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O discurso pedagógico na modernidade: uma escuta psicanalítica do emprego de slogans e jargões no contexto escolar / The pedagogical discourse of modernity: a psychoanalytic listening of the use of slogans and jargon in the school context

Siqueira, Flávia Zanni 14 September 2012 (has links)
Nesta pesquisa, propomos um exame do discurso pedagógico e de seus recursos linguísticos constituintes (sloganse jargões), desde sua formulaçãopela Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, até a atribuição de sentido prático numa unidade da rede estadual, feita por seus agentes educativos (professores, coordenadores, diretores). Nosso intuito é compreender os modos de adesão desses agentes ao discurso oficial, em seus aspectos de conformidade e de resistência. No que diz respeito à autoridade pública,interessam-nos os documentos referentes àproposta curricular de São Paulo(vigentesdesde 2008), entendidos como representantes concretos da política públicaeducacional do Estado. Em sua configuração particular, importa-nos a construção de propostas de ação, apreendidas a partir do discurso dos agentes de uma escola, em reuniões de equipe (Horas de Trabalho Pedagógico Coletivo HTPC).Para tanto, propomos analisar o material divulgado pelo órgão do Estado e os dados da pesquisa de campo à luz dos escritos freudianos acerca dos mecanismos psíquicos de funcionamento de grupos e das contribuições lacanianassobre ateoria dos discursos, procurando evidenciar as características da circulação e da reprodução dos discursos pedagógicos e de seus recursos linguísticos.A partir de sua teoria da libido, Freud (1921)propôsque um grupo é constituído por dois tipos de laços libidinais: os estabelecidos com um líder e osestabelecidos entre os membros. Nessa perspectiva, profissionais da educação, em seus contextos locais, podem ser estudados como grupos cujos membros fundam laços libidinais entre si e em relação a ideais educacionais comuns. A hipótese deste trabalho é ade que a possibilidade desses ideais serem comuns a todo o grupo é facilitada pelo uso dos recursos linguísticos, de maneira que eles cumprem tanto um papel unificador na dinâmica das relações cotidianas quanto uma função ideológica. / With this research, we propose an examination of the pedagogical discourse and linguistic features of their constituents (slogans and jargon), since its formulation by the Department of Education of São Paulo, to the attribution of practical sense in a public school, as made by their educational staff(teachers, coordinators, directors). Our aim is to understand the ways of the adherence of these agents to the discourse in terms of compliance and resistance. Regarding the public authority, we are interested in documents relating to the curriculum of São Paulo(operativefrom2008), defined as concrete representatives of public education policies of State. The construction of its proposed action is important here, as identified in the discourse of a school staff in team meetings (HTPC). We analyze the material released by the State agency and the data from field research in the light of Freuds writings on the mechanisms of psychic functioning of groups, and of the contributions of the Lacanian theory of discourse, seeking to high light the characteristics of movement and reproduction of pedagogical discourses and their language resources. Freuds theory of libido proposes that a group consists of two kinds of libidinal ties: established by a leader, and established among the members. From this perspective, education professionals in their local contexts can be studied as groups whose members found libidinal ties among them selves and in relation to common educational ideals. Our working hypothesis is that the possibility of the ideals are common to the whole group is facilitated by the use of linguistic resources, so that they meet a unifying role in the dynamics of everyday relationships as an ideological function.
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O discurso pedagógico na modernidade: uma escuta psicanalítica do emprego de slogans e jargões no contexto escolar / The pedagogical discourse of modernity: a psychoanalytic listening of the use of slogans and jargon in the school context

