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O Trobar do Segrel Lourenço nas tenções galego-portuguesas: uma retórica da impertinênciaFALCAO, F. S. 29 October 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-10-29 / Estuda as tenções satíricas de Lourenço, segrel atuante nas cortes reais de Afonso III (1245-1279), em Portugal, e de Afonso X (1252-1284), em Castela. Objetiva compreender o modus faciendi de Lourenço nessas composições, por meio da identificação e análise das estratégias e dos recursos retórico-poéticos empregados, com destaque para o ensejo e o efeito dos procedimentos de repetição. Empreende a revisão crítica da literatura sobre a atividade jogralesca no Medievo; as particularidades da jograria trovadoresca e galego-portuguesa, a partir das quais se identifica Lourenço como um segrel; os gêneros dialogados; a tenção medieval, com ênfase nas especificidades da tenção galego-portuguesa. Examina as artes poetriae latino-medievais e as poéticas trovadorescas, para reunir um instrumental teórico que orienta a identificação e a interpretação dos constituintes retórico-poéticos presentes nas tenções de Lourenço. Na análise e interpretação do corpus, verifica a matéria tratada, a existência de traços de oposição, a realização do preceito das coblas doblas, a disposição do debate, a maneira como o segrel elabora defesa e ataque, as escolhas vocabulares e a ornamentação, destacando-se os procedimentos de repetição. Os resultados permitem demonstrar que a inventio, a dispositio e a elocutio estão inter-relacionadas nesses debates e que as modalidades iterativas empregadas funcionam na organização da cantiga, atuam na realização da persuasio do discurso e colaboram para a construção de uma retórica da impertinência. Conclui que Lourenço assume um modus faciendi particular nas tenções satíricas galego-portuguesas e que há uma adequação entre gênero, tema, recursos retórico-poéticos, objetivos discursivos, modus faciendi, persona poética e nome do segrel. Reconhece que Lourenço foi competente ao defender-se e atacar nos debates poéticos e que a impertinência constituiu estratégia pertinente à sua atuação no jogo das tenções.
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Adesão ao tratamento medicamentoso do Diabetes mellitus tipo 2 na Estratégia Saúde da Família: análise na perpectiva de gênero / Adherence to type 2 diabetes mellitus pharmacotherapy at the Family Healthcare Strategy: a gender perspectiveOliveira, Rinaldo Eduardo Machado de 18 July 2016 (has links)
A elevada taxa de não adesão ao tratamento de doenças crônicas não transmissíveis é um problema de saúde pública. A adesão ao tratamento medicamentoso por pessoas com Diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é fundamental para reduzir complicações e a morbimortalidade por esta doença. Assim, este estudo objetivou avaliar a adesão ao tratamento medicamentoso de pessoas com DM2 cadastradas em seis Unidades de Saúde da Família (USFs) de Ribeirão Preto, São Paulo com ênfase nas diferenças de gênero. Trata-se de um estudo transversal descritivo realizado por meio de entrevista com amostra calculada em 100 mulheres e 100 homens com DM2, igualmente estratificados nas faixas etárias de 18-59 e de 60 ou mais anos. As variáveis de interesse foram sociodemográficas, econômicas, clínicas, estilo de vida, uso de medicamentos e adesão estimada por meio do Brief Medication Questionnaire (BMQ) e Teste de Morisky-Green (TMG). Em ambos os gêneros predominou o relato de cor/raça branca, baixa renda e escolaridade. O tabagismo foi três vezes mais frequente nos homens (18,0%). A dependência ao álcool foi sete vezes mais frequente entre os homens (28,0%). As mulheres relataram maior número de consultas médicas nas USFs para tratamento do DM2. Contudo, houve maior frequência de homens nos grupos de promoção à saúde. As mulheres relataram usar em média 1,6 medicamentos (DP=0,7) e os homens 1,5 medicamentos (DP=0,6) para o tratamento do DM2. A metformina foi o antidiabético mais citado por 70,0% das mulheres e 65,0% dos homens, com relato de reações adversas por 15,0% das mulheres e 2,0% dos homens. O uso de apenas sulfonilureias foi frequente em 12,0% das mulheres