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Propriedades clinimétricas da unidade de biofeedback pressórico na avaliação da atividade muscular do transverso abdominal em pacientes com dor lombar crônica inespecíficaLIMA, Pedro Olavo de Paula 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Universidade Estadual do Ceará / Introdução: A Unidade de Biofeedback Pressórico (UBP) é, frequentemente, usada por
clínicos e pesquisadores para avaliar a atividade muscular do transverso abdominal (TrA) em
pacientes com dor lombar crônica inespecífica, entretanto pouco se sabe sobre suas
propriedades clinimétricas. Objetivos: Avaliar a reprodutibilidade e a validade da UBP na
atividade do músculo TrA em pacientes com dor lombar crônica inespecífica. Métodos: A
amostra foi composta por cinquenta participantes. Para testar a reprodutibilidade interexaminador
as medidas foram realizadas por dois fisioterapeutas e para testar a
reprodutibilidade intra-examinador, um deles realizou duas medidas em ocasiões diferentes
com um intervalo de sete dias entre os testes. Para testar a validade foram correlacionadas as
medidas da UBP (teste índice) e da eletromiografia de superfície (teste padrão-referência).
Resultados: Foram observados valores do coeficiente de correlação intraclasse de 0,74 e 0,76
para a reprodutibilidade intra e inter-examinador, respectivamente. A concordância intraexaminador
e inter-examinador estiveram dentro dos limites de concordância em 95% das
ocasiões. Foi observado fraco valor do coeficiente de correlação de Pearson (r=0,2; p<0,20)
para a validade. Os testes diagnósticos mostraram baixa sensibilidade (60%) e especificidade
(40%) da UBP. O valor preditivo positivo foi igual a 0,8 e o valor preditivo negativo igual a
0,2. Conclusões: A reprodutibilidade da UBP variou de satisfatória a excelente e a validade
apresentou baixa correlação entre os dados pressóricos e eletromiográficos. Conclui-se que
um paciente com dor lombar crônica inespecífica pode ser avaliado por um único
fisioterapeuta em momentos distintos, assim como, esse mesmo paciente pode ser avaliado
por fisioterapeutas diferentes e obter o mesmo diagnóstico cinesiológico. Entretanto, os
achados eletromiográficos sugerem que a aplicabilidade clínica da UBP em pacientes com dor
lombar crônica inespecífica não é indicada
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Estabilização lombo-pélvica dinâmica para tratamento da incontinência urinária de esforço em mulheres: ensaio clínico controlado e randomizadoFreire, Nathalia de Souza Abreu 24 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-24 / INTRODUÇÃO. A incontinência urinária frequentemente causa prejuízo na qualidade de
vida das mulheres. O tratamento fisioterapêutico para incontinência de esforço fundamentado
no treinamento da musculatura do assoalho pélvico tende à redução da eficácia ao longo do
tempo. A estabilização lombo-pélvica associada ou não ao treinamento do assoalho pélvico
tem apresentado resultados favoráveis mesmo após a interrupção do tratamento. OBJETIVO.
Comparar os resultados dos exercícios de estabilização lombo-pélvica dinâmica e exercícios
para os músculos do assoalho pélvico em mulheres com incontinência urinária de esforço.
PACIENTESEMÉTODO. Ensaio clínico controlado, randomizado, paralelo e cego com
delineamento longitudinal envolvendo mulheres com queixa de perdas urinárias aos esforços.
O desfecho primário foi a gravidade da incontinência. Qualidade de vida, bexiga hiperativa,
força do assoalho pélvico e percepção de melhora, os desfechos secundários. Os grupos
experimental (protocolo de exercícios de estabilização lombo-pélvica dinâmica e protocolo de
exercícios para o assoalho pélvico) e controle (protocolo de exercícios para o assoalho
pélvico) foram avaliados antes e após o tratamento e 90 dias após a intervenção. Para os dados
descritivos, utilizaram-se medidas de tendência central, média ± desvio-padrão e mediana.
Para testar diferenças entre os grupos utilizou-se o teste Qui-Quadrado para variáveis
qualitativas e o t de Student para variáveis quantitativas. Os efeitos do protocolo experimental
foram verificados por meio da ANOVA fatorial 2x3 (grupo vs. medida) de medidas repetidas.
Os efeitos principais e/ou interações significativas foram analisados através de comparações
múltiplas. O tamanho do efeito foi calculado pelo eta ao quadrado (η2) e pelo d de Cohen (d).
