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Identidade, prática docente e características ocupacionais dos professores dos cursos de graduação em enfermagem do estado de Goiás / Identity , teach practical occupational and characteristics of teachers of graduate nursing courses in state GoiásPaulino, Valquiria Coelho Pina 23 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-23 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / The overall objective of the study was to analyze the teaching identity, practice and
training of teachers of undergraduate courses in public and private nursing in the
state of Goiás. Methodology: Field research, descriptive cross-sectional. The sample
consisted of 213 teachers which corresponds to 74.2% of professionals in
undergraduate courses in Nursing, 60 linked to public and private courses to 153. For
collection, we used a questionnaire addressing the teacher identity in personal,
professional and administrative dimensions. Data were tabulated in Microsoft ® Excel
2010 program and the statistical analysis by SPSS program for Windows, version
16.0. Results: In the personal dimension the predominant age group was 30-51
years, and the oldest are in public institutions. In the professional dimension, the
prevailing academic courses in Pubic was the doctorate and private in the Masters.
As for specific training for teaching 85% of teachers were public courses and 73.8%
in private. In the administrative dimension, public courses, the working time average
in higher education was 11.13 years, 81.7% statutory, 81.7% worked exclusively at
the university, with average weekly working hours of 38.53 hours, and 11.3 hours for
education, 7.97 hours for planning and 19.3 hours for research and extension
activities, 55% earned more than 8 times the minimum wage. Among the
participants, 86.7% have published at least one article in a scientific journal and 70%
in conference proceedings in the last three years. The greatest difficulty pointed to
the teaching exercise was the workload and demand for production and qualification
(31.6%). In private courses, the working time average in higher education is 8.95
years, 79.1% were hourly, with weekly working hours of 42.46 hours, and the
average in education 23.7 hours and 6.76 hours of planning, having no specific time
for research. As for workplaces, 39.2% worked in two or more institutions and 28.1%
earned over 8 minimum wages, 22.9% have published at least one work in
conference proceedings and 37.3% in the journal three years. The greatest difficulty
pointed to the teaching exercise was the lack of interest and intellectual training of
students (37.2%). Conclusions: There are differences in the teaching identity,
practice and training of teachers of public and private institutions in this respect
confirming the first hypothesis established for the study. The second hypothesis was
refuted because, teachers in both types of courses studied, most have specific
training for teaching and there is a search movement of teachers for qualifying. / O objetivo geral do estudo foi analisar a identidade docente, prática e formação dos
professores dos cursos de graduação em Enfermagem públicos e privados do
Estado de Goiás. Metodologia: Pesquisa de campo, descritiva do tipo transversal. A
amostra constitui-se de 213 professores o que corresponde a 74,2% destes
profissionais nos cursos de graduação em Enfermagem, sendo que 60 vinculados
aos cursos públicos e 153 aos privados. Para a coleta, utilizou-se um questionário
que abordou a identidade docente nas dimensões pessoal, profissional e
administrativa. Os dados foram tabulados no programa Microsoft ® Excel 2010 e a
análise estatística realizada pelo programa SPSS® for Windows®, versão 16.0.
Resultados: Na dimensão pessoal a faixa etária predominante foi de 30 a 51 anos,
sendo que os mais velhos estão nas instituições públicas. Na dimensão profissional,
a formação acadêmica predominante nos cursos púbicos foi o doutorado e nos
privados o mestrado. Quanto à formação específica para a docência 85% dos
professores eram dos cursos públicos e 73,8% nos privados. Na dimensão
administrativa, nos cursos públicos, a média de tempo de trabalho no ensino
superior era de 11,13 anos, sendo 81,7% estatutários, 81,7% trabalhavam
exclusivamente na universidade, com média de carga horária semanal de 38,53
horas, sendo 11,3 horas para o ensino, 7,97 horas para o planejamento e 19,3 horas
para atividades de pesquisa e extensão, 55% ganhavam acima de 8 salários
mínimos. Entre os participantes, 86,7% publicaram no mínimo um artigo em revista
científica e 70% em anais de congressos nos últimos 3 anos. A maior dificuldade
apontada para o exercício docente foi a sobrecarga de trabalho e exigência por
produção e qualificação (31,6%). Nos cursos privados, a média de tempo de
trabalho no ensino superior é de 8,95 anos, 79,1% eram horistas, com carga horária
semanal de 42,46 horas, sendo a média no ensino 23,7 horas e 6,76 horas de
planejamento, não tendo tempo específico para a pesquisa. Quanto aos locais de
trabalho, 39,2% atuavam em duas ou mais instituições e 28,1% ganhavam acima de
8 salários mínimos, 22,9% publicaram no mínimo um trabalho em anais de
congressos e 37,3% em revista científica nos últimos três anos. A maior dificuldade
apontada para o exercício docente foi a falta de interesse e de preparo intelectual
dos alunos (37,2%). Conclusões: Existem diferenças quanto à identidade docente,
prática e formação dos professores das instituições públicas e privadas confirmando
neste aspecto a primeira hipótese estabelecida para o estudo. A segunda hipótese
foi refutada, pois, os professores nos dois tipos de cursos estudados, a maioria tem
formação específica para a docência e existe um movimento de busca dos docentes
para a qualificação.
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