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Qualidade da janela transtemporal definida pelo ultrassom transcraniano colorido / Quality Assessment for the Transtemporal Window by Transcranial Color-Coded SonographySantos, Renata da Silva Almeida 17 October 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: O ultrassom transcraniano colorido (UTC) é um eficiente método para avaliação da circulação intracraniana e do fluxo sanguíneo cerebral em diversas condições clínicas incluindo o acidente vascular isquêmico agudo. Uma das principais limitação deste método reside na incapacidade de insonação intracraniana adequada através da janela transtemporal em até 20% dos pacientes. Neste contexto, surge a necessidade do desenvolvimento de uma metodologia estruturada que permitisse caracterizar a qualidade da janela transtemporal de forma mais detalhada e objetiva. No presente estudo, objetivamos: determinar a frequência de visualização dos principais marcos anatômicos pela insonação com UCT utilizando-se a janela transtemporal em pacientes com AVCI agudo; classificar o grau de dificuldade na visualização da primeira porção da artéria cerebral média (ACM) ipsilateral ao lado insonado; determinar a influência da idade, sexo, etnia no na qualidade da janela transtemporal pelo UTC. METODOLOGIA: Avaliamos prospectivamente todos os pacientes adultos, consecutivos, com o primeiro e único episódio de acidente vascular isquêmico no período de julho de 2014 a janeiro de 2015 com um exame de UTC (modo B e Doppler colorido). Dois examinadores classificaram a qualidade da janela transtemporal pelo modo B utilizando uma escore baseado na qualidade da visualização de referencias anatômicas (osso temporal contralateral, asa menor do esfenoide ipsilateral e mesencéfalo) variando de 0 (janela ausente) a 9 (excelente janela). Os preditores independentes de uma boa visualização do sinal da ACM ao UTC foram identificados através de um modelo de regressão logística multivariada selecionado pelo método backward. A acurácia do escore do modo B foi avaliada através dos parâmetro de sensibilidade, especificidade e estatística C (curva ROC). RESULTADOS: entre os 200 paciente incluídos no estudo (55% do sexo masculino e com idade média de 61,17 ± 15,22 anos) o osso temporal contralateral não foi visualizado em 48,5% dos casos, o mesencéfalo foi visualizado em 65% e a asa menor do esfenoide foi visualizada em 66%. A porção proximal da artéria cerebral media (M1) foi visualizada em 62% dos casos. Na análise multivariada, a idade (OR: 0,95; IC95%:0,92 - 0,99; p=0,011) e a pontuação no escore do modo B (OR: 2,97; IC95%:1,93- 4,55; p<0,001) foram preditores independentes de visualização do sinal da ACM ao UTC. A pontuação no escore do modo B mostrou um preditor acudado para subsequente visualização da artéria cerebral médica pelo Doppler colorido com uma área sob a curva ROC de 0,896 (p<0,001). O escore de 2 apresentou uma sensibilidade e especificidade de 80 e 87% para este fim, respectivamente. CONCLUSÃO: O escore do modo B baseado na visualização de referência anatômicas intracranianas pelo modo B do UTC é uma ferramenta útil com boa acurácia para capacidade de visualização do fluxo da artéria cerebral media ipsilateral ao UTC. Este escore permite descrever de forma mais detalhada a qualidade de janela transtemporal ao UTC, em suas diferentes aplicações. / INTRODUCTION: Transcranial Color-Coded Sonography (TCCS) is an widely-used method to assess the intracranial circulation and cerebral blood flow in several clinical conditions including acute ischemic stroke. One of the main limitations of this technic is related to the quality of the transtemporal window, which is poor in about 20% of cases. In this context, it is important to develop an structured approach to better define the quality of the transtemporal window. In this study we aimed to evaluate how frequently the main anatomic landmarks can be adequately visualized by TCCS in acute stroke patients using the