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Étude comparative russe-français des constructions verbales problématiques lors de l'apprentissage du français (langue étrangère) / Contrastive study of Russian-French problematic verbal constructions during French learning (foreign language)

Ismayilov, Abdulali 08 December 2017 (has links)
Basée sur une analyse contrastive, cette thèse aborde la structure verbale en français et en russe. Son objectif est d’établir un regard réflexif sur les deux langues dans le but de déterminer la différence et la ressemblance dans leur construction verbale. Explorant la question des verbes de structure différente des langues concernées, elle tente également de trouver les difficultés provoquées par cette différence à l’apprentissage. Ainsi, dans cette recherche, on parle des verbes problématiques sous un angle aussi didactique que linguistique. Composé de trois chapitres, ce travail étudie dans un premier temps le statut transitif/intransitif des verbes dans les deux langues en traitant l’approche traditionnelle et moderne et met en place une étude contrastive par rapport à la question de valence. On explore la construction verbale avec complément dans le deuxième chapitre de la recherche. Dans cette partie, l’analyse parallèle des verbes est effectuée afin de repérer leur fonctionnement selon les moyens grammaticaux de chaque langue. Et finalement, la comparaison de chaque verbe considéré problématique à l’apprentissage des deux langues suivie de tableaux fait partie du dernier chapitre. La production des tests préliminaires effectués auprès des apprenants russophones constitue également cette partie pour mieux comprendre la difficulté de ces derniers lors de la communication. / Based on a contrastive analysis, this thesis deals with the verbal structure in French and Russian. Its objective is to establish a reflexive look at the two languages in order to determine the difference and the similarity in their verbal construction. Exploring the question of the verbs of different structure, it also tries to find the difficulties caused by this difference in learning. Thus, in this research, problematic verbs are spoken of in a didactic as well as linguistic angle. This work, composed of three chapters, speaks first of all about the transitive/intransitive status of verbs in both languages by treating the traditional and modern approach and sets up a contrastive study in relation to the valence question. Verbal construction is explored with complement in the second chapter of the research. In this part, the parallel analysis of the verbs is performed in order to identify their functioning according to the grammatical means of each language. And finally, the comparison of each verb considered problematical to the learning in both languages followed by tables took the part of the last chapter. The production of preliminary tests with Russian-speaking learners is also part of this work in order to better understand the difficulties of the latter during the communication.
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Sentenças absolutas no português brasileiro infantil: um estudo experimental / Absolutive sentences in child Brazilian Portuguese: an experimental study

Rezende, Camilla de 31 August 2016 (has links)
Esta dissertação é resultado de uma pesquisa que investigou o comportamento linguístico de crianças falantes nativas de português brasileiro com relação a sentenças absolutas, que consistem em uma alternância na valência de verbos transitivos encontrada especificamente no PB, tal como Eu aperto esse botão [do videogame] e, olha lá, a bola chutou. Segundo Negrão & Viotti (2010), nas absolutas o argumento que representaria a energia responsável pela causa do evento não está presente e nem chega a ser conceitualizado. Não há, portanto, a presença de uma força indutora (Negrão & Viotti, 2010). Desenvolvemos dois experimentos: um de tarefa de produção eliciada e outro de julgamento de aceitabilidade. Nossas previsões são: (a) as absolutas serão mais produzidas com a ausência da força indutora, que seria o argumento agente; (b) alguns verbos proporcionarão mais a produção de absolutas que outros, por estarem mais propensos à supressão da força indutora; e (c) crianças produzirão mais absolutas do que passivas visto que as absolutas são menos complexas estruturalmente. As condições testadas foram: presença/ausência de um agente e tipo de verbo (mais ou menos propenso à supressão do agente). Os resultados sugerem que ambas as condições influenciaram nas respostas dos participantes, de modo que os contextos sem agente e os contextos com verbos mais propensos à supressão do agente se mostraram mais propícios às sentenças absolutas. Por fim, as crianças mais novas testadas produziram mais absolutas do que passivas, o que indica que a absoluta, por ser menos complexa, é uma estrutura mais acessível às crianças. / This dissertation is the result of a research that has investigated the linguistic behavior of Brazilian Portuguese speaking children in relation to absolutive sentences, which consist of a verb valency alternation found specifically in BP, such as Eu aperto esse botão [do videogame] e, olha lá, a bola chutou (I press this button [in the videogame] and, look, the ball kicked [in the sense that the ball was kicked]). According to Negrão & Viotti (2010), in the absolutive constructions, the argument that would represent the energy responsible for the cause of the event is not present. Actually, it is not even conceptualized. Therefore, there is no driving force (Negrão & Viotti, 2010). We developed two experiments: an elicited production task and an acceptability judgment task. Our predictions are: (a) the absolutive sentences will be produced more often in contexts without a driving force, which would be, in this case, the agent; (b) more absolutive sentences will be produced with some verbs than others, because they are more likely to suppress the driving force; and (c) children will produce more absolutive constructions than passives since the absolutive construction is structurally simpler. The tested conditions were: presence/absence of an agent and verb type (more or less likely to suppress the agent). The results suggest that both conditions influenced participants answers, so that the contexts without an agent and the contexts with verbs more likely to suppress the agent were more supportive environments for the absolutive constructions. Finally, the younger children we tested produced more absolutive constructions than passives, which indicates that, as a less complex structure, the absolutive is more accessible to children.
