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POR UMA POÉTICA DA AUDIODESCRIÇÃO DE DANÇA: UMA PROPOSTA PARA A CENA DA OBRA PEQUETITAS COISAS ENTRE NÓS MESMOSOLIVEIRA, ANA 02 August 2013 (has links)
Submitted by Diana Alves (ppgdancaufba.adm@gmail.com) on 2013-07-22T14:44:01Z
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DISSERTAÇÃO Ana Clara.pdf: 2015922 bytes, checksum: b67beaba94060ec40e64ea109e771ff0 (MD5) / CAPES / A pesquisa se constitui numa proposta da audiodescrição de dança para o público adulto. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa acerca da tradução de imagens de dança para adultos cegos e com baixa visão. Entende-se por audiodescrição (AD) de dança uma modalidade de tradução audiovisual intersemiótica, bem como uma arte que visa transformar as informações visuais em palavras como recurso de acessibilidade. A pesquisa nasce da urgência em semear uma busca por uma Poética da Audiodescrição de Dança, que tem como inspiração, para a escrita do roteiro, a recriação/transcriação de Campos (1992), uma vez que a dança apresenta ou quase não apresenta outros códigos sonoros verbais para que o espectador com deficiência visual construa sentidos para a obra. O estudo sugere também a compreensão de “mudanças de imaginário” que se faz vívida por uma epistemologia do Sul de Santos (2002) no que tange aos questionamentos sobre as Normas Internacionais de Audiodescrição. Tomamos como base a cena da obra de dança Pequetitas Coisas Entre Nós Mesmos (2011), do Grupo X de Improvisação em Dança, para construir os primeiros parâmetros no roteiro com a cocriação do público-alvo, ou seja, nosso objetivo foi delinear os primeiros passos que possam contribuir para o campo da audiodescrição de dança partindo do fazer da dança, sobretudo improvisação junto às pessoas com deficiência visual. No âmbito acadêmico e de impacto social, a pesquisa se justifica por contribuir para o entendimento da Dança como área promovedora de conhecimento e por provocar os espaços de arte/cultura em relação à importância e obrigatoriedade da audiodescrição, visto que se tornou um direito garantido pela legislação brasileira. Os parâmetros utilizados no roteiro foram traçados através da obra o “Dicionário Laban” de Rengel (2003), bem como outros elementos importantes na dramaturgia da dança, e delineou-se então: movimento (Fatores do Movimento), as ações corporais básicas e os verbos de combinações de ideias; corpos dançantes (forma corpórea e figurinos dos dançarinos); níveis; ritmo-tempo e espaço (direção espacial e espaço cênico). Foram convidados 20 adultos a participar desta pesquisa desenvolvida na ABC (Associação Baiana de Cegos) em Salvador (BA). Dentre eles, participaram também algumas pessoas do CAP (Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual). Na coleta de dados foram utilizados diferentes instrumentos para as três fases dos procedimentos metodológicos: entrevistas de discussão de grupo (roda de entrevistas compartilhadas em cada oficina de dança e na apresentação da cena audiodescrita como teste); observações realizadas durante ou após as oficinas de dança; anotações no diário de campo; perguntas disparadoras durante as oficinas de dança e observações no processo de cocriação da cena do roteiro de audiodescrição. Foi possível o registro de fotos e gravações, o que possibilitou uma análise com mais precisão dos fatos ocorridos. A recriação demonstrou-se válida no processo de construção imagética dos envolvidos e a cocriação, por potencializar habilidades no corpo, se constituiu em um aspecto fundamental de conhecimento do público-alvo, auxiliando, a saber, sobre suas descrições. Acredita-se que os parâmetros ampliam o cenário da AD de dança, podendo ser aplicados e atualizados a depender de cada contexto de dança, bem como implementados nos cursos de formação de AD. / Programa de Pós Graduação em Dança/Escola de Dança
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O Processo de elaboração de conceitos geográficos em alunos com deficiência visualCUSTÓDIO, Gabriela Alexandre January 2013 (has links)
Tese completa / Submitted by Marivone Richter null (marivone.r@ufsc.br) on 2015-06-09T12:35:30Z
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Previous issue date: 2013
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Características da comunicação não-verbal entre o enfermeiro e o cego / Characteristics of the non-verbal communication between the nurse and the blind patientRebouças, Cristiana Brasil de Almeida January 2005 (has links)
REBOUÇAS, Cristiana Brasil de Almeida. Características da comunicação não-verbal entre o enfermeiro e o cego. 2005. 87 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2005. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-10T14:12:21Z
