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Partilha de habitat entre peixes territorialistas nos recifes de Tamandaré - PECecília Gomes Pacheco, Andreza 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A influência do hábitat na distribuição e abundância de juvenis e adultos de Stegastes
fuscus, S. variabilis, Microspathodon chrysurus e indivíduos de Ophioblennius
trinitatis, Labrisomus nuchippinis, Malacoctenus sp1 e M. delalandei, foi investigada
em quatro tipos de topos recifais definidos de acordo com rugosidade e cobertura de
algas: topo liso e topo com rugosidade média, ambos com cobertura dominada por
Halimeda, Dictyota e Gellidiela; topo rugoso dominado por algas filamentosas e topo
rugoso dominado por tapete de Amphiroa. Os censos dos peixes e a estimativa da
densidade do ouriço Echinometra lucunter foram realizados através da metodologia do
transecto de faixa, enquanto a cobertura do substrato foi determinada pela metodologia
de interseção de pontos e a rugosidade através do transecto de corrente. A distribuição
de adultos das espécies de Stegastes mostrou que ambas possuem preferência por topos
com rugosidade maior, que apresentam maior disponibilidade de abrigo. S. fuscus foi a
espécie dominante nos topos rugosos independente da cobertura de algas, apresentando
a densidade positivamente correlacionada a rugosidade. Juvenis de S. fuscus ocorreram
em todos os tipos de topo, não ocorrendo diferenças significativas na densidade. Juvenis
de S. variabilis assentaram em todos os topos recifais, mas foram significativamente
menos abundantes em topos dominados por adultos de S. fuscus. Adultos de S.
variabilis ocorreram somente em topos lisos e com rugosidade média, com maior
abundância nesse último, e foi ausente nos topos dominados por S. fuscus, indicando
migração ontogenética de juvenis ou processos pós-recrutamento, como competição.
Houve correlação negativa entre as densidades de adultos das espécies de Stegastes,
indicando um possível efeito de exclusão. A densidade do ouriço E. lucunter foi maior
nos topos com cobertura de algas filamentosas. Nessas áreas a abundância de S. fuscus
esteve inversamente correlacionada à densidade de E. lucunter, indicando competição
por herbivoria. Apesar de adultos de M. chrysurus ocorrerem em topos dominados pelo
tapete de Amphiroa, eles foram encontrados principalmente naqueles dominados por
algas filamentosas, onde juvenis estiveram restritos a colônias do hidrocoral Millepora
alcicornis. A espécie O. trinitatis ocorreu preferencialmente no topo rugoso com algas
filamentosas. A preferência pelo topo rugoso médio com maior diversidade de espécies
de algas pela espécie críptica L. nuchippinis pode ser devido a maior proteção, abrigo e
alimento disponibilizados por este topo. As espécies Malacoctenus sp1 e M. delalandei
aparentemente não apresentaram preferência por tipo de topo, entretanto, isso pode ter
relação com a metodologia utilizada. A rugosidade e composição do substrato foram
determinantes na distribuição dos peixes territorialistas, porém, processos pósassentamento
também exercem papel importante na estruturação dessas comunidades
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Uso de habitat e padrões comportamentais do peixe Stegastes fuscus nos recifes costeiros de Porto de Galinhas (PE)MATTOS, Felipe Monteiro Gomes de 31 May 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-05-31 / CNPq / No Brasil os estudos um dos principais focos dos estudos etológicos com peixes
recifais é a espécie Stegastes fuscus (Cuvier, 1830); a mais representativa em
abundância e frequência nos recifes rasos de Pernambuco. Neste contexto, este
estudo teve por objetivos; (1) descrever o repertório comportamental de S. fuscus,
criando etogramas descritivos e ilustrados com todos os comportamentos observados,
e (2) analisar o comportamento de defesa territorial da espécie. Dez horas de
observações preliminares e 68h de observações ad libitum e animal focal, e 20h de
experimento in situ foram realizadas nos recifes naturais da praia de Porto de
Galinhas, Ipojuca. Três áreas foram escolhias por suas características diferentes: (1)
ponto do Fundo Recifal, (2) ponto da Praia, (3) ponto do Topo Recifal. As observações
geraram um etograma com nove categorias comportamentais motoras: natação,
alimentação, defecação, limpeza de território, limpeza do corpo, saída do território,
interação social, abrigo, agonístico; e duas sonoras: pop e burr. O ponto do fundo
recifal foi o de menor densidade de S. fuscus, com 0,3 peixes/m², e onde se
encontraram os maiores territórios (1,45 m² em média). Os maiores valores de
densidade, cobertura e locas foram encontrados no ponto da Palythoa. As regressões
obtidas para o comprimento dos indivíduos e as variáveis avaliadas mostraram
tendência para a relação entre o comprimento dos indivíduos e o número de locas, no
ponto do fundo. Provavelmente neste pontoo mais importante para os peixes é a
presença de abrigo. Foram registrados peixes afastando-se quase 10 m de seus
territórios. Pode-se afirmar que área de vida da espécie está associada ao ambiente
ao redor. A taxa de alimentação diminuiu conforme aumentou o número de interações
agonística. O número de atos alimentares por minuto só diminuiu de forma significativa
quando houve mais de dois atos agonísticos. Este ponto representa um limiar que
define até onde é vantajoso para o peixe manter a defesa de territórios. Durante as
observações experimentaisforam identificados sete padrões de reação aos objetos.
São elas: evitar, não interagir, observar e sair, observar e aproximar-se aos poucos,
observar e examinar, observar e ameaçar com display, e observar e expulsar. As
diferentes respostas demonstram como o comportamento territorialista da espécie está
tão associado às variações individuais e às ambientais. O presente estudo identificou
três padrões comportamentais que não foram descritos anteriormente em estudos
comportamentais com a família Pomacentridae. / In Brazil the major focus of ethological studies on reef fishes is Stegastes fuscus
(Cuvier, 1830); the most representative fish species in abundance and frequency in the
shallow reefs of Pernambuco. In this context, this study aimed; (1) describe the
behavioral repertoire of S. fuscus, creating descriptive and illustrated ethograms with
all the observed behaviors, and (2) to analyze the territorial defense behavior of the
species. Ten hours of preliminary observations, 68h of ad libitum and focal animal
observations and 20h of in situ experiment were performed on the natural reefs of
Porto de Galinhas, Ipojuca. Three areas were chosen by their different characteristics:
(1) Reef bottom site, (2) Beach site, (3) Reef flat site. The observations resulted in an
ethogram with nine motor behavioral categories: swimming, feeding, defecation,
territory maintenance, chafe, leaving the territory, social interaction, shelter
antagonistic; and 2 sound: pop and burr. The point of the reef bottom has the lowest
density of S. fuscus, with 0.3 fish / m², and where the larger territories were found (1.45
m² on average). The highest density, coverage and hollows values were found at the
reef flat. The regressions obtained for the length of the individuals and the variables
evaluated tended to find a relationship between the length of individuals and the
number of hollows the reef bottom. Probably it’s more important for the fish the
presence of shelter. Fish were recorded almost 10 m away of their territories. The
home range of the species is associated with the environment around. The feed rate
decreased as the number of agonistic interactions increased. The number of feeding
acts per minute only decreased significantly when there were more than two agonistic
actions per minute. This point is a threshold that defines how far it is advantageous for
the fish to keep the protection areas. During the experiment it were identified seven
reaction patterns to objects. They are: prevent, not interact, observe and leave,
observe and approach slowly, observe and examine, observe and frontal display, and
observe and leave. The different responses demonstrate how territorial behavior of the
species is associated with individual and environmental variations. This study identified
three behavioral patterns that have not been described previously in behavioral studies
with the Pomacentridae family.
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