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Sentenças absolutas no português brasileiro infantil: um estudo experimental / Absolutive sentences in child Brazilian Portuguese: an experimental study

Camilla de Rezende 31 August 2016 (has links)
Esta dissertação é resultado de uma pesquisa que investigou o comportamento linguístico de crianças falantes nativas de português brasileiro com relação a sentenças absolutas, que consistem em uma alternância na valência de verbos transitivos encontrada especificamente no PB, tal como Eu aperto esse botão [do videogame] e, olha lá, a bola chutou. Segundo Negrão & Viotti (2010), nas absolutas o argumento que representaria a energia responsável pela causa do evento não está presente e nem chega a ser conceitualizado. Não há, portanto, a presença de uma força indutora (Negrão & Viotti, 2010). Desenvolvemos dois experimentos: um de tarefa de produção eliciada e outro de julgamento de aceitabilidade. Nossas previsões são: (a) as absolutas serão mais produzidas com a ausência da força indutora, que seria o argumento agente; (b) alguns verbos proporcionarão mais a produção de absolutas que outros, por estarem mais propensos à supressão da força indutora; e (c) crianças produzirão mais absolutas do que passivas visto que as absolutas são menos complexas estruturalmente. As condições testadas foram: presença/ausência de um agente e tipo de verbo (mais ou menos propenso à supressão do agente). Os resultados sugerem que ambas as condições influenciaram nas respostas dos participantes, de modo que os contextos sem agente e os contextos com verbos mais propensos à supressão do agente se mostraram mais propícios às sentenças absolutas. Por fim, as crianças mais novas testadas produziram mais absolutas do que passivas, o que indica que a absoluta, por ser menos complexa, é uma estrutura mais acessível às crianças. / This dissertation is the result of a research that has investigated the linguistic behavior of Brazilian Portuguese speaking children in relation to absolutive sentences, which consist of a verb valency alternation found specifically in BP, such as Eu aperto esse botão [do videogame] e, olha lá, a bola chutou (I press this button [in the videogame] and, look, the ball kicked [in the sense that the ball was kicked]). According to Negrão & Viotti (2010), in the absolutive constructions, the argument that would represent the energy responsible for the cause of the event is not present. Actually, it is not even conceptualized. Therefore, there is no driving force (Negrão & Viotti, 2010). We developed two experiments: an elicited production task and an acceptability judgment task. Our predictions are: (a) the absolutive sentences will be produced more often in contexts without a driving force, which would be, in this case, the agent; (b) more absolutive sentences will be produced with some verbs than others, because they are more likely to suppress the driving force; and (c) children will produce more absolutive constructions than passives since the absolutive construction is structurally simpler. The tested conditions were: presence/absence of an agent and verb type (more or less likely to suppress the agent). The results suggest that both conditions influenced participants answers, so that the contexts without an agent and the contexts with verbs more likely to suppress the agent were more supportive environments for the absolutive constructions. Finally, the younger children we tested produced more absolutive constructions than passives, which indicates that, as a less complex structure, the absolutive is more accessible to children.