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Previous issue date: 2005 / Study on the characteristics of non-verbal communication between the nurse and the blind patient, whose objectives are the following: analyzing the nurse’s non-verbal communication with the blind patient during the nursing attendance; testing the reliability index among the referees of non-verbal communication analysis; classifying the non-verbal signs, according to Hall’s referential (1986); verifying the association between the video recordings and the non-verbal communication factors; and identifying the barriers to non-verbal communication between the nurse and the blind patient. The approach adopted is exploratory, descriptive, and quantitative, aiming at gathering information for intervention and, therefore, for improvement in the quality of assistance to this clientele. The study has been developed during the period of February to April of 2005, in a reference healthcare unit, of secondary level, in the city of Fortaleza-Ce, with nurses that attended to diabetic patients, as diabetes may cause several ocular disorders, such as cataract and diabetic retinopathy. Previously, the fourteen nurses who attended to diabetic patients at the institution had been contacted. Of those, seven agreed in participating of the study, but only four made part of the study group. In what regards the selection of blind diabetic patients, it was performed at random, considering the ethical principles that govern studies with human beings. The group has been constituted, therefore, by people who went blind as a consequence of diabetes, and who were going to be attended by the nurses who were part of the study group. Five blind people integrated the study group. To the data collection, a video camera was employed, which recorded the entire nursing attendance between the nurse, the blind person and his/her companion. The instrument for data analysis to evaluate the non-verbal communication between the nurse and the blind person was elaborated according to Hall’s theoretical referential (1986), with emphasis on the proxemic theory, and received the designation Nurse - Blind Patient Non-Verbal Communication (CONVENCE). Simultaneously to the data analysis, CONVENCE was sent to three referees in order to be analyzed. To the analysis of the video recordings, three other referees were chosen, who agreed in participating in the study and that were trained according to the proposed referential. From CONVENCE, five categories were elaborated, with their respective sub-categories. Category 1: Spatial distance, with the sub-categories 1.1- distance, 1.2- posture, 1.3- axis, 1.4-contact. Category 2 – Social behavior, with the subcategories: 2.1-emblematic gestures, 2.2 illustrating gestures, 2.3 –regulating gestures. Category 3 – Facial behavior. Category 4 – Visual Code, with the subcategories: 4.1 – ocular opening, 4.2 looking direction. Category 5 – Voice volume. The training sessions and the data analysis were carried out with all the referees present in the same room and at the same time that had been preset in the beginning of the training. The video recordings were analyzed each fifteen seconds, summing up 1.131 non-verbal communication analyses. When analyzing the categories and subcategories, the main results that were observed are the following: In category 1, the subcategory minimal distance prevailed with 1.030 (91%), due to the fact that the environment were the attendance took place favored the adoption of almost exclusively that distance, either by the professional or by the patient. In this category, the subcategory 2 has shown that the sitting posture (98.3 %) almost obtained unanimity in the images that were analyzed. When addresser and addressee maintain the same posture, it means that they are attuned, sharing the same rhythm, degree of interest, and movement. Also, in this category, the subcategory 4, denominated contact, demonstrated that in 943 (83.3 %) interactions there was no contact. The most observed gesture in the subcategory ‘emblematic gestures’ was the moving of hands (762 or 67.4%). The looking direction, subcategory 4.2, deviated from the interlocutor added up 597 (52.8%) and centered in the interlocutor, 502 (44.4%). In all the video recordings, there were considerable interferences in the moment of the interaction nurse-patient. Such fact was considered a hindrance to communication. The nurse has to demonstrate interest during the interaction, and it is the look towards the patient that will favor this attention during the nursing attendance. It can be concluded, according to the data, that the nurse needs to know and to intensify the studies in non-verbal communication, and to adequate its use to the kind of patient being attended. / Pesquisa sobre as características da comunicação não-verbal entre o enfermeiro e o cego, cujos objetivos são os seguintes: analisar a comunicação não-verbal do enfermeiro com o cego durante a consulta de enfermagem; testar o