e 14,0% dos homens. Já o uso de apenas insulina foi referido por 10,0% das mulheres e 16,0% dos homens. A combinação de metformina e sulfonilureia foi de 22,0% nas mulheres e 18,0% nos homens. O uso concomitante de antidiabético oral e insulina foi observado em 17,0% dos homens e mulheres. A principal fonte de obtenção dos medicamentos foram as farmácias da rede pública de saúde em ambos os gêneros. A potencial adesão ao tratamento medicamentoso foi estimada em 71,0% por meio do BMQ e 76,0% pelo TMG nos homens e 62,0% por meio do BMQ e 74,0% pelo TMG nas mulheres. Verificou-se associações entre adesão e homens que auto perceberam sua saúde como muito boa/boa, usavam apenas um medicamento para o controle do DM2, usavam antidiabético oral, não apresentavam reações adversas e adquiriram a totalidade ou parte dos medicamentos por meio do Programa Farmácia Popular do Brasil (PFPB) (p<0,01). Já entre as mulheres foi verificada associação entre adesão e aquelas que usavam apenas um medicamento para controle do DM2 (p<0,01), adquiriram a totalidade ou parte dos medicamentos no PFPB (p<0,04) e não apresentaram reações adversas aos antidiabéticos (p<0,01). As singularidades dos gêneros devem ser analisadas nas intervenções em diabetes. Estimular a adesão, conscientizar a população sobre os problemas relacionados a não adesão, custos e impacto para o sistema de saúde são ações importantes em USFs. / The high rate of nonadherence to chronic diseases treatment is a public health concern. Adherence to medication use for people with type 2 diabetes mellitus (T2DM) is the main key for reducing its complications and improving outcomes and prognosis. This study aimed to assess medication adherence of people with T2DM enrolled in six Family Healthcare Units (FHU) at Ribeirão Preto, São Paulo, emphasizing gender differences. It is a descriptive cross-sectional study with a survey of a population sample of 100 women and 100 men with T2DM, stratified by age groups of 18 to 59 and 60 and more years old. The variables of interest were socio-demographic, economic, clinical, lifestyle, medication use and adherence estimated by the Brief Medication Questionnaire (BMQ) and Morisky-Green Test (MGT). Both women and men have reported predominantly white, low income and education. Smoking was three times higher in men (18.0%), and alcohol addiction seven times more common among men (28.0%). Women have reported a higher number of medical visits in FHU for treatment of T2DM. However, there was a higher frequency of men in encounters of a health promotion groups. For treatment of T2DM, women were using an average 1.6 drugs (SD = 0.7) while men 1.5 drugs (SD = 0.6). Metformin was the most cited antidiabetic (70.0% of women and 65.0% of men), with reports of adverse reactions by 15.0% of women and 2.0% of men. The frequency of only sulfonylureas use was 12.0% in women and 14.0% in men. Only insulin use was reported by 10.0% of women and 16.0% of men. Combination of metformin and sulfonylurea was reported by 22.0% women and 18.0% men. Concomitant use of oral antidiabetic and insulin was observed in 17.0% of men and women. The main source of medication acquisition for both genders was the government healthcare system pharmacies. The estimated medication adherence in men was 71.0% by the BMQ and 76.0% by MGT and in women was 62.0% by the BMQ and 74.0% by MGT. Statistically significant association was found between adherence and men who self-perceived their health as very good/good, using only one medication for T2DM control, oral anti-diabetic use, no report of adverse reactions and total or partial acquisition of the drugs from the \"Farmácia Popular do Brasil\" Program (FPBP) (p<0.01). Among women, it was found statistically significant association between adherence and use of only one drug to control T2DM (p<0.01), acquisition of all or part of the medications in FPBP (p<0.04) and no adverse reactions to antidiabetics (p<0.01). The singularities of genders must be perceived at the healthcare interventions in diabetes. To encourage membership, raise awareness about problems on nonadherence medications, costs and impact on the healthcare system are important actions in FHU.
