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Fatores de risco e análise do impacto nos enxertos e receptores de transplante renal com leishmaniose visceral / Analysis of risk factors and impact of grafts and renal transplant recipients with visceral leishmaniasisSilva, Avelar Alves [UNIFESP] January 2013 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2013 / Introdução: O transplante renal e a terapia mais efetiva em restaurar a qualidade de vida e produtiva dos pacientes portadores de Doenca Renal Cronica (DRC). O Brasil tem o maior programa publico de transplante renal do mundo, utilizando em mais de 70% dos procedimentos, rim de doador falecido. Imunossupressao mais seletiva tem reduzido episodios de rejeicao e aumentado a sobrevida do enxerto e receptor de rim. Entretanto as equipes transplantadoras e os receptores de orgaos enfrentam um novo desafio: as infeccoes emergentes causadas por agentes oportunistas que podem comprometer este sucesso terapeutico. A Leishmaniose Visceral (LV) e uma zoonose causada por protozoario do genero Leishmania. Ocorre de forma endemica nos 5 continentes e ao acometer receptores de transplante renal, causa uma sindrome sistemica com caracteristicas clinicas atipicas. Tem seu diagnostico laboratorial, fatores de risco e tratamento ainda nao consensualidados. A LV em receptores de transplante renal, na grande maioria das vezes, tem evolucao desfavoravel com obito do paciente e/ou perda do enxerto. OBJETIVOS: Identificar fatores de risco para Leishmaniose Visceral (LV) em transplantados renais e analisar o impacto da doenca sobre enxertos e receptores de rim. MATERIAL E METODO: E um estudo tipo caso-controle, retrospectivo. Estudou-se 120 pacientes submetidos a transplante renal em area endemica para LV. O grupo de tratamento incluiu pacientes (n=20) que tiveram LV no pos-transplante. O grupo controle (n=100) foi composto por receptores de transplante renal sem LV no pos-transplante. O estudo investigou variaveis socioeconomicas, demograficas e clinicas, bem como dados de laboratorio. Analise Bivariada e Regressao Logistica Multipla foram realizadas para identificar fatores de risco para LV. RESULTADOS: O tempo medio entre o transplante e infeccao por Leishmania foi de 29,4 meses. A maioria (85%) dos casos foi curada. Em 95% dos casos o mielograma foi utilizado na identificacao das formas de Leishmania. Os Potenciais fatores de risco identificados nos pacientes transplantados renais incluiram: infeccao bacteriana apos o transplante (odds ratio [OR] = 3,00; intervalo de confianca de 95% [IC] = 0,96-9,37), infeccao por Citomegalovirus (CMV) apos o transplante (OR=5,29; IC 95% =1,27-21,97), convivio com gatos (OR= 5,74; IC 95% = 1,15-28,76) e ausencia de ruas pavimentadas no bairro (OR= 2,14; IC 95% = 0,71-6,43). Fator Rh negativo foi um fator protetor para LV (OR = 0,26; IC 95% = 0,06-1,02). CONCLUSAO: Infeccao por CMV no pos-transplante e o convivio com gatos elevaram significativamente o risco para LV em transplantados renais, enquanto o fator Rh negativo foi um fator protetor. O mielograma foi o exame mais utilizado na identificacao de Leishmania. No presente estudo, a LV apresentou-se na sua forma clinica classica, e apesar da gravidade, houve baixos indices de mortalidade dos receptores e perda dos enxertos renais / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Características do doador falecido associadas a pior evolução do transplante renal ao final de seis meses / Deceased donor characteristics associated with worse kidney transplant outcome after six monthsBaptista, Ana Paula Maia [UNIFESP] January 2013 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2013 / O objetvo deste estudo foi identificar as caracteristicas dos doadores falecidos associadas a presenca de funcao tardia do enxerto (FTE) e a clearance de creatinina inadequado apos seis meses de transplante. Foram avaliados 787 doadores falecidos e 1298 receptores de primeiro transplante renal, com idade acima de 18 anos, transplantados entre 1998 e 2008. A media de idade dos doadores foi de 40 anos; eram de maioria masculina (55%), de etnia nao negra (72%), nao hipertensos (74%) e nao diabeticos (97%). A principal causa de morte encefalica foi acidente vascular encefalico (54,9%), seguido por traumatismo cranioencefalico (40%). O tempo medio de isquemia fria foi de 23 horas; a creatinina final media foi de 1,5 mg/d. Houve associacao com significancia estatistica entre FTE e hipertensao, idade do doador, tempo de isquemia fria (TIF) e creatinina final. Ocorreu aumento progressivo no risco de desenvolvimento de FTE a partir de faixas etarias maiores que 30 anos (OR 1.67 para a faixa de 31 a 40 anos, OR 2.09 para 41 e 50, OR 1.68 para 51 a 60 e OR 1.70 para idade superior a 61 anos, p<0,05) e a partir de TIF maior do que 24 horas (risco de FTE 56% maior para TIF entre 25 e 36 horas e 5 vezes maior para TIF maior que 36 horas, p<0,001). O risco de FTE foi 2 vezes maior quando creatinina final foi superior a 1,5 mg/dl (p<0,001). Genero feminino, hipertensao, morte encefalica por causa vascular, maior TIF e faixa etaria do doador superior a 40 anos associaram-se com clearance de creatinina inadequado. Hipertensao aumentou risco de clearance inadequado em 82% (OR 1,82), e TIF acima de 36 horas, em 99% (OR 1,99). A cada acrescimo de 10 anos na idade do doador a partir dos 40 anos, houve aumento progressivo no risco de clearance inadequado (OR 1,84; 2,77 e 3,84 para idade superior a 60 anos, p<0,001). Os resultados mostram que idade do doador maior que 40 anos, tempo de isquemia fria prolongado, presenca de hipertensao e creatinina final superior a 1,5 mg/dl associaram-se a maior risco de FTE e clearance inadequado. Intensificacao das terapias de manutencao do doador falecido, visando aumentar o debito urinario e reduzir creatinina serica e medidas para reducao do TIF devem diminuir a incidencia de FTE e melhorar a funcao do enxerto apos seis meses / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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