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Equação preditiva para avaliação da gordura visceral em mulheres jovensde Moraes Vasconcelos Petribú, Marina 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O presente estudo foi realizado com o objetivo de desenvolver e validar equações preditivas para estimar o Volume de Gordura Visceral (VGV) e posteriormente determinar a prevalência de obesidade visceral a partir da referida equação e avaliar sua associação com fatores de risco cardiovasculares em mulheres jovens do estado de Pernambuco. Para o desenvolvimento e validação da equação foram estudadas 48 e 16 mulheres entre 19 a 36 anos, respectivamente. Para o desenvolvimento do modelo estatístico aplicou-se uma regressão linear múltipla do tipo stepwise, adotando-se o VGV avaliado através da Ultra-Sonografia (USG) como variável dependente e as variáveis que apresentaram correlação significativa com o VGV como variáveis independentes (idade, peso, Índice de Massa Corporal - IMC, Circunferência da Cintura - CC, Razão Cintura-Estatura - RCE e Glicemia de Jejum - GJ). Para a validação da equação utilizou-se o teste t de Student para amostras pareadas, adotando-se o nível de significância de 5% para rejeição da hipótese de nulidade. Para a determinação da prevalência de obesidade visceral e avaliação de sua associação com fatores de risco cardiovasculares, realizou-se um estudo transversal, com dados oriundos da III Pesquisa Estadual de Saúde e Nutrição , envolvendo 517 mulheres entre 25 a 36 anos. As seguintes variáveis foram avaliadas: IMC, CC, RCE, VGV estimado por meio da equação preditiva desenvolvida, Pressão Arterial Sistólica e Diastólica (PAS, PAD), Colesterol Total (CT), Triglicerídeo (TG) e GJ. Foram propostas e validadas três equações para estimativa do VGV: Equação 1: VGV= -31,888 + (4,044xIMC); Equação 2: VGV= -51,891 + (248,018xRCE); Equação 3: VGV= -130,941 + (198,673xRCE) + (1,185xGJ), com poder preditivo de 34%, 24% e 45% e erro padrão de estimativa de 18,53cm2, 19,92cm2 e 15,19cm2, respectivamente. A prevalência de obesidade visceral estimada por meio da equação 3 foi de 30,6%. Valores de IMC, PAS, PAD e TG foram superiores no grupo com obesidade visceral. Idade, PAS, PAD, TG e CT apresentaram correlação positiva e estatisticamente significativa com o VGV. As equações propostas pelo presente estudo, particularmente a equação 3, podem ser utilizadas para cálculo do VGV de mulheres jovens quando os exames de imagem não estiverem disponíveis, sendo uma ferramenta valiosa para estudos epidemiológicos e serviços de saúde. Foi verificada no estudo uma elevada prevalência de obesidade visceral, estando estatisticamente correlacionada a fatores de risco cardiovasculares
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