transtemporal window; to assess the proportion of patients in which the ipsilateral middle cerebral artery of visualized by TCCS; and to identify the main predictors of a poor transtemporal window on TCCS. METHODS: We examined 200 consecutive acute ischemic stroke (AIS) patients, from July 2014 to January 2015. All patients underwent prospective TCCS evaluation. Visualization of the contralateral temporal bone (CTB), midbrain (MB) and lesser sphenoid wing (LSW) was scored on B-mode images. The resulting B-Mode Score varied from 0 (poor visualization) to 9 (perfect window). A multivariate logistic regression model (backward selection) was used to identify the independent predictors of visualization of the MCA signal by TCCS. The relationship between these B-Mode Score and visualization of the proximal portion of the ipsilateral MCA was assessed in terms of sensitivity, specificity, ROC curve and C statistics. RESULTS: Among 200 AIS patients (male 55%; mean age, 61.17 ± 15,22 years), CTB was invisible\' in 48,5%, the MB was visualized in 65%; and the LSW was seen in 66%. The M1 segment of the MCA was detected in 62% of cases. After multivariate analysis, age (OR: 0.95; 95CI%:0.92-0.99; p=0.011) and B-Mode score (OR: 2.97;95CI%:1.93-4.55; p<0.001) were independente predictors of visualization of MCA signal by TCCS. The BMode Score show good accuracy for the prediction of MCA visualization with an AUC of 0,896. (p<0,001) on the respective ROC curve. A cut-off of 2 on the B-mode score showed a sensitivity of 80% and a specificity of 87% for adequate MCA visualization by TCCS. CONCLUSION: The B-mode Score, which is based on the visualization of intracranial anatomical landmarks on B-Mode, appears to be a reliable way to characterize the quality of the transtemporal window, with a good accuracy as predictor for visualization of the ipsilateral MCA on TCCS. This score may allow more detailed characterization of the transtemporal window for different clinical applications of TCCS.
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Qualidade da janela transtemporal definida pelo ultrassom transcraniano colorido / Quality Assessment for the Transtemporal Window by Transcranial Color-Coded SonographyRenata da Silva Almeida Santos 17 October 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: O ultrassom transcraniano colorido (UTC) é um eficiente método para avaliação da circulação intracraniana e do fluxo sanguíneo cerebral em diversas condições clínicas incluindo o acidente vascular isquêmico agudo. Uma das principais limitação deste método reside na incapacidade de insonação intracraniana adequada através da janela transtemporal em até 20% dos pacientes. Neste contexto, surge a necessidade do desenvolvimento de uma metodologia estruturada que permitisse caracterizar a qualidade da janela transtemporal de forma mais detalhada e objetiva. No presente estudo, objetivamos: determinar a frequência de visualização dos principais marcos anatômicos pela insonação com UCT utilizando-se a janela transtemporal em pacientes com AVCI agudo; classificar o grau de dificuldade na visualização da primeira porção da artéria cerebral média (ACM) ipsilateral ao lado insonado; determinar a influência da idade, sexo, etnia no na qualidade da janela transtemporal pelo UTC. METODOLOGIA: Avaliamos prospectivamente todos os pacientes adultos, consecutivos, com o primeiro e único episódio de acidente vascular isquêmico no período de julho de 2014 a janeiro de 2015 com um exame de UTC (modo B e Doppler colorido). Dois examinadores classificaram a qualidade da janela transtemporal pelo modo B utilizando uma escore baseado na qualidade da visualização de referencias anatômicas (osso temporal contralateral, asa menor do esfenoide ipsilateral e mesencéfalo) variando de 0 (janela ausente) a 9 (excelente janela). Os preditores independentes de uma boa visualização do sinal da ACM ao UTC foram identificados através de um modelo de regressão logística multivariada selecionado