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Uso de uréia de liberação lenta em suplementos protéico-energéticos fornecidos a bovinos recebendo forragens de baixa qualidade / Slow-release urea in proteic-energetic supplements fed to beef cattle receiving low quality forageGonçalves, Ana Paula 01 September 2006 (has links)
Os efeitos da substituição da uréia tradicional por uréia de liberação lenta (ULL) e de dois níveis de nitrogênio não-protéico (NNP) na fração proteína bruta (PB) em suplementos oferecidos a 0,6% do peso vivo (PV) de novilhos Nelore alimentados ad libitum com feno de Brachiaria brizantha foram avaliados. Foram utilizados oito animais com 374,40kg (± 42Kg) de PV, dotados de cânulas ruminais, em um delineamento Quadrado Latino 4 x 4 replicado, cujos períodos foram compostos por cinco dias de adaptação dos animais às dietas e 7 dias de coletas de amostras. Os suplementos foram confeccionados de forma a conterem 40% (0; 50 ou 100% de uréia de liberação lenta em substituição à uréia tradicional) ou 80% da PB como fonte de NNP (100% de uréia de liberação lenta). Os dados foram analisados utilizando-se contrastes ortogonais para avaliar os efeitos de substituição da uréia tradicional e de percentagem da PB oriunda de fonte de NNP. Quando houve efeitos significativos de substituição da uréia, foi utilizada análise de regressão polinomial. Para o estudo dos parâmetros de fermentação ruminal, foi considerado adicionalmente o delineamento em parcelas sub-divididas, a fim de se avaliar a interação entre tratamentos e tempo de coleta. A substituição da uréia tradicional não teve efeitos sobre o consumo de matéria seca e matéria seca digestível. O aumento na percentagem de NNP na fração proteína bruta dos suplementos diminuiu a digestibilidade da matéria seca e o consumo de matéria seca digestível em percentagem do peso vivo e em gramas por quilo de peso metabólico. A digestibilidade da proteína bruta foi maior, à medida que ULL foi inclusa no suplemento, porém nenhum efeito foi verificado sobre a digestibilidade da, fibra em detergente ácido (FDA) e neutro (FDN), carboidratos não-fibrosos (CNF) e matéria orgânica (MO). O suplemento com 80% da PB como NNP oriundo de ULL diminuiu a digestibilidade das frações PB, FDA e FDN. A substituição de uréia tradicional por ULL diminuiu linearmente a concentração total de ácidos graxos voláteis no rúmen, mas não afetou as concentrações de ácidos acético, propiônico e butírico, assim como a relação acético:propiônico. O aumento de 40% para 80% da PB como fonte de NNP aumentou a concentração de ácido acético e diminuiu a concentração de ácido butírico, sendo que não foi verificado nenhum efeito sobre as concentrações de AGVs totais e de ácido propiônico e na relação acético:propiônico. O pH e as concentrações de nitrogênio amoniacal ruminal não foram afetados pela inclusão de ULL ou pelos níveis de NNP do suplemento. A substituição de uréia tradicional por uréia de liberação lenta apresentou poucos efeitos no padrão de fermentação ruminal e na disponibilidade dos nutrientes de dietas à base de forragem de baixa qualidade. O aumento no teor de NNP da PB dietética pode comprometer a disponibilidade de nutrientes de bovinos alimentados com forragens. / The effects of traditional urea replacement for slow-release urea (SRU) and of two levels of non-protein nitrogen (NPN) in crude protein (CP) fraction of supplements fed at 0.6% of body weight (BW) to Nellore steers consuming Brachiaria brizantha hay (ad libitum) were evaluated. Eight animals, with 374,40kg (± 42Kg) of BW and fitted with rumen cannulas were used in a replicated 4 x 4 Latin Square design, composed by 5-day adjustment-periods and 12-day sampling periods. Supplements were prepared with the purpose to contain: 40% (0; 50 and 100% of SRU replacing traditional urea) or 80% of CP as a NPN source (100% of SRU). Data were analyzed using ortogonal contrasts in order to evaluate the effects of traditional urea replacement and NPN levels. Polynomial regression was used when effects of urea replacement levels were significant. To ruminal fermentation parameters evaluation, additional split-plot design was considered to assess treatments and time for sampling interaction. Replacement of traditional urea for SRU had no effects on dry matter and digestible dry matter intakes. Increasing NPN percentage of CP fraction decreased dry matter digestibility and digestible dry matter intakes as percentage of BW and in grams per kilogram of metabolic weight (MW). Crude protein digestibility was increased as SRU was included in the supplement, but had no effect on acid (ADF) and neutral detergent fiber (NDF), ether extract (EE), non-fiber carbohydrates (NFC) and organic matter (OM) digestibility. Supplement with 80% of CP as SRU NPN decreased CP, ADF and NDF digestibility. Replacement of urea for SRU decreased linearly ruminal total volatile fatty acids (VFA) concentration, but had no effect on acetic, propionic and butyric acids concentration, as well as acetic to propionic ratio. Increasing 40% to 80% of CP as NPN source increased acetic acid and decreased butyric concentrations. Ruminal pH and amnoniacal nitrogen concentration were not affected by SRU inclusion or NPN levels. Replacement of traditional urea for slow-release urea showed few effects on rumen fermentation patterns and on nutrients availability of low quality forage based diets. Increasing NPN percentage of diet CP fraction may compromise nutrients availability of cattle fed forage.
