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Contribuição ao estudo da influência de radiações ionizantes sobre a cor da turmalina. / Not availableCampos, João Ernesto de Souza 24 April 1963 (has links)
O Autor procurou verificar os efeitos relacionados com a cor da turmalina através de irradiações com raios gama e com nêutrons produzidos no reator (IEA-RI) do tipo piscina de Mw, do Instituto de Energia Atômica, Universidade de São Paulo. Suas observações foram levadas a efeito com turmalinas de coloração rosa, vermelha, verde e azul de diferentes procedências, todas do Estado de Minas Gerais. Os resultados de suas observações constam ainda de 15 gráficos correspondentes aos espectros de absorção e de fotografias, apresentadas no trabalho, onde são consignados os efeitos de bombardeamento e, por vezes, os relacionados com posteriores tratamentos térmicos. São também registradas no trabalho observações relacionadas com o tratamento térmico de turmalinas não irradiadas artificialmente, onde o efeito só é notável no que concerne amostras de coloração rosa ou vermelha. Outras observações foram realizadas em turmalinas bicolores exibindo estrutura zonada rosa e verde claro paralela o pédio basal e estrutura zonada vermelho e verde claro paralela às faces de prisma. Foi ainda observado o comportamento de pedras lapidadas em relação às radiações ionizantes onde verificada a intensificação da tonalidade das turmalinas rosa em função do volume da pedra e do tempo de exposição ao reator. Verificou o Autor que a influência dos raios gama é desprezível afetando apenas ligeiramente as turmalinas de cor rosa e vermelha; que a influência de nêutrons é marcada, sendo mais sensível nas turmalinas mais claras, especialmente nas rosa e vermelha. A tonalidade dessas turmalinas aumenta progressivamente até que, após exposição prolongada, atinge coloração castanho. As turmalinas verdes e azuis mantém suas cores que só se modificam nitidamente quando irradiadas por tempo relativamente grande, quando assumem coloração castanho, embora de tonalidade pouco diversa entre si e diversa das que resultaram de bombardeamento de amostras rosa e vermelhas. Verifica, entretanto, que nas zonas verde muito claro dos exemplares bicolores estudados, o efeito de tratamento com nêutrons pode se traduzir por sensível alteração de cor que pode variar do vermelho ao castanho na razão direta da maior intensidade da coloração verde. No que tange o tratamento térmico sobre turmalinas não irradiadas verifica que só são nitidamente afetadas as turmalinas vermelhas e rosas que, dependendo da temperatura, podem ficar incolores. Em relação ao mesmo tratamento realizado com pedras previamente bombardeadas o mesmo fato pode ocorrer com os exemplares que na fase de pré-irradiação apresentava cores rosa e vermelha. As verdes e azuis que por radiação ionizante enérgica assumiram coloração castanho, readquiriram, por aquecimento, suas cores originais. Conclui o Autor que a cor das turmalinas estudadas pode não depender de fenômenos químicos ou físicos ou da associação de ambos; que as cores verde e azul parecem depender exclusivamente de isomorfismo ao passo que as rosa e vermelha parecem depender precipuamente de radioatividade natural e ainda ser possível que a cor de turmalinas e a de outros minerais alocromáticos de procedências diferentes dependa de fator ou fatores diversos. Acredita o Autor que a cor das turmalinas rosa e vermelha esteja ligada a centros-de-coloração, admitindo ser possível que o Li tome parte na formação desses centros. Julga ainda que, admitida a origem radioativa dessas cores, medidas as intensidades relativas, ser possível estimar a quantidade de radioatividade externa e, talvez, o seu tempo de ação. / Not available
