Spelling suggestions: "subject:"atoxicidade oral aguda"" "subject:"citoxicidade oral aguda""
1 |
Estudo fitoquímico, avaliação da toxicidade oral aguda e da atividade antimalárica in vitro e in vivo das cascas de Parahancornia fasciculata (Poir.) Benoist (Apocynaceae) / Phytochemistry, acute oral toxicity, in vitro and in vivo antimalarial activity from the trunk bark of Parahancornia fasciculata (Poir.) Benoist (Apocynaceae)SILVA, Adreanne Oliveira da January 2013 (has links)
Submitted by Cleide Dantas (cleidedantas@ufpa.br) on 2014-12-02T14:39:23Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5)
Dissertacao_EstudoFitoquimicoAvaliacao.pdf: 4226562 bytes, checksum: 7edac4fb3f72b9175767c12c0d78fa0a (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2014-12-02T16:31:44Z (GMT) No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5)
Dissertacao_EstudoFitoquimicoAvaliacao.pdf: 4226562 bytes, checksum: 7edac4fb3f72b9175767c12c0d78fa0a (MD5) / Made available in DSpace on 2014-12-02T16:31:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5)
Dissertacao_EstudoFitoquimicoAvaliacao.pdf: 4226562 bytes, checksum: 7edac4fb3f72b9175767c12c0d78fa0a (MD5)
Previous issue date: 2013 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / SCTIE - Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde do Brasil / DECIT - Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde do Brasil / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / FAPESPA - Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas / Parahancornia fasciculata (Poir.) Benoist (Apocynaceae), também conhecida como Parahancornia amapa (Hub.) Ducke, é uma espécie vegetal empregada popularmente no tratamento da malária, infecções no útero, gastrite, anemia, problemas respiratórios, entre outros. Os objetivos do presente trabalho foram realizar o estudo fitoquímico, avaliar a toxicidade oral aguda e a atividade antimalárica in vitro e in vivo de extratos, frações e substância isolada obtidas a partir de cascas do caule de P. fasciculata. Foram realizados dois tipos de extrações com o pó das cascas de P. fasciculata, por maceração / percolação, com etanol 96°GL e diclorometano, esta última tendo sido realizada a com o pó das cascas alcalinizado com hidróxido de amônio, obtendo-se os extratos secos EEPF e EDAPF, respectivamente. Uma terceira extração foi realizada a partir do EEPF por aquecimento sob refluxo, sucessivamente, com Hex:DCM (1:1), AcOEt:DCM (1:1) e AcOEt. EEPF foi, também, submetido a fracionamento por extrações ácido-base resultando nas frações de neutros (EEPFN) e de alcalóides (EEPFA). A prospecção fitoquímica realizada com o EEPF foi desenvolvida por CCD em cromatoplacas de sílica gel tendo sido detectada a presença de triterpenos, esteróides, heterosídeos flavônicos, saponinas, polifenóis, taninos, heterosídeos antracênicos e heterosídeos cardiotônicos. EDAPF foi submetido à cromatografia em coluna de sílica gel. Foram recolhidas 30 frações sendo que as frações Fr1-3, Fr4, Fr5-7 e Fr11 concentraram a maior parte da massa do extrato cromatografado. Da Fr5-7 foi isolada uma mistura de ésteres do lupeol que representam os componentes majoritários do EDAPF. Esta fração passou por um processo de hidrólise alcalina e o produto obtido (Fr5-7Hid) foi analisado por espectrometrias no IV, RMN de 1H e 13C e foi identificado como o triterpeno lupeol. A fração insolúvel em AcOEt obtida a partir do EEPF, por aquecimento sob refluxo, apresentou resultado positivo para o teste de proantocianidinas e foi submetido a doseamento desta classe de metabólitos. Os resultados foram expressos em porcentagem dos teores para a amostra não diluída (10,46±0,3419%), amostra diluída a 1:10 (9,94± 0,1598%) e amostra diluída a 1:100 (10,55± 0,9299%). A avaliação da atividade antiplasmódica in vitro em culturas de cepas W2 de Plasmodium falciparum foi realizada pelo teste da Proteína II Rica em Histidina (HRP-II) tendo sido testados EEPF, EEPFN, EEPFA, Fr1-3, Fr4, Fr5-7(ésteres