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Marguerite Porete, teóloga do século XIII: experiência mística e teologia dogmática em O Espelho das Almas Simples de Marguerite PoreteMariani, Ceci Maria Costa Baptista 05 December 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-12-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The point of departure for this study was the work Le Mirouer des Simples
Ames by Marguerite Porete, who belonged to a religious order in the region of
The Rhine and who, according to history, lived between the second half of the
XIII century and the beginning of the XIV century. It is a stimulating work which
makes an important contribution to philosophical, theological and literary
thinking. Our aim in this study was to explore the Christian mystic, which
reached its peak in the late Middle Ages, to deepen the perception of this
dynamic which is expressed as an experience of annihilation and to perceive
how it unfolds in the theology. The more specific objective was to go deeper
into the meaning of Marguerite Porete´s theological thinking, fundamentally
mystical, and her contribution to systematic theology today, which intends not
only to unite concepts and theological theory, but also to be a theology
attentive to historical experience, the objective site of God´s presence, but
which in spite of this, has confronted the risk of losing its contemplative
dimension, the subjective site of a mystic encounter with God, thus freely
transcending historical time and space. Our theological reading of Mirouer led
us to perceive that the great contribution from this work lies in the explicitness of
the relation between self-deprivation and liberty on the one hand and on the
other, the bold affirmation that God is Graciousness, a God of delicacy,
sweetness and goodness, in a world whose favored image of God is that of the
almighty Father, at one time director, protector and fount of authority, a God of
great majesty who remains in heaven and occasionally extends his hand across
the clouds. To the God who leads an army constituted of angels and saints
who exercise an intermediary function and manifest his protective and judging
omnipresence, Marguerite announces the Loin-près, He who from his absolute
transcendence, through graciousness, comes to us and transforms us for
communion with Him / O ponto de partida dessa pesquisa foi a obra Le Mirouer des Simples Ames de
Marguerite Porete, uma beguina cleriga, da região do Reno e que, segundo
consta, viveu entre a segunda metade do século XIII e início do século XIV.
Uma obra instigante que traz uma contribuição importante para o pensamento
filosófico-teológico e literário. Nosso objetivo, com esse estudo, foi sondar a
mística cristã que atinge seu ápice na alta idade média, aprofundar a
percepção dessa dinâmica, que se expressa como experiência de
aniquilamento, e perceber como ela se desdobra em teologia. O objetivo mais
específico foi aprofundar o significado do pensamento teológico de Marguerite
Porete, fundamentalmente místico, e sua contribuição para teologia sistemática
hoje que pretende ser mais que reunião de conceitos, teologia teórica, mas
teologia que está atenta para a experiência histórica, lugar objetivo de
presença de Deus, mas que, apesar disso, tem enfrentado o risco de perder
sua dimensão contemplativa, lugar subjetivo do encontro místico com Deus,
transcendência livre do espaço e do tempo, portanto da história. Nossa leitura
teológica do Mirouer levou-nos a perceber que a grande contribuição da obra
reside na explicitação da relação entre despojamento de si e liberdade por um
lado e por outro, na ousada afirmação de que Deus é Cortesia, Deus de
delicadeza, doçura e bondade, num mundo cuja imagem privilegiada de Deus é
o Pai poderoso, a um tempo diretor e protetor, fonte de autoridade, Deus de
grande majestade que permanece no céu e que eventualmente mostra sua
mão através das nuvens. Ao Deus que está à frente de um exército constituído
de santos e anjos que exercem a função de intermediários e que manifestam
sua onipresença protetora e julgadora, Marguerite anuncia o Loin-près, aquele
que desde a sua absoluta transcendência, por cortesia, vem a nós e nos
transforma para a comunhão com ele
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ENS INDIFFERENS. HEIDEGGER E DUNS SCOTO (1910 - 1917) / Ens indifferens. Heidegger and Duns Scotus (1910-1917)BORACCHI, STEFANO 13 July 2017 (has links)
Il rapporto del giovane Heidegger con Duns Scoto viene analizzato con particolare riferimento alla tesi del 1916 "La dottrina delle categorie e del significato in Duns Scoto". Il pensatore scolastico viene indicato come fonte di primaria importanza per lo sviluppo dell'ontologia heideggeriana matura attraverso alcuni elementi chiave: l'univocità del concetto di essere, la razionalità di principio dell'individuo, la ricerca di un linguaggio descrittivo adatto alla filosofia. Carl Braig risulta uno degli autori il cui contributo determinò maggiormente in Heidegger l'interesse per i problemi dell'ontologia scotista. / The young Heidegger’s relationship to Duns Scotus is analysed with particular reference to the thesis on “Duns Scotus’s Doctrine of Categories and Meaning” (1916). The scholastic thinker is shown to be a source of primary importance for Heidegger’s mature ontology by the means of some key features: the univocity of the concept of Being, the basic intelligibility of the individual, the search for a descriptive language suitable for philosophy. Carl Braig turns out to be one of the authors who contributed the most to determine Heidegger’s interest in the problems of scotist ontology.
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