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A fabricação do urbano: civilidade, modernidade e progresso em Uberabinha-MG (1888-1929)Dantas, Sandra Mara [UNESP] 02 March 2009 (has links) (PDF)
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dantas_sm_dr_fran.pdf: 4403584 bytes, checksum: 6bd1ce3a3fba5fffec4619921338836f (MD5) / O cerne dessa tese é compreender a constituição do urbano e seu corolário na cidade de Uberabinha, atual Uberlândia, em Minas Gerais, no final do século XIX e primeiras décadas do século XX, tendo como corpus documental as atas da Câmara Municipal e relatórios do Executivo, os periódicos locais, as produções de memorialistas e imagens fotográficas. A emancipação de povoados e arraiais do Triângulo Mineiro significou a possibilidade de autonomia política e a perspectiva de construção de cidades modernas, regidas pelos princípios da civilidade e do progresso. Em Uberabinha, os grupos sociais dominantes lideraram o processo de configuração do espaço urbano com a implementação de serviços e a modernização dos equipamentos e, à medida que a face da cidade se transformava, enunciavam um discurso de convencimento para validar as representações e as práticas que postulavam devessem ser cumpridas. Por meio de estratégias discursivas, políticas, sociais e imagéticas buscaram-se formar cidadãos que se pautassem pelos princípios de civilidade. Fruto de concepções liberais, o projeto de civilização executado construiu uma cidade marcada pelos conflitos entre os diversos grupos sociais que disputavam espaço para expressar suas representações, excluindo outras possibilidades e ocultando contradições que, vez ou outra, vinham à baila, manchando a imagem dominante. Em certa medida, a elite local logrou êxito ao criar um conjunto de práticas que visavam viabilizar seus interesses, presentes nos códigos de postura e regulamentos diversos, nos artigos dos periódicos, na defesa da educação como garantia de civilização. O trinômio modernidade, civilidade e progresso se sustentou de modo ambíguo, incorporando novos componentes e conservando elementos tradicionais para tornar Uberabinha/Uberlândia uma cidade de destaque em meio às demais da região / This study aims at understanding the constitution of the urban aspect and its corollary in the city of Uberabinha, currently called Uberlândia, located in the state of Minas Gerais, at the end of nineteenth century and first decades of twentieth century. The research instruments of this paper include a data corpus which contain the minutes of Uberlândia City Hall, as well as, the reports from the Executive, the local journals, the memorialist productions and the photographic images. The emancipation of villages and small towns of Triângulo Mineiro denoted the possibility of policy autonomy and the perspective of building modern cities based on the principles of civility and progress. Beside this, in Uberabinha, the dominant social groups lead the process of urban space configuration with the implementation of services and the modernization of equipments and, while the city was being changed, the speech that was enunciated illustrated the convincing strategies to validate the representations and the practices they postulated should be done. Considering this point of view, the citizens were formed through discursive, politicals, socials and imagetic strategies, guided by the civility principles. As a result of liberal conceptions, the civilization project executed built one city marked by conflicts among the various social groups that fought for opportunities to express their representations, excluding other possibilities and hiding contradictions that, sometimes, came to light, vilifying the image of dominant people. Somehow, the local elite got success when they created a set practices that aimed at reaching its interests, inserted in the posture codes and various regulations, in journals, in the defense of education as guarantee of civilization. Therefore, the three aspects, modernity, civility and progress supported themselves in an ambiguous way, incorporating new components and ... (Complete abstract click electronic access below)
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A fabricação do urbano : civilidade, modernidade e progresso em Uberabinha-MG (1888-1929) /Dantas, Sandra Mara. January 2009 (has links)
Orientador: Márcia Regina Capelari Naxara / Banca: Susani Silveira Lemos França / Banca: Denise Aparecida Soares de Moura / Banca: Josianne Francia Cerasoli / Banca: Christina da Silva Roquette Lopreato / Resumo: O cerne dessa tese é compreender a constituição do urbano e seu corolário na cidade de Uberabinha, atual Uberlândia, em Minas Gerais, no final do século XIX e primeiras décadas do século XX, tendo como corpus documental as atas da Câmara Municipal e relatórios do Executivo, os periódicos locais, as produções de memorialistas e imagens fotográficas. A emancipação de povoados e arraiais do Triângulo Mineiro significou a possibilidade de autonomia política e a perspectiva de construção de cidades modernas, regidas pelos princípios da civilidade e do progresso. Em Uberabinha, os grupos sociais