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Uso de uréia de liberação lenta em suplementos protéico-energéticos fornecidos a bovinos recebendo forragens de baixa qualidade / Slow-release urea in proteic-energetic supplements fed to beef cattle receiving low quality forageAna Paula Gonçalves 01 September 2006 (has links)
Os efeitos da substituição da uréia tradicional por uréia de liberação lenta (ULL) e de dois níveis de nitrogênio não-protéico (NNP) na fração proteína bruta (PB) em suplementos oferecidos a 0,6% do peso vivo (PV) de novilhos Nelore alimentados ad libitum com feno de Brachiaria brizantha foram avaliados. Foram utilizados oito animais com 374,40kg (± 42Kg) de PV, dotados de cânulas ruminais, em um delineamento Quadrado Latino 4 x 4 replicado, cujos períodos foram compostos por cinco dias de adaptação dos animais às dietas e 7 dias de coletas de amostras. Os suplementos foram confeccionados de forma a conterem 40% (0; 50 ou 100% de uréia de liberação lenta em substituição à uréia tradicional) ou 80% da PB como fonte de NNP (100% de uréia de liberação lenta). Os dados foram analisados utilizando-se contrastes ortogonais para avaliar os efeitos de substituição da uréia tradicional e de percentagem da PB oriunda de fonte de NNP. Quando houve efeitos significativos de substituição da uréia, foi utilizada análise de regressão polinomial. Para o estudo dos parâmetros de fermentação ruminal, foi considerado adicionalmente o delineamento em parcelas sub-divididas, a fim de se avaliar a interação entre tratamentos e tempo de coleta. A substituição da uréia tradicional não teve efeitos sobre o consumo de matéria seca e matéria seca digestível. O aumento na percentagem de NNP na fração proteína bruta dos suplementos diminuiu a digestibilidade da matéria seca e o consumo de matéria seca digestível em percentagem do peso vivo e em gramas por quilo de peso metabólico. A digestibilidade da proteína bruta foi maior, à medida que ULL foi inclusa no suplemento, porém nenhum efeito foi verificado sobre a digestibilidade da, fibra em detergente ácido (FDA) e neutro (FDN), carboidratos não-fibrosos (CNF) e matéria orgânica (MO). O suplemento com 80% da PB como NNP oriundo de ULL diminuiu a digestibilidade das frações PB, FDA e FDN. A substituição de uréia tradicional por ULL diminuiu linearmente a concentração total de ácidos graxos voláteis no rúmen, mas não afetou as concentrações de ácidos acético, propiônico e butírico, assim como a relação acético:propiônico. O aumento de 40% para 80% da PB como fonte de NNP aumentou a concentração de ácido acético e diminuiu a concentração de ácido butírico, sendo que não foi verificado nenhum efeito sobre as concentrações de AGVs totais e de ácido propiônico e na relação acético:propiônico. O pH e as concentrações de nitrogênio amoniacal ruminal não foram afetados pela inclusão de ULL ou pelos níveis de NNP do suplemento. A substituição de uréia tradicional por uréia de liberação lenta apresentou poucos efeitos no padrão de fermentação ruminal e na disponibilidade dos nutrientes de dietas à base de forragem de baixa qualidade. O aumento no teor de NNP da PB dietética pode comprometer a disponibilidade de nutrientes de bovinos alimentados com forragens. / The effects of traditional urea replacement for slow-release urea (SRU) and of two levels of non-protein nitrogen (NPN) in crude protein (CP) fraction of supplements fed at 0.6% of body weight (BW) to Nellore steers consuming Brachiaria brizantha hay (ad libitum) were evaluated. Eight animals, with 374,40kg (± 42Kg) of BW and fitted with rumen cannulas were used in a replicated 4 x 4 Latin Square design, composed by 5-day adjustment-periods and 12-day sampling periods. Supplements were prepared with the purpose to contain: 40% (0; 50 and 100% of SRU replacing traditional urea) or 