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Transtorno do espectro do autismo e o atendimento educacional especializado de uma rede municipal de educação do Estado de São Paulo

Vital, Andréa Aparecida Francisco 06 June 2016 (has links)
Submitted by Marta Toyoda (1144061@mackenzie.br) on 2017-01-11T18:26:38Z No. of bitstreams: 2 Andréa Aparecida Francisco Vital.pdf: 2764160 bytes, checksum: 8e24a38ed8a3b3d901c1d2d1427d3262 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Eliezer Santos (eliezer.santos@mackenzie.br) on 2017-02-01T20:49:40Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Andréa Aparecida Francisco Vital.pdf: 2764160 bytes, checksum: 8e24a38ed8a3b3d901c1d2d1427d3262 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-01T20:49:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Andréa Aparecida Francisco Vital.pdf: 2764160 bytes, checksum: 8e24a38ed8a3b3d901c1d2d1427d3262 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-06-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This research had the general objective of mapping and analyzing the pedagogical interventions in the Specialized Educational Attendance (SEA) care for pupils with ASD, inserted in elementary school I and II, the municipal education system in Barueri / SP. Specific objectives elected: 1) to trace the professional profile of teachers who work in the Specialized Educational Attendance (SEA); 2) analyze the SEA framework for the care of students with ASD; 3) analyze the environment where it is developed the SEA and ensure that it addresses the real needs of students with ASD; 4) identify which aspects of learning are most valued by SEA teachers; 5) know the barriers and facilitators that teachers point in the execution of inclusion of students with ASD; 6) identify the links between the jobs offered in regular education and SEA; 7) know the strategies used in the SEA to the student service with ASD. The sample consisted of 16 multidisciplinary resources room (MRR) teachers who attend the students enrolled in elementary school I and II with proven ASD diagnosis. We rely on the guidelines of the qualitative methodological approach, with three instruments collection, two routes of observation and a semi-structured questionnaire developed by the researcher, applied to teachers. We also have a field notebook where pedagogical practice observation data was recorded, developed in the SEA. General data regarding students with ASD in this sample showed that among the 63 students with ASD, only 18 (28%) are enrolled in regular education and enjoy the support of the Specialized Educational Attendance. When tracing the profile of teachers who work in the SEA with students with ASD, one of the conclusions was that although everyone has the training required by national guidelines, some do not consider themselves able to meet the public. Regarding the pedagogical aspects themselves, the results showed that there isn’t a common understanding by teachers of which pedagogical action should be developed, neither there is a methodological guideline compatible with the unique characteristics of this clientele. We suggest that there should be greater investment in teachers’ education; better dialogue between SEA teachers and teachers of regular schools; a better structure and systematization of Specialized Educational Attendance offered to students with ASD; more investment in monitoring the development of these students; better articulation inside the managers, teachers and family triad about the educational actions as a possible way to strengthen inclusion and development and learning in the public system of municipal education. / Esta pesquisa teve por objetivo geral mapear e analisar as intervenções pedagógicas realizadas no âmbito do Atendimento Pedagógico Especializado destinado aos alunos com TEA, inseridos no Ensino Fundamental I e II da rede municipal de educação de Barueri/SP. Elegemos como objetivos específicos: 1) traçar o perfil profissional dos professores que atuavam no Atendimento Educacional Especializado (AEE); 2) analisar a estrutura do AEE para o atendimento dos alunos com TEA; 3) analisar o ambiente onde era desenvolvido o AEE, na época da pesquisa, e verificar se o mesmo contemplava as reais necessidades dos alunos com TEA; 4) identificar quais aspectos da aprendizagem eram mais valorizados pelos professores do AEE; 5) conhecer as barreiras e os facilitadores que os professores apontaram para a efetivação da inclusão do aluno com TEA; 6) identificar as articulações entre os trabalhos oferecidos no ensino regular e no AEE; 7) conhecer as estratégias utilizadas, no AEE, para o atendimento do aluno com TEA. A amostra foi composta por 16 professores das salas de recursos multidisciplinar (SRM), os quais atendiam os alunos com diagnóstico comprovado de TEA, matriculados no ensino Fundamental I e II. Apoiamo-nos nas diretrizes da abordagem metodológica qualitativa de pesquisa, tendo três instrumentos de coleta, dois roteiros de observação e um questionário semiestruturado, elaborados pela pesquisadora, e que foram aplicados aos professores. Também contamos com um Caderno de campo onde foram registrados os dados de observação da prática pedagógica desenvolvida no AEE. Os dados gerais obtidos, referentes aos alunos com TEA desta amostra, apontaram que dos 63 alunos com TEA, apenas 18 (28%) estavam matriculados no ensino regular e usufruíam do apoio do Atendimento Educacional Especializado. Ao traçarmos o perfil dos professores que atuavam no AEE entre os alunos com TEA, naquele contexto, uma das constatações a que chegamos foi de que apesar de todos terem a formação exigida pelas diretrizes nacionais, alguns não se consideravam aptos a atender esse público. Em relação aos aspectos pedagógicos propriamente ditos, os resultados mostraram que não existia, por parte dos professores, uma prática comum de entendimento, concernente à ação pedagógica a ser desenvolvida, tampouco havia uma diretriz metodológica compatível com as características singulares dessa clientela. Sugerimos que se promova maior investimento na formação do professor; maior articulação entre os professores do AEE e os professores do ensino regular; melhor estruturação e sistematização do Atendimento Educacional Especializado ofertado aos alunos com TEA; maior investimento no monitoramento do desenvolvimento desses alunos; melhor articulação entre a tríade gestores, professores e familiares, quanto à ação educativa como possível via para o fortalecimento da inclusão, do desenvolvimento e da aprendizagem desse alunado no sistema público de educação do município.
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Desafios e mudanças: uma proposta de programa de exercícios físicos para crianças com transtorno do espectro do autismo (TEA)