pelo método backward. A acurácia do escore do modo B foi avaliada através dos parâmetro de sensibilidade, especificidade e estatística C (curva ROC). RESULTADOS: entre os 200 paciente incluídos no estudo (55% do sexo masculino e com idade média de 61,17 ± 15,22 anos) o osso temporal contralateral não foi visualizado em 48,5% dos casos, o mesencéfalo foi visualizado em 65% e a asa menor do esfenoide foi visualizada em 66%. A porção proximal da artéria cerebral media (M1) foi visualizada em 62% dos casos. Na análise multivariada, a idade (OR: 0,95; IC95%:0,92 - 0,99; p=0,011) e a pontuação no escore do modo B (OR: 2,97; IC95%:1,93- 4,55; p<0,001) foram preditores independentes de visualização do sinal da ACM ao UTC. A pontuação no escore do modo B mostrou um preditor acudado para subsequente visualização da artéria cerebral médica pelo Doppler colorido com uma área sob a curva ROC de 0,896 (p<0,001). O escore de 2 apresentou uma sensibilidade e especificidade de 80 e 87% para este fim, respectivamente. CONCLUSÃO: O escore do modo B baseado na visualização de referência anatômicas intracranianas pelo modo B do UTC é uma ferramenta útil com boa acurácia para capacidade de visualização do fluxo da artéria cerebral media ipsilateral ao UTC. Este escore permite descrever de forma mais detalhada a qualidade de janela transtemporal ao UTC, em suas diferentes aplicações. / INTRODUCTION: Transcranial Color-Coded Sonography (TCCS) is an widely-used method to assess the intracranial circulation and cerebral blood flow in several clinical conditions including acute ischemic stroke. One of the main limitations of this technic is related to the quality of the transtemporal window, which is poor in about 20% of cases. In this context, it is important to develop an structured approach to better define the quality of the transtemporal window. In this study we aimed to evaluate how frequently the main anatomic landmarks can be adequately visualized by TCCS in acute stroke patients using the transtemporal window; to assess the proportion of patients in which the ipsilateral middle cerebral artery of visualized by TCCS; and to identify the main predictors of a poor transtemporal window on TCCS. METHODS: We examined 200 consecutive acute ischemic stroke (AIS) patients, from July 2014 to January 2015. All patients underwent prospective TCCS evaluation. Visualization of the contralateral temporal bone (CTB), midbrain (MB) and lesser sphenoid wing (LSW) was scored on B-mode images. The resulting B-Mode Score varied from 0 (poor visualization) to 9 (perfect window). A multivariate logistic regression model (backward selection) was used to identify the independent predictors of visualization of the MCA signal by TCCS. The relationship between these B-Mode Score and visualization of the proximal portion of the ipsilateral MCA was assessed in terms of sensitivity, specificity, ROC curve and C statistics. RESULTS: Among 200 AIS patients (male 55%; mean age, 61.17 ± 15,22 years), CTB was invisible\' in 48,5%, the MB was visualized in 65%; and the LSW was seen in 66%. The M1 segment of the MCA was detected in 62% of cases. After multivariate analysis, age (OR: 0.95; 95CI%:0.92-0.99; p=0.011) and B-Mode score (OR: 2.97;95CI%:1.93-4.55; p<0.001) were independente predictors of visualization of MCA signal by TCCS. The BMode Score show good accuracy for the prediction of MCA visualization with an AUC of 0,896. (p<0,001) on the respective ROC curve. A cut-off of 2 on the B-mode score showed a sensitivity of 80% and a specificity of 87% for adequate MCA visualization by TCCS. CONCLUSION: The B-mode Score, which is based on the visualization of intracranial anatomical landmarks on B-Mode, appears to be a reliable way to characterize the quality of the transtemporal window, with a good accuracy as predictor for visualization of the ipsilateral MCA on TCCS. This score may allow more detailed characterization of the transtemporal window for different clinical applications of TCCS.