80% of CP as a NPN source (100% of SRU). Data were analyzed using ortogonal contrasts in order to evaluate the effects of traditional urea replacement and NPN levels. Polynomial regression was used when effects of urea replacement levels were significant. To ruminal fermentation parameters evaluation, additional split-plot design was considered to assess treatments and time for sampling interaction. Replacement of traditional urea for SRU had no effects on dry matter and digestible dry matter intakes. Increasing NPN percentage of CP fraction decreased dry matter digestibility and digestible dry matter intakes as percentage of BW and in grams per kilogram of metabolic weight (MW). Crude protein digestibility was increased as SRU was included in the supplement, but had no effect on acid (ADF) and neutral detergent fiber (NDF), ether extract (EE), non-fiber carbohydrates (NFC) and organic matter (OM) digestibility. Supplement with 80% of CP as SRU NPN decreased CP, ADF and NDF digestibility. Replacement of urea for SRU decreased linearly ruminal total volatile fatty acids (VFA) concentration, but had no effect on acetic, propionic and butyric acids concentration, as well as acetic to propionic ratio. Increasing 40% to 80% of CP as NPN source increased acetic acid and decreased butyric concentrations. Ruminal pH and amnoniacal nitrogen concentration were not affected by SRU inclusion or NPN levels. Replacement of traditional urea for slow-release urea showed few effects on rumen fermentation patterns and on nutrients availability of low quality forage based diets. Increasing NPN percentage of diet CP fraction may compromise nutrients availability of cattle fed forage.
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Utilização de uréia encapsulada de liberação lenta na alimentação de novilhos Nelore / Use of polymer-coated slow release urea in the feeding of beef NelloreGardinal, Rodrigo 27 January 2012 (has links)
O presente estudo foi desenvolvido à partir de dois experimentos. No primeiro objetivou-se foi avaliar a utilização de uréia encapsulada de liberação lenta em dietas de novilhos Nelore canulados no rúmen e seus efeitos sobre o consumo e digestibilidade dos nutrientes, fermentação e produção microbiana ruminal, balanço de nitrogênio, e as concentrações de parâmetros sangüíneos. Foram utilizados 8 novilhos canulados da raça Nelore, mantidos em regime de confinamento, alocados em baias individuais cobertas, tipo tie stall. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em 2 quadrados latinos 4 x 4 balanceados e contemporâneos, para receber as seguintes rações experimentais: 1) Controle (C), composta por ração sem a inclusão de uréia; 2) Uréia pecuária (Reforce N) (U), com a utilização de 2,0% de uréia pecuária na ração, baseada na matéria seca; 3) Uréia encapsulada 1 (UE-1), a utilização de 2,0% de uréia encapsulada com o polímero 1 na ração, baseada na matéria seca; e 4) Uréia encapsulada 2 (UE-2), com a utilização de 2,0% de uréia encapsulada com o polímero 2 na ração, baseada na matéria seca. O volumoso foi a silagem de milho, sendo a proporção volumoso: concentrado da dieta de 50:50. Foi observado maior consumo de MS, MO, PB, EE, CNF, FDN, FDN e consumo de MS em relação a %PV nos animais controle em relação aos alimentados com uréia. Foi observado menor digestibilidade da PB nos animais controle em relação aos alimentados com uréia. Maiores concentrações de N-NH3 ruminal foram observadas nos animais alimentados com uréia comum em relação aos alimentados com uréia encapsulada e maiores concentrações de propionato foram encontradas nos animais alimentados com uréia encapsulada em relação aos com uréia comum. Foi observado maior consumo de energia bruta, energia digestível, energia líquida, produção de energia líquida de ganho e eficiência energia líquida de produção nos animais submetidos a dieta controle em relação aos alimentados com uréia. Também foi observado maior consumo de nitrogênio (N) (g/dia) nos animais controle em relação aos com uréia, ainda maior quantidade de N e %N total nas fezes nos animais controle em relação aos alimentados com uréia e maior quantidade de N e %N urinário nos animais alimentados com uréia comum em relação aos com uréia encapsulada. Observou-se maiores concentrações de colesterol sérico nos animais controle em relação aos com uréia e maiores concentrações de uréia e N-ureico séricos nos animais alimentados com uréia em relação aos com uréia encapsulada. A utilização de uréia encapsulada alterou positivamente a fermentação ruminal, porém níveis de inclusão de 2% diminui o consumo dos animais. No segundo experimento, objetivou-se avaliar a utilização de uréia encapsulada de liberação lenta em dietas de novilhos Nelore em confinamento e seus efeitos sobre o desempenho animal, qualidade de carcaça e parâmetros sanguíneos. Foram utilizados 84 animais novilhos inteiros, da raça Nelore, com idade aproximada de 18 meses e peso vivo inicial médio de 350 kg. Os animais foram confinados por um período de 84 dias, precedido de um período de adaptação, de 7 dias para receber as seguintes rações experimentais: 1) Controle (C), composta por ração sem a inclusão de uréia; 2) Uréia pecuária (Reforce N) (U-1), com a utilização de 1,0% de uréia pecuária na ração, baseada na matéria seca; 3) Uréia pecuária (Reforce N) (U-2), com a utilização de 2,0% de uréia pecuária na ração, baseada na matéria seca; 4) Uréia encapsulada 1 (UE1-1), a utilização de 1,0% de uréia encapsulada com o polímero 1 na ração, baseada na matéria seca; 5) Uréia encapsulada 1 (UE1-2), a utilização de 2,0% de uréia encapsulada com o polímero 1 na ração, baseada na matéria seca; e 6) Uréia encapsulada 2 (UE2-1), com a utilização de 1,0% de uréia encapsulada com o polímero 2 na ração, baseada na matéria seca; e 7) Uréia encapsulada 2 (UE2-2), com a utilização de 2,0% de uréia encapsulada com o polímero 2 na ração, baseada na matéria seca. O volumoso utilizado foi a silagem de milho, sendo a proporção volumoso: concentrado da dieta de 50:50. As amostras de sangue foram coletadas no 28º, 56º e 84º dias, junto com a pesagem dos animais. Após 84 dias de experimento os animais foram abatidos, foi avaliado, área de olho de lombo (AOL cm2) e espessura de gordura subcutânea (EGS mm) do músculo Longissimus. Foi observado maior ganho de peso (kg/dia) e peso final (kg) nos animais alimentados com a dieta controle em relação aos alimentados com uréia e também maior ganho de peso nos animais alimentados com a dieta controle em relação aos alimentados com dietas contendo 2% de uréia. Também foi observado maior ganho de peso nos animais alimentados com dietas contendo 1% de uréia em relação aos alimentados com dietas contendo 2% de uréia. Observou-se menores concentrações de glicose sérica (mg/dl) e AST (UI/L) nos animais alimentados com uréia pecuária em relação aos alimentados com uréia encapsulada. Maiores concentrações (mg/dl) de uréia e nitrogênio ureico sérico foram observados nos animais alimentados com dietas contendo 2% de uréia em relação aos com 1% de uréia. A utilização de uréia encapsulada, independente dos níveis de inclusão na dieta, não influenciou na qualidade da carcaça dos animais. Quando utilizada com inclusão de 2% na dieta, influenciou negativamente o desempenho dos animais. / The present study was developed from two experiments. At first the aim was to evaluate the use of polymer-coatedslow release urea in rations of Nelore bulls with ruminal cannulas and its effect on consumption and nutrient digestibility, rumen fermentation and microbial production, nitrogen balance, and blood parameters concentrations. Eight Nelore bulls with ruminal cannulas, kept in individual tie stalls, were assigned to two 4 x 4 contemporary Latin squares balanced to receive the following experimental diets: 1) Control (C), consisting of diet without the addition of urea, 2) Feed-grade Urea (FGU) with 2,0% urea in ration, based on dry matter (DM), 3) Polymer-coated urea1 (PCU-1), with 2.0% PCU1 in the ration, based on DM, and 4) Polymer-coated urea 2 (PCU-2) with 2.0% PCU2 in the ration based on DM. The forage source was corn silage, and the proportion forage:concentrate diet was 50:50. There was higher dry matter intake (DMI), original matter intake (OMI), crude protein (PB), ether extract (EE), non-fiber carbohydrates (NFC) and neutral detergent fiber (NDF) in relation to percentage of body weight (BW%) in control animals compared with those fed urea. Lower digestibility of CP was observed in control animals compared with those fed urea. Higher concentrations of ruminal NH3-N were found in animals fed urea compared to those fed PCU and higher concentrations of propionate were found in animals fed PCU compared to those fed FGU. There was a higher consumption of gross energy, digestible energy, net energy, net energy production and efficiency gains net energy production in animals receiving control diet than those fed urea. There was a greater consumption of nitrogen (N) (g/day) in animals receiving control diet compared to urea fed groups, even greater amount of N and total % N in feces in control animals than urea fed groups and higher N and % urinary Nin ureafed animals compared to those fed PCU. Higher concentrations were observed in serum cholesterol in the control group compared urea fed groups and higher concentrations of urea and serum urea-N in FGU group compared to PCU group. The use of PCU positively affected ruminal fermentation, however inclusion levels of 2% decreases the intake of animals. In the second experiment, to evaluate the use of PCU in diets of bull calves in confinement and its effect on intake, animal performance, carcass quality and blood parameters. Animals were used 84 whole steers, Nellore, aged approximately 18 months and initial weight of 350 kg. The animals were confined for a period of 84 days, preceded by an adaptation period of 7 days to receive the following experimental diets: 1) Control (C), consisting of diet without the addition of urea, 2) 1FGU-1, with 1.0% urea in ration based on DM, 3) 2FGU-1, with 2.0% urea in ration, based on DM, 4) 1PCU-1, with 1.0% PCU1in ration, based on DM, 5) 2PCU-1 with 2.0% PCU1in ration, based on DM and 6) 1PCU-2, with 1.0% PCU2 in ration, based on DM, and 7) 2PCU-2, with2.0% PCU2 in ration, based on DM. The forage source was corn silage, and the proportion forage: concentrate diet was 50:50. Blood samples were collected at the 28th, 56th and 84th days with the weighing of the animals. After the 84thof the experiment the animals were slaughtered, was evaluated rib eye area (REA square centimeters) and subcutaneous fat thickness (SFT mm) of the Longissimus muscle. There was more weight gain (kg/day) and final weight (kg) in animals fed the control diet than those fed urea and these parameters were also higher in animals fed the control diet than those fed diets containing 2 % urea and was even higher higher in animals fed diets containing 1% urea than those fed diets containing 2% urea. It was observed lower concentrations of serum glucose (mg/dl) and AST (IU L) in animals fed FGU than those fed PCU. Also, higher concentrations (mg/dl) of urea and serum urea nitrogen levels were observed in animals fed diets containing 2% urea compared to those with 1% urea in rations. The use of PCU, regardless the levels in diet did not influenced the carcass quality When used with inclusion of 2% in the ration, had a negative effect on animal performance.
