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A empatia em Freud e em Ferenczi: em busca de uma ferramenta para a clínica psicanalítica / Empathy in Freud and Ferenczi: in search of a tool for the psychoanalytic clinicVieira, Bartholomeu de Aguiar 30 June 2017 (has links)
Este trabalho tem como objeto a compreensão do lugar da empatia na técnica psicanalítica. Acompanhando a discussão realizada por Freud e por Ferenczi a respeito desse tema, originado de um debate sobre o ocultismo foi possível observar como, apesar de não receber destaque nas recomendações técnicas dos anos 1915 e não fazer parte do hall clássico da teoria da técnica a empatia veio a se tornar um assunto importante a ambos os autores e presente de inúmeras formas sutis dentro de suas recomendações. Assim, a partir de uma primeira questão referente a forma como cada um dos autores compreendia o papel da empatia, lançou-se a hipótese de que a prerrogativa da empatia, já estava presente desde o começo da prática clínica, vindo em seguida a se tornar um fenômeno produtor de uma ética balizada na elasticidade e na modificação do dispositivo interpretativo, fundamentalmente submetida ao tato. Pretendeu-se com a inquietação a respeito de qual deveria ser seu lugar, atribui-lo a categoria operacional de uma ferramenta norteadora da conduta clínica. A estratégia adotada para analisar os elementos que se evidenciaram através do levantamento bibliográfico de diversos textos dos autores, assim como de sua correspondência pessoal foi a de matizar suas posturas, evitando dicotomizações superficiais. Encontrou-se como um resultado da investigação um lugar de manejo para a empatia através de uma prática voltada à circulação de afetos e submetida a autorização, convicção e ao tato. Contudo, apesar de o fundamental da experiência empática ser o compartilhar afetivo, percebe-se como a implicação do analista é um elemento complexo e trabalhado de forma diferente pelos autores. Portanto, estando de posse da opinião de uma filiação paradoxal entre Freud e Ferenczi, procurou-se integrar as intenções clínicas de Ferenczi para conceituar um tipo de conduta com a transferência afinada a uma ética da empatia; uma nova técnica de perspectivas estéticas / The understanding of empathy\'s role in psychoanytical techinique is the object if this essay. Following the discussion undertaken by Freud and Ferenczi, which originated from a debate on ocultism, it was posible to observe that the subject became paramount for both authors and subtly present in their recommendations, albeit not warranting any highlight in 1915\'s technical recommendations nor being part of technical theory. Therefore, arising from the initial inquiry of how each author understood the role of empathy, a hypothesis was created on empathy as a phenomenon creator of an ethics based on elasticity and alteration of the interpretative mechanism, fundamentally submitted to tact, even though empathy existed ever since the beginning of clinical practice. The intent was to use the uncertainty as to where it\'s place should be and allocate it in the functional/operational category of a tool to guide clinical conduct. The strategy adopted to analyze the elements which became evident during the research of several written works from the authors, as well as personal correspondence, was to qualify their positions, avoiding superficial dichotomy. This investigation resulted in the discovery of a place of drive for empathy through a practice open to the circulation of affections and submitted to authorization, conviction and tact. However, despite exchange of affection being the cornerstone of the empatic experience, one realizes how the implication of the analist is a complex subject, developed differently by the authors. Therefore, with the opinion that the membership of Freud and Ferenczi is paradoxical, one strived to integrate Ferenczi\'s clinical intentions to conceive a type of conduction with transfer in sync with an ethics of empathy, a new technique of aesthetical perspectives
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A empatia em Freud e em Ferenczi: em busca de uma ferramenta para a clínica psicanalítica / Empathy in Freud and Ferenczi: in search of a tool for the psychoanalytic clinicBartholomeu de Aguiar Vieira 30 June 2017 (has links)
Este trabalho tem como objeto a compreensão do lugar da empatia na técnica psicanalítica. Acompanhando a discussão realizada por Freud e por Ferenczi a respeito desse tema, originado de um debate sobre o ocultismo foi possível observar como, apesar de não receber destaque nas recomendações técnicas dos anos 1915 e não fazer parte do hall clássico da teoria da técnica a empatia veio a se tornar um assunto importante a ambos os autores e presente de inúmeras formas sutis dentro de suas recomendações. Assim, a partir de uma primeira questão referente a forma como cada um dos autores compreendia o papel da empatia, lançou-se a hipótese de que a prerrogativa da empatia, já estava presente desde o começo da prática clínica, vindo em seguida a se tornar um fenômeno produtor de uma ética balizada na elasticidade e na modificação do dispositivo interpretativo, fundamentalmente submetida ao tato. Pretendeu-se com a inquietação a respeito de qual deveria ser seu lugar, atribui-lo a categoria operacional de uma ferramenta norteadora da conduta clínica. A estratégia adotada para analisar os elementos que se evidenciaram através do levantamento bibliográfico de diversos textos dos autores, assim como de sua correspondência pessoal foi a de matizar suas posturas, evitando dicotomizações superficiais. Encontrou-se como um resultado da investigação um lugar de manejo para a empatia através de uma prática voltada à circulação de afetos e submetida a autorização, convicção e ao tato. Contudo, apesar de o fundamental da experiência empática ser o compartilhar afetivo, percebe-se como a implicação do analista é um elemento complexo e trabalhado de forma diferente pelos autores. Portanto, estando de posse da opinião de uma filiação paradoxal entre Freud e Ferenczi, procurou-se integrar as intenções clínicas de Ferenczi para conceituar um tipo de conduta com a transferência afinada a uma ética da empatia; uma nova técnica de perspectivas estéticas / The understanding of empathy\'s role in psychoanytical techinique is the object if this essay. Following the discussion undertaken by Freud and Ferenczi, which originated from a debate on ocultism, it was posible to observe that the subject became paramount for both authors and subtly present in their recommendations, albeit not warranting any highlight in 1915\'s technical recommendations nor being part of technical theory. Therefore, arising from the initial inquiry of how each author understood the role of empathy, a hypothesis was created on empathy as a phenomenon creator of an ethics based on elasticity and alteration of the interpretative mechanism, fundamentally submitted to tact, even though empathy existed ever since the beginning of clinical practice. The intent was to use the uncertainty as to where it\'s place should be and allocate it in the functional/operational category of a tool to guide clinical conduct. The strategy adopted to analyze the elements which became evident during the research of several written works from the authors, as well as personal correspondence, was to qualify their positions, avoiding superficial dichotomy. This investigation resulted in the discovery of a place of drive for empathy through a practice open to the circulation of affections and submitted to authorization, conviction and tact. However, despite exchange of affection being the cornerstone of the empatic experience, one realizes how the implication of the analist is a complex subject, developed differently by the authors. Therefore, with the opinion that the membership of Freud and Ferenczi is paradoxical, one strived to integrate Ferenczi\'s clinical intentions to conceive a type of conduction with transfer in sync with an ethics of empathy, a new technique of aesthetical perspectives
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