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Avaliação da frequência e gravidade da estenose arterial intracraniana em pacientes com isquemia cerebral aguda através da ultrassonografia transcraniana colorida e angiotomografia de crânio / Transcranial Color Coded Sonography and CT-angiography to assess the frequency and severity of intracranial stenosis in patients with Acute Cerebral IschemiaRocha, Letícia Januzi de Almeida 03 February 2016 (has links)
Introdução: A doença aterosclerótica intracraniana é uma das principais causas de acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) no mundo, porém sua prevalência parece estar subestimada na população brasileira pela carência de estudos na área. O objetivo principal deste estudo foi descrever a frequência e gravidade da estenose intracraniana nos pacientes com AVCI ou ataque isquêmico transitório (AIT), utilizando a ultrassonografia transcraniana colorida (UTC). O objetivo secundário foi correlacionar os achados deste exame com a angiotomografia de crânio (AngioTC). Métodos: estudo observacional e prospectivo, onde foram avaliados pacientes consecutivos com o diagnóstico de AVCI ou AIT admitidos no período de fevereiro de 2014 a dezembro de 2014. A avaliação inicial consistiu na coleta de dados demográficos, epidemiológicos e clínicos e em seguida os pacientes foram submetidos ao exame de UTC através das janelas transtemporais e suboccipital, com o intuito de avaliar a presença de estenose intracraniana. Estenose intracraniana foi graduada em moderada (50- 70%), grave (70-99%) e suboclusão/oclusão (>= 99%). Foram considerados sintomáticos os casos em que houve uma associação entre os novos sinais e sintomas e uma nova área de infarto ao exame de neuroimagem no território da artéria envolvida ou quando o quadro neurológico correspondeu ao território da artéria envolvida. Os pacientes que possuíam UTC e AngioTC em sua avaliação foram comparados de forma cega quanto ao grau de estenose intracraniana seguindo a mesma classificação. Resultados: Foram avaliados 271 pacientes com o diagnóstico de AVCI ou AIT agudos (149 homens, com média de idade de 65,8 ± 12,5), 263 (97%) foram submetidos a exame de circulação intracraniana, sendo a ultrassonografia transcraniana colorida realizada em 168 casos (61,9%). Apenas 25 indivíduos (14,9%) foram excluídos devido a janela transtemporal insuficiente. Dentre os 143 pacientes que puderam ser avaliados adequadamente pela ultrassonografia transcraniana, a prevalência de estenose arterial intracraniana foi de 38,5% (55 casos); sendo sintomática em 25,2% dos casos. A média de idade dos pacientes era de 64 ± 11 anos, 26,9 % eram brancos e 29,4% hipertensos. Os pacientes com estenose intracraniana apresentaram maior pontuação na escala do NIH: 10 (IQ 4 - 19) vs 6 (IQ 3 - 13), maiores níveis de pressão arterial sistólica na admissão: 160 (IQ 145-170) vs 140 (IQ 130 - 155) e menores taxas de HDL: 32 (IQ 27 - 39) vs 36 (IQ 30 - 45). Após análise multivariada, o fator de risco independentemente associado à estenose intracraniana foi a hipertesão arterial sistêmica na admissão (p=0,006). Nos 100 pacientes com ambos os exames, a sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo da UTC comparada a AngioTC para detecção de estenoses intracranianas moderadas-graves foi de 60%, 73%, 73% e 60%, respectivamente. Conclusões: Encontramos alta frequência de estenose arterial intracraniana entre os pacientes com AVCI agudo e AIT na nossa população, especialmente entre indivíduos portadores de hipertensão arterial sistêmica. A UTC é uma ferramenta não-invasiva que pode ser utilizada para investigação da doença moderada-grave com acurácia moderada quando comparada a AngioTC / Background: Intracranial atherosclerotic disease is a major cause of ischemic stroke in the world, but its prevalence seems to be underestimated in our population by the lack of studies in the area. The aim of this study was to describe the frequency and severity of intracranial stenosis in patients with acute ischemic stroke (AIS) or transient ischemic attack (TIA), using the transcranial color-coded sonography (TCCS). The secondary objective was to correlate the TCCS test results with the findings on CT angiography on the same patients. Methods: Prospective observational study that evaluated consecutive