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Anatomia comparativa dos orgãos vegetativos de Dahlstedtia Malme (Leguminose, Papilionoideae)Teixeira, Simone de Pádua 12 January 1996 (has links)
Orientador: Antonio Carlos Gabrielli / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-20T23:04:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1996 / Resumo: Dahlstedtia (Leguminosae, Papilionoideae) é um gênero neotropical, nativo da Mata Atlântica da região sudeste do Brasil e constituído por duas espécies, D. pinnata e D. pentaphylla. D. pentaphylla, após ter sido efetuada uma nova combinação, foi designada D. erythrina. A anatomia dos órgãos vegetativos de ambas as espécies foi descrita e comparada, de modo a subsidiar a taxonomia do gênero. Os caracteres anatômicos encontrados são, em sua maioria, unificadores. Na folha, a epiderme é cuticularizada e incrustrada com lignina. A lâmina foliolar apresenta células epidérmicas com paredes anticlinais sinuosas e cerca de 1-3 camadas de células lobadas, com lacunas muito desenvolvidas, presentes no mesofilo. O peciólulo apresenta reentrâncias epidérmicas no córtex e o sistema vascular possui a forma de um
arco aberto. O pedolo é pulvinado e ocorre variação na forma do sistema vascular; há formação de tecidos vasculares secundários. O caule é eustélico, sua estrutura nodal é trilacunar com 3 traços vasculares e há cavidades secretoras no córtex e na medula. O lenho é estratificado, apresenta raios heterogêneos, em sua maioria unisseriados, com poros de distribuição difusa e parênquima vasicêntrico. Na raiz, a epiderme não contém estômatos e existe variação no número de pólos de protoxilema. Pode ocorrer medula nas raízes tetrarcas. A raiz secundária apresenta raios amilíferos, geralmente unisseriados. Algumas características distintivas foram encontradas, tais como a presença de idioblastos cristalíferos na medula do pedolo de D. erythrina e no floema e na medula da raiz em estrutura secundária de D. pinnata, o menor número de camadas no anel de fibras do caule em estrutura primária de D. pinnata e também a presença de cavidades secretoras na folha e no ápice caulinar de
D. pinnata. Apesar da grande semelhança anatômica entre as espécies de Dahlstedtia, caracteres como as cavidades secretoras na folha e no ápice caulinar, associados a outros de morfologia externa, confirmam a separação taxonômica das espécies no gênero / Abstract: Dahlstedtia (Leguminosae, Papilionoideae) is a neotropical genus, native trom southern brazilian Atlantic Forest, with two species D. pinnata and D. erythrina. The internal structure of vegetative organs of its was described and compared as a taxonomic aid to both of them. There was a strong anatomical resemblance in the genus. In the leaf, the epidermal cells were cuticularized with lignin incrustation. The leaflets had epidermical cells with wavy anticlinal walls, and the mesophyll was characterized by an extension of bundle sheath tissues, comprising 1-3 layers of lobed cells, with well-developed spaces among them. The petiolule had epidermical reentrances and open vascular system. The petiole was pulvinated with variation in the shape of the vascular system; there was secondary vascular tissues formation. The stem was eustelic with trilacunar nodal structure of three vascular traces, and secretory cavities occured in the cortex and pith. The wood was stratified with
heterogeneous, mostly uniseriate rays, diffuse-porous distribution, and vasicentric parenchyma. In the root epidermis, stomata did not occur; there was a variation in the number of metaxylem poles. The secondary root was amiliferous and mostly uniseriate. In spite of anatomical resemblance of Dahlstedtia species, some distinctive characters were found, like the presence of cristaliferous idioblasts in the petiole pith of D. erythrina, and in the secondary root phloem and pith of D. pinnata, a smallest number of primary stem fibres layers in D. erythrina, and the secretory cavities in the leaf and in the vegetative shoot apex of D. pinnata. Those characters allied to others of the externa I morphology supported taxonomic distinction of two species of Dahlstedtia / Mestrado / Mestre em Biologia Vegetal
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Cerne e alburno em eucaliptos: influência da espécie e da idade nas propriedades tecnológicas /Cherelli, Sabrina Galetti, 1986- January 2015 (has links)
Orientador: Adriano Wagner Ballarin / Banca: Claudio Angeli Sansígolo / Banca: Takashi Yojo / Resumo: Uma das características que mais diferencia as porções de lenho de uma árvore é a formação de cerne e alburno. As bases conceituais que permitiram a definição precisa e os aspectos fisiológicos gerais envolvidos na formação de alburno e cerne foram consolidadas nas décadas de 60, 70 e 80 do século passado. Em tempos mais recentes os estudos focaram, sobretudo, a determinação do volume de cerne relacionado à posição ao longo do fuste e à idade das árvores. Este estudo teve como objetivo aprofundar o conhecimento sobre o cerne e alburno de árvores jovens (idades de 2 a 6 anos) e adultas (idades superiores a 18 anos) de Eucalyptus sp., buscando determinar, para as árvores jovens, a idade inicial de caracterização do cerne, as características que mais se alteram no cerne com a idade e sítio de desenvolvimento da árvore e, para as árvores adultas, as propriedades que mais se alteram no cerne em função da espécie. Foram avaliadas árvores jovens de dois clones de diferentes produtividades em dois sítios de diferentes desempenhos e árvores adultas das espécies E. grandis Hill ex. Maiden, E. saligna, E. tereticornis e C. citriodora. Nas árvores jovens e adultas foram realizadas análises anatômicas (macroscópicas) para distinção entre cerne e alburno, análise física (densidade básica, densidade aparente e perfil densitométrico radial) e análise química em cada uma das porções do lenho. Nas árvores adultas foram ainda realizados ensaios de retratibilidade, dureza Janka e compressão paralela às fibras em cada uma das porções do lenho estudadas. Pela sua oportunidade o estudo apresentou algumas características particulares que o diferenciou dos estudos já realizados, destacando-se a possibilidade de estudar amostras de plantios clonais (e, com isso, melhor caracterizar o efeito do ambiente) e o uso de técnicas analíticas contemporâneas, de maior potencial ... / Abstract: One characteristic that mostly differentiates wood regions of a tree is the formation of heartwood and sapwood. The conceptual bases that established the precise definition and general physiological aspects involved in the formation of sapwood and heartwood were consolidated in the 60s, 70s and 80s of the last century. More recently, the studies have mainly focused the heartwood volume determination related to position along the stem and age of trees. This study aims to deeply knowledge about heartwood and sapwood from young (ages 2-6 years) and old trees (older than 18 years) of Eucalyptus sp., trying to determine, for young trees, the initial age of heartwood characterization, characteristics that are mostly affected in heartwood by aging and tree development site and, for old trees, the properties that are mostly affected in heartwood depending the species. Were evaluated young trees of two clones of different productivity in two sites of different performances and adult trees of E. grandis Hill ex. Maiden, E. saligna, E. tereticornis and C. citriodora. In young and adult trees were performed anatomical analyzes (macroscopic) for distinction between heartwood and sapwood, physical analysis (basic density, apparent density and densitometric radial profiles) and chemical analysis in each of the portions of the wood. In adult trees were also performed shrinkage tests, Janka hardness and compression parallel to grain in each portion of the wood studied. This study has some particular characteristics discerning from previous studies, highlighting the possibility of studying samples of clonal plantations (characterizing environmental effect, therefore) and contemporary analytical techniques, which are more potent and effectiveness, whereby the GC-MS - gas chromatography - mass spectrometry. The results for young Eucalyptus trees show that at two years of age they already had heartwood capable ... / Mestre
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