Tabelas cruzadas em cada momento da avaliação analisaram a força dos músculos do
assoalho pélvico. Para testar diferenças na percepção de melhora intragrupos utilizou-se o
teste de Wilcoxon e o teste de Mann Whitney para diferenças intergrupos. Adotou-se
significância de 5% (p ≤ 0,05). RESULTADOS. Para as variáveis sóciodemográficas e
clínicas não foram observadas diferenças significativas entre os grupos (p>0,05), exceto para
climatério, mais prevalente no grupo experimental (82% vs. 44%; p=0,02). Os grupos se
comportaram de modo similar nos desfechos gravidade das perdas, frequência de perdas
diurna e noturna, qualidade de vida, bexiga hiperativa, força dos músculos do assoalho
pélvico e percepção de melhora, apresentando incremento no comparativo das avaliações
inicial e final e manutenção dos resultados favoráveis 90 dias após o tratamento somente no
grupo experimental. A diferença observada entre os grupos 90 dias após o tratamento foi de
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moderada magnitude (d = 0,64) para a gravidade das perdas e elevada magnitude para
frequência de perdas diurna (d = 2,67) e noturna (d = 2,50). CONCLUSÕES. Na avaliação
pós tratamento os exercícios de estabilização lombopélvica associados aos exercícios para o
assoalho pélvico tiveram efeito similar aos exercícios para o assoalho pélvico nos desfechos
gravidade das perdas e qualidade de vida. Contudo, os exercícios de estabilização associados
aos exercícios para o assoalho pélvico foram superiores nestes desfechos na avaliação de 90
dias. / INTRODUCTION: Urinary incontinence frequently triggers a decline in women’s quality of
life. Physiotherapeutic treatment for stress incontinence based on pelvic floor muscles training
tends to lose effectiveness over time. Lumbopelvic stabilization, whether associated or not
with pelvic floor muscle training, has shown favorable results even after interruption of
treatment. OBJECTIVE. To compare the results of dynamic lumbopelvic stabilization
exercises with those for the pelvic floor muscle in women with stress urinary incontinence.
PATIENTS AND METHOD. Randomized Controlled trial, parallel, and carried out blindly
with longitudinal delineation involving women experiencing urinary stress loss. The primary
outcome was incontinence severity. Quality of life, hyperactive bladder, strength of pelvic
floor muscles and perception of improvement were secondary outcomes. The experimental
(dynamic lumbopelvic stabilization exercise protocol) and control (pelvic floor muscle
exercise protocol) groups were evaluated prior to treatment, immediately afterwards, and 90
days after intervention. For descriptive data, measurements of central tendency, average ±
standard deviation, and median were used. To test differences between the groups, the Chi-
Squared for qualitative variables and the Student’s t-test for quantitative variables were used.
The experimental protocol’s effects were verified by means of the 2x3 ANOVA factorial of
repeated measurements (group vs. measurement). The principal effects and/or significant
interactions were analyzed using multiple comparisons. The effect’s size was calculated by
eta squared (η2) and by Cohen’s d (d). Two-way tables at each point in the evaluation
analyzed pelvic floor muscle strength. To test the differences in intergroup perception of
improvement, the Wilcoxonn test was used and the Mann Whitney test for intergroup
differences. A significance level of 5% (p ≤ 0.05) was adopted. RESULTS. For
sociodemographic and clinical variables, significant differences between groups (p>0.05)
were not observed, except for the climacterium, the most prevalent variable in the
experimental group (82% vs. 44%; p=0.02). The groups behaved similarly in outcomes for
severity of loss, frequency of day- and nighttime losses, quality of life, hyperactive bladder,
pelvic floor muscle strength, and perception of improvement, showing an increase when
comparing the initial and finally analyses, as well as in maintenance of favorable results 90
days after treatment only in the experimental group. The difference observed between the
groups 90 days after treatment was of a moderate magnitude (d = 0.64) for severity of losses
and elevated magnitude for the frequency of day and nighttime losses (d = 2.67 and d = 2.50,
respectively). CONCLUSIONS. In post-treatment evaluation, lumbopelvic stabilization
exercises have a similar effect to exercises for the pelvic floor muscles in outcomes for
severity of loss and quality of life. Nevertheless, stabilization exercises associated with pelvic
floor muscle exercises were superior in the outcomes of the post-90-day evaluation.
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