do lupeol), Fr11 e o Fr5-7Hid (lupeol). Os melhores resultados obtidos foram para EEPF, EEPFA E EEPFN (CI50= ~ 50 μg/mL) sendo considerados moderadamente ativos. As demais amostras apresentaram CI50 > 50 μg/mL e foram consideradas inativas. Realizou-se também a avaliação da atividade antimalárica in vivo em camundongos fêmeas suíços infectados com cepas ANKA de P. berghei com o EEPF e o EEPF-HEX:DCM (1:1) em concentrações de 500, 250 e 125mg/kg de peso. EEPF foi parcialmente ativo, somente no 8° dia, em todas as concentrações. Já EEPF-HEX:DCM (1:1) foi parcialmente ativo na dose de 500mg/kg de peso e nas demais doses foi inativo. O teste de toxicidade oral aguda foi realizado em camundongos fêmeas suíços, pelo método da dose fixa (5.000mg/kg), com EEPF e não apresentou nenhum sinal de toxicidade evidente, o que foi confirmado pela ausência de alterações nos exames anátomohistopatológicos realizados. / Parahancornia fasciculata (Poir.) Benoist (Apocynaceae), also known as Parahancornia amapa (Hub.) Ducke is a species used in the treatment of malaria, uterus infections, gastritis, anemia, respiratory problems, among other ailments. The objectives of this study were to carry out the phytochemical study of the trunk bark from P. fasciculata, to evaluate the in vitro and in vivo antimalarial activity as well as the acute oral toxicity of extracts and fractions from this plant species. The powder bark of P. fasciculata was submitted to extractions by maceration/percolation with ethanol 96% and with dichloromethane after alkalinization of the bark powder affording the dry extracts EEPF and EDAPF, respectively. EEPF underwent two different re-extractions: 1) acid-base extractions affording the neutral (EEPFN) and alkaloidal fractions (EEPFA) and 2) heating under reflux with different solvents,
leading to the fractions EEPF-DCM:HEX (1:1), EEPF-DCM: AcOEt (1:1) and EEPFinsoluble in AcOEt. Phytochemical screening of EEPF by TLC revealed the presence of triterpenes and steroids, flavonoid heterosides, saponins, polyphenols, tannins, anthracene heterosides and cardiotonic heterosides. EDAPF was submitted to chromatography through a silica gel column to give 30 fractions of which Fr1-3, Fr4, Fr5-7 and Fr11 represented most of the extract that was chromatographed. Fr5-7 led to the isolation of a mixture of esters of lupeol which are the major components of this extract. Saponification of this fraction afforded Fr5-7Hid that was analyzed by IV, 1H and 13CNMR and was identified as the triterpene lupeol. The insoluble AcOEt fraction derived from re-extraction of EEPF gave a positive test for proanthocyanidins which were quantitatively determined and the results were expressed in percentage for the content of these metabolites in an undiluted sample (10,46 ± 0,3419 %), a 1:10 diluted sample (9,94 ± 0,1598 %) and a 1:100 diluted sample (10,55 ± 0,9299%). The evaluation of the antiplasmodial activity in vitro was carried out against W2 strains of Plasmodium falciparum by the assay of the Histidine-Rich Protein II (HRPII) with EEPF, EEPFN, EEPFA, Fr1-3, Fr4, Fr5-7 (lupeol esters), Fr11 and Fr5-7Hid (lupeol). The best result was obtained for EEPF, EEPFA, EEPFN (CI50 = ~ 50 μg / mL) that can be considered as moderately active. The remaining samples showed CI50 > 50 μg / mL and were considered inactive. The in vivo antimalarial activity was performed in Swiss female mice infected with ANKA strains of Plasmodium berghei with EEPF and EEPF-DCM:HEX (1:1) at concentrations of 500, 250 and 125mg/kg body weight. EEPF was partially active only on the 8th day in all concentrations tested while EEPF-DCM:HEX (1:1) was partially active at a dosis of 500mg/kg and was inactive in the remaining doses. The acute oral toxicity test was determined for EEPF in Swiss female mice by the method of the fixed dose (5,000mg/kg) when no apparent signs of toxicity were observed what was confirmed by the absence of
anatomic and histopathologic changes.