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Quand l’action surpasse la perception : rôle de la vision et de la proprioception dans la perception et le contrôle en temps réel de l’orientation spatiale de la main

Gosselin-Kessiby, Nadia 06 1900 (has links)
Cette recherche a pour but d’évaluer le rôle de la vision et de la proprioception pour la perception et le contrôle de l’orientation spatiale de la main chez l’humain. L’orientation spatiale de la main est une composante importante des mouvements d’atteinte et de saisie. Toutefois, peu d’attention a été portée à l’étude de l’orientation spatiale de la main dans la littérature. À notre connaissance, cette étude est la première à évaluer spécifiquement l’influence des informations sensorielles et de l’expérience visuelle pour la perception et le contrôle en temps réel de l'orientation spatiale de la main pendant le mouvement d’atteinte naturel vers une cible stationnaire. Le premier objectif était d’étudier la contribution de la vision et de la proprioception dans des tâches de perception et de mouvement d’orientation de la main. Dans la tâche de perception (orientation-matching task), les sujets devaient passivement ou activement aligner une poignée de forme rectangulaire avec une cible fixée dans différentes orientations. Les rotations de l’avant-bras et du poignet étaient soit imposées par l’expérimentateur, soit effectuées par les sujets. Dans la tâche de mouvement d’orientation et d’atteinte simultanées (letter posting task 1), les sujets ont réalisé des mouvements d’atteinte et de rotation simultanées de la main afin d’insérer la poignée rectangulaire dans une fente fixée dans les mêmes orientations. Les tâches ont été réalisées dans différentes conditions sensorielles où l’information visuelle de la cible et de la main était manipulée. Dans la tâche perceptive, une augmentation des erreurs d’orientation de la main a été observée avec le retrait des informations visuelles concernant la cible et/ou ou la main. Lorsque la vision de la main n’était pas permise, il a généralement été observé que les erreurs d’orientation de la main augmentaient avec le degré de rotation nécessaire pour aligner la main et la cible. Dans la tâche de mouvement d’orientation et d’atteinte simultanées, les erreurs ont également augmenté avec le retrait des informations visuelles. Toutefois, les patrons d’erreurs étaient différents de ceux observés dans la tâche de perception, et les erreurs d’orientation n’ont pas augmenté avec le degré de rotation nécessaire pour insérer la poignée dans la fente. En absence de vision de la main, il a été observé que les erreurs d’orientation étaient plus petites dans la tâche de mouvement que de perception, suggérant l’implication de la proprioception pour le contrôle de l’orientation spatiale de la main lors des mouvements d’orientation et d’atteinte simultanées. Le deuxième objectif de cette recherche était d’étudier l’influence de la vision et de la proprioception dans le contrôle en temps réel de l’orientation spatiale de la main. Dans une tâche d’orientation de la main suivie d’une atteinte manuelle (letter posting task 2), les sujets devaient d’abord aligner l’orientation de la même poignée avec la fente fixée dans les mêmes orientations, puis réaliser un mouvement d’atteinte sans modifier l’orientation initiale de la main. Une augmentation des erreurs initiales et finales a été observée avec le retrait des informations visuelles. Malgré la consigne de ne pas changer l’orientation initiale de la main, une diminution des erreurs d’orientation a généralement été observée suite au mouvement d’atteinte, dans toutes les conditions sensorielles testées. Cette tendance n’a pas été observée lorsqu’aucune cible explicite n’était présentée et que les sujets devaient conserver l’orientation de départ de la main pendant le mouvement d’atteinte (mouvement intransitif; letter-posting task 3). La diminution des erreurs pendant l’atteinte manuelle transitive vers une cible explicite (letter-posting task 2), malgré la consigne de ne pas changer l’orientation de la main pendant le mouvement, suggère un mécanisme de corrections automatiques pour le contrôle en temps réel de l’orientation spatiale de la main pendant le mouvement d’atteinte naturel vers une cible stationnaire. Le troisième objectif de cette recherche était d’évaluer la contribution de l’expérience visuelle pour la perception et le contrôle de l’orientation spatiale de la main. Des sujets aveugles ont été testés dans les mêmes tâches de perception et de mouvement. De manière générale, les sujets aveugles ont présenté les mêmes tendances que les sujets voyants testés dans la condition proprioceptive (sans vision), suggérant que l’expérience visuelle n’est pas nécessaire pour le développement d’un mécanisme de correction en temps réel de l’orientation spatiale de la main basé sur la proprioception. / The goal of this research was to study the contribution of vision and proprioception to the perception and control of hand orientation in human subjects. Spatial orientation of the hand is an important component of reaching and grasping movements. However, not much attention has been given to spatial hand orientation in the literature. To our knowledge, this study is the first to specifically investigate the influence of sensory information for the perception and on-line control of hand orientation during natural reaching movement to stationary targets. The first objective of this research was to study the contribution of vision and proprioception in perceptual orientation-matching and motor letter posting tasks. In the perceptual orientation-matching task, subjects attempted to passively or actively align a match handle, to a target that was fixed in different orientations. In the passive perceptual task, passive rotations of the forearm and wrist were imposed by the experimenter; whereas in the active perceptual task, the rotations were actively executed