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Adesão ao tratamento medicamentoso do Diabetes mellitus tipo 2 na Estratégia Saúde da Família: análise na perpectiva de gênero / Adherence to type 2 diabetes mellitus pharmacotherapy at the Family Healthcare Strategy: a gender perspectiveRinaldo Eduardo Machado de Oliveira 18 July 2016 (has links)
A elevada taxa de não adesão ao tratamento de doenças crônicas não transmissíveis é um problema de saúde pública. A adesão ao tratamento medicamentoso por pessoas com Diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é fundamental para reduzir complicações e a morbimortalidade por esta doença. Assim, este estudo objetivou avaliar a adesão ao tratamento medicamentoso de pessoas com DM2 cadastradas em seis Unidades de Saúde da Família (USFs) de Ribeirão Preto, São Paulo com ênfase nas diferenças de gênero. Trata-se de um estudo transversal descritivo realizado por meio de entrevista com amostra calculada em 100 mulheres e 100 homens com DM2, igualmente estratificados nas faixas etárias de 18-59 e de 60 ou mais anos. As variáveis de interesse foram sociodemográficas, econômicas, clínicas, estilo de vida, uso de medicamentos e adesão estimada por meio do Brief Medication Questionnaire (BMQ) e Teste de Morisky-Green (TMG). Em ambos os gêneros predominou o relato de cor/raça branca, baixa renda e escolaridade. O tabagismo foi três vezes mais frequente nos homens (18,0%). A dependência ao álcool foi sete vezes mais frequente entre os homens (28,0%). As mulheres relataram maior número de consultas médicas nas USFs para tratamento do DM2. Contudo, houve maior frequência de homens nos grupos de promoção à saúde. As mulheres relataram usar em média 1,6 medicamentos (DP=0,7) e os homens 1,5 medicamentos (DP=0,6) para o tratamento do DM2. A metformina foi o antidiabético mais citado por 70,0% das mulheres e 65,0% dos homens, com relato de reações adversas por 15,0% das mulheres e 2,0% dos homens. O uso de apenas sulfonilureias foi frequente em 12,0% das mulheres e 14,0% dos homens. Já o uso de apenas insulina foi referido por 10,0% das mulheres e 16,0% dos homens. A combinação de metformina e sulfonilureia foi de 22,0% nas mulheres e 18,0% nos homens. O uso concomitante de antidiabético oral e insulina foi observado em 17,0% dos homens e mulheres. A principal fonte de obtenção dos medicamentos foram as farmácias da rede pública de saúde em ambos os gêneros. A potencial adesão ao tratamento medicamentoso foi estimada em 71,0% por meio do BMQ e 76,0% pelo TMG nos homens e 62,0% por meio do BMQ e 74,0% pelo TMG nas mulheres. Verificou-se associações entre adesão e homens que auto perceberam sua saúde como muito boa/boa, usavam apenas um medicamento para o controle do DM2, usavam antidiabético oral, não apresentavam reações adversas e adquiriram a totalidade ou parte dos medicamentos por meio do Programa Farmácia Popular do Brasil (PFPB) (p<0,01). Já entre as mulheres foi verificada associação entre adesão e aquelas que usavam apenas um medicamento para controle do DM2 (p<0,01), adquiriram a totalidade ou parte dos medicamentos no PFPB (p<0,04) e não apresentaram reações adversas aos antidiabéticos (p<0,01). As singularidades dos gêneros devem ser analisadas nas intervenções em diabetes. Estimular a adesão, conscientizar a população sobre os problemas relacionados a não adesão, custos e impacto para o sistema de saúde são ações importantes em USFs. / The high rate of nonadherence to chronic diseases treatment is a public health concern. Adherence to medication use for people with type 2 diabetes mellitus (T2DM) is the main key for reducing its complications and improving outcomes and prognosis. This study aimed to assess medication adherence of people with T2DM enrolled in six Family Healthcare Units (FHU) at Ribeirão Preto, São Paulo, emphasizing gender differences. It is a descriptive cross-sectional study with a survey of a population sample of 100 women and 100 men with T2DM, stratified by age groups of 18 to 59 and 60 and more years old. The variables of interest were socio-demographic, economic, clinical, lifestyle, medication use and adherence estimated by the Brief Medication Questionnaire (BMQ) and Morisky-Green Test (MGT). Both women and men have reported predominantly white, low income and education. Smoking was three times higher in men (18.0%), and alcohol addiction seven times more common among men (28.0%). Women have reported a higher number of medical visits in FHU for treatment of T2DM. However, there was a higher frequency of men in encounters of a health promotion groups. For treatment of T2DM, women were using an average 1.6 drugs (SD = 0.7) while men 1.5 drugs (SD = 0.6). Metformin was the most cited antidiabetic (70.0% of women and 65.0% of men), with reports of adverse reactions by 15.0% of women and 2.0% of men. The frequency of only sulfonylureas use was 12.0% in women and 14.0% in men. Only insulin use was reported by 10.0% of women and 16.0% of men. Combination of metformin and sulfonylurea was reported by 22.0% women and 18.0% men. Concomitant use of oral antidiabetic and insulin was observed in 17.0% of men and women. The main source of medication acquisition for both genders was the government healthcare system pharmacies. The estimated medication adherence in men was 71.0% by the BMQ and 76.0% by MGT and in women was 62.0% by the BMQ and 74.0% by MGT. Statistically significant association was found between adherence and men who self-perceived their health as very good/good, using only one medication for T2DM control, oral anti-diabetic use, no report of adverse reactions and total or partial acquisition of the drugs from the \"Farmácia Popular do Brasil\" Program (FPBP) (p<0.01). Among women, it was found statistically significant association between adherence and use of only one drug to control T2DM (p<0.01), acquisition of all or part of the medications in FPBP (p<0.04) and no adverse reactions to antidiabetics (p<0.01). The singularities of genders must be perceived at the healthcare interventions in diabetes. To encourage membership, raise awareness about problems on nonadherence medications, costs and impact on the healthcare system are important actions in FHU.
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