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Caracterização das mineralizações e dos ambientes deposicionais dos sulfetos, turmalinas e ouro no contexto da Formação Morro da Pedra Preta do Grupo Serra do Itaberaba, SPBeljavskis, Paulo 05 March 2004 (has links)
A Formação Morro da Pedra Preta hospeda as principais mineralizações de sulfetos e ouro, do Grupo Serra do Itaberaba (São Paulo, Brasil), além de corpos de turmalinitos e rochas ricas em turmalina. Dados de microscopia eletrônica de varredura e de isótopos de \'delta POT.34\'S em pirrotita, pirita, calcopirita, galena e molibdenita, definiram quatro estágios de sulfetização e seus ambientes de formação. Estágio I, com valores negativos variando entre -8,70 e -5,47%o 100o correspondem à \"pirrotita sedimentar\" dos grafita xistos. Para o Estágio II, valores positivos de \'delta POT.34\'S variando de 6,3 a 7,58%o (metatufos) e de 4,48 e 5,72%o (metavulcanoclástica). Para o Estágio III, valores de \'delta POT.34\'S variam no intervalo de 2,56 a 3,63%o, indicando a interação com fluidos magmáticos, derivados das intrusões andesíticas e dacíticas que foram coladas na bacia oceânica durante o regime de retroarco no Proterozóico. Para o Estágio IV, os valores variam entre 1,03 e 2,38%o, mostrando contribuição de fluidos derivados de granitos do Brasiliano, que percolaram através de fissuras geradas pelo cizalhamento. Embora o ouro epigenético esteja associado com os últimos estágios de sulfetização, não se constatou nenhuma relação com deste com os sulfetos. Turmalinitos de Tapera Grande são caracterizados por serem intermediários à distais em ralação aos centros fumarólicos. Para os metacherts relacionados com turmalinitos os valores de \'delta POT.18\'O variam no intervalo entre 12,7 a 12,8%o (quartzo) e entre 11,5 e 11,6%o para as turmalinas, enquanto o \'delta POT.18\'D%o situa-se ao redor de -104%o caracterizando uma assinatura sedimentar para essas turmalinas. Tanto os turmalinitos como os metacherts estão mineralizados em ouro. Metatufos que hospeda os turmalinitos e metabásicas subjacentes a estes, mostram empobrecimento em Si, Mg, Al, Ca, Zr, Y, Th e U, em relação aos da área C, que foram submetidos a forte alteração hidrotermal-metassomática pré-metamórfica. Entretanto não há indicação da presença de mineralizações de metais básicos nesta área, indicando que outros fatores poderiam ser responsáveis pelo enriquecimento de metais. Isótopos radiogênicos mostram que os fluidos que percolaram a seqüência vulca-sedimentar em Tapera Grande tiveram um amplo intervalo de residência crustal, permitindo a lixiviação, transporte e deposição de sua carga metálica, principalmente durante o metamorfismo. Por outro lado, dados microtermométricos indicam fraca competência destes fluidos (aquo-carbônicos, baixa salinidade). Assim sendo, as intrusões andesíticas e dacíticas (Proterozóico) e graníticas (Neoproterozóico) mais o cizalhamento, forneceram os meios (condições físico-químicas) para que esses fluidos percolassem através de falhas e fraturas gerando os quartzo de veios mineralizados. / The Mono da Pedra Preta Formation hosts the main sulfide and gold mineralizations of the Serra do ltaberaba Group (São Paulo, Brazil), along with tourmalinites and tourmaline-rich rocks. Scanning electron microscopy and sulfur stable isotope data for pyrrhotite, pyrite, chalcopyrite, galena and molybdenite define four sulfidation stages and their environment. Stage l, with negative \'\'delta\' POT. 34\'S values ranging from - 8.70 to - 5,47%o, correspond to the \"sedimentary pyrrhotite\" present in graphite schists, as well as primary gold. For Stage ll, positive \'\'delta\'POT. 34\'S values range in two distinct intervals, from 6.3 to 7,58%o (metatuffs) and from 4.48 to 5.72%o (metavolcaniclastic rocks). For Stage lll, \'\'delta\'POT. 34\'S values are even lower, falling in the 2.56-3.63%o interval, indicating the interaction with magmatic