índice de confiabilidade entre os juízes da análise da comunicação não-verbal; classificar os sinais não-verbais, segundo o referencial de Hall (1986); verificar a associação entre as filmagens e os fatores de comunicação não-verbal; e identificar as barreiras da comunicação não-verbal entre a enfermeira e o cego. Adotou-se uma abordagem exploratória, descritiva, quantitativa, com vistas a fornecer subsídios para a intervenção e, portanto, melhoria na qualidade do atendimento a esta clientela. O estudo foi desenvolvido no período de fevereiro a abril de 2005, em uma unidade de saúde de referência, de nível secundário, na cidade de Fortaleza-CE, com enfermeiras que atendiam a diabéticos, haja vista que a diabetes pode causar várias doenças oculares, como catarata, glaucoma e retinopatia diabética. Previamente, foram contatadas as quatorze enfermeiras da instituição que realizavam consultas de enfermagem a diabéticos. Destas, sete concordaram em participar da pesquisa, mas apenas quatro fizeram parte da amostra. Quanto à seleção dos pacientes diabéticos cegos, foi feita de forma aleatória, respeitando-se os princípios éticos de pesquisa com seres humanos. Constituiu-se, portanto, de pessoas que adquiriram a cegueira em decorrência da diabetes e que iriam ser atendidas pelas enfermeiras que concordaram em participar da pesquisa. Cinco cegos compuseram a amostra. Para a coleta de dados utilizou-se uma câmera filmadora que registrou toda a consulta de enfermagem entre a enfermeira, o cego e o acompanhante. O instrumento de análise dos dados para avaliar a comunicação não-verbal da enfermeira com o cego foi elaborado conforme o referencial teórico de Hall (1986), com ênfase na Teoria Proxêmica, e recebeu a denominação de Comunicação Não-Verbal Enfermeira – Cego (CONVENCE). Concomitantemente à coleta de dados, o CONVENCE foi enviado a três juízes para ser analisado. Para a análise das filmagens escolheram-se outros três juízes que concordaram em participar da pesquisa a que foram treinados segundo o referencial proposto. A partir do CONVENCE foram elaboradas cinco categorias, com suas respectivas subcategorias. Categoria 1 - Distância Espacial, com as subcategorias 1.1 - distância, 1.2 - postura, 1.3- eixo, 1.4 - contato. Categoria 2 - Comportamento Social, com as subcategorias: 2.1 - gestos emblemáticos, 2.2 - gestos ilustradores, 2.3 - gestos reguladores. Categoria 3 - Comportamento Facial. Categoria 4 - Código Visual, com as subcategorias: 4.1 - abertura ocular, 4.2 - direção do olhar. Categoria 5 - Volume da Voz. As sessões de treinamento e análise dos dados foram realizadas com todos os juízes presentes na mesma sala e no mesmo horário predeterminado no início da capacitação. As filmagens foram analisadas a cada quinze segundos, totalizando 1.131 análises de comunicação não-verbal. Ao analisar as categorias e subcategorias, os principais resultados observados foram os seguintes. Na categoria 1, a subcategoria distância íntima prevaleceu com 1.030 (91,0%), pelo fato do ambiente onde aconteciam as consultas favorecer, tanto ao profissional quanto ao paciente, adotar quase unicamente esta distância. Nesta categoria, a subcategoria 2 mostrou que a postura sentada, 1.112, (98,3%) obteve quase unanimidade nas imagens analisadas. Quando emissor e receptor mantêm a mesma postura significa que ambos estão em sintonia, partilhando do mesmo ritmo, grau de interesse e movimento. Também nesta categoria, a subcategoria 4, denominada contato, demonstrou que em 943 (83,3%) interações não houve contato. O gesto mais observado na subcategoria gestos emblemáticos foi mover as mãos, com 762 (67,4%). A direção do olhar, subcategoria 4.2, desviado do interlocutor, contabilizou 597 (52,8%) e centrado no interlocutor, 502 (44,4%). Em todas as filmagens, houve interferências consideráveis no momento da interação enfermeiro-paciente. Tal fato foi considerado como barreira à comunicação. O enfermeiro deve-se mostrar interessado durante a interação, e é o olhar sobre o paciente que favorecerá esta atenção na consulta de enfermagem. Conclui-se, de acordo com os dados, que o enfermeiro precisa conhecer e aprofundar os estudos em comunicação não-verbal e adequar o seu uso ao tipo de pacientes assistidos durante as consultas.
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A apropriação da língua inglesa pelo aluno cego matriculado no ensino fundamental: um estudo de caso.PERINNI, S. T. 06 February 2013 (has links)
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tese_6433_Dissertação Sanandreia.pdf: 1787281 bytes, checksum: 5e11a67427bdebf11aaac7831b6cbc16 (MD5)
Previous issue date: 2013-02-06 / Esta dissertação objetivou entender os modos de apropriação da língua inglesa por uma aluna cega matriculada nas salas comuns do ensino fundamental na rede regular de ensino. Para o desenvolvimento desta pesquisa optei por assumir uma abordagem metodológica qