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O tríptico literário em Terra Nostra, de Carlos FuentesRamírez, María Rebeca Ramírez 30 May 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-05-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The thesis establishes a relationship between the three worlds of Terra Nostra
(1975), written by Carlos Fuentes. Differently from the linear concept of history, the
pre-Colombian tradition understands the world as a multiplicity of historical times,
making it possible that several past ages become contemporary realities during the
narrative. Terra Nostra goes through the time and space transversalities of
Amerindian myths and the history of the New World conquistadors. Conquered and
conquerors rescue the popular memory, hidden by the linear historical discourse,
through imagination and poetical language, in a discontinuous, fragmented,
polyphonic, carnivalized way, according to Mikhail Bakhtin, Walter Mignolo, Edgar
Morin, Giambattista Vico. Terra Nostra can be considered as a parallel and
alternative understanding of the reality that, at the same time, discusses Latin-
American anthropogenesis, observes an unfinished past that is always present at the
future conceptions, which are social and political utopias / A tese estabelece a relação tríptica entre os três mundos de Terra Nostra (1975) de
Carlos Fuentes. Ao contrário da concepção linear da História, difundida pelas
correntes do progresso, a tradição precolombina indica a multiciplicidade de tempos
possibilitando que variadas e distantes épocas sejam realidades contemporâneas no
instante da narrativa. Sob esse prisma, o romance percorre as transversalidades
temporais e espaciais dos mitos ameríndios e da história dos conquistadores do
Novo Mundo. De forma descontinua, fragmentada, polifônica e carnavalizada,
segundo a óptica de Mikhail Bakhtin, Walter Mignolo, Edgar Morin, Giambattista
Vico, o popular e o erudito, o passado, o presente e o futuro, conquistadores e
conquistados se imbricam em circularidades trípticas que resgatam por meio da
imaginação e da linguagem poética a memória encoberta pelo discurso histórico
linear. Terra Nostra pode ser interpretada como uma leitura paralela e alternativa
que, ao mesmo tempo em que discute a antropogênese latinoamericana, observa
um passado inacabado e constantemente presente nas formulações do devir, isto é,
das utopias sociais e políticas
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O tríptico literário em Terra Nostra, de Carlos FuentesRamírez, María Rebeca Ramírez 30 May 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-05-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The thesis establishes a relationship between the three worlds of Terra Nostra
(1975), written by Carlos Fuentes. Differently from the linear concept of history, the
pre-Colombian tradition understands the world as a multiplicity of historical times,
making it possible that several past ages become contemporary realities during the
narrative. Terra Nostra goes through the time and space transversalities of
Amerindian myths and the history of the New World conquistadors. Conquered and
conquerors rescue the popular memory, hidden by the linear historical discourse,
through imagination and poetical language, in a discontinuous, fragmented,
polyphonic, carnivalized way, according to Mikhail Bakhtin, Walter Mignolo, Edgar
Morin, Giambattista Vico. Terra Nostra can be considered as a parallel and
alternative understanding of the reality that, at the same time, discusses Latin-
American anthropogenesis, observes an unfinished past that is always present at the
future conceptions, which are social and political utopias / A tese estabelece a relação tríptica entre os três mundos de Terra Nostra (1975) de
Carlos Fuentes. Ao contrário da concepção linear da História, difundida pelas
correntes do progresso, a tradição precolombina indica a multiciplicidade de tempos
possibilitando que variadas e distantes épocas sejam realidades contemporâneas no
instante da narrativa. Sob esse prisma, o romance percorre as transversalidades
temporais e espaciais dos mitos ameríndios e da história dos conquistadores do
Novo Mundo. De forma descontinua, fragmentada, polifônica e carnavalizada,
segundo a óptica de Mikhail Bakhtin, Walter Mignolo, Edgar Morin, Giambattista
Vico, o popular e o erudito, o passado, o presente e o futuro, conquistadores e
conquistados se imbricam em circularidades trípticas que resgatam por meio da
imaginação e da linguagem poética a memória encoberta pelo discurso histórico
linear. Terra Nostra pode ser interpretada como uma leitura paralela e alternativa
que, ao mesmo tempo em que discute a antropogênese latinoamericana, observa
um passado inacabado e constantemente presente nas formulações do devir, isto é,
das utopias sociais e políticas
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