fluids, derived from andesite and dacite bodies that were emplaced during the backarc regime of the oceanic basin during the Proterozoic. For Stage lV, \'\'delta\'POT. 34\'S values vary between +1.03 and +2,38%o, showing contribution of fluids derived from the Brasiliano granites, percolating through fissures generated by shearing. Although epigenetic gold is associated with the later stages of sulfidation, it does not have any relation with the sulfides. Tourmalinites from Tapera Grande are characteristic of intermediate or distal zones in relation to the hydrothermal vents. For the metachert related to the tourmalinites, \'\'delta\'POT. 18\'S O values vary from 12.7 to 12.8%o (quartz) and from 11.5 and 11.6%o, for the tourmalines. Additionally, \'delta\'D values are close to -104%o, characterizing a sedimentary signature for these tourmalines. Both tourmalinites and metachert are mineralized in gold. Metatuffs and metabasic rocks that underlie or host the tourmalinites show Si, Mg, Al, Ca, Zr, Y, Th and U depletions in relation to an area NW of from Tapera Grande that underwent hydrothermal metasomatism prior to metamorphism. However there are no indications of mineralization (e.g. base metals) in such area, which means that other factors must have been responsible for metal enrichments. Radiogenic data show that the fluids that percolated the volcanic-sedimentary sequence in Tapera Grande had a wide crustal residence time interval, allowing leaching, transport and deposition of their metallic load, mainly during metamorphism. Microthermometric data indicate, on the other hand, that the competence of these fluids was rather low (low salinity, aquo-carbonic). Only when the andesite and dacite (Proterozoic) and granitic (Neoproterozoic) intrusions, plus shearing, did these fluids have the power (and the physico-chemical conditions) to percolate channelways that gave place to mineralized quartz veins.
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Contribuição ao estudo da influência de radiações ionizantes sobre a cor da turmalina. / Not availableJoão Ernesto de Souza Campos 24 April 1963 (has links)
O Autor procurou verificar os efeitos relacionados com a cor da turmalina através de irradiações com raios gama e com nêutrons produzidos no reator (IEA-RI) do tipo piscina de Mw, do Instituto de Energia Atômica, Universidade de São Paulo. Suas observações foram levadas a efeito com turmalinas de coloração rosa, vermelha, verde e azul de diferentes procedências, todas do Estado de Minas Gerais. Os resultados de suas observações constam ainda de 15 gráficos correspondentes aos espectros de absorção e de fotografias, apresentadas no trabalho, onde são consignados os efeitos de bombardeamento e, por vezes, os relacionados com posteriores tratamentos térmicos. São também registradas no trabalho observações relacionadas com o tratamento térmico de turmalinas não irradiadas artificialmente, onde o efeito só é notável no que concerne amostras de coloração rosa ou vermelha. Outras observações foram realizadas em turmalinas bicolores exibindo estrutura zonada rosa e verde claro paralela o pédio basal e estrutura zonada vermelho e verde claro paralela às faces de prisma. Foi ainda observado o comportamento de pedras lapidadas em relação às radiações ionizantes onde verificada a intensificação da tonalidade das turmalinas rosa em função do volume da pedra e do tempo de exposição ao reator. Verificou o Autor que a influência dos raios gama é desprezível afetando apenas ligeiramente as turmalinas de cor rosa e vermelha; que a influência de nêutrons é marcada, sendo mais sensível nas turmalinas mais claras, especialmente nas rosa e vermelha. A tonalidade dessas turmalinas aumenta progressivamente até que, após exposição prolongada, atinge coloração castanho. As turmalinas verdes e azuis mantém suas cores