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Utilização de uréia encapsulada de liberação lenta na alimentação de novilhos Nelore / Use of polymer-coated slow release urea in the feeding of beef NelloreRodrigo Gardinal 27 January 2012 (has links)
O presente estudo foi desenvolvido à partir de dois experimentos. No primeiro objetivou-se foi avaliar a utilização de uréia encapsulada de liberação lenta em dietas de novilhos Nelore canulados no rúmen e seus efeitos sobre o consumo e digestibilidade dos nutrientes, fermentação e produção microbiana ruminal, balanço de nitrogênio, e as concentrações de parâmetros sangüíneos. Foram utilizados 8 novilhos canulados da raça Nelore, mantidos em regime de confinamento, alocados em baias individuais cobertas, tipo tie stall. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em 2 quadrados latinos 4 x 4 balanceados e contemporâneos, para receber as seguintes rações experimentais: 1) Controle (C), composta por ração sem a inclusão de uréia; 2) Uréia pecuária (Reforce N) (U), com a utilização de 2,0% de uréia pecuária na ração, baseada na matéria seca; 3) Uréia encapsulada 1 (UE-1), a utilização de 2,0% de uréia encapsulada com o polímero 1 na ração, baseada na matéria seca; e 4) Uréia encapsulada 2 (UE-2), com a utilização de 2,0% de uréia encapsulada com o polímero 2 na ração, baseada na matéria seca. O volumoso foi a silagem de milho, sendo a proporção volumoso: concentrado da dieta de 50:50. Foi observado maior consumo de MS, MO, PB, EE, CNF, FDN, FDN e consumo de MS em relação a %PV nos animais controle em relação aos alimentados com uréia. Foi observado menor digestibilidade da PB nos animais controle em relação aos alimentados com uréia. Maiores concentrações de N-NH3 ruminal foram observadas nos animais alimentados com uréia comum em relação aos alimentados com uréia encapsulada e maiores concentrações de propionato foram encontradas nos animais alimentados com uréia encapsulada em relação aos com uréia comum. Foi observado maior consumo de energia bruta, energia digestível, energia líquida, produção de energia líquida de ganho e eficiência energia líquida de produção nos animais submetidos a dieta controle em relação aos alimentados com uréia. Também foi observado maior consumo de nitrogênio (N) (g/dia) nos animais controle em relação aos com uréia, ainda maior quantidade de N e %N total nas fezes nos animais controle em relação aos alimentados com uréia e maior quantidade de N e %N urinário nos animais alimentados com uréia comum em relação aos com uréia encapsulada. Observou-se maiores concentrações de colesterol sérico nos animais controle em relação aos com uréia e maiores concentrações de uréia e N-ureico séricos nos animais alimentados com uréia em relação aos com uréia encapsulada. A utilização de uréia encapsulada alterou positivamente a fermentação ruminal, porém níveis de inclusão de 2% diminui o consumo dos animais. No segundo experimento, objetivou-se avaliar a utilização de uréia encapsulada de liberação lenta em dietas de novilhos Nelore em confinamento e seus efeitos sobre o desempenho animal, qualidade de carcaça e parâmetros sanguíneos. Foram utilizados 84 animais novilhos inteiros, da raça Nelore, com idade aproximada de 18 meses e peso vivo inicial médio de 350 kg. Os animais foram confinados por um período de 84 dias, precedido de um período de adaptação, de 7 dias para receber as seguintes rações experimentais: 1) Controle (C), composta por ração sem a inclusão de uréia; 2) Uréia pecuária (Reforce N) (U-1), com a utilização de 1,0% de uréia pecuária na ração, baseada na matéria seca; 3) Uréia pecuária (Reforce N) (U-2), com a utilização de 2,0% de uréia pecuária na ração, baseada na matéria seca; 4) Uréia encapsulada 1 (UE1-1), a utilização de 1,0% de uréia encapsulada com o polímero 1 na ração, baseada na matéria seca; 5) Uréia encapsulada 1 (UE1-2), a utilização de 2,0% de uréia encapsulada com o polímero 1 na ração, baseada na matéria seca; e 6) Uréia encapsulada 2 (UE2-1), com a utilização de 1,0% de uréia encapsulada com o polímero 2 na ração, baseada na matéria seca; e 7) Uréia encapsulada 2 (UE2-2), com a utilização de 2,0% de uréia encapsulada com o polímero 2 na ração, baseada na matéria seca. O volumoso utilizado foi a silagem de milho, sendo a proporção volumoso: concentrado da dieta de 50:50. As amostras de sangue foram coletadas no 28º, 56º e 84º dias, junto com a pesagem dos animais. Após 84 dias de experimento os animais foram abatidos, foi avaliado, área de olho de lombo (AOL cm2) e espessura de gordura subcutânea (EGS mm) do músculo Longissimus. Foi observado maior ganho de peso (kg/dia) e peso final (kg) nos animais alimentados com a dieta controle em relação aos alimentados com uréia e também maior ganho de peso nos animais alimentados com a dieta controle em relação aos alimentados com dietas contendo 2% de uréia. Também foi observado maior ganho de