Flávia Zanni Siqueira 14 September 2012 (has links)
Nesta pesquisa, propomos um exame do discurso pedagógico e de seus recursos linguísticos constituintes (sloganse jargões), desde sua formulaçãopela Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, até a atribuição de sentido prático numa unidade da rede estadual, feita por seus agentes educativos (professores, coordenadores, diretores). Nosso intuito é compreender os modos de adesão desses agentes ao discurso oficial, em seus aspectos de conformidade e de resistência. No que diz respeito à autoridade pública,interessam-nos os documentos referentes àproposta curricular de São Paulo(vigentesdesde 2008), entendidos como representantes concretos da política públicaeducacional do Estado. Em sua configuração particular, importa-nos a construção de propostas de ação, apreendidas a partir do discurso dos agentes de uma escola, em reuniões de equipe (Horas de Trabalho Pedagógico Coletivo HTPC).Para tanto, propomos analisar o material divulgado pelo órgão do Estado e os dados da pesquisa de campo à luz dos escritos freudianos acerca dos mecanismos psíquicos de funcionamento de grupos e das contribuições lacanianassobre ateoria dos discursos, procurando evidenciar as características da circulação e da reprodução dos discursos pedagógicos e de seus recursos linguísticos.A partir de sua teoria da libido, Freud (1921)propôsque um grupo é constituído por dois tipos de laços libidinais: os estabelecidos com um líder e osestabelecidos entre os membros. Nessa perspectiva, profissionais da educação, em seus contextos locais, podem ser estudados como grupos cujos membros fundam laços libidinais entre si e em relação a ideais educacionais comuns. A hipótese deste trabalho é ade que a possibilidade desses ideais serem comuns a todo o grupo é facilitada pelo uso dos recursos linguísticos, de maneira que eles cumprem tanto um papel unificador na dinâmica das relações cotidianas quanto uma função ideológica. / With this research, we propose an examination of the pedagogical discourse and linguistic features of their constituents (slogans and jargon), since its formulation by the Department of Education of São Paulo, to the attribution of practical sense in a public school, as made by their educational staff(teachers, coordinators, directors). Our aim is to understand the ways of the adherence of these agents to the discourse in terms of compliance and resistance. Regarding the public authority, we are interested in documents relating to the curriculum of São Paulo(operativefrom2008), defined as concrete representatives of public education policies of State. The construction of its proposed action is important here, as identified in the discourse of a school staff in team meetings (HTPC). We analyze the material released by the State agency and the data from field research in the light of Freuds writings on the mechanisms of psychic functioning of groups, and of the contributions of the Lacanian theory of discourse, seeking to high light the characteristics of movement and reproduction of pedagogical discourses and their language resources. Freuds theory of libido proposes that a group consists of two kinds of libidinal ties: established by a leader, and established among the members. From this perspective, education professionals in their local contexts can be studied as groups whose members found libidinal ties among them selves and in relation to common educational ideals. Our working hypothesis is that the possibility of the ideals are common to the whole group is facilitated by the use of linguistic resources, so that they meet a unifying role in the dynamics of everyday relationships as an ideological function.
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La sexualité analyseur : théories et politiques des sexualités / Non communiqué

Gras, Olivier 16 January 2012 (has links)
La sexualité est arrivée au statut d’objet scientifique à la suite des découvertes psychanalytiques. L’élargissement du sexuel avec Freud par la théorie de la libido a permis une investigation beaucoup plus large et complète de la sexualité, la faisant apparaître comme un phénomène de totalité. Les sciences sociales n’ont pourtant pas nécessairement intégré cet élargissement dans leurs théorisations sur la sexualité livrant une définition de celle-ci selon leurs paradigmes et cadres interprétatifs disciplinaires. De même, la politisation de la sexualité a dans un premier temps interpréter la question de la libido freudienne dans une utopie critique, celle de la libération sexuelle de Mai 68. Dans un second temps, elle a idéologisé et partialisé la question sexuelle en orientant les débats sur les questions des minorités sexuelles. La démarche critique adoptée dans cette thèse permet de montrer en quoi la sexualité en tant qu’objet est l’analyseur des sexualités concrètes. La sexualité est une force originaire au fondement de la subjectivité, de l’intersubjectivité et des formations sociales. Elle ne peut donc être conceptualisée de façon réductrice. Cette complexité est nécessairement polémique car elle comprend des enjeux épistémologiques, politiques, mais aussi éthiques, praxéologiques et métaphysiques. / Sexuality become a scientific object following psychoanalysic discoveries. The extension of sexuality by Freud with the libido theory allow more complete and broader investigation of sexuality, showing it as a phenomenon of totality. Social sciences however did not insert this enlargement into their theorizings on the sexuality delivering a definition of this one according to their paradigms and disciplinary interpretative frames. Also, the politicization of sexuality has at first interpreted the question of freudian libido in a critical utopia, that of the sexual liberation of Mai 68. In second time, it has ideologised ans partialised the sexual question by orientating the debate on the sexual minorites questions. Critical step adopted in this thesis allows to show that sexuality as object is the analyser of concrete sexualities. Sexuality is a native force in the foundation of subjectivity, intersubjectivity and social trainings. Sexuality can’t be conceptualised in a reductionnist way. This complicacy is necessarily polemical because it consists in epistemological and political stakes, but also in ethical, praxeological and metaphysical stakes.

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