by the subjects. In letter posting task 1, subjects simultaneously reached and rotated the right hand to insert a match handle into a target slot fixed in the same orientations. The tasks were performed in different sensory conditions where the visual information about the target and the hand was manipulated. In the perceptual orientation-matching task, augmentation of hand orientation errors was observed with the withdrawal of visual information related to either the target and/or the hand. When full vision was not allowed, hand orientation errors were larger overall when larger rotations of the wrist were required to match the target, whether the rotations were made actively by the subject or were imposed passively by the experimenter. In letter posting task 1, augmentation of hand orientation errors was also observed with the withdrawal of visual information related to either the target and/or the hand. However, errors patterns were different from those observed in the perceptual task, and hand orientation errors were not larger for larger target orientations. Without vision of the hand, final hand orientation errors were smaller overall in letter-posting task 1 than in the orientation-matching task. This suggests the implication of the proprioceptive information for the control of spatial hand orientation during reach-and-orient movements. The second objective of this research was to study the influence of vision and proprioception in on-line control of spatial hand orientation. In letter posting task 2, subjects first aligned their hand to the angle of the target and then reached to it with the instruction not to change their initial hand orientation. The augmentation of initial and final errors was observed with the withdrawal of vision. Although subjects were instructed to not change their hand orientation, in all sensory condition tested, hand orientation changed overall during reaching in a way that reduced the initial orientation errors. This trend did not occur when there was no explicitly defined target toward which the subjects reached (letter-posting task 3; intransitive movement). The reduction in hand orientation errors during transitive reach in letter-posting task 2, even when told not to change it, suggests the engagement of an automatic error correction mechanism for hand orientation during natural reaching movements toward stationary targets. The third objective of this research was to investigate the contribution of visual experience to the perception and control of spatial orientation of the hand. Blind subjects were tested in the same perceptual and motor tasks. Overall, no differences were observed between performance of blind subjects and normally-sighted subjects tested without vision (proprioceptive condition), suggesting that prior visual experience is not necessary for the development of an on-line error correction mechanism for hand orientation guided by proprioceptive inputs.
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Quand l’action surpasse la perception : Rôle de la vision et de la proprioception dans la perception et le contrôle en temps réel de l’orientation spatiale de la main

Gosselin-Kessiby, Nadia 06 1900 (has links)
Cette recherche a pour but d’évaluer le rôle de la vision et de la proprioception pour la perception et le contrôle de l’orientation spatiale de la main chez l’humain. L’orientation spatiale de la main est une composante importante des mouvements d’atteinte et de saisie. Toutefois, peu d’attention a été portée à l’étude de l’orientation spatiale de la main dans la littérature. À notre connaissance, cette étude est la première à évaluer spécifiquement l’influence des informations sensorielles et de l’expérience visuelle pour la perception et le contrôle en temps réel de l'orientation spatiale de la main pendant le mouvement d’atteinte naturel vers une cible stationnaire. Le premier objectif était d’étudier la contribution de la vision et de la proprioception dans des tâches de perception et de mouvement d’orientation de la main. Dans la tâche de perception (orientation-matching task), les sujets devaient passivement ou activement aligner une poignée de forme rectangulaire avec une cible fixée dans différentes orientations. Les rotations de l’avant-bras et du poignet étaient soit imposées par l’expérimentateur, soit effectuées par les sujets. Dans la tâche de mouvement d’orientation et d’atteinte simultanées (letter posting task 1), les sujets ont réalisé des mouvements d’atteinte et de rotation simultanées de la main afin d’insérer la poignée rectangulaire dans une fente fixée dans les mêmes orientations. Les tâches ont été réalisées dans différentes conditions sensorielles où l’information visuelle de la cible et de la main était manipulée. Dans la tâche perceptive, une augmentation des erreurs d’orientation de la main a été observée avec le retrait des informations visuelles concernant la cible et/ou ou la main. Lorsque la vision de la main n’était pas permise, il a généralement été observé que les erreurs d’orientation de la main augmentaient avec le degré de rotation nécessaire pour aligner la main et la cible. Dans la tâche de mouvement d’orientation et d’atteinte simultanées, les erreurs ont également augmenté avec le retrait des informations visuelles. Toutefois, les patrons d’erreurs étaient différents de ceux observés dans la tâche de perception, et les erreurs d’orientation n’ont pas augmenté avec le degré de rotation nécessaire pour insérer la poignée dans la fente. En absence de vision de la main, il a été observé que les erreurs d’orientation étaient plus petites dans la tâche de mouvement que de perception, suggérant l’implication de la proprioception pour le contrôle de l’orientation spatiale de la main lors des mouvements d’orientation et d’atteinte simultanées. Le deuxième objectif de cette recherche était d’étudier l’influence de la vision et de la proprioception dans le contrôle en temps