|
2 |
Avaliação de toxicidade da pseudoboemita para liberação controlada de fármacosSouza, Ana Maria Thiago de 22 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-15T19:36:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Ana Maria Thiago de Souza.pdf: 2094696 bytes, checksum: 273c11aa7e66f79b17b1b157ad199bc4 (MD5)
Previous issue date: 2013-02-22 / The nanotechnology research progressed significantly over the past 30 years, allowing for the development of new materials with applications that meet the interests of various sectors. In health, the pharmaceutical industry has used nanostructured materials to develop the release of drugs. Application of the nanoparticles offers numerous advantages compared to conventional release, such as progressive and controlled release of drugs from the matrix degradation, effective plasma levels with less fluctuation over time, less risk of toxicity, biological penetration through the barriers and targeting to specific tissue targets. In this study, the material used in drug delivery is pseudoboehmite. This is an oxyhydroxide of aluminum and consists of a structure similar to boehmite. With its production by sol-gel process, starting from high purity reagents, it is possible to obtain high-purity pseudoboehmite with high specific area and with total absence of contaminants, making it therefore promising for applications in controlled release of drugs. In view of the possible use of pseudoboehmite as carriers for controlled drug delivery, this study aimed to determine its acute (50mg/kg, 300mg/kg and 2000mg/kg) and. subacute toxicity (1000mg/kg) in male rats (Wistar rats). The methodology consisted of toxicity tests from the evaluations and analyzes of the biochemical and histopathological parameters resulting from its administration. Finally, the pseudoboehmite was tested in vivo as possible releasing controlled drug acyclovir. In both tests, the administration has not determined mortality in groups and histopathological evaluation of the livers of the animals were not observed any changes in tissue integrity. These readings showed there to absorption of the acyclovir systemic circulation in animals receiving the pseudoboehmite. The readings were taken with a high performance liquid chromatography showed that there was absorption of acyclovir systemic circulation in animals receiving the pseudoboehmite with acyclovir. Acyclovir administered with pseudoboehmite was absorbed from the gastrointestinal tract. The results showed that the pseudoboehmite has low toxicity at high doses of short and falls under the category of nontoxic; the absence of aluminum in the plasma samples emphasizes the absence of aluminum absorption into the systemic circulation and acyclovir present in the plasma of rats allowed confirm that this is present in the systemic circulation of animals even after the steps of the desorption of pseudoboehmite. / As pesquisas em nanotecnologia avançaram consideravelmente nos últimos 30 anos, possibilitando o aparecimento de novos materiais com aplicações que atendem aos interesses de diversos setores. Na área da saúde, a indústria farmacêutica tem utilizado os materiais nanoestruturados para desenvolver novos medicamentos e veiculadores de fármacos. A aplicação das nanopartículas oferece inúmeras vantagens comparativamente ao sistema convencional de liberação, tais como: liberação controlada e progressiva dos fármacos a partir da degradação da matriz, nível plasmático efetivo com menor flutuação ao longo do tempo, menor risco de toxicidade, maior penetração pelas barreiras biológicas e direcionamento específico aos alvos teciduais. Neste trabalho, o material utilizado como liberador de fármaco foi a pseudoboemita. Esta é um oxi-hidróxido de alumínio e consiste em uma estrutura similar a boemita. Com sua produção via processo sol-gel, a partir de reagentes de alta pureza, foi possível obter pseudoboemita de pureza elevada, com área específica elevada e com total ausência de contaminantes, tornando-a, portanto, promissora para aplicações na liberação controlada de fármacos. Em vista da possível utilização da pseudoboemita como excipiente para liberação controlada de fármacos, este trabalho teve como objetivo determinar a sua toxicidade aguda (50mg/kg, 300mg/kg e 2000mg/kg) e. subaguda (1000mg/kg) em ratos machos (Wistar rats). A metodologia consistiu em testes de toxicidade a partir das avaliações e análises dos parâmetros bioquímicos e histopatológicos resultantes de sua administração. Para finalizar, a pseudoboemita foi testada in vivo como possível liberador controlado do fármaco aciclovir. Em ambos os testes, a administração não determinou mortalidade nos grupos e na avaliação histopatológica dos fígados dos animais também não foram observadas qualquer alterações na integridade tecidual. As leituras realizadas com cromatografia líquida de alta eficiência mostraram que ocorreu absorção do aciclovir para circulação sistêmica nos animais que receberam a pseudoboemita com aciclovir. O aciclovir administrado com a pseudoboemita foi absorvido pelo trato gastrointestinal. Os resultados demonstraram que a pseudoboemita tem baixa toxicidade em altas doses em curto prazo e se enquadra na categoria de atóxico; a ausência de alumínio nas amostras de plasma enfatiza a ausência de absorção do alumínio para a circulação sistêmica e o aciclovir presente no plasma dos ratos permitiu confirmar que este está presente na circulação sistêmica dos animais mesmo após as dessorções da pseudoboemita.
|
Page generated in 0.0463 seconds