Alves, Flávia Regina Ferreira 20 August 2014 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-02-12T16:44:05Z No. of bitstreams: 1 flaviareginaferreiraalves.pdf: 1319698 bytes, checksum: f39e3d5e6541b4293135009090736586 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-02-26T12:17:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 flaviareginaferreiraalves.pdf: 1319698 bytes, checksum: f39e3d5e6541b4293135009090736586 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-26T12:17:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 flaviareginaferreiraalves.pdf: 1319698 bytes, checksum: f39e3d5e6541b4293135009090736586 (MD5) Previous issue date: 2014-08-20 / O esquema corporal de uma criança autista, hoje nomeada e ou classificada como Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), encontra-se perturbado, Levin (2000), não por uma falha, na sua construção, mas pela ausência, carência do outro que não compreende o seu espectro, que não fez os contornos desse corpo, que não gerou desejo, imagem, que para ser gerada irá necessitar do outro que imagine que ali há um sujeito e não uma “coisa”, um objeto (LEVIN, 2000). Só assim, a criança poderá espelhar-se nessas imagens (no olhar desejante), no outro que, assim, outorga a possibilidade de construir uma maior compreensão do seu corpo e seu funcionamento. Com base neste ponto de vista, a criança com TEA tem a necessidade de ser estimulada e o profissional de Educação Física, que estiver trabalhando com ela, deve considerar as reais características e necessidades do aluno com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Para tanto, esta dissertação é apresentada sob a forma de três artigos: o primeiro, intitulado Avaliação motora em crianças de 2 anos a 8 anos com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) aborda testes motores aplicados a crianças com TEA e suas respostas; o segundo foi intitulado de Relação entre o desempenho motor e a prática de exercícios físicos, em crianças com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), buscando fazer um levantamento de como a criança com TEA se desenvolve por meio da prática de exercícios físicos regulares, hoje, ainda, tão escassos para este público específico; o terceiro, intitulado A prática de exercícios físicos e a relação professor-aluno para a aprendizagem e socialização da criança com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA): a visão dos pais para esta prática, do tipo qualitativo - descritivo, um estudo realizado com análise de conteúdo, no qual, por meio de entrevista semiestruturada, buscou-se compreender melhor a visão dos pais e responsáveis sobre a prática de exercícios físicos para o desenvolvimento motor de seus filhos. Foi realizada, junto aos pais, uma entrevista com perguntas relativas aos atendimentos realizados com seus filhos e como estava sua rotina diária após inserção no Projeto de Atividade Física para Crianças Autistas. A presente pesquisa foi realizada com o objetivo de propor um programa de exercícios físicos para crianças com TEA e sua prática para respeitar a individualidade biológica de cada criança atendida. Ficou claro que, com os testes motores aplicados para o desenvolvimento deste trabalho, junto ao questionário de Atividade Física e entrevista sobre os exercícios motores aplicados, respondidos pelos pais, para saber como era a rotina diária dos sujeitos atendidos nesta pesquisa, foi possível fazer as intervenções necessárias para um melhor desenvolvimento motor dos mesmos. Por meio dos resultados obtidos, percebe-se que a prática de exercícios físicos, em crianças com TEA, é benéfica para seu desempenho motor e, assim, visando a seu desenvolvimento como um todo, podendo potencializar sua rotina diária e melhorar a qualidade de vida, desde que a individualidade do aluno com TEA seja respeitada e adaptada de acordo com suas características. / The body schema of an autistic child, known as with autism spectrum disorder (ASD), is disconcerted, according to Levin (2000). This is not because of a fail on its structure, but due to the absence or lack of another schema, which does not cover its spectrum, which did not follow the body contours, which did not generate wishes, image, which, to be generated, will need another that imagines that there is a certain person, not a thing or an object. Only thus, the child may mirror itself on those images, on desirer look, on another that grants this way the possibility of construct a great comprehension of its body and its functioning. From this point of view, a child with ASD needs to be stimulated, and the physical education professional, who is working with it, must consider the actual characteristics and needs of students with ASD. Therefore, we present this dissertation in three articles, namely: (i) “motor assessment on children from 2 to 8 years old with autism spectrum disorder”, on which we describe the motor tests applied to children with ASD and their response; (ii) “ratio between motor performance and practice of physical exercises on children with autism spectrum disorder”, attempting to perform a survey of how a child with ASD develops through practice of regular physical exercises, which remain scarce for this specific target; and (iii) “practice of physical exercises and teacher-student relations for learning and socialization of children with autism spectrum disorder: the parents vision”, a qualitative descriptive study performed by analysing the content on which, by means of unstructured interview, we sought to better understand the view of parents and carers about the practice of physical exercises for motor development of their children. In fact, the research was performed aiming to propose a physical exercises program for children with autism spectrum disorder, and its practice, in order to respect the biological individuality of each child. Thus, questions were made to parents about service for their children and about how their daily routine was, after they being integrated in the project of physical activities for autistic children. By using motor tests, however, was possible performing necessary intervention for their best motor development. Therefore, we found that the practice of physical exercises on children with autism spectrum disorder is beneficial to their motor performance, and directing at their development as a whole, and may potentiate their daily routine and improve their life quality, since individuality of students with ASD is respected and adapted according to its characteristics.

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