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Do global ao local: Percursos teóricos e conceituais da sustentabilidade

Midori Morimura, Michelle 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:27:04Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2128_1.pdf: 2584752 bytes, checksum: f1ae4cf57182982c6aaf4b9db17902b6 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O debate em torno da sustentabilidade é fértil e polêmico. Autores têm opiniões diversas sobre o tema que é sempre tratado de forma conjunta com a questão do desenvolvimento sustentável. A hipótese inicial é que a falta de clareza sobre o que seria um DS, estaria vinculada à dificuldade de se compreender a sustentabilidade. Posteriormente, percebeu-se que não era possível entender a própria sustentabilidade sem a compreensão da idéia de desenvolvimento, um conceito multidimensional e polissêmico. Apesar do amplo debate entre pesquisadores e ao longo do tempo, a idéia política de DS e de sustentabilidade inserida em projetos municipais, estaduais, federais e até internacionais, seguira a idéia de DS proposta em tratados em diversos níveis. As palavras mudaram com o tempo, tomando novas dimensões, e modificam-se os conceitos. A sustentabilidade é um signo que tem um objeto e um interpretante e devemos tentar entendê-la a partir dessa relação triádica e para tal finalidade, aplicamos a semiótica filosófica de Peirce. Para tanto, foram analisados tratados internacionais, nacionais, estaduais e municipais, como a Carta da Terra, a Agenda 21 Global, Brasileira e de Pernambuco, além de leis municipais do Recife que versam sobre o meio ambiente, dentre outros. Na maior parte desses tratados, o signo sustentabilidade está associado ao signo DS e se refere a práticas que levam ao uso eficiente dos recursos naturais no intuito de prolongar a curva de crescimento econômico. Tanto o crescimento, quanto o desenvolvimento são utilizados como sinônimos e predominam características da teoria neoclássica de desenvolvimento, dentro do sistema econômico capitalista, seguindo uma ética antropocêntrica e uma crença na salvação através da tecnologia. Percebe-se, desse modo, que o sistema econômico capitalista neoclássico, modelo hegemônico predominante, não será afetado, as contradições sociais continuarão e é uma ilusão pensar que a degradação ambiental diminuirá. Os únicos documentos que diferem da idéia predominante são o documento publicado pela IUCN em 1979, no qual a sustentabilidade tem apenas a dimensão ecológica e as ações de DS sugeridas buscam a proteção ambiental, assim como a Carta da Terra, ambas de ética antropocêntrica fraca. A sustentabilidade acabou se mostrando, portanto, não uma, mas múltipla. Para efeito de análise, pode-se considerar a existência de três dimensões da sustentabilidade, a ambiental, a social e a econômica que tem pesos diferentes em ações locais, dependendo da ideologia predominante. No Brasil, estão crescendo as ações voltadas para o fortalecimento da agricultura familiar, com o desenvolvimento de técnicas agroecológicas, que possibilita o desenvolvimento dos três tipos de sustentabilidade. Mas, em muitos casos, há o predomínio da sustentabilidade econômica, em prejuízo da ambiental e social, em ações que pregam a ecoeficiência e a responsabilidade socioambiental, como o caso de empresas que diminuem gastos com energia, com papel, e produzem mercadorias de forma mais ecologicamente correta , ganhando selos verdes, ISO 14.000. Algumas vertentes, no entanto, opõem-se a essas idéias predominantes, pregando um desenvolvimento não capitalista proposta que precisa de mais atenção e refinamento teórico, para ganhar magnitude e se opor ao sistema atual

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