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Com a palavra: os usuários - uma cartografia das redes de cuidado em Saúde Mental / Users voice - Cartography of mental health networkSantos, Heloisa Elaine dos 27 September 2016 (has links)
A atenção à Saúde Mental como política de saúde tem passado por mudanças significativas fortemente influenciadas pela mobilização de trabalhadores da saúde mental, assim como de usuários e suas famílias, além de outros atores sociais. A Reforma Psiquiátrica, adotada como modelo de atenção à saúde mental no Brasil, é baseada nos ideais do Movimento da Luta Antimanicomial sendo contemporânea da Reforma Sanitária Brasileira e de movimentos internacionais contra os abusos e a violência do modelo asilar. No Brasil, atualmente o SUS tem como uma de suas premissas a implantação da Rede de Atenção Psicossocial, considerando os princípios de universalidade, integralidade e equidade, bem como a Política de saúde mental de desospitalização e redução de danos. A produção do cuidado em Saúde Mental se dá em um campo marcado por disputas entre diferentes modos de ofertar ações e serviços de saúde e de compreender o lugar da loucura em nossa sociedade. Este estudo aborda o cuidado em saúde mental a partir do usuário no convívio com outros usuários e profissionais, utilizando os referenciais da cartografia como eixo de análise. Foram construídos analisadores da produção do cuidado em saúde mental, por meio de registro em diário de campo e processamento em coletivos de pesquisadores, gestores, trabalhadores e usuários. Os analisadores foram identificados a partir de cenas e diálogos vivenciados em campo de pesquisa e estão relacionados com a multiplicidade, o vínculo, a autonomia, a cronicidade e a participação. Estes trouxeram fortemente o olhar da micropolítica do trabalho vivo em saúde sobre os encontros intercessores, dando visibilidade ao cuidado em saúde mental em sua complexidade e singularidade na produção de autonomia e liberdade ao longo da vida, no máximo de sua potencialidade. / Mental health attention as a health policy is undergoing significant changes resulting from the mobilization of mental health workers, as well as users and their families, and other social players through the Anti-asylum Campaign. The Psychiatric reform, adopted as a model of mental health care in Brazil, is based on the ideals of the Brazilian health reform and international movement against abuses and violence of the asylum model. Currently in Brazil, SUS has as a premise the Psychosocial Support Network deployment, taking into account the principles of universality, integrality and fairness, as well as the principles of the mental health policy of deinstitutionalization and harm reduction. The Mental health care production takes place in a field marked by disputes between different models of mental health care and the comprehension of where \"madness\" is inserted in our society. This study addresses the mental health care from the user perspective and his relationship with other users and professionals, using the principles of cartography as the center of analysis. The research made possible the construction of analyzers, through the use of tools such as journaling and collective processing between researchers, managers, workers and users. The analyzers identified were related to multiplicity, bond, autonomy, chronicity and participation. The analyzer´s discussion, through real life experiences observed in the field, gave emphasis to the micropolitics of living work in health about the intercessor´s encounters. The main challenges to mental health care are related to the complexity and uniqueness of each user in the production of autonomy and freedom throughout his life, at the maximum of their potential.
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Com a palavra: os usuários - uma cartografia das redes de cuidado em Saúde Mental / Users voice - Cartography of mental health networkHeloisa Elaine dos Santos 27 September 2016 (has links)
A atenção à Saúde Mental como política de saúde tem passado por mudanças significativas fortemente influenciadas pela mobilização de trabalhadores da saúde mental, assim como de usuários e suas famílias, além de outros atores sociais. A Reforma Psiquiátrica, adotada como modelo de atenção à saúde mental no Brasil, é baseada nos ideais do Movimento da Luta Antimanicomial sendo contemporânea da Reforma Sanitária Brasileira e de movimentos internacionais contra os abusos e a violência do modelo asilar. No Brasil, atualmente o SUS tem como uma de suas premissas a implantação da Rede de Atenção Psicossocial, considerando os princípios de universalidade, integralidade e equidade, bem como a Política de saúde mental de desospitalização e redução de danos. A produção do cuidado em Saúde Mental se dá em um campo marcado por disputas entre diferentes modos de ofertar ações e serviços de saúde e de compreender o lugar da loucura em nossa sociedade. Este estudo aborda o cuidado em saúde mental a partir do usuário no convívio com outros usuários e profissionais, utilizando os referenciais da cartografia como eixo de análise. Foram construídos analisadores da produção do cuidado em saúde mental, por meio de registro em diário de campo e processamento em coletivos de pesquisadores, gestores, trabalhadores e usuários. Os analisadores foram identificados a partir de cenas e diálogos vivenciados em campo de pesquisa e estão relacionados com a multiplicidade, o vínculo, a autonomia, a cronicidade e a participação. Estes trouxeram fortemente o olhar da micropolítica do trabalho vivo em saúde sobre os encontros intercessores, dando visibilidade ao cuidado em saúde mental em sua complexidade e singularidade na produção de autonomia e liberdade ao longo da vida, no máximo de sua potencialidade. / Mental health attention as a health policy is undergoing significant changes resulting from the mobilization of mental health workers, as well as users and their families, and other social players through the Anti-asylum Campaign. The Psychiatric reform, adopted as a model of mental health care in Brazil, is based on the ideals of the Brazilian health reform and international movement against abuses and violence of the asylum model. Currently in Brazil, SUS has as a premise the Psychosocial Support Network deployment, taking into account the principles of universality, integrality and fairness, as well as the principles of the mental health policy of deinstitutionalization and harm reduction. The Mental health care production takes place in a field marked by disputes between different models of mental health care and the comprehension of where \"madness\" is inserted in our society. This study addresses the mental health care from the user perspective and his relationship with other users and professionals, using the principles of cartography as the center of analysis. The research made possible the construction of analyzers, through the use of tools such as journaling and collective processing between researchers, managers, workers and users. The analyzers identified were related to multiplicity, bond, autonomy, chronicity and participation. The analyzer´s discussion, through real life experiences observed in the field, gave emphasis to the micropolitics of living work in health about the intercessor´s encounters. The main challenges to mental health care are related to the complexity and uniqueness of each user in the production of autonomy and freedom throughout his life, at the maximum of their potential.
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Unidade de Pronto Atendimento: olhares do usuário à produção do cuidadoAndrade, Bárbara Bulhões Lopes de January 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017 / Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Estudos em Saúde Coletiva / O estudo traz um olhar para as singularidades da produção do cuidado pela perspectiva do usuário em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Além disso, agrega conhecimento sobre o histórico e o desenvolvimento da rede de urgência e emergência do município do Rio de Janeiro e alguns desafios das unidades de emergência na produção deste cuidado. Afirma-se a noção redes dinâmicas em saúde, que transbordam sua institucionalização temática para o reconhecimento de uma rede viva, transversal e potente a apoiar o usuário nos caminhos que faz pelos serviços de urgência e emergência do município. Apresenta metodologia qualitativa de pesquisa-intervenção, forjada em cartografias da Unidade de Pronto Atendimento, a partir de narrativas de trabalhadores da unidade e da constituição de um usuário-guia. Este se mostra como o guia revelador da produção do cuidado em sua rede viva. Tendo em vista a morte socioafetiva deste nos serviços de saúde, propõe-se o método de Autópsia Sócioafetiva. Tal proposta de método é elaborada a partir da autópsia psicossocial, uma reconstrução do status da saúde física e mental e das circunstâncias sociais, psicológicas e afetivas do usuário na produção do cuidado em seu processo saúde-doença-cuidado-morte pelas redes do Sistema Único de Saúde (SUS). Ao desvelar as dinâmicas e interseções da rede viva do usuário, compreendem-se as singularidades e subjetividades de sua visão sobre a produção do cuidado. O estudo teve como objetivo analisar a produção do cuidado na Rede de Urgência e Emergência, envolvendo gestores, trabalhadores e usuários. Procuraram-se descrever as experiências na Unidade de Pronto Atendimento, com foco nas inovações do modo de produção do cuidado pelo olhar do usuário, levando em consideração as valises tecnológicas do trabalho em saúde, principalmente as interfaces da tecnologia leve nos serviços de urgência e emergência do SUS. As cartografias desenvolvidas apresentam os territórios existenciais da UPA e da multiplicidade de seus trabalhadores e usuários. Desta forma, apresenta as singularidades do cuidado em saúde de urgência e emergência a partir da narrativa da companheira do usuário-guia e de trabalhadoras da UPA. Revela fissuras/meandros da rede de saúde, a multiplicidade do território existencial do usuário e as disputas elaboradas pela garantia do direito à saúde. Aponta inovações no campo das tecnologias leves elaboradas pelos trabalhadores da unidade e apresenta as percepções destes sobre o sistema de regulação de vagas (SISREG). Por fim, a morte socioafetiva do usuário entra também em disputa na produção do cuidado, tanto pela rede de serviços de saúde, que se mostra insuficiente ao não conseguir dar um diagnóstico à companheira do usuário, quanto por sua rede viva que se reconstrói por linhas de captura elaboradas na fé e em grupos de apoio religiosos / This study aims to reveal the singularities of the production of health care from the perspective of the patient in a First Care Unit (UPA). It also intends to contribute to the discussion on the history and development of the urgency and emergency network in the city of Rio de Janeiro and some of the challenges faced by the emergency units in providing such care. We affirm the definition of health webs as dynamic webs that go beyond their institutionalized definition to the establishment of a live and powerful web that is capable of supporting the attended population on its ways through urgency and emergency units of the city. The study is developed through a methodology of research-intervention, drawing cartographies of the First Care Unit from the narratives of the workers of the unit and of a ‘guiding patient’. This ‘guide’ reveals the production of care in his ‘live web’. Considering the social-affective death of the patient in the health services, we propose the method of the Social – Affective Autopsy. This methodological proposal is built from the psycho-social autopsy, a reconstruction of the physical and mental health status, and social, psychological and affective circumstances of the patient through the production of care in the process of health-disease-care-death through the web of the Unified Health Care System (SUS). Revealing the dynamics and intersections of the patient’s living web we can understand the singularities and subjectivities of his vision on the production of care. Our objective was to analyze the production of care in the Urgent (First Care - UPA) and Emergency Care Units, involving administrators, workers and patients. We describe the experiences in the UPA foccusing on innovations in the production of health care as seen by the patients, taking into account the technological tools of health work, mainly the interfaces of soft technology in the urgency and emergency services of the SUS. The cartographic developments present the living territories of the UPA and the multiplicity of its workers and patients. We present the singularities of health care in urgency and emergency from the narrative of the patient-guide’s wife and of female workers of the UPA. Fissures of the health care web are revealed, the multiplicity of the existential territory of the patients, and the disputes to warrant the right to health care. Innovations in the field of soft technologies developed by the workers of the UPA are pointed out, as well as their perceptions on the patient schedule regulation system (SISREG). Finally, the socioaffective death of the patient also enters in dispute on the production of care, by the health services network that is unable to give a diagnose to the patients partner, as well as by his living that is rebuilt with the mediation of faith-based actions and religious support groups
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