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ADESÃO À TERAPIA IMUNOSSUPRESSORA EM TRANSPLANTADOS RENAIS / ADHERENCE TO IMMUNOSUPPRESSIVE THERAPY IN RENAL TRANSPLANT

Morais, Regina de Fátima Cruz de 15 August 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-19T17:47:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Regina.pdf: 270348 bytes, checksum: 110159b677af4fdf1a5907600977940b (MD5) Previous issue date: 2013-08-15 / Introduction: Adherence to immunosuppressive therapy is essential for the maintenance of renal graft, however, non-adherence is a major challenge for effective long-term immunosuppressive. Objectives: To assess adherence to immunosuppressant therapy in renal transplant recipients. Methods: Cross sectional study with a quantitative approach, from May/2012 to abril/2013 with 151 kidney transplant recipients followed up at outpatient posttransplant Renal Transplant Service, University Hospital of the Federal University of Maranhão (HUUFMA). Two instruments were used for data collection. At first, we collected sociodemographic, clinical data and the dispensing of immunosuppressants. The second was the Immosupressive Therapy Adherence Scale -ITAS, to measure adherence by self-report. Adherence to immunosuppressants was assessed by self-report methods, dispensing of immunosuppressants and a combination of self-report and dispensing. At the junction of the variable compliance with the sociodemographic and clinical variables, we applied the Test t for independent samples and the Mann-Whitney for variables without normal. For comparisons of categorical data were used the Chi-Square test. Analyzed the Kappa coefficients to verify the agreement between the methods for evaluating adherence. Considered significant if the p-value below 0.05. Results: Of the 151 transplants, 51.7% were male, 74.8% color/mulatto, 55.7% married, 58.9% were inactive with family income above minimum wage 77.5%, more than 8 years were 62.9% and the average age was 40.33 ± 11, 7 years. Was found a percentage of non-adherence (60.3%) by self-report, (71.5%) by dispensing of immunossuppressive and (37,1%) by combination of by self-report and dispensing of immunossuppressive. Variables that had significant associations with nonadherence were: being transplanted living donor (p = 0.03), younger age (p = 0.04) and the type of immunosuppressive agent used (p = 0.04). higher levels of creatinine were found in the non bonded by self-report (p = 0.04) and membership combined (p = 0.02). Conclusions: poor adherence to immunosuppressive therapy found in this series is an important risk factor for adverse clinical outcomes such as chronic rejection and graft loss. / Introdução: A adesão à terapia imunossupressora é fundamental para a manutenção do enxerto renal, no entanto, a não adesão representa um grande desafio para a eficácia imunossupressora em longo prazo. Objetivos: avaliar adesão à terapia imunossupressora em transplantados renais. Metodologia: estudo transversal, com abordagem quantitativa, no período de maio/2012 a abril/2013, com 151 transplantados renais em acompanhamento no ambulatório de pós-transplante do Serviço de Transplante Renal do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HUUFMA). Foram utilizados dois instrumentos para a coleta dos dados. No primeiro, foram coletadas as variáveis sociodemográficas, clínicas e dados da dispensação dos imunossupressores. O segundo foi a Escala de Aderência à Terapia Imunossupressora (Immosupressive Therapy Adherence Scale (ITAS), para mensurar a adesão pelo autorrelato. A adesão aos imunossupressores foi avaliada pelos métodos autorrelato, dispensação dos imunossupressores e uma combinação de autorrelato e dispensação. No cruzamento da variável adesão com as variáveis sociodemográficas e clínicas, aplicou-se o Teste t para amostras independentes e o Mann-Whitney em variáveis sem normalidade. Para comparações de dados categóricos foram utilizados o teste Qui- Quadrado. Analisou-se o coeficiente de Kappa para verificar a concordância entre os métodos de avaliação de adesão. Considerou-se significante o p-valor abaixo de 0,05. Resultados: Dos 151 transplantados, 51,7% eram masculinos, 74,8% de cor/raça parda, 55,7% casados, inativos foram 58,9%, com renda familiar acima de um salário mínimo 77,5%, mais de oito anos de estudo foram 62,9% e a média de idade foi de 40,33 ± 11,7 anos. Encontrou-se um percentual de não adesão de (60,3%) no autorrelato e (71,5%) na adesão combinada. As variáveis que tiveram associações significativas com a não adesão foram: ter sido transplantado com doador vivo (p= 0,03), idade mais jovem (p=0,04) e tipo de imunossupressor usado (p=0,04). Níveis mais elevados de creatinina foram encontrados no grupo não aderente pelo autorrelato (p=0,04) e adesão combinada (p=0,02). Conclusão: a baixa adesão a terapia imunossupressora encontrada nesta casuística é um importante fator de risco para desfechos clínicos negativos, como rejeição crônica e perda do enxerto.

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