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Avalia??o do desenvolvimento neuropsicomotor em crian?as na rede b?sica de sa?de utilizando o teste de Denver II: identifica??o de fatores de risco materno

Cunha, Hilton Luiz da 22 February 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:13:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 HiltonLC.pdf: 613137 bytes, checksum: 5fb2db6e3e506a15970d49908b77bf14 (MD5) Previous issue date: 2008-02-22 / Alterations in the neuropsychomotor development of children are not rare and can manifest themselves with varying intensity at different stages of their development. In this context, maternal risk factors may contribute to the appearance of these alterations. A number of studies have reported that neuropsychomotor development diagnosis is not an easy task, especially in the basic public health network. Diagnosis requires effective, low-cost, and easy - to-apply procedures. The Denver Developmental Screening Test, first published in 1967, is currently used in several countries. It has been revised and renamed as the Denver II Test and meets the aforementioned criteria. Accordingly, the aim of this study was to apply the Denver II Test in order to verify the prevalence of suspected neuropsychomotor development delay in children between the ages of 0 and 12 months and correlate it with the following maternal risk factors: family income, schooling, age at pregnancy, drug use during pregnancy, gestational age, gestational problems, type of delivery and the desire to have children. For data collection, performed during the first 6 months of 2004, a clinical assessment was made of 398 children selected by pediatricians and the nursing team of each public health unit. Later, the parents or guardians were asked to complete a structured questionnaire to determine possible risk indicators of neuropsychomotor development delay. Finally the Denver II Developmental Screening Test (DDST) was applied. The data were analyzed together, using Statistical Package for Social Science (SPSS) software, version 6.1. The confidence interval was set at 95%. The Denver II Test yielded normal and questionable results. This suggests compromised neuropsychomotor development in the children examined and deserves further investigation. The correlation of the results with preestablished maternal risk variables (family income, mother s schooling, age at pregnancy, drug use during the pregnancy and gestational age) was strongly significant. The other maternal risk variables (gestational problems, type of delivery and desire to have children) were not significant. Using an adjusted logistic regression model, we obtained the estimate of the greater likelihood of a child having suspected neuropsychomotor development delay: a mother with _75 4 years of schooling, chronological age less than 20 years and a drug user during pregnancy. This study produced two manuscripts, one published in Acta Cir?rgica Brasileira , in which an analysis was performed of children with suspected neuropsychomotor development delay in the city of Natal, Brazil. The other paper (to be published) analyzed the magnitude of the independent variable maternal schooling associated to neuropsychomotor development delay, every 3 months during the first twelve months of life of the children selected.. The results of the present study reinforce the multifactorial characteristic of development and the cumulative effect of maternal risk factors, and show the need for a regional policy that promotes low-cost programs for the community, involving children at risk of neuropsychomotor development delay. Moreover, they suggest the need for better qualified health professionals in terms of monitoring child development. This was an inter- and multidisciplinary study with the integrated participation of doctors, nurses, nursing assistants and professionals from other areas, such as statisticians and information technology professionals, who met all the requirements of the Postgraduate Program in Health Sciences of the Federal University of Rio Grande do Norte / As altera??es do desenvolvimento neuropsicomotor na crian?a n?o s?o raras e podem manifestar-se com intensidade vari?vel em diferentes etapas do seu desenvolvimento. Neste contexto, fatores de risco materno podem contribuir para o aparecimento daquelas altera??es. Alguns estudos t?m relatado que o diagn?stico neuropsicomotor n?o ? uma tarefa f?cil, sobretudo, na rede b?sica de sa?de. Isto requer procedimentos eficazes, de baixo custo e de f?cil aplicabilidade. O Teste de Triagem de Desenvolvimento de Denver, publicado pela primeira vez em 1967, hoje usado em diversos pa?ses, revisado e nominado atualmente como Teste de Denver II, preenche aqueles crit?rios. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi aplicar o Teste de Denver II com a finalidade de verificar a preval?ncia de suspeita de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor de crian?as de 0 a 12 meses de idade e correlacionar com fatores maternos de risco: renda familiar, escolaridade, idade ao engravidar, uso de drogas durante a gesta??o, idade gestacional, intercorr?ncias gestacionais, tipo de parto e o desejo de ter o filho. Para a coleta dos dados, realizada nos seis primeiros meses do ano de 2004, inicialmente foi feita a avalia??o cl?nica das 398 crian?as selecionadas com a participa??o de pediatras e equipe de enfermagem de cada posto de sa?de; posteriormente, os pais ou cuidadores responderam a um question?rio estruturado para determina??o de poss?veis indicadores de risco de desenvolvimento neuropsicomotor. Finalmente, aplicou-se o Teste de Triagem de Desenvolvimento de Denver II (Teste de Denver II). Os dados coletados foram analisados em conjunto, atrav?s do programa Statistical Package for Social Science SPSS, vers?o 6.1. Utilizou-se o intervalo de confian?a de 95%. Atrav?s da aplica??o do Teste de Denver II, obtivemos resultados Normais e Question?veis. Estes sugerem preju?zos no desenvolvimento neuropsicomotor da crian?a examinada e merece maior investiga??o. A correla??o dos resultados com as vari?veis de risco materno pr?-estabelecidas renda familiar, escolaridade da m?e, idade ao engravidar, uso de drogas durante a gesta??o e idade gestacional foi fortemente significativa. As outras vari?veis de risco materno - intercorr?ncias gestacionais, tipo de parto e desejo de ter filho - n?o foram significativas. Atrav?s da t?cnica multivariada de regress?o log?stica, chegamos ? estimativa de maior probabilidade de uma crian?a ser suspeita de atraso de desenvolvimento neuropsicomotor: m?e com instru??o escolar formal _ 4 anos, idade cronol?gica inferior a 20 anos e usu?ria de droga durante a gesta??o. Este estudo gerou dois manuscritos, um deles publicado na "Acta "Cir?rgica Brasileira , pela qual se faz uma an?lise de crian?as com suspeita de atraso no seu desenvolvimento neuropsicomotor na rede p?blica de sa?de, da cidade de Natal. O outro manuscrito, a ser publicado, analisa a magnitude da vari?vel independente escolaridade materna associada ? suspeita de atraso de desenvolvimento neuropsicomotor, trimestralmente, nos doze primeiros meses de vida das crian?as selecionadas. Os resultados apresentados neste estudo refor?am a caracter?stica multifatorial de neurodesenvolvimento e o efeito cumulativo dos fatores de risco ix materno; alertam para a necessidade de uma pol?tica regional que promovam programas de baixo custo e abordagem comunit?ria, envolvendo crian?as com riscos de atraso no seu desenvolvimento neuropsicomotor. Al?m disso, sugere um melhor preparo de todos os profissionais de sa?de em rela??o ? vigil?ncia do desenvolvimento da crian?a. Esta foi uma pesquisa inter e multidisciplinar pela participa??o integrada de profissionais da sa?de, como m?dicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e profissionais de outras ?reas, como estat?sticos e profissionais de inform?tica, que preenchem todos os requisitos do Programa de P?sgradua??o em Ci?ncias da Sa?de da Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR EM PREMATUROS COM ALTERAÇÕES ULTRA-SONOGRÁFICAS CEREBRAIS NO PERÍODO NEONATAL / EVALUATE THE MOTOR AND COGNITIVE DEVELOPMENT OF PREMATURE BABIES WHO HAD BRAIN ULTRASOUND ALTERATIONS AT THE NEONATAL PERIODS

