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Associação entre a modulação autonômica cardíaca e fatores de risco cardiovasculares e consumo alimentar em obesos graves / Association between autonomic cardiac modulation and cardiovascular risk factors and food consumption in severe obese patients

Oliveira, Camila Grasiele Araújo de 27 September 2018 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-10-30T15:35:07Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Camila Grasiele Araújo de Oliveira - 2018.pdf: 1192973 bytes, checksum: 9cc6424879f7e347e318480fe993f8b3 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-10-31T10:17:45Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Camila Grasiele Araújo de Oliveira - 2018.pdf: 1192973 bytes, checksum: 9cc6424879f7e347e318480fe993f8b3 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-31T10:17:45Z (GMT). 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For the analysis of heart rate variability (HRV), the R-R (iRR) intervals were captured in the sitting position for 10 minutes. Statistical analysis: Kolmogorov-Smirnov test; linear regression to identify the association between HRV data and BMI, CC, HOMA-IR, insulin, glycemia, MVPAS, TS, VET, macronutrient, SBP and PAD. The multiple linear regression between the indexes of the frequency domain and the adjusted variables CC, HOMA-IR, insulin, glycemia, MVPA, TS, VET, carbohydrate and lipids (p <0.05). Results: Of the 64 severe obese patients analyzed in the present study, 9 were male (14.06%) and 55 female (85.93%), with a mean age of 39.10 ± 7.74 years ( 27 to 58 years). For the anthropometric data evaluated, the mean BMI was 46.61 ± 6.86 kg / m2, with a more frequent degree of morbid obesity (60.93%). The mean WC was 118.83 ± 10.66 cm for men and women, with a higher risk for all males and 84.37% for females. Patients were insulinresistant (HOMA-IR 6.03 ± 4.10 mg / dl). In the MVPA analysis it was verified that the obese patients had a mean of 98.92 ± 41.00 min / week. In the frequency domain, the severely obese had a sympathetic predominance (LF 56.44 ± 20.31 un) and low parasympathetic modulation (HF 42.52 ± 19.18 un). From the Simple Linear Regression analysis, it was observed that the BMI, CC, VET, carbohydrate, lipid, protein, SBP and DBP were not associated with cardiovascular autonomic modulation (p> 0.05). However, a negative association between HOMA-IR and HF (p = 0.049), HOMA-IR and LF / HF variables was observed (p = 0.001). For insulin and glycemia, there was a negative association with the sympatho-vagal balance (p = 0.002 and p = 0.021, respectively). In the AF analysis, there was a negative association between MVPA and the sympathetic component (p = 0.042), and for TS there was a negative association with HF (p = 0.049) and LF / HF (p = 0.036) and LF p = 0.014). For multiple linear regression, CC and HOMAIR values were negatively and significantly associated with HF (p = 0.010). HOMA-IR and lipid values were negatively associated with LF / HF (p = 0.003 and p = 0.043, respectively). There were no associations between insulin, glycemia, MVPA, TS, VET and carbohydrate and cardiac autonomic modulation. Conclusion: The study reveals that, among cardiovascular risk factors, insulin resistance, glycemia, and sedentary time influence the cardiac autonomic modulation of the severely obese, increasing the risk for the occurrence of cardiovascular diseases / Introdução: Existem fortes evidências que a obesidade leva a um desequilíbrio do Sistema Nervoso Autônomo (SNA), sobretudo no aumento da modulação simpática e uma diminuição do tônus vagal e que os fatores de risco cardiovasculares associados podem aumentar o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Objetivo:Analisar a associação entre a modulação autonômica cardiovascular e as variáveis clínicas, consumo alimentar e nível de atividade física em obesos graves.Metodologia: Estudo transversal realizado com 64 voluntários submetidos a exames bioquímicos, acelerometria, recordatório 24 horas (R24H) e avaliação da modulação autonômica cardíaca. Para a análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), os intervalos R-R (iRR) foram captados na posição sentada durante 10 minutos. Análise estatística: Teste KolmogorovSmirnov; regressão linear simples para identificar a associação entre os dados de VFC e IMC, CC, HOMA-IR, insulina, glicemia, MVPAS, TS, VET, macronutriente, PAS e PAD. A regressão linear múltipla entre os índices do domínio da frequência e as variáveis ajustadas CC, HOMA-IR, insulina, glicemia, MVPA, TS, VET, carboidrato e lipídeos (p<0,05). Resultados: Dentre os 64 pacientes obesos graves analisados no presente estudo, 9 eram do sexo masculino (14,06%) e 55 do sexo feminino (85,93%), com média de idade de 39,10± 7,74 anos (27 a 58 anos). Para os dados antropométricos avaliados, o IMC médio de 46,61 ± 6,86 kg/m2 , com grau de obesidade mórbida mais frequente (60,93%). A CC média de 118,83 ± 10,66 cm para homens e mulheres, com maior risco para todos os homens e para 84,37% das mulheres. Os pacientes demonstraram ser insulinoresistentes (HOMA-IR 6,03 ± 4,10 mg/dl). Na análise do MVPA verificou-se que os obesos graves realizaram uma média de 98,92 ± 41,00min/semana. No domínio da frequência, os obesos graves apresentaram predomínio simpático (LF 56,44 ± 20,31 un) e baixa modulação parassimpática (HF 42,52 ± 19,18 un). A partir da análise de Regressão Linear Simples, foi observado que o IMC, CC, VET, carboidrato, lipídeo, proteína, PAS e PAD não foram associados à modulação autonômica cardiovascular (p>0,05). Porém, foi observado associação negativa entre as variáveis HOMA-IR e HF (p=0,049), HOMA-IR e LF/HF (p=<0,001). Para a insulina e glicemia houve associação negativa com o balanço simpato-vagal (p=0,002 e p=0,021, respectivamente). Na análise da AF, houve associação negativa entre MVPA e o componente simpático (p=0,042), e para o TS verificou-se associação negativa com HF (p=0,049) e LF/HF (p=0,036) e positiva com LF (p=0,014). Para a regressão linear múltipla, os valores de CC e HOMA-IR foram associados negativa e significativamente com HF (p=0,010). Os valores de HOMA-IR e lipídeos em porcentagem foram associados negativamente com a LF/HF (p=0,003 e p=0,043, respectivamente). Não foram observadas associações entre insulina, glicemia, MVPA, TS, VET e carboidrato e modulação autonômica cardíaca. Conclusão: O estudo revela que, dentre os fatores de risco cardiovasculares, a resistência à insulina, glicemia, e o tempo sedentário influenciam na modulação autonômica cardíaca dos obesos graves, aumentando o risco para a ocorrência de doenças cardiovasculares.

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