patients admitted with a diagnosis of ischemic stroke or TIA during the period February 2014 to December 2014. The initial evaluation consisted of collection of demographic, epidemiological and clinical data and then the patients underwent the examination TCCS through transtemporal and suboccipital windows, in order to assess the presence of intracranial stenosis. Intracranial stenosis was graded moderate (50-70%), severe (70-99%) and subocclusion/occlusion (>= 99%). The cases were considered symptomatic when there was an association between new symptoms and signs and a new infarct area on neuroimaging in the territory of the stenotic artery or when the neurological status corresponded to the territory of that artery. Patients who had TCCS and intracranial angiography in their assessment were blindly compared for the degree of intracranial stenosis following the same classification. Results: We evaluated 271 patients with diagnosis of acute ischemic stroke and TIA (149 men, mean age 65.8 ± 12.5), 263 (97%) underwent examination of intracranial circulation, with the TCCS held in 168 cases (61.9%). Only 25 individuals (14.9%) were excluded due to insufficient transtemporal window. Among the 143 patients who could be evaluated properly by transcranial ultrasound, the prevalence of intracranial arterial stenosis was 38.5% (55 cases); with 25,2% symptomatic cases. The average age of patients was 64 ± 11 years, 26.9% were white and 29.4% hypertensive. Patients with intracranial stenosis had higher scores on the NIHSS: 10 (IR 4-19) vs 6 (IR 3- 13), higher levels of systolic blood pressure at entry: 160 (IR 145-170) vs 140 (IR 130 - 155) and lower HDL rates: 32 (IR 27-39) vs 36 (IR 30-45). After multivariate analysis, the risk factor independently associated with intracranial stenosis was systemic arterial hypertension at admission (p = 0.006). In the 83 patients with both tests, the sensitivity, specificity, positive predictive value and negative predictive value of TCCS compared to CT angiography for detection of intracranial stenosis moderate-severe was 60%, 73%, 73% e 60%, respectively, Conclusions: We found a high frequency of intracranial artery stenosis in patients with acute ischemic stroke and TIA in our population, especially among individuals with hypertension. TCCS is a non-invasive tool that can be used to study moderate-severe disease with moderate accuracy compared to CT angiography
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Acurácia da ultrassonografia transcraniana colorida no diagnóstico de forame oval patente / Transcranal color coded sonography for detection of patent foramen ovale in young patients with strokeLibardi, Milena Carvalho 26 January 2016 (has links)
Introdução:O Forame Oval Patente (FOP) é a comunicação direita-esquerda (CDE) ou shunt direita-esquerda (SDE) mais comum e frequentemente encontrada em adultos jovens com Acidente Vascular Cerebral (AVC) relacionado ao mecanismo de embolia paradoxal. A Ecocardiografia Transesofágia (ETE) é considerada o padrão para visualização direta do FOP. O Doppler Transcraniano com o teste de microbolhas é frequentemente usado para detectar CDE com boa correlação com o ETE para o diagnóstico de FOP. Mais recentemente, a Ultrassonografia Transcraniana Colorida (TCCS) com inclusão do modo-B e fluxo de cor tem superado o DTC (que é realizado \"as cegas\") em muitas aplicações clínicas mas a acurácia do TCCS para a detecção de CDE e FOP não tem sido sistematicamente avaliada. Objetivo: Determinar se o TCCS é uma ferramenta acurada para identificar tanto FOP quanto CDE. Métodos: Foram recrutados 106 pacientes prospectivamente com Acidente Vascular Cerebral Isquêmico menores de 55 anos admitidos na Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP). Os pacientes foram submetidos aos exames de ETE, DTC e TCCS e todos os exames incluíram a técnica do teste de microbolhas. Os examinadores foram cegos para os resultados desses exames e foi calculado a concordância Kappa de Cohen inter-examinadores para o TCCS e DTC. A acurácia para o TCCS foi calculada em comparação ao ETE. Resultados: Foram detectados CDE em 54 (50.9%) dos pacientes (idade média 43.9 ± 8.2 anos) com Kappa de Cohen de 0.92 (IC 95% 0.78-1.0) quando realizados TCCS e TCD. TEE e TCSS foram positivos em 23/98 (23.4%) e ETE negative em 20/98 (20.4%). Em 30 (28.3%) o ETE revelou FOP. O TCSS teve uma sensibilidade de 88.4%(IC 95% 0.68-0.97) e especificidade de 72.2%(IC 95% 0.60-0.81) e uma razão de verossimilhança positive de 3.18 (IC 95% 2.14-4.73) para o diagnóstico de FOP. Conclusão: TCCS e DTC tiveram excelente concordância. TCCS tem uma boa acurácia para a detecção de FOP e CDE em pacientes jovens com Acidente Vascular Isquêmico / Introduction: Patent Foramen Ovale (PFO) is the most common right-to-left shunt (RLS) and is often found in young patients with stroke related to paradoxical embolism. ContrastEnhanced Transesophageal Echocardiography (TEE) is considered a gold standard to visualize PFO. Transcranial Doppler (TCD) with bubble test is often used to detect RLS with good correlation to TEE for the diagnostic of PFO. More recently, Transcranial Color Coded Sonography (TCCS) which included B-mode and color coded imaging has overcome blind TCD in many clinical applications but the accuracy of TCCS for detection of RLS and PFO has not been systematically evaluated. Hypothesis: To determine if the TCCS is an accurate tool to identify both PFO and RLS. Methods: We investigate 106 patients with ischemic stroke under 55 years-old admitted from 2012 to 2014 in a tertiary academic hospital. Patients were evaluated with TEE, TCD and TCCS, and all exams included a saline bubble test. The examiners were blinded for the other tests results. Kappa agreement was calculated inter-examiners for TCCS and TCD. Accuracy of TCCS was calculated in comparison to TEE. Results: We detected a RLS in 54 (50.9%) patients (age mean 43.9 ± 8.2) with kappa agreement 0.92 (95%CI 0.78-1.0) when performed TCCS and TCD. TEE and TCSS were positive in 23/98 (23.4%) and TEE did not reveal contrast in 20/98 (20.4%). In 30 (28.3%) patients only TEE revealed a PFO. TCSS had a sensitivity of 88.4% (95%CI 0.68-0.97), specificity of 72.2% (95%CI 0.60-0.81) and positive likelihood ratio of 3.18 (2.14-4.73) of the diagnosis of PFO. Conclusion: TCCS and TCD had an excellent agreement. TCCS has a good accuracy for the detection of PFO and RLS in young patients with stroke
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Avaliação da frequência e gravidade da estenose arterial intracraniana em pacientes com isquemia cerebral aguda através da ultrassonografia transcraniana colorida e angiotomografia de crânio / Transcranial Color Coded Sonography and CT-angiography to assess the frequency and severity of intracranial stenosis in patients with Acute Cerebral IschemiaLetícia Januzi de Almeida Rocha 03 February 2016 (has links)
Introdução: A doença aterosclerótica intracraniana é uma das principais causas de acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) no mundo, porém sua prevalência parece estar subestimada na população brasileira pela carência de estudos na área. O objetivo principal deste estudo foi descrever a frequência e gravidade da estenose intracraniana nos pacientes com AVCI ou ataque isquêmico transitório (AIT), utilizando a ultrassonografia transcraniana colorida (UTC). O objetivo secundário foi correlacionar os achados deste exame com a angiotomografia de crânio (AngioTC). Métodos: estudo observacional e prospectivo, onde foram avaliados pacientes consecutivos com o diagnóstico de AVCI ou AIT admitidos no período de fevereiro de 2014 a dezembro de 2014. A avaliação inicial consistiu na coleta de dados demográficos, epidemiológicos e clínicos e em seguida os pacientes foram submetidos ao exame de UTC através das janelas transtemporais e suboccipital, com o intuito de avaliar a presença de estenose intracraniana. Estenose intracraniana foi graduada em moderada (50- 70%), grave (70-99%) e suboclusão/oclusão (>= 99%). Foram considerados sintomáticos os casos em que houve uma associação entre os novos sinais e sintomas e uma nova área de infarto ao exame de neuroimagem no território da artéria envolvida ou quando o quadro neurológico correspondeu ao território da artéria envolvida. Os pacientes que possuíam UTC e AngioTC em sua avaliação foram comparados de forma cega quanto ao grau de estenose intracraniana seguindo a mesma classificação. Resultados: Foram avaliados 271 pacientes com o diagnóstico de AVCI ou AIT agudos (149 homens, com média de idade de 65,8 ± 12,5), 263 (97%) foram submetidos a exame de