peso nos animais alimentados com dietas contendo 1% de uréia em relação aos alimentados com dietas contendo 2% de uréia. Observou-se menores concentrações de glicose sérica (mg/dl) e AST (UI/L) nos animais alimentados com uréia pecuária em relação aos alimentados com uréia encapsulada. Maiores concentrações (mg/dl) de uréia e nitrogênio ureico sérico foram observados nos animais alimentados com dietas contendo 2% de uréia em relação aos com 1% de uréia. A utilização de uréia encapsulada, independente dos níveis de inclusão na dieta, não influenciou na qualidade da carcaça dos animais. Quando utilizada com inclusão de 2% na dieta, influenciou negativamente o desempenho dos animais. / The present study was developed from two experiments. At first the aim was to evaluate the use of polymer-coatedslow release urea in rations of Nelore bulls with ruminal cannulas and its effect on consumption and nutrient digestibility, rumen fermentation and microbial production, nitrogen balance, and blood parameters concentrations. Eight Nelore bulls with ruminal cannulas, kept in individual tie stalls, were assigned to two 4 x 4 contemporary Latin squares balanced to receive the following experimental diets: 1) Control (C), consisting of diet without the addition of urea, 2) Feed-grade Urea (FGU) with 2,0% urea in ration, based on dry matter (DM), 3) Polymer-coated urea1 (PCU-1), with 2.0% PCU1 in the ration, based on DM, and 4) Polymer-coated urea 2 (PCU-2) with 2.0% PCU2 in the ration based on DM. The forage source was corn silage, and the proportion forage:concentrate diet was 50:50. There was higher dry matter intake (DMI), original matter intake (OMI), crude protein (PB), ether extract (EE), non-fiber carbohydrates (NFC) and neutral detergent fiber (NDF) in relation to percentage of body weight (BW%) in control animals compared with those fed urea. Lower digestibility of CP was observed in control animals compared with those fed urea. Higher concentrations of ruminal NH3-N were found in animals fed urea compared to those fed PCU and higher concentrations of propionate were found in animals fed PCU compared to those fed FGU. There was a higher consumption of gross energy, digestible energy, net energy, net energy production and efficiency gains net energy production in animals receiving control diet than those fed urea. There was a greater consumption of nitrogen (N) (g/day) in animals receiving control diet compared to urea fed groups, even greater amount of N and total % N in feces in control animals than urea fed groups and higher N and % urinary Nin ureafed animals compared to those fed PCU. Higher concentrations were observed in serum cholesterol in the control group compared urea fed groups and higher concentrations of urea and serum urea-N in FGU group compared to PCU group. The use of PCU positively affected ruminal fermentation, however inclusion levels of 2% decreases the intake of animals. In the second experiment, to evaluate the use of PCU in diets of bull calves in confinement and its effect on intake, animal performance, carcass quality and blood parameters. Animals were used 84 whole steers, Nellore, aged approximately 18 months and initial weight of 350 kg. The animals were confined for a period of 84 days, preceded by an adaptation period of 7 days to receive the following experimental diets: 1) Control (C), consisting of diet without the addition of urea, 2) 1FGU-1, with 1.0% urea in ration based on DM, 3) 2FGU-1, with 2.0% urea in ration, based on DM, 4) 1PCU-1, with 1.0% PCU1in ration, based on DM, 5) 2PCU-1 with 2.0% PCU1in ration, based on DM and 6) 1PCU-2, with 1.0% PCU2 in ration, based on DM, and 7) 2PCU-2, with2.0% PCU2 in ration, based on DM. The forage source was corn silage, and the proportion forage: concentrate diet was 50:50. Blood samples were collected at the 28th, 56th and 84th days with the weighing of the animals. After the 84thof the experiment the animals were slaughtered, was evaluated rib eye area (REA square centimeters) and subcutaneous fat thickness (SFT mm) of the Longissimus muscle. There was more weight gain (kg/day) and final weight (kg) in animals fed the control diet than those fed urea and these parameters were also higher in animals fed the control diet than those fed diets containing 2 % urea and was even higher higher in animals fed diets containing 1% urea than those fed diets containing 2% urea. It was observed lower concentrations of serum glucose (mg/dl) and AST (IU L) in animals fed FGU than those fed PCU. Also, higher concentrations (mg/dl) of urea and serum urea nitrogen levels were observed in animals fed diets containing 2% urea compared to those with 1% urea in rations. The use of PCU, regardless the levels in diet did not influenced the carcass quality When used with inclusion of 2% in the ration, had a negative effect on animal performance.
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