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Elaboração de umbuzada formulada com palma forrageira (Opuntia fícus indica Mill). / Elaboration of umbuzada formulated with forage palm (Opuntia fícus indica Mill).LIMA, Anny Kelly Vasconcelos de Oliveira. 13 June 2018 (has links)
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Previous issue date: 2012-02 / O nordeste brasileiro tem sido evidenciado mais recentemente como detentor de um
grande número de espécies endémicas, que devem ser consideradas como um
patrimônio biológico de valor incalculável, porém apresenta um potencial económico
ainda pouco valorizado. O umbuzeiro é uma planta pertencente à família Anacardiacea,
endémica do semiárido brasileiro que se adapta bem às intempéries que assolam a
região. O umbu constituindo boa fonte de renda para muitas famílias na época da safra é
comercializado in natura ou na forma de produtos, como doces, sucos e geleias. A
palma forrageira é utilizada pelo homem no México desde o período pré-hispânico e a
grande diversidade de usos e aplicações da palma forrageira revela a versatilidade dessa
espécie vegetal, que mesmo sendo cultivada para alimentação animal, não tem sua
potencialidade explorada plenamente. O reconhecimento do valor nutricional da palma
tem motivado nos últimos anos o desenvolvimento de trabalhos, objetivando introduzir
a verdura de palma na dieta alimentar. Objetivou-se com esse trabalho desenvolver
formulações de umbuzadas preparadas com leite de vaca e leite de cabra, enriquecidas
com a polpa obtida da palma forrageira visando obter um produto com alto valor
nutricional. As análises físico-químicas realizadas foram: umidade, açúcares redutores e
totais, cinzas, pH, acidez titulável, carotenóides e ácido ascórbico. As amostras de
polpa de palma forrageira, polpa de umbu e as misturas de umbuzada formuladas com
palma forrageira adicionadas com leite de vaca e leite de cabra foram inicialmente
caracterizadas. Em seguida armazenadas sob refrigeração por 180 dias, e avaliados
físico-químicamente a cada 30 dias. Os testes sensoriais foram realizados após a
caracterização com adultos e crianças. Realizou-se antecedentemente uma avaliação
microbiológica das formulações de umbuzada com palma para que não houvesse
nenhum risco aos provadores. Os níveis de acidez e de açúcares totais da polpa de umbu
foram superiores aos encontrados para a polpa de palma forrageira. A umidade
encontrada na polpa de palma forrageira foi superior em relação à de umbu e através do
pH destas polpas conclui-se que o umbu tem uma tendência natural mais ácida que a
palma forrageira. A polpa de palma promoveu um maior enriquecimento de ácido
ascórbico e carotenóides às formulações em relação à polpa de umbu, significando que
as bebidas elaboradas com essa cultura são viáveis e de grande importância na
preparação de uma bebida mista com alto valor nutricional. Para as crianças as
formulações que continham polpa de palma forrageira foram as que possuíram menor
aceitabilidade. Houve preferência entre os provadores infantis por formulações
elaboradas com leite de vaca. Entre os provadores adultos houve maior aceitabilidade
para o componente umbu nas formulações, porém comparando-se com os valores
apresentados pelas crianças as formulações com polpa de palma foram mais aceitas. / The northeast of Brazil has recently been shown as having a large number of endemic
species, which should be considered as a biological heritage of incalculable value, but it
has a potential economic poorly valued. The tuberosa is a plant belonging to the family
Anacardiaceae, endemic to the Brazilian semiarid region that is well suited to the
weather plaguing the region. The umbu constituting good source of income for many
families at the time of the harvest is sold fresh or in the form of products such as jams,
juices and jellies. The cactus is used by man in México since pre-Hispanic and the great
diversity of uses and applications of cactus reveals the versatility of this plant species,
even being grown for animal feed, has not fully exploited its potential. The recognition
of the nutritional value of palm in recent years has motivated the development of work,
aiming to introduce the green cactus in the diet. The objective of this work is to develop
formulations umbuzadas prepared with cow's milk and goafs milk, enriched with the
pulp obtained from cactus to obtain a product with high nutritional value. The
physicochemical analyzes were carried out: moisture, reducing and total sugars, ash,
pH, titratable acidity, carotenoid and ascorbic acid. The pulp samples of cactus, umbu
and mixtures of umbuzada formulated with cactus added to cow's milk and goat milk
were initially characterized. Then stored under refrigeration for 180 days, and physicochemically
evaluated every 30 days. The sensory tests were performed after
characterization with adults and children. Antecedently held a microbiological
evaluation of formulations umbuzada with palm so that there was no risk to the tasters.
The leveis of acidity and total sugars of umbu were higher than those found for the pulp
of cactus pear. The moisture found in the pulp of cactus pear was higher than in the
umbu and through the pH of these slurries is concluded that the umbu has a natural
tendency more acid than the cactus. The pulp of palm promoted a greater enrichment of
ascorbic acid and carotenoids in relation to the formulations umbu, meaning that drinks
made with this culture are feasible and of great importance in preparing a mixed drink
with high nutritional value. For children formulations containing pulp of cactus pear
were those that possessed lower acceptability. The preference of the panelists for infant
formulas prepared with cow's milk. Among the adult panelists were more acceptable to
the component umbu in the formulations, but compared with the figures presented by
children with pulp formulations palm were more accepted.
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Tecnologia para produção industrial de umbuzada de corte.ALMEIDA, Renata Duarte. 11 June 2018 (has links)
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RENATA DUARTE ALMEIDA – TESE (PPGEP) 2017.pdf: 2335363 bytes, checksum: 0dab812c856b00737582f4fa8aeb67f6 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-11T20:04:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016-12 / O umbu apresenta um grande potencial a ser explorado e o desenvolvimento de novas
tecnologias visa estabelecer condições que retardem o seu amadurecimento, mantendo a
qualidade e prolongando a vida útil durante o armazenamento, possibilitando ainda
minimizar as perdas pós-colheita e o surgimento de novos produtos no mercado, a exemplo dos doces de corte que podem estimular fortalecimento da agricultura familiar
e o desenvolvimento de pequenas agroindústrias. Objetivou-se, com este trabalho, o desenvolvimento de uma tecnologia para produção de doce de umbu de corte com leite e sem leite preservando o sabor característico da fruta e de aceitação sensorial. Os frutos foram cozidos em água durante 5 minutos após fervura, em seguida foi feita a extração da polpa de forma manual, a massa obtida foi homogeneizada e acondicionadas em freezer horizontal à temperatura de -30ºC. Foram investigados, assim, as
características, físicas, físico-quimicas, químicas, microbiológicas da polpa pré-cozida e
dos doces de corte de umbu, o comportamento reológico das diferentes formulações
para a elaboração dos doces a 5, 10, 15 e 25 ºC, as curvas de congelamento das formulações nas temperaturas de -20, -50 e -75ºC, além da avaliação instrumental de textura, teste TPA e da análise descritiva de ordenação dos doces de corte de umbu. Os doces que apresentaram maior porcentagem de leite/açúcar (I) 89,32% e açúcar (II) 85,21% em suas formulações resultaram em um maior rendimento e tempo de preparo dos doces. No estudo reológico para uma tensão de cisalhamento fixa a taxa de deformação diminui com o aumento da temperatura, confirmando o caráter não newtoniano e comportamento pseudoplástico, os modelos de Herschel-Bulkley e Mizrahi-Berk apresentaram ajustes semelhantes e também foram os melhores modelos para todas as formulações estudadas. As curvas de congelamento apresentaram as três fases bem definidas e um comportamento tendencioso, no qual a difusividade efetiva média aumenta à medida que diminui a quantidade de água e aumenta os sólidos presentes nas amostras. A avaliação do parâmetro de firmeza indica que o aumento da concentração de polpa de umbu aumenta o valor da adesividade, uma vez que o processo faz com que o tempo de cocção seja maior, tornando o produto mais firme e consequentemente, mais adesivo. Os valores de gomosidade e mastigabilidade apresentam o mesmo comportamento da firmeza, em que, quanto maior for a concentração da polpa de umbu nos doces elaborados, maior será a energia necessária para mastigar o produto. Percebe-se que o doce (II) sem adição de leite em sua formulação apresentou o maior valor médio (4,41) na análise de preferência, aparência (4,64), cor (5,05) e consistência (4,41), o que indica a maior preferência pelos julgadores. No entanto, mesmo os doces sem adição de leite possuindo coloração semelhante aos doces comerciais de goiaba a similaridade desses doces não influenciou nos resultados dessa pesquisa, conforme as médias de preferência foram verificadas também nos doces de umbu com adição de leite nas formulações, I (4,11), III (3,73) e V (4,12) o que resulta na boa aceitação pelos julgadores. / The umbu has great potential to be exploited and the development of new technologies
aiming to establish conditions that delay ripening, maintain quality and prolong shelf life, will contribute to minimize postharvest losses and the emergence of new products on the market, such as fruit preserves that can stimulate the strengthening of family farming and the development of small agro-industries. The objective of this work was the development of a technology for the production of umbu sweet paste with milk and without milk preserving the characteristic fruit flavor and sensory acceptance. The fruits were boiled in after boiling water for 5 minutes, then the pulp was extracted manually, the mass obtained was homogenized and conditioned in a horizontal freezer at the temperature of -30 ° C. Several characterization techniques were employed namely: the physical, chemical, physicochemical, and microbiological characteristics of the precooked pulp and the umbu paste; the rheological behavior of the different formulations for the preparation of umbu pastes at 5, 10, 15 and 25 ºC; the freezing curves of those formulations at temperatures of -20, -50 and -75ºC; as well as the instrumental evaluation of texture, TPA test and the descriptive analysis of the order of the umbu paste. The sweets that presented the highest percentage of milk / sugar (I) 89.32% and sugar (II) 85.21% in their formulations resulted in a higher yield and higher preparation time of the umbu paste. In the rheological study, using a constant shear stress, the rate of deformation decreases with increasing temperature, confirming the non-Newtonian character and the pseudoplastic behavior, where the Herschel-Bulkley and Mizrahi-Berk models presented similar adjustments and were also the best models for all the formulations studied. The freezing curves presented the three well defined phases and a biased behavior, where the average effective diffusivity increases with decreasing water content and increasing solids content in samples. The evaluation of the firmness parameter indicates that the increase of the concentration of umbu pulp increases the value of the adhesiveness, due to the necessity of larger cooking times making the product firmer and consequently more adhesive. The guminess and chewiness values show the same firmness behavior, which is the higher the concentration of the umbu pulp in the umbu paste, the greater the energy required to chew the product. It was observed that the umbu paste (II) without added milk in its formulation had the highest mean value (4.41) in the analysis of preference, appearance (4.64), color (5.05) and consistency (4.41), which indicates the highest preference of the judges. However, eventhough the umbu paste without added milk had similar coloration to the commercial guava paste, the similarity of both pastes did not influence the results of the present research, as the averages of preference were also verified in the umbu paste with addition of milk in the formulations, I (4,11), III (3,73) and V (4,12) which results in a good acceptance by the judges.
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