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Avaliação do efeito do tratamento com imipramina em modelo animal de meningite pneumocócicaMilioli, Graziele Lodetti 26 June 2013 (has links)
Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós Graduação em Ciências da Saúde, da universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde. / Pneumococcal meningitis is a severe infectious disease of the central nervous system. This pathology is associated with acute inflammation and can cause damage to the host, such as deafness, blindness, seizure and learning deficits. Furthermore, infectious diseases can play a significant role in the etiology of neuro psychiatric disturbances. In this context, it was evaluated the depressive-like behavior in pneumococcal meningitis survivor rats. Wistar rats weighing 250-300g were underwent a magna cistern tap receiving either 10μL sterile saline or a Streptococcus pneumoniae suspension at the concentration 5×109 cfu/mL. After 3 days of the meningitis induction, the animals were treated with imipramine at 10 mg/kg or saline during 14 days (days 3-17). After 10 days of the induction of meningitis, it was measured the sweet food intake for 7 days (days 10-17). After 17 days of the induction, the animals were anesthetized and blood was removed for analysis of corticosterone and adrenocorticotropic hormone (ACTH). Adrenal gland and the hippocampus were isolated and weighed. The concentration of TNF-_ in the hippocampus and pre-frontal cortex was measured by the ELISA test. In the meningitis group, sucrose consumption was reduced in approximately 60% when compared to sham group. The treatment with imipramine reversed the reduction of sweet food intake in approximately 290% when compared to meningitis group. Regarding the weight of the adrenal gland and the hippocampus, it was any diference between meningitis and imipramine group. There was an increase in ACTH and corticosterone levels in the meningitis group compared to sham. In the meningitis group in comparison with the sham group, the levels of TNF-_ was increased in the pré-frontal cortex. In the hippocampus there was no changes in the TNF-_ levels. The treatment with imipramine decreased levels of ACTH and corticosterone in animals when compared with meningitis group. These results supported the hypothesis that survivor animals of the pneumococcal meningitis showed depressive-like behavior and alterations in the hypothalamus-pituitary-adrenal axis. / A meningite pneumocócica é uma doença grave que acomete o sistema nervoso central. Esta patologia está associada a uma inflamação aguda, que pode ocasionar danos ao hospedeiro, tais como surdez, cegueira, convulsões e prejuízos de memória e aprendizagem. Adicionalmente, as doenças infecciosas também podem desempenhar um papel importante em transtornos neuropsiquiátricos. Nesse contexto, foi avaliado o comportamento semelhante à depressão em ratos sobreviventes à meningite pneumocócica tratados com imipramina. Ratos Wistar, pesando entre 250-300g, foram submetidos à inoculação na cisterna magna com 10μL de solução salina estéril, ou um volume equivalente da suspensão de Streptococcus pneumoniae na concentração de 5x109 UFC/mL. Três dias após a indução da meningite, os animais foram tratados com imipramina 10mg/Kg ou com solução salina, durante 14 dias (3º ao 17º dia). Após dez dias da indução da meningite foi avaliado o consumo de alimento doce, durante 7 dias (10º ao 17º dia). Dezessete dias após a indução da meningite, os animais foram anestesiados e o sangue foi coletado para a análise dos níveis dos hormônios corticosterona e adrenocorticotrófico (ACTH). A glândula adrenal e o hipocampo foram isolados e pesados. A concentração de TNF-_ no hipocampo e no córtex pré-frontal foi determinada utilizando teste ELISA. No grupo meningite, o consumo de alimento doce foi reduzido em aproximadamente 60% quando comparado ao grupo controle. No entanto, o tratamento com imipramina no grupo meningite preveniu a redução do consumo de alimento doce em aproximadamente 290%, quando comparado com o grupo meningite. Em relação ao peso da glândula adrenal e do hipocampo, não houve diferença quando comparado ao grupo controle. Os níveis de corticosterona e ACTH estavam aumentados no grupo meningite quando comparados ao grupo controle. Já os níveis de TNF-_ estavam aumentados apenas no córtex pré-frontal dos animais. No hipocampo, os níveis de TNF-_ não foram alterados. Entretanto, o tratamento com a imipramina preveniu o aumento dos níveis de corticosterona e ACTH nos animais quando comparado com o grupo meningite. Assim, estes resultados corroboram a hipótese de que os animais sobreviventes à meningite pneumocócica apresentam comportamento semelhante à depressão e alterações no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal.
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