Cunha, Roxana Desterro e Silva da 13 December 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-19T18:16:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Roxana Desterro.pdf: 688994 bytes, checksum: ceb8107f09c4ea13f75ca8e4a721da06 (MD5) Previous issue date: 2007-12-13 / The scientific and technologic advances that occurred in the neonatal ITU over the last decades increased the survival rate of babies over and over more premature. Due to the occurency of possible sequelae inherent to this condition, it has been a bigger interest for de development of egress babies from these unites of treatment. The present study is retrospective, longitudinal, analytical of a control case, nested to a cohort. It proposes to evaluate the motor and cognitive development of premature babies who had brain ultrasound alterations at the neonatal period and the possible risk factors for its delay. It has been selected 99 premature children weighting 1800 grams or less in the birth and pregnancy age inferior to 37 weeks, submitted to a transfontanelar ultrasound in the neonatal period during their neonatal ITU (Intensive Therapy Unity) internment. The socio-economic, cultural, environmental, perinatal clinic events and mother characteristics were analysed. To evaluation of the neural, psychomotor development, the Denver II test was used. A sample made, in the majority, of corrected 12 months old children. The birth weight average was 1032 grams and the pregnancy average was 31,3 weeks. The ultrasonic alterations were present in 49, 4% of the children. In them, the periventricular leucomalacy was more frequent corrected one year old babies with alterations in the Denver II test. 34, 3% of the realized tests had unsatisfactory results. As risk factors for the development alteration, Ultrasonic alterations and low family incomes were significant for the study. . The positive predictive value of transfontanelar ultrasonic exams for the neural psychomotor development was 51,02% and the negative predictive value was 82% When the family incomes variable is added to the transfontanelar ultrasonic alterations, the positive predictive value increased to 90% and the negative predictive value decreased to 71,91%. It is believed that the variable family incomes added to the analysis is a good alternative to increase the prediction capacity development alterations of premature children with transfontanelar ultrasonic alterations. / Os avanços científicos e tecnológicos que ocorreram nas UTI neonatais nas últimas décadas, aumentaram a sobrevida de bebês cada vez mais prematuros. Devido ocorrência de possíveis seqüelas inerentes a essa condição, houve um interesse maior pelo desenvolvimento dos bebês egressos dessas unidades de tratamento. O presente estudo é retrospectivo, longitudinal, analítico do tipo caso controle, aninhado a uma coorte. Foi avaliado o desenvolvimento motor e cognitivo de prematuros que tiveram alterações ultra-sonográficas cerebrais no período neonatal e os possíveis fatores de risco para o seu atraso. Selecionou-se 99 crianças prematuras com peso de nascimento menor ou igual a 1800 gramas e idade gestacional abaixo de 37 semanas e que fizeram ultra-sonografia transfontanelar no período neonatal durante sua internação em UTI neonatal. Analisaram-se variáveis sócio-econômicas, culturais, ambientais, eventos clínicos perinatais e características maternas. Para avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor utilizou-se o Teste de Denver II. A população foi composta de crianças com 12 meses de idade corrigida. A média de peso de nascimento foi de 1032 gramas e a média de idade gestacional foi de 31,3 semanas. As alterações ultra-sonográficas estiveram presentes em 49,4% das crianças. Destas, a leucomalácia periventricular foi a mais presente nos bebês com alteração no Teste de Denver II na idade corrigida de 1 ano. Dentre os testes realizados, 34,3% tiveram resultados desfavoráveis. Dos fatores de risco para alteração de desenvolvimento, alterações ultra-sonográficas cerebrais e renda familiar mostram-se estatisticamente significantes para o estudo. O valor preditivo positivo dos exames ultra-sonográficos transfontanelares para alterações de desenvolvimento neuropsicomotor, foi de 51,02% e valor preditivo negativo de 82%. Ao se acrescentar a variável renda familiar às alterações ultra-sonográficas transfontanelares, o valor preditivo positivo aumentou para 90% e o valor preditivo negativo reduziu-se para 71,91%. Acredita-se que o acréscimo à análise da variável renda familiar baixa é boa alternativa para aumentar a capacidade de predição de alterações do desenvolvimento de prematuros com alterações ultra-sonográficas transfontanelares.

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