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Deus como fundamento do indivíduo: uma filosofia da religião em KierkegaardOliveira, Rômulo Gomes de 12 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-12 / Este trabalho visa analisar alguns conceitos relevantes para a compreensão de uma filosofia da
religião no pensamento de Søren Aabye Kierkegaard (1813-1855), bem como a interrelação
entre eles, assumindo como problemática central a relação entre ser humano particular e Deus.
Embora a obra de Kierkegaard se caracterize por uma grande complexidade, este trabalho
apóia-se sobre um eixo conceitual capaz de conferir uma unidade de sentido ao conjunto de
seus escritos: a relação de fundamento do indivíduo em Deus no processo existencial de
tornar-se si-mesmo. Este procedimento permite demonstrar a viabilidade, do ponto de vista da
Ciência da Religião, de se ler a construção de uma filosofia da religião por Kierkegaard, a
partir das condições necessárias para que um ser humano alcance sua individualidade efetiva.
A ideia basilar deste trabalho é a de que, embora toda pessoa nasça humana, é preciso que se
torne um si-mesmo, um indivíduo, pois, conforme a antropologia kierkegaardiana, a
individualidade não é um dado a priori, mas a potencialidade mais específica do ser humano
que só pode ser alcançada com empenho pessoal. Ela corresponde à máxima realização
humana numa dimensão absoluta. Por isso, sua possibilidade está ligada a uma relação em
que Deus – o absoluto – é seu único fundamento. Por meio deste trabalho, é possível inferir
que Kierkegaard desenvolve uma noção própria de religião que não se restringe à dimensão
cúltica nem a uma função da vida social. Trata-se de compreender a vida humana como existir
diante de Deus. O modo da existência, em sua configuração necessária segundo a qualidade
da relação que se estabelece com Deus, é a marca fundamental do que se pode entender por
religião na filosofia kierkegaardiana. / This study aims to examine some relevant concepts to an understanding of a philosophy of
religion from the Søren Aabye Kierkegaard’s thought (1813-1855) as well as the
interrelationship between them, taking as a central problematic relationship between particular
human being and God. Although Kierkegaard's work is characterized by great complexity,
this work rests on a conceptual axis capable of conferring a sense of unity to the whole of his
writings: the relationship of the individual foundation in God in the existential process of
becoming oneself. This procedure allows demonstrating the viability, from the standpoint of
the science of religion, to read the construction of a philosophy of religion by Kierkegaard,
from the conditions necessary for a human being effectively reach his individuality. The
basic idea of this work is that, while every person is born as a human being, every person
must become a self, an individual, because, according to Kierkegaard anthropology,
individuality is not an a priori given, but the most specific human potentiality which can be
accomplished only through the personal commitment. It corresponds to the highest human
achievement in absolute dimension. Therefore, its possibility is linked to a relationship that
God - the absolute - is its only grounding. Through this work, we can infer that Kierkegaard
develops his own concept of religion that is not restricted to the cultic dimension or to a
function of a social life. It is to understand human life as there is with God. The mode of
existence in its necessary configuration according to the quality of the relationship established
with God, is the fundamental feature of what one can understand to be the religion in
Kierkegaard’s philosophy.
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