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Função-historiador: Projeto Grupo Atlas e guerras civis libanesas / -Santos, Vivian Palma Braga dos 02 July 2018 (has links)
Função-historiador é o termo apresentado nesta tese como proposta teórica de uma nova relação entre artes visuais e conflitos políticos no cenário artístico contemporâneo, para a qual a prática artística de Walid Raad sobre as guerras civis libanesas ocorridas entre 1975 e 1990, concentrada no Projeto Grupo Atlas (1989-2004), é fundamental. Observando a reunião de dossiês, documentos, arquivo, textos e conferências performáticas que formam esse extenso, complexo e multifacetado trabalho, a tese propõe similaridades entre os materiais, estruturas e procedimentos que o constituem e os recursos utilizados pelo campo da história na construção de suas narrativas. O argumento é que por meio dessas aproximações pode-se identificar interações entre artes visuais contemporâneas e conflitos políticos que se elaboram pela via de um interesse, inteligência e ambição históricos. Mais especificamente, reconhecemos que por meio da semelhança dos recursos plásticos, o Projeto Grupo Atlas apresenta, no campo das artes, formas de compor/contar histórias sobre guerras civis libanesas. Nisto, essa prática artística distingui-se das preocupações habituais em relação à discursos de memória e os limites de representação da experiência de violência, tão presentes em trabalhos centrados neste recorte temático específico. Sua aproximação com a história tem por fundamento uma cisão entre um sujeito-artista Raad e uma posição-de-autoria artística que funda o trabalho de arte, evitando-se que uma experiência de conflito do artista seja tomada como ferramenta explicativa de sua prática. A função-historiador, enquanto atividade, é reconhecida no nível das produções artísticas, na junção de uma série de elementos, discutidos nesta tese, por meio dos quais identificamos uma autoridade artística no Projeto Grupo Atlas que propõe formas de compor/contar histórias sobre conflitos políticos recentes, ao mesmo tempo em que, por meio delas, formula críticas aos métodos de composição de narrativas históricas. / Function-historian is the term presented in this thesis as a theoretical proposal of a new relationship between visual arts and political conflicts in the contemporary artistic scene, to which Walid Raad\'s artistic practice on the Lebanese civil wars between 1975 and 1990, concentrated in the The Atlas Group Project (1989-2004) is fundamental. The thesis proposes similarities between the materials, structures and procedures that constitute it and the resources used by the field of history in the construction of its narratives. The argument is that through these approaches we can identify interactions between contemporary visual arts and political conflicts that are elaborated through historical interest, intelligence and ambition. More specifically, we recognize that through the resemblance of plastic resources, he Atlas Group Project presents, in the field of the arts, ways of compose/tell stories about Lebanese civil wars. In this, this artistic practice distinguishes itself from the habitual preoccupations with the discourses of memory and the limits of representation of the experience of violence, so present in works centered in this specific thematic cut. His approach to history is based on a split between an artist-subject Raad and an artistic position of authorship that ground the work of art, avoiding that an experience of conflict of the artist is taken as an explanatory tool of his practice. The function-historian, as an activity, is recognized at the level of artistic productions, at the junction of a series of elements, discussed in this thesis, through which we identify an artistic authority in the Atlas Group Project that proposes ways of composing/ telling stories about recent political conflicts events, while at the same time criticizing the methods of composing historical narratives.
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Função-historiador: Projeto Grupo Atlas e guerras civis libanesas / -Vivian Palma Braga dos Santos 02 July 2018 (has links)
Função-historiador é o termo apresentado nesta tese como proposta teórica de uma nova relação entre artes visuais e conflitos políticos no cenário artístico contemporâneo, para a qual a prática artística de Walid Raad sobre as guerras civis libanesas ocorridas entre 1975 e 1990, concentrada no Projeto Grupo Atlas (1989-2004), é fundamental. Observando a reunião de dossiês, documentos, arquivo, textos e conferências performáticas que formam esse extenso, complexo e multifacetado trabalho, a tese propõe similaridades entre os materiais, estruturas e procedimentos que o constituem e os recursos utilizados pelo campo da história na construção de suas narrativas. O argumento é que por meio dessas aproximações pode-se identificar interações entre artes visuais contemporâneas e conflitos políticos que se elaboram pela via de um interesse, inteligência e ambição históricos. Mais especificamente, reconhecemos que por meio da semelhança dos recursos plásticos, o Projeto Grupo Atlas apresenta, no campo das artes, formas de compor/contar histórias sobre guerras civis libanesas. Nisto, essa prática artística distingui-se das preocupações habituais em relação à discursos de memória e os limites de representação da experiência de violência, tão presentes em trabalhos centrados neste recorte temático específico. Sua aproximação com a história tem por fundamento uma cisão entre um sujeito-artista Raad e uma posição-de-autoria artística que funda o trabalho de arte, evitando-se que uma experiência de conflito do artista seja tomada como ferramenta explicativa de sua prática. A função-historiador, enquanto atividade, é reconhecida no nível das produções artísticas, na junção de uma série de elementos, discutidos nesta tese, por meio dos quais identificamos uma autoridade artística no Projeto Grupo Atlas que propõe formas de compor/contar histórias sobre conflitos políticos recentes, ao mesmo tempo em que, por meio delas, formula críticas aos métodos de composição de narrativas históricas. / Function-historian is the term presented in this thesis as a theoretical proposal of a new relationship between visual arts and political conflicts in the contemporary artistic scene, to which Walid Raad\'s artistic practice on the Lebanese civil wars between 1975 and 1990, concentrated in the The Atlas Group Project (1989-2004) is fundamental. The thesis proposes similarities between the materials, structures and procedures that constitute it and the resources used by the field of history in the construction of its narratives. The argument is that through these approaches we can identify interactions between contemporary visual arts and political conflicts that are elaborated through historical interest, intelligence and ambition. More specifically, we recognize that through the resemblance of plastic resources, he Atlas Group Project presents, in the field of the arts, ways of compose/tell stories about Lebanese civil wars. In this, this artistic practice distinguishes itself from the habitual preoccupations with the discourses of memory and the limits of representation of the experience of violence, so present in works centered in this specific thematic cut. His approach to history is based on a split between an artist-subject Raad and an artistic position of authorship that ground the work of art, avoiding that an experience of conflict of the artist is taken as an explanatory tool of his practice. The function-historian, as an activity, is recognized at the level of artistic productions, at the junction of a series of elements, discussed in this thesis, through which we identify an artistic authority in the Atlas Group Project that proposes ways of composing/ telling stories about recent political conflicts events, while at the same time criticizing the methods of composing historical narratives.
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