Desde 1996 companhias brasileiras vêm lançando títulos em bolsas de valores norte-americanas como uma forma de obter recursos financeiros. A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) requer dessas companhias a tradução de suas demonstrações contábeis para dólares e a sua apresentação de acordo com os Princípios Contábeis Geralmente Aceitos nos EUA (US GAAP). Conforme estipulam os pronunciamentos contábeis para a tradução de demonstrações financeiras em moeda estrangeira, o Brasil era considerado uma economia altamente inflacionária até julho de 1997, embora a Lei 9.249/95 tenha proibido que a partir de 1996 as companhias contabilizassem a correção monetária. Este estudo apresenta uma análise comparativa entre as demonstrações contábeis feitas de acordo com a legislação societária brasileira e as demonstrações elaboradas com a utilização do método da correção integral, de 1996 a 1999, de algumas companhias brasileiras nesta situação, com o objetivo de demonstrar os efeitos da inflação neste período sobre a informação contábil. O trabalho também identifica algumas das diferenças entre as práticas contábeis utilizadas no Brasil e aquelas recomendadas pelos US GAAP encontradas nas demonstrações contábeis analisadas. Conclui-se que em 1996 e 1997 investidores brasileiros e norte-americanos tiveram acesso a informações diferentes, em função do uso da correção monetária neste período apenas nas demonstrações contábeis divulgadas nos EUA, e que a decisão de não mais utilizar a correção monetária acarretou perdas para as companhias e deteriorou a qualidade da informação contábil.

Desde 1996 companhias brasileiras vêm lançando títulos em bolsas de valores norte-americanas como uma forma de obter recursos financeiros. A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) requer dessas companhias a tradução de suas demonstrações contábeis para dólares e a sua apresentação de acordo com os Princípios Contábeis Geralmente Aceitos nos EUA (US GAAP). Conforme estipulam os pronunciamentos contábeis para a tradução de demonstrações financeiras em moeda estrangeira, o Brasil era considerado uma economia altamente inflacionária até julho de 1997, embora a Lei 9.249/95 tenha proibido que a partir de 1996 as companhias contabilizassem a correção monetária. Este estudo apresenta uma análise comparativa entre as demonstrações contábeis feitas de acordo com a legislação societária brasileira e as demonstrações elaboradas com a utilização do método da correção integral, de 1996 a 1999, de algumas companhias brasileiras nesta situação, com o objetivo de demonstrar os efeitos da inflação neste período sobre a informação contábil. O trabalho também identifica algumas das diferenças entre as práticas contábeis utilizadas no Brasil e aquelas recomendadas pelos US GAAP encontradas nas demonstrações contábeis analisadas. Conclui-se que em 1996 e 1997 investidores brasileiros e norte-americanos tiveram acesso a informações diferentes, em função do uso da correção monetária neste período apenas nas demonstrações contábeis divulgadas nos EUA, e que a decisão de não mais utilizar a correção monetária acarretou perdas para as companhias e deteriorou a qualidade da informação contábil.

Redovisningen styrs av olika regelverk som sätter upp riktlinjer och regler som företag behöver anpassa sig efter. I större delen av världen används det internationella regelverket IFRS, men i USA används regelverket US GAAP. Tillsammans har IASB och FASB utvecklat de olika regelverken och kommit fram till en del gemensamma riktlinjer och utformat redovisningens kvalitativa egenskaper; relevans, trovärdig representation, jämförbarhet, aktualitet, verifierbarhet, och begriplighet (Smith et al., 2015, s. 72). Trots att IASB och FASB kommit fram till dessa kvalitativa egenskaper ihop finns det en del skillnader mellan de två olika regelverken. Studiens syfte är att identifiera de skillnader som finns i redovisningen av immateriella tillgångar beroende på om företagen använder sig av regelverket IFRS eller US GAAP. En bransch som innehåller mycket immateriella tillgångar och där värderingen har en väsentlig betydelse är läkemedelsbranschen. I vår studie jämförs därför 30 företag inom just läkemedelsbranschen, varav hälften använder IFRS och hälften US GAAP. Vi har samlat in kvantitativ data och genomfört statistiska test för att se om det finns någon skillnad i praktiken mellan regelverken. På grund av det låga antalet företag som studerats har vi kompletterat vår analys med en kvalitativ jämförelse av företagens noter från deras årsredovisningar. Det teoretiska och praktiska bidrag denna studie tillför är en kartläggning av hur skillnaderna i redovisningen tar sig i uttryck. Vidare ämnar vi att hjälpa investerare och analytiker att förstå hur skillnaderna som de olika regelverken ger upphov till, kan påverka vid exempelvis en jämförelse mellan två läkemedelsbolag som redovisar enligt de olika regelverken.