circulação intracraniana, sendo a ultrassonografia transcraniana colorida realizada em 168 casos (61,9%). Apenas 25 indivíduos (14,9%) foram excluídos devido a janela transtemporal insuficiente. Dentre os 143 pacientes que puderam ser avaliados adequadamente pela ultrassonografia transcraniana, a prevalência de estenose arterial intracraniana foi de 38,5% (55 casos); sendo sintomática em 25,2% dos casos. A média de idade dos pacientes era de 64 ± 11 anos, 26,9 % eram brancos e 29,4% hipertensos. Os pacientes com estenose intracraniana apresentaram maior pontuação na escala do NIH: 10 (IQ 4 - 19) vs 6 (IQ 3 - 13), maiores níveis de pressão arterial sistólica na admissão: 160 (IQ 145-170) vs 140 (IQ 130 - 155) e menores taxas de HDL: 32 (IQ 27 - 39) vs 36 (IQ 30 - 45). Após análise multivariada, o fator de risco independentemente associado à estenose intracraniana foi a hipertesão arterial sistêmica na admissão (p=0,006). Nos 100 pacientes com ambos os exames, a sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo da UTC comparada a AngioTC para detecção de estenoses intracranianas moderadas-graves foi de 60%, 73%, 73% e 60%, respectivamente. Conclusões: Encontramos alta frequência de estenose arterial intracraniana entre os pacientes com AVCI agudo e AIT na nossa população, especialmente entre indivíduos portadores de hipertensão arterial sistêmica. A UTC é uma ferramenta não-invasiva que pode ser utilizada para investigação da doença moderada-grave com acurácia moderada quando comparada a AngioTC / Background: Intracranial atherosclerotic disease is a major cause of ischemic stroke in the world, but its prevalence seems to be underestimated in our population by the lack of studies in the area. The aim of this study was to describe the frequency and severity of intracranial stenosis in patients with acute ischemic stroke (AIS) or transient ischemic attack (TIA), using the transcranial color-coded sonography (TCCS). The secondary objective was to correlate the TCCS test results with the findings on CT angiography on the same patients. Methods: Prospective observational study that evaluated consecutive patients admitted with a diagnosis of ischemic stroke or TIA during the period February 2014 to December 2014. The initial evaluation consisted of collection of demographic, epidemiological and clinical data and then the patients underwent the examination TCCS through transtemporal and suboccipital windows, in order to assess the presence of intracranial stenosis. Intracranial stenosis was graded moderate (50-70%), severe (70-99%) and subocclusion/occlusion (>= 99%). The cases were considered symptomatic when there was an association between new symptoms and signs and a new infarct area on neuroimaging in the territory of the stenotic artery or when the neurological status corresponded to the territory of that artery. Patients who had TCCS and intracranial angiography in their assessment were blindly compared for the degree of intracranial stenosis following the same classification. Results: We evaluated 271 patients with diagnosis of acute ischemic stroke and TIA (149 men, mean age 65.8 ± 12.5), 263 (97%) underwent examination of intracranial circulation, with the TCCS held in 168 cases (61.9%). Only 25 individuals (14.9%) were excluded due to insufficient transtemporal window. Among the 143 patients who could be evaluated properly by transcranial ultrasound, the prevalence of intracranial arterial stenosis was 38.5% (55 cases); with 25,2% symptomatic cases. The average age of patients was 64 ± 11 years, 26.9% were white and 29.4% hypertensive. Patients with intracranial stenosis had higher scores on the NIHSS: 10 (IR 4-19) vs 6 (IR 3- 13), higher levels of systolic blood pressure at entry: 160 (IR 145-170) vs 140 (IR 130 - 155) and lower HDL rates: 32 (IR 27-39) vs 36 (IR 30-45). After multivariate analysis, the risk factor independently associated with intracranial stenosis was systemic arterial hypertension at admission (p = 0.006). In the 83 patients with both tests, the sensitivity, specificity, positive predictive value and negative predictive value of TCCS compared to CT angiography for detection of intracranial stenosis moderate-severe was 60%, 73%, 73% e 60%, respectively, Conclusions: We found a high frequency of intracranial artery stenosis in patients with acute ischemic stroke and TIA in our population, especially among individuals with hypertension. TCCS is a non-invasive tool that can be used to study moderate-severe disease with moderate accuracy compared to CT angiography