réel de l’orientation spatiale de la main. Dans une tâche d’orientation de la main suivie d’une atteinte manuelle (letter posting task 2), les sujets devaient d’abord aligner l’orientation de la même poignée avec la fente fixée dans les mêmes orientations, puis réaliser un mouvement d’atteinte sans modifier l’orientation initiale de la main. Une augmentation des erreurs initiales et finales a été observée avec le retrait des informations visuelles. Malgré la consigne de ne pas changer l’orientation initiale de la main, une diminution des erreurs d’orientation a généralement été observée suite au mouvement d’atteinte, dans toutes les conditions sensorielles testées. Cette tendance n’a pas été observée lorsqu’aucune cible explicite n’était présentée et que les sujets devaient conserver l’orientation de départ de la main pendant le mouvement d’atteinte (mouvement intransitif; letter-posting task 3). La diminution des erreurs pendant l’atteinte manuelle transitive vers une cible explicite (letter-posting task 2), malgré la consigne de ne pas changer l’orientation de la main pendant le mouvement, suggère un mécanisme de corrections automatiques pour le contrôle en temps réel de l’orientation spatiale de la main pendant le mouvement d’atteinte naturel vers une cible stationnaire. Le troisième objectif de cette recherche était d’évaluer la contribution de l’expérience visuelle pour la perception et le contrôle de l’orientation spatiale de la main. Des sujets aveugles ont été testés dans les mêmes tâches de perception et de mouvement. De manière générale, les sujets aveugles ont présenté les mêmes tendances que les sujets voyants testés dans la condition proprioceptive (sans vision), suggérant que l’expérience visuelle n’est pas nécessaire pour le développement d’un mécanisme de correction en temps réel de l’orientation spatiale de la main basé sur la proprioception. / The goal of this research was to study the contribution of vision and proprioception to the perception and control of hand orientation in human subjects. Spatial orientation of the hand is an important component of reaching and grasping movements. However, not much attention has been given to spatial hand orientation in the literature. To our knowledge, this study is the first to specifically investigate the influence of sensory information for the perception and on-line control of hand orientation during natural reaching movement to stationary targets. The first objective of this research was to study the contribution of vision and proprioception in perceptual orientation-matching and motor letter posting tasks. In the perceptual orientation-matching task, subjects attempted to passively or actively align a match handle, to a target that was fixed in different orientations. In the passive perceptual task, passive rotations of the forearm and wrist were imposed by the experimenter; whereas in the active perceptual task, the rotations were actively executed by the subjects. In letter posting task 1, subjects simultaneously reached and rotated the right hand to insert a match handle into a target slot fixed in the same orientations. The tasks were performed in different sensory conditions where the visual information about the target and the hand was manipulated. In the perceptual orientation-matching task, augmentation of hand orientation errors was observed with the withdrawal of visual information related to either the target and/or the hand. When full vision was not allowed, hand orientation errors were larger overall when larger rotations of the wrist were required to match the target, whether the rotations were made actively by the subject or were imposed passively by the experimenter. In letter posting task 1, augmentation of hand orientation errors was also observed with the withdrawal of visual information related to either the target and/or the hand. However, errors patterns were different from those observed in the perceptual task, and hand orientation errors were not larger for larger target orientations. Without vision of the hand, final hand orientation errors were smaller overall in letter-posting task 1 than in the orientation-matching task. This suggests the implication of the proprioceptive information for the control of spatial hand orientation during reach-and-orient movements. The second objective of this research was to study the influence of vision and proprioception in on-line control of spatial hand orientation. In letter posting task 2, subjects first aligned their hand to the angle of the target and then reached to it with the instruction not to change their initial hand orientation. The augmentation of initial and final errors was observed with the withdrawal of vision. Although subjects were instructed to not change their hand orientation, in all sensory condition tested, hand orientation changed overall during reaching in a way that reduced the initial orientation errors. This trend did not occur when there was no explicitly defined target toward which the subjects reached (letter-posting task 3; intransitive movement). The reduction in hand orientation errors during transitive reach in letter-posting task 2, even when told not to change it, suggests the engagement of an automatic error correction mechanism for hand orientation during natural reaching movements toward stationary targets. The third objective of this research was to investigate the contribution of visual experience to the perception and control of spatial orientation of the hand. Blind subjects were tested in the same perceptual and motor tasks. Overall, no differences were observed between performance of blind subjects and normally-sighted subjects tested without vision (proprioceptive condition), suggesting that prior visual experience is not necessary for the development of an on-line error correction mechanism for hand orientation guided by proprioceptive inputs.

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