, can be more and more an exception / Objetivou-se com a pesquisa conhecer as vivências de acesso aos serviços/políticas públicas de famílias com filhos em situação de acolhimento institucional e as repercussões para o retorno ao convívio com seus filhos. Trata-se de um objeto relacional que pulsa em terrenos que se entrelaçam muito fortemente entre o Sistema Único de Assistência Social e o Sistema de Justiça. Realizar esse estudo pressupõe um movimento complexo, que evidencia uma trama saturada de mediações históricas, culturais, políticas, econômicas e sociais. Partindo dessa perspectiva, escolhemos a pesquisa qualitativa, realizada com o suporte da fonte oral, como forma de nos aproximarmos o mais perto possível da realidade e dos processos históricos vivenciados e contados pelos sujeitos participantes da pesquisa. O fio condutor que teceu a sua construção foram as narrativas de três mulheres, Cristina, Nega e Margareth, cujas histórias se intercruzam não apenas pela institucionalização dos seus filhos, mas também por um cotidiano atravessado por desigualdades, violências e abandonos. Para auxiliar nessa tessitura também entraram em cena as narrativas de trabalhadores que atuam no Sistema de Justiça e no Sistema Único de Assistência Social, sendo: dois assistentes sociais e uma advogada atuando no CREAS, uma assistente social e uma psicóloga do Serviço de Acolhimento Municipal, uma assistente social do Serviço de Acolhimento para crianças de até 06 anos e, quatro conselheiros tutelares. A oralidade nos permite compreender a forma como os sujeitos dão significado a realidade, a possibilidade de “dar vida” ao que está posto nos autos processuais, nos prontuários, nos relatórios e nos PIAs, de conhecer as vidas e histórias por traz das pessoas tidas como negligentes, incapazes ou dependentes. Possibilitando, assim, o acesso a outros contornos e viveres para além da incapacidade de cuidarem de seus filhos. Buscou-se levantar questionamentos que contribuam para que famílias com filhos institucionalizados tenham acesso a uma proteção social cidadã e, a destituição do poder familiar, possa ser cada vez mais uma exceção
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