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Acurácia da ultrassonografia transcraniana colorida no diagnóstico de forame oval patente / Transcranal color coded sonography for detection of patent foramen ovale in young patients with strokeMilena Carvalho Libardi 26 January 2016 (has links)
Introdução:O Forame Oval Patente (FOP) é a comunicação direita-esquerda (CDE) ou shunt direita-esquerda (SDE) mais comum e frequentemente encontrada em adultos jovens com Acidente Vascular Cerebral (AVC) relacionado ao mecanismo de embolia paradoxal. A Ecocardiografia Transesofágia (ETE) é considerada o padrão para visualização direta do FOP. O Doppler Transcraniano com o teste de microbolhas é frequentemente usado para detectar CDE com boa correlação com o ETE para o diagnóstico de FOP. Mais recentemente, a Ultrassonografia Transcraniana Colorida (TCCS) com inclusão do modo-B e fluxo de cor tem superado o DTC (que é realizado \"as cegas\") em muitas aplicações clínicas mas a acurácia do TCCS para a detecção de CDE e FOP não tem sido sistematicamente avaliada. Objetivo: Determinar se o TCCS é uma ferramenta acurada para identificar tanto FOP quanto CDE. Métodos: Foram recrutados 106 pacientes prospectivamente com Acidente Vascular Cerebral Isquêmico menores de 55 anos admitidos na Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP). Os pacientes foram submetidos aos exames de ETE, DTC e TCCS e todos os exames incluíram a técnica do teste de microbolhas. Os examinadores foram cegos para os resultados desses exames e foi calculado a concordância Kappa de Cohen inter-examinadores para o TCCS e DTC. A acurácia para o TCCS foi calculada em comparação ao ETE. Resultados: Foram detectados CDE em 54 (50.9%) dos pacientes (idade média 43.9 ± 8.2 anos) com Kappa de Cohen de 0.92 (IC 95% 0.78-1.0) quando realizados TCCS e TCD. TEE e TCSS foram positivos em 23/98 (23.4%) e ETE negative em 20/98 (20.4%). Em 30 (28.3%) o ETE revelou FOP. O TCSS teve uma sensibilidade de 88.4%(IC 95% 0.68-0.97) e especificidade de 72.2%(IC 95% 0.60-0.81) e uma razão de verossimilhança positive de 3.18 (IC 95% 2.14-4.73) para o diagnóstico de FOP. Conclusão: TCCS e DTC tiveram excelente concordância. TCCS tem uma boa acurácia para a detecção de FOP e CDE em pacientes jovens com Acidente Vascular Isquêmico / Introduction: Patent Foramen Ovale (PFO) is the most common right-to-left shunt (RLS) and is often found in young patients with stroke related to paradoxical embolism. ContrastEnhanced Transesophageal Echocardiography (TEE) is considered a gold standard to visualize PFO. Transcranial Doppler (TCD) with bubble test is often used to detect RLS with good correlation to TEE for the diagnostic of PFO. More recently, Transcranial Color Coded Sonography (TCCS) which included B-mode and color coded imaging has overcome blind TCD in many clinical applications but the accuracy of TCCS for detection of RLS and PFO has not been systematically evaluated. Hypothesis: To determine if the TCCS is an accurate tool to identify both PFO and RLS. Methods: We investigate 106 patients with ischemic stroke under 55 years-old admitted from 2012 to 2014 in a tertiary academic hospital. Patients were evaluated with TEE, TCD and TCCS, and all exams included a saline bubble test. The examiners were blinded for the other tests results. Kappa agreement was calculated inter-examiners for TCCS and TCD. Accuracy of TCCS was calculated in comparison to TEE. Results: We detected a RLS in 54 (50.9%) patients (age mean 43.9 ± 8.2) with kappa agreement 0.92 (95%CI 0.78-1.0) when performed TCCS and TCD. TEE and TCSS were positive in 23/98 (23.4%) and TEE did not reveal contrast in 20/98 (20.4%). In 30 (28.3%) patients only TEE revealed a PFO. TCSS had a sensitivity of 88.4% (95%CI 0.68-0.97), specificity of 72.2% (95%CI 0.60-0.81) and positive likelihood ratio of 3.18 (2.14-4.73) of the diagnosis of PFO. Conclusion: TCCS and TCD had an excellent agreement. TCCS has a good accuracy for the detection of PFO and RLS in young patients with stroke
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