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Adaptação e validação do MABC-2 para crianças com baixa visãoBAKKE, Hanne Alves 26 May 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-05-26 / CAPES / CNPQ / O objetivo deste estudo foi adaptar e validar o Movement Assessment Battery for Children-2 (MABC-2) para crianças com baixa visão. Para isso, a pesquisa foi desenvolvida em três etapas: 1) tradução, validação e análise das propriedades psicométricas do MABC-2 (7 a 10 anos); 2) levantamento das dificuldades das crianças com baixa visão durante a aplicação do teste e adaptação; e 3) aplicação e validação do MABC-2 adaptado. O processo de tradução foi composto por quatro fases: tradução, retro-tradução, avaliação por comitê e validação de face e incluiu o Registration Form e os capítulos 2 e 3 do manual. Participaram da primeira etapa do estudo 32 crianças normovisuais de uma escola municipal de Recife (PE). Em seguida, a versão em português aprovada foi aplicada em 10 crianças com baixa visão com o intuito de levantar as suas dificuldades durante o teste e as propostas das modificações. Após a aprovação da versão adaptada, o teste foi aplicado em 30 crianças com baixa visão, do estado de Pernambuco. A acuidade visual para longe destas crianças era 6/18> x ≥3/60 no melhor olho com a melhor correção. Todas as crianças tinham idades entre 7 e 10 anos e não possuíam nenhum distúrbio associado. O processo de tradução resultou em uma versão com boa aceitação pelos profissionais. Considerando a classificação quanto à dificuldade de movimento, o CCI inter-avaliador variou de 0,368 a 0,815, e teste-reteste, de 0,170 a 0,536. A consistência interna foi considerada aceitável (0,549< α < 0,668). A análise fatorial não demonstrou evidências da confirmação da estrutura multidimensional proposta pelos autores do MABC-2, com problemas entre as correlações das variáveis, extração no número de fatores, assim como no agrupamento dos subtestes. A aplicação do MABC-2 original nas crianças com baixa visão (n=10) resultou em adaptações no material do kit, nos procedimentos e no ambiente. O MABC-2 adaptado revelou confiabilidade inter-avaliador de alta para muito alta, com 0,923 < ICC < 0,975 e concordância de considerável a excelente quanto à classificação da dificuldade de movimento (0,669 < ICC < 0,888). A ferramenta adaptada apresentou consistência interna boa (0,790< α < 0,868). As correlações entre os escores padrões do MABC-2 original e adaptado foram muito altas entre escores de componentes e total do teste. Apesar de gerar uma versão em português aprovada pelo Comitê, com índices satisfatórios de reprodutibilidade inter-avaliador e de consistência interna, o MABC-2 original demonstrou-se problemático na composição de seus domínios, sugerindo a necessidade de modificações em alguns de seus itens para este seja aplicado em crianças do Brasil. A versão adaptada do MABC-2 para crianças com baixa visão também apresentou índices aceitáveis de confiabilidade inter-avaliador e de consistência interna, e apresentou altas correlações com a versão original do teste, sugerindo que elas avaliam o mesmo constructo. No entanto, a variabilidade na concordância teste-reteste em ambas as versões, dá indícios de que esta ferramenta pode ser melhor para triagem ou para auxiliar na tomada de decisão na prática clínica de que para acompanhamento da evolução de intervenções. / This research had as an objective to adapt and validate the Movement Assessment Battery for Children-2 (MABC-2) for children with low vision. The study was developed in three stages: 1) translation, validation and psychometric properties analysis of MABC-2 (7 to 10 years); 2) investigation of the difficulties by the low vision children during the application of the test and adaptations; and 3) application and validation of the adapted MABC-2. The translation process was conducted in four stages: translation, back-translation, evaluation for committee and face validation. It included the Registration Form and chapters 2 and 3 of the examiner’s manual. 32 normovisual children from a municipal school of Recife participated in the first stage of the study. Afterwards, the Portuguese approved version was applied in 10 children with low vision to investigate their difficulties during the test and the modification proposals. With the approval of the adapted version, the test was applied in 30 low vision children from Pernambuco state. These children's visual acuity was 6/18> x ≥ 3/60 in the best eye with the best correction. All of the children had ages between 7 and 10 years and had no associated pathologies. The translation process resulted in a good acceptance version by the professionals. Considering the movement difficulty classification, ICC inter-observer varied from 0,368 to 0,815, and the test-retest, from 0,170 to 0,536. The internal consistency was considered acceptable (0,549 < α <0,668). Factorial analysis didn't give evidence to support the multidimensional structure of MABC-2 as proposed by the authors, demonstrating problems with variable correlations, number of factors extracted, as well as in subtests grouping. The application of the original MABC-2 in low vision children (n=10) resulted in adaptations in kit material, procedures and in the surroundings. Adapted MABC-2 revealed high to very high inter-observer reliability varying from 0,923 to 0,975, and reasonable to excellent agreement considering the movement difficulty classification (0,669 < α <0,888). The adapted version showed good internal consistency (0,790 < α <0,868). The correlations between the standard scores of the two MABC-2 versions (original and adapted) were very high among component and total test scores. In spite of an approved Portuguese version by the committee, and satisfactory inter-observer reproducibility and internal consistency values, the original MABC-2 was problematic in the composition of its domains, suggesting the need of modifications in some items for the application in children of Brazil. The MABC-2 adapted version for low vision children also demonstrated acceptable inter-observer reliability and internal consistency, as well as high correlations with the original version of the test, suggesting that they evaluate the same construct. However, the test-retest reliability in both versions indicates that the tool may be better for general assessments or for aiding in decision making process in clinical practice, rather than for evaluating intervention effects.
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