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Anticorpos contra sarampo e rubéola em crianças portadoras de Leucemia Linfóide Aguda / ANTIBODIES AGAINST MEASLES AND RUBELLA IN CHILDREN ACUTE LYMPHOBLASTIC LEUKEMIA

Alcanfôr, Brasília Mendes de Melo 05 June 2009 (has links)
The Acute Linfoid Leukemias (ALL) represent one third of oncologic disease in childhood. Children, at the end of treatment, can present endangerment of immune response, secondary to the illness itself and the chemotherapy, so that it is important the evaluation of humoral immunity against vaccine antigens, with the purpose to establish suitable vaccination protocols. Despite being controlled by vaccination, there are registers of imported cases of measles in Brazil, originating of Europe and Asia, with risk of re-introduction of the illness, as well as recent outbreak of rubella in brazilian territory. With the objective to evaluate the persistence of the protection against measles and rubella in children with ALL previously immunized, as well as the response to one dose of reinforcement vaccine after the end of the chemotherapy, it was realized an study of transversal cut in patients with younger than 19 years, assisted by a service of Pediatric Oncology of reference in state of Sergipe. It was studied 83 patients carriers of ALL, of both genders, of which 30 were on chemotherapy treatment (maintenance phase), 29 had ended the treatment, presented hematologic recuperation, but had received any additional vaccine dose yet, and 24 had concluded the treatment and received a reinforcement dose of vaccine MMR there were at least 4 weeks. There were either evaluated 30 healthy children and with complete vaccination. Antibodies of IgG class against measles and rubella were dosed, considering protected those that present higher or equal values than 0,275 UI/mL and higher or equal than 10 UI/mL respectively for measles and rubella. Results showed that the minor frequency of patients protected against measles occurred at group of patients after the end of treatment and that had not received vaccine reforce (41,4%), while the highest frequency was in the group that received addicional dose (79,2%; p=0.005), similar percentage of the control group (73%; p=0,01). It was observed similar situation for rubella, but the difference was not statistically significant. Antibodies levels against measles and rubella of patients that ended the treatment and did not receive enforcement vaccination were significantly lower than the other 3 groups. For patients that ended the chemotherapy treatment for ALL the critic phase is immediately after the final of treatment, suggesting that patients are supposed to receive a dose of enforcement of the vaccine for measles and rubella as soon as highest hematologic recovery occurs. The vaccination enforcement dose seems to have been capable of re-activate the immunologic memory, suggesting that the same was not compromised for the illness or treatment. / As Leucemias Linfóides Agudas (LLA) correspondem a um terço das doenças oncológicas na infância. As crianças, ao final do tratamento, podem apresentar comprometimento da resposta imune, secundário à própria doença e à quimioterapia, sendo importante a avaliação da imunidade humoral contra antígenos vacinais, com a finalidade de estabelecerem-se protocolos de vacinação adequados. Ainda que sob controle com vacinação, há registros de casos importados de sarampo no Brasil, procedentes da Europa e Ásia, com risco de reintrodução da doença, bem como recente surto de rubéola em território brasileiro. Com o objetivo de avaliar a persistência da proteção contra sarampo e rubéola em crianças com LLA previamente imunizadas, bem como a resposta a uma dose de vacina de reforço após o término da quimioterapia, foi realizado um estudo de corte transversal em pacientes com idade inferior a 19 anos, atendidos em serviço de Oncologia Pediátrica de referência do estado de Sergipe. Foram estudados 83 pacientes portadores de LLA, de ambos os gêneros, dos quais 30 encontravam-se em tratamento quimioterápico (fase de manutenção), 29 haviam terminado o tratamento, apresentavam recuperação hematológica, mas ainda não haviam recebido nenhuma dose adicional de vacina, e 24 haviam concluído o tratamento e recebido uma dose de reforço de vacina tríplice viral há pelo menos quatro semanas. Foram também avaliadas 30 crianças saudáveis e com vacinação completa. Foram dosados anticorpos de classe IgG contra sarampo e rubéola, sendo considerados protegidos os que apresentavam valores superiores ou igual a 0,275 UI/mL e maiores ou igual a 10 UI/ml, respectivamente para sarampo e rubéola. Os resultados mostraram que a menor freqüência de pacientes protegidos contra sarampo ocorreu no grupo de pacientes após o término do tratamento e que não recebeu vacinação de reforço (41,4%), enquanto que a maior freqüência foi no grupo que recebeu dose adicional (79,2%; p=0,005), porcentagem semelhante ao grupo controle (73%; p=0,01). Observou-se situação semelhante para rubéola, porém a diferença não foi estatisticamente significativa. Os níveis de anticorpos contra sarampo e rubéola dos pacientes que terminaram o tratamento e não receberam vacinação de reforço foram significativamente inferiores aos dos outros três grupos. Para os pacientes que terminaram o tratamento quimioterápico para LLA a fase crítica é imediatamente após o final do tratamento, sugerindo que os pacientes devem receber uma dose de reforço das vacinas para sarampo e rubéola assim que ocorra a recuperação hematológica. A dose vacinal de reforço parece ter sido capaz de reativar a memória imunológica, sugerindo que a mesma não foi comprometida pela doença ou tratamento.

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