dominantes lideraram o processo de configuração do espaço urbano com a implementação de serviços e a modernização dos equipamentos e, à medida que a face da cidade se transformava, enunciavam um discurso de convencimento para validar as representações e as práticas que postulavam devessem ser cumpridas. Por meio de estratégias discursivas, políticas, sociais e imagéticas buscaram-se formar cidadãos que se pautassem pelos princípios de civilidade. Fruto de concepções liberais, o projeto de civilização executado construiu uma cidade marcada pelos conflitos entre os diversos grupos sociais que disputavam espaço para expressar suas representações, excluindo outras possibilidades e ocultando contradições que, vez ou outra, vinham à baila, manchando a imagem dominante. Em certa medida, a elite local logrou êxito ao criar um conjunto de práticas que visavam viabilizar seus interesses, presentes nos códigos de postura e regulamentos diversos, nos artigos dos periódicos, na defesa da educação como garantia de civilização. O trinômio modernidade, civilidade e progresso se sustentou de modo ambíguo, incorporando novos componentes e conservando elementos tradicionais para tornar Uberabinha/Uberlândia uma cidade de destaque em meio às demais da região / Abstract: This study aims at understanding the constitution of the urban aspect and its corollary in the city of Uberabinha, currently called Uberlândia, located in the state of Minas Gerais, at the end of nineteenth century and first decades of twentieth century. The research instruments of this paper include a data corpus which contain the minutes of Uberlândia City Hall, as well as, the reports from the Executive, the local journals, the memorialist productions and the photographic images. The emancipation of villages and small towns of Triângulo Mineiro denoted the possibility of policy autonomy and the perspective of building modern cities based on the principles of civility and progress. Beside this, in Uberabinha, the dominant social groups lead the process of urban space configuration with the implementation of services and the modernization of equipments and, while the city was being changed, the speech that was enunciated illustrated the convincing strategies to validate the representations and the practices they postulated should be done. Considering this point of view, the citizens were formed through discursive, politicals, socials and imagetic strategies, guided by the civility principles. As a result of liberal conceptions, the civilization project executed built one city marked by conflicts among the various social groups that fought for opportunities to express their representations, excluding other possibilities and hiding contradictions that, sometimes, came to light, vilifying the image of dominant people. Somehow, the local elite got success when they created a set practices that aimed at reaching its interests, inserted in the posture codes and various regulations, in journals, in the defense of education as guarantee of civilization. Therefore, the three aspects, modernity, civility and progress supported themselves in an ambiguous way, incorporating new components and ... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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A consagração do mito Mário Palmério no cenário político do Triângulo Mineiro (1940-1950)Fonseca, André Azevedo da [UNESP] 10 August 2010 (has links) (PDF)
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fonseca_aa_dr_fran.pdf: 3815676 bytes, checksum: ae699d308b78d7cda4e085b3d3683f9c (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Na década de 1950 o professor Mário Palmério (1916-1996), futuro autor de Vila dos Confins (1956), foi representado pela imprensa do Triângulo Mineiro como um verdadeiro mito da cultura política regional. Neste período, como candidato a deputado federal, ele irrompeu como uma espécie de herói salvador nas lutas de representações que procuravam impor um conjunto de ideias para responder às crises sociais, políticas, econômicas e identitárias dessa região historicamente agitada por movimentos separatistas. Para isso, tal como um personagem de si mesmo, o jovem professor atuou conscientemente durante mais de dez anos para teatralizar uma imagem pública, conquistar distinção social, acumular prestígio e consagrar o seu nome no cenário regional. Novato na vida partidária, este ator social interpretou os anseios de seu tempo, mobilizou os circuitos de opinião das elites e promoveu uma autopropaganda intensiva para afirmar a vinculação de sua figura a uma série de valores profundamente enraizados na cultura local. Neste período, as crises que perturbavam aquela sociedade fermentavam um campo muito propício para a elaboração de mitologias. Por tudo isso, em seu discurso, ao invocar o poder das forças históricas em nome da união de seu povo; ao apontar com firmeza o caminho “certo” e “seguro” para a superação das crises; e ao anunciar com entusiasmo a iminente conquista da civilização, da cultura e da prosperidade em sua região, o guerreiro messiânico encenado de modo espetacular pelo candidato Mário Palmério correspondeu