que só se modificam nitidamente quando irradiadas por tempo relativamente grande, quando assumem coloração castanho, embora de tonalidade pouco diversa entre si e diversa das que resultaram de bombardeamento de amostras rosa e vermelhas. Verifica, entretanto, que nas zonas verde muito claro dos exemplares bicolores estudados, o efeito de tratamento com nêutrons pode se traduzir por sensível alteração de cor que pode variar do vermelho ao castanho na razão direta da maior intensidade da coloração verde. No que tange o tratamento térmico sobre turmalinas não irradiadas verifica que só são nitidamente afetadas as turmalinas vermelhas e rosas que, dependendo da temperatura, podem ficar incolores. Em relação ao mesmo tratamento realizado com pedras previamente bombardeadas o mesmo fato pode ocorrer com os exemplares que na fase de pré-irradiação apresentava cores rosa e vermelha. As verdes e azuis que por radiação ionizante enérgica assumiram coloração castanho, readquiriram, por aquecimento, suas cores originais. Conclui o Autor que a cor das turmalinas estudadas pode não depender de fenômenos químicos ou físicos ou da associação de ambos; que as cores verde e azul parecem depender exclusivamente de isomorfismo ao passo que as rosa e vermelha parecem depender precipuamente de radioatividade natural e ainda ser possível que a cor de turmalinas e a de outros minerais alocromáticos de procedências diferentes dependa de fator ou fatores diversos. Acredita o Autor que a cor das turmalinas rosa e vermelha esteja ligada a centros-de-coloração, admitindo ser possível que o Li tome parte na formação desses centros. Julga ainda que, admitida a origem radioativa dessas cores, medidas as intensidades relativas, ser possível estimar a quantidade de radioatividade externa e, talvez, o seu tempo de ação. / Not available
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Caracterização das mineralizações e dos ambientes deposicionais dos sulfetos, turmalinas e ouro no contexto da Formação Morro da Pedra Preta do Grupo Serra do Itaberaba, SPPaulo Beljavskis 05 March 2004 (has links)
A Formação Morro da Pedra Preta hospeda as principais mineralizações de sulfetos e ouro, do Grupo Serra do Itaberaba (São Paulo, Brasil), além de corpos de turmalinitos e rochas ricas em turmalina. Dados de microscopia eletrônica de varredura e de isótopos de \'delta POT.34\'S em pirrotita, pirita, calcopirita, galena e molibdenita, definiram quatro estágios de sulfetização e seus ambientes de formação. Estágio I, com valores negativos variando entre -8,70 e -5,47%o 100o correspondem à \"pirrotita sedimentar\" dos grafita xistos. Para o Estágio II, valores positivos de \'delta POT.34\'S variando de 6,3 a 7,58%o (metatufos) e de 4,48 e 5,72%o (metavulcanoclástica). Para o Estágio III, valores de \'delta POT.34\'S variam no intervalo de 2,56 a 3,63%o, indicando a interação com fluidos magmáticos, derivados das intrusões andesíticas e dacíticas que foram coladas na bacia oceânica durante o regime de retroarco no Proterozóico. Para o Estágio IV, os valores variam entre 1,03 e 2,38%o, mostrando contribuição de fluidos derivados de granitos do Brasiliano, que percolaram através de fissuras geradas pelo cizalhamento. Embora o ouro epigenético esteja associado com os últimos estágios de sulfetização, não se constatou nenhuma relação com deste com os sulfetos. Turmalinitos de Tapera Grande são caracterizados por serem intermediários à distais em ralação aos centros fumarólicos. Para os metacherts relacionados com turmalinitos os valores de \'delta POT.18\'O variam no intervalo entre 12,7 a 12,8%o (quartzo) e entre 11,5 e 11,6%o para as turmalinas, enquanto o \'delta POT.18\'D%o situa-se ao redor de -104%o caracterizando uma assinatura sedimentar para essas turmalinas. Tanto os turmalinitos como os metacherts estão mineralizados em