à ansiedade dos eleitores por um signo de modernidade capaz de suplantar o monopólio da economia agrária que, naquele momento de instabilidade, parecia definitivamente condenada à bancarrota. A presente pesquisa procura compreender a ascensão profissional, social e política de Mário Palmério, relacionando as aspirações da cultura... / In 1950 Professor Mário Palmério (1916-1996), future writer of Vila dos Confins (1956), was represented by the press of Triângulo Mineiro as a great myth of the regional political culture. During this period, as a federal congressman candidate, he emerged as a hero savior in the representative campaigns that wanted to impose a set of ideas to respond to social, political, economic and identity crises of this region historically troubled by separatist movements. To do so, as a character of himself, the young teacher worked conscientiously for over ten years to dramatize his public image, achieve social distinction, get people’s prestige and consolidate his name in the regional scene. As a beginner in political life, this social activist interpreted the anxieties of his time, mobilized the opinion of the elite towards his name and promoted an intensive self-publicity to assert his linking to a series of values deeply rooted in the regional imaginary. In that time, the crises that plagued that society fed a very favorable field to the development of mythologies. For all that, in his speech, to invoke the power of historical forces on behalf of the union of his people; to firmly point the “right” and “safe” way to overcome the crisis; and when he enthusiastically announced the imminent civilization, culture and prosperity conquest in his region, the messianic warrior spectacularly staged by the enshrined Mário Palmério corresponded to the voters’ anxiety for a sign of modernity able to overcome the monopoly of an agrarian economy that, in that instable time, definitely seemed to be condemned to bankruptcy. This research aims to comprehend Mário Palmério’s professional, social and political rise, connecting the aspirations of the regional culture to the symbol denoted by this character on that society to play a sacred and heroic representation of his image and history / En la década de 1950, el profesor Mário Palmério (1916-1996), futuro autor de “Vila dos Confins” (1956), fue representado por la prensa del Triángulo Minero como un verdadero mito de la cultura política regional. En ese período, como candidato a diputado federal, él irrumpió como una especie de héroe salvador en las luchas de representaciones que procuraban imponer un conjunto de ideas para responder a las crisis sociales, políticas, económicas y de identidades de esa región históricamente agitada por movimientos separatistas. Para ello, tal como un personaje de uno mismo, el joven profesor actuó conscientemente durante más de diez años para teatralizar una imagen pública, conquistar distinción social, acumular prestigio hasta consagrar su nombre en el escenario regional. Novato en la vida partidaria, este actor social interpretó las ansiedades de su tiempo, movilizó los circuitos de opinión alrededor de su nombre y promocionó una auto propaganda intensiva para afirmar la vinculación de su figura a una serie de valores profundamente arraigados en la cultura regional. En ese periodo, las crisis que perturbaban aquella sociedad fermentaban un campo muy propicio para la elaboración de mitologías. Por todo ello, en su discurso, al invocar el poder de las fuerzas históricas en nombre de la unión de su pueblo , al apuntar con firmeza el camino “cierto” y “seguro” para la superación de las crisis; y al anunciar con entusiasmo la eminente conquista de la civilización, de la cultura y de la prosperidad en su región, el guerrero mesiánico protagonizado de modo espectacular por el consagrado Mário Palmério correspondió a la ansiedad de los electores por un signo de modernidad capaz de suplantar el monopolio de la economía agraria que, en aquel momento de inestabilidad, parecía definitivamente condenada a la bancarrota. La presente investigación busca... (Resumen completo clicar acceso eletronico abajo)
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A consagração do mito Mário Palmério no cenário político do Triângulo Mineiro (1940-1950) /Fonseca, André Azevedo da. January 2010 (has links)
Orientador: Teresa Maria Malatian / Banca: Rosangela Patriota Ramos / Banca: Karina Anhezini de Araújo / Banca: Marisa Saens Leme / Banco: Suzeley Kalil Mathias / Resumo: Na década de 1950 o professor Mário Palmério (1916-1996), futuro autor de Vila dos Confins (1956), foi representado pela imprensa do Triângulo Mineiro como um verdadeiro mito da cultura política regional. Neste período, como candidato a deputado federal, ele irrompeu como uma espécie de herói salvador nas lutas de representações que procuravam impor um conjunto de ideias para responder às crises sociais, políticas, econômicas e identitárias dessa região historicamente agitada por movimentos separatistas. Para isso, tal como um personagem de si mesmo, o jovem professor atuou conscientemente durante mais de dez anos para teatralizar uma imagem pública, conquistar distinção social, acumular prestígio e consagrar o seu nome no cenário regional. Novato na vida partidária, este ator social interpretou os anseios de seu tempo, mobilizou os circuitos de opinião das elites e promoveu uma autopropaganda intensiva para afirmar a vinculação de sua figura a uma série de valores profundamente enraizados na cultura local. Neste período, as crises que perturbavam aquela sociedade fermentavam um campo muito propício para a elaboração de mitologias. Por tudo isso, em seu discurso, ao invocar o poder das forças históricas em nome da união de seu povo; ao apontar com firmeza o caminho "certo" e "seguro" para a superação das crises; e ao anunciar com entusiasmo a iminente conquista da civilização, da cultura e da prosperidade em sua região, o guerreiro messiânico encenado de modo espetacular pelo candidato Mário Palmério correspondeu à ansiedade dos eleitores por um signo de modernidade capaz de suplantar o monopólio da economia agrária que, naquele momento de instabilidade, parecia definitivamente condenada à bancarrota. A presente pesquisa procura compreender a ascensão profissional, social e política de Mário Palmério, relacionando as aspirações da cultura... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: In 1950 Professor Mário Palmério (1916-1996), future writer of Vila dos Confins (1956), was represented by the press of Triângulo Mineiro as a great myth of the regional political culture. During this period, as a federal congressman candidate, he emerged as a hero savior in the representative campaigns that wanted to impose a set of ideas to respond to social, political, economic and identity crises of this region historically troubled by separatist movements. To do so, as a character of himself, the young teacher worked conscientiously for over ten years to dramatize his public image, achieve social distinction, get people's prestige and consolidate his name in the regional scene. As a beginner in political life, this social activist interpreted the anxieties of his time, mobilized the opinion of the elite towards his name and promoted an intensive self-publicity to assert his linking to a series of values deeply rooted in the regional imaginary. In that time, the crises that plagued that society fed a very favorable field to the development of mythologies. For all that, in his speech, to invoke the power of historical forces on behalf of the union of his people; to firmly point the "right" and "safe" way to overcome the crisis; and when he enthusiastically announced the imminent civilization, culture and prosperity conquest in his region, the messianic warrior spectacularly staged by the enshrined Mário Palmério corresponded to the voters' anxiety for a sign of modernity able to overcome the monopoly of an agrarian economy that, in that instable time, definitely seemed to be condemned to bankruptcy. This research aims to comprehend Mário Palmério's professional, social and political rise, connecting the aspirations of the regional culture to the symbol denoted by this character on that society to play a sacred and heroic representation of his image and history / Resumen: En la década de 1950, el profesor Mário Palmério (1916-1996), futuro autor de "Vila dos Confins" (1956), fue representado por la prensa del Triángulo Minero como un verdadero mito de la cultura política regional. En ese período, como candidato a diputado federal, él irrumpió como una especie de héroe salvador en las luchas de representaciones que procuraban imponer un conjunto de ideas para responder a las crisis sociales, políticas, económicas y de identidades de esa región históricamente agitada por movimientos separatistas. Para ello, tal como un personaje de uno mismo, el joven profesor actuó conscientemente durante más de diez años para teatralizar una imagen pública, conquistar distinción social, acumular prestigio hasta consagrar su nombre en el escenario regional. Novato en la vida partidaria, este actor social interpretó las ansiedades de su tiempo, movilizó los circuitos de opinión alrededor de su nombre y promocionó una auto propaganda intensiva para afirmar la vinculación de su figura a una serie de valores profundamente arraigados en la cultura regional. En ese periodo, las crisis que perturbaban aquella sociedad fermentaban un campo muy propicio para la elaboración de mitologías. Por todo ello, en su discurso, al invocar el poder de las fuerzas históricas en nombre de la unión de su pueblo , al apuntar con firmeza el camino "cierto" y "seguro" para la superación de las crisis; y al anunciar con entusiasmo la eminente conquista de la civilización, de la cultura y de la prosperidad en su región, el guerrero mesiánico protagonizado de modo espectacular por el consagrado Mário Palmério correspondió a la ansiedad de los electores por un signo de modernidad capaz de suplantar el monopolio de la economía agraria que, en aquel momento de inestabilidad, parecía definitivamente condenada a la bancarrota. La presente investigación busca... (Resumen completo clicar acceso eletronico abajo) / Doutor
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