ouro. Metatufos que hospeda os turmalinitos e metabásicas subjacentes a estes, mostram empobrecimento em Si, Mg, Al, Ca, Zr, Y, Th e U, em relação aos da área C, que foram submetidos a forte alteração hidrotermal-metassomática pré-metamórfica. Entretanto não há indicação da presença de mineralizações de metais básicos nesta área, indicando que outros fatores poderiam ser responsáveis pelo enriquecimento de metais. Isótopos radiogênicos mostram que os fluidos que percolaram a seqüência vulca-sedimentar em Tapera Grande tiveram um amplo intervalo de residência crustal, permitindo a lixiviação, transporte e deposição de sua carga metálica, principalmente durante o metamorfismo. Por outro lado, dados microtermométricos indicam fraca competência destes fluidos (aquo-carbônicos, baixa salinidade). Assim sendo, as intrusões andesíticas e dacíticas (Proterozóico) e graníticas (Neoproterozóico) mais o cizalhamento, forneceram os meios (condições físico-químicas) para que esses fluidos percolassem através de falhas e fraturas gerando os quartzo de veios mineralizados. / The Mono da Pedra Preta Formation hosts the main sulfide and gold mineralizations of the Serra do ltaberaba Group (São Paulo, Brazil), along with tourmalinites and tourmaline-rich rocks. Scanning electron microscopy and sulfur stable isotope data for pyrrhotite, pyrite, chalcopyrite, galena and molybdenite define four sulfidation stages and their environment. Stage l, with negative \'\'delta\' POT. 34\'S values ranging from - 8.70 to - 5,47%o, correspond to the \"sedimentary pyrrhotite\" present in graphite schists, as well as primary gold. For Stage ll, positive \'\'delta\'POT. 34\'S values range in two distinct intervals, from 6.3 to 7,58%o (metatuffs) and from 4.48 to 5.72%o (metavolcaniclastic rocks). For Stage lll, \'\'delta\'POT. 34\'S values are even lower, falling in the 2.56-3.63%o interval, indicating the interaction with magmatic fluids, derived from andesite and dacite bodies that were emplaced during the backarc regime of the oceanic basin during the Proterozoic. For Stage lV, \'\'delta\'POT. 34\'S values vary between +1.03 and +2,38%o, showing contribution of fluids derived from the Brasiliano granites, percolating through fissures generated by shearing. Although epigenetic gold is associated with the later stages of sulfidation, it does not have any relation with the sulfides. Tourmalinites from Tapera Grande are characteristic of intermediate or distal zones in relation to the hydrothermal vents. For the metachert related to the tourmalinites, \'\'delta\'POT. 18\'S O values vary from 12.7 to 12.8%o (quartz) and from 11.5 and 11.6%o, for the tourmalines. Additionally, \'delta\'D values are close to -104%o, characterizing a sedimentary signature for these tourmalines. Both tourmalinites and metachert are mineralized in gold. Metatuffs and metabasic rocks that underlie or host the tourmalinites show Si, Mg, Al, Ca, Zr, Y, Th and U depletions in relation to an area NW of from Tapera Grande that underwent hydrothermal metasomatism prior to metamorphism. However there are no indications of mineralization (e.g. base metals) in such area, which means that other factors must have been responsible for metal enrichments. Radiogenic data show that the fluids that percolated the volcanic-sedimentary sequence in Tapera Grande had a wide crustal residence time interval, allowing leaching, transport and deposition of their metallic load, mainly during metamorphism. Microthermometric data indicate, on the other hand, that the competence of these fluids was rather low (low salinity, aquo-carbonic). Only when the andesite and dacite (Proterozoic) and granitic (Neoproterozoic) intrusions, plus shearing, did these fluids have the power (and the physico-chemical conditions) to percolate channelways that gave place to mineralized quartz veins.
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Textures and composition of hydrothermal tourmaline in the Chacaltaya-Kellhuani-Milluni district, La Paz, BoliviaCastro Morante, Angela Daniela 23 August 2023 (has links)
Los minerales pertenecientes al supergrupo de la turmalina son muy útiles para registrar las
condiciones fisicoquímicas de su cristalización y rastrear los procesos geológicos asociados a
la formación de depósitos minerales. Este estudio presenta nuevos resultados sobre la
petrografía y geoquímica de turmalina en el distrito Triásico de Chacaltaya-Kellhuani-Milluni
(oeste de Bolivia), ubicado en el segmento norte de la Cordillera Real dentro del Cinturón
Estannífero de los Andes Centrales. El área de estudio se encuentra alrededor del stock
granítico de Chacaltaya, aproximadamente 5 km al sur del granito de Huayna-Potosí. En este
distrito, la mineralización hidrotermal está asociada a greisen, brechas y vetas. Se distinguen
tres tipos principales de turmalina hidrotermal, de acuerdo a la petrografía: i) Tur-1, que
presenta un color naranja y se manifiesta como cristales esqueléticos dispersos o como
reemplazamiento pseudomórfico de cristales primarios de feldespato potásico en el granito
greisenizado de Chacaltaya, como cristales euhedrales a subhedrales diseminados que a
menudo forman agregados radiales en el greisen, y como fragmentos de cristales en brechas
cementadas por turmalina; ii) Tur-2, que se presenta como cristales aciculares muy finos de
color verde oscuro que componen el cemento de las brechas; y iii) Tur-3, que forma cristales
elongados subhedrales de color verde con tonalidades marrones con zonación oscilatoria dentro
de las vetas y cristales anhedrales muy finos en el halo de las vetas. Tanto Tur-2 como Tur-3
muestran evidencia textural de co-cristalización con casiterita tanto en brechas hidrotermales
como en vetas. Los tres tipos petrográficos pertenecen al grupo de las turmalinas alcalinas y se
caracterizan por ser ricas en Fe, en su mayoría cercanas a la composición del chorlo,
extendiéndose en parte a los campos composicionales de la foitita y dravita. La superposición
composicional de los tres tipos petrográficos de turmalina sugiere un continuo en la evolución
del fluido hidrotermal que reflejaría un enfriamiento progresivo del sistema desde Tur-1 a Tur3,
lo que finalmente habría conducido a la cristalización de casiterita coetáneamente a la
cristalización de Tur-2 y Tur-3. / Minerals of the tourmaline supergroup are useful to decipher the physicochemical conditions
of its crystallization and to trace geologic processes associated with the formation of ore
deposits. This study presents new results on the petrography and geochemistry of tourmaline
from the Triassic Chacaltaya-Kellhuani-Milluni district (western Bolivia), located in the
northern segment of the Cordillera Real within the Central Andean tin belt. The study area lies
around the Chacaltaya granitic stock about 5 km south of the Huayna-Potosí granite. Here,
hydrothermal mineralization is associated with greisen, breccia, and veins. Three main
petrographic types of hydrothermal tourmaline are distinguished: i) Tur-1, which is orange in
color and occurs as scattered skeletal crystals or pseudomorphic replacement of primary Kfeldspar
in the greisenized Chacaltaya granite, as disseminated euhedral to subhedral crystals
mostly forming radial aggregates in greisen, and as crystal fragments in tourmaline-cemented
breccias; ii) Tur-2, which appears as very fine acicular grains with a dark-green color
composing the cement of breccias; and iii) Tur-3, which forms elongated green-brownish
subhedral, oscillatory-zoned crystals within veins, and anhedral, very fine-grained crystals in
the halos of veins. Both Tur-2 and Tur-3 show textural evidence of co-crystallization with
cassiterite in both hydrothermal breccias and veins. The three petrographic types of tourmaline
belong to the alkali group and are characterized by Fe-rich compositions, in majority close to
the schorl endmember, and partly extending into the compositional fields of foitite and dravite.
Overlapping tourmaline compositions suggest a progressive cooling of the ore-forming system
from Tur-1 to Tur-3, eventually leading to cassiterite deposition during the crystallization of
Tur-2 and Tur-3.
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Empleo de textiles en aplicaciones de absorción sonoraSegura Alcaraz, María del Pilar 21 January 2021 (has links)
Tesis por compendio / [ES] Esta memoria de tesis presenta una contribución al estudio de los materiales textiles en el campo de la absorción sonora. En concreto, se ha trabajado con la asociación de una capa absorbente fibrosa constituida por una estructura laminar no tejida cuya composición es poliéster y una capa resistiva a base de tejido de calada también compuesta de poliéster. El objetivo de este trabajo consiste en evaluar las variaciones que provocan los cambios en distintos parámetros de construcción de la capa resistiva, sobre el comportamiento del conjunto ante el sonido. Para abordar el problema se emplean distintos tejidos de calada, tales como telas simples, múltiples, acolchadas y rizo, con diferentes parámetros de construcción. Se mide el coeficiente de absorción de sonido al aplicarlas a diferentes espesores de estructura no tejida de poliéster, empleando el tubo de ondas estacionarias. Tras analizar los resultados obtenidos, se observan diferencias en los coeficientes de absorción de sonido alcanzados, las cuales se explican atendiendo al espesor del no tejido, pero también se observa la influencia de las características constructivas de los tejidos empleados. Finalmente, se emplea el diseño de experimentos para obtener la combinación óptima de parámetros que proporciona el mayor coeficiente de absorción de sonido para un tipo de tejido dado en todas las frecuencias estudiadas. Se concluye que, la modificación en la absorción de sonido de una estructura no tejida al aplicar una capa resistiva de tejido de calada, es lo suficientemente significativa como para ser tenida en cuenta a la hora de diseñar productos textiles para acondicionamiento acústico y que el diseño de experimentos constituye una herramienta de gran utilidad a este fin. / [CAT] Aquesta memòria de tesi presenta una contribució a l'estudi dels materials tèxtils en el camp de l'absorció sonora. En concret, s'hi ha treballat amb l'associació d'una capa absorbent fibrosa constituïda per un no teixit de polièster i una capa resistiva a base de teixit de calada de composició polièster. L'objectiu d'aquest treball consisteix a avaluar les variacions que provoquen els canvis en diferents paràmetres de construcció de la capa resistiva, sobre el comportament del conjunt davant el so. Per a abordar el problema s'empren diferents teixits de calada, com ara teles simples, múltiples, encoixinats i ris, amb diferents paràmetres de construcció. Es mesura el coeficient d'absorció en aplicarles a diferents grossàries de no teixit de polièster, emprant el tub d'ones estacionàries. S'observen diferències en els coeficients d'absorció de so obtinguts, les quals s'expliquen atenent la grossària del no teixit, però també a les característiques constructives dels teixits emprats. Finalment, s'empra el disseny d'experiments per a obtenir la combinació òptima de paràmetres que proporciona el major coeficient d'absorció de so per a un tipus de teixit donat en totes les freqüències estudiades. Es conclou que la modificació en l'absorció de so d'un no teixit en aplicar una capa resistiva de teixit de calada és prou significativa per a ser tinguda en compte a l'hora de dissenyar productes tèxtils per a condicionament acústic i que el disseny d'experiments constitueix una eina de gran utilitat a aquest efecte. / [EN] This thesis report presents a contribution to the study of textile materials in the field of sound absorption. Specifically, we have worked with the association of a fibrous absorbent layer consisting of a polyester nonwoven and a resistive layer based on openwork fabric. The objective of this work is to evaluate the variations that cause the changes in different construction parameters of the resistive layer, on the behaviour of the whole before the sound. To address the problem, different openwork fabrics are used, such as single, multiple, quilted and curl fabrics, with different construction parameters. The absorption coefficient is measured when applied to different thicknesses of polyester nonwoven, using the standing wave tube. Differences are observed in the sound absorption coefficients obtained, which are explained according to the thickness of the nonwoven, but also to the constructive characteristics of the fabrics used. Finally, the design of experiments is used to obtain the optimal combination of parameters that provides the highest sound absorption coefficient for a given type of tissue at all frequencies studied. It is concluded that the modification in the sound absorption of a nonwoven when applying a resistive layer of openwork fabric is significant enough to be taken into account when designing textual products for acoustic conditioning and that the design of experiments constitutes a very useful tool for this purpose. / Al departamento de Ingeniería Textil y Papelera y a la unidad docente de Alcoy del departamento de Mecánica de los Medios Continuos y Teoría de Estructuras, por facilitarme los medios necesarios para realizar todas las actividades que han sido necesarias. A Jaime Ramis Soriano, por recibirme en el laboratorio de Grupo de Acústica Aplicada del IUFACyT de la Universidad de Alicante. / Segura Alcaraz, MDP. (2020). Empleo de textiles en aplicaciones de absorción sonora [Tesis doctoral]. Universitat Politècnica de València. https://doi.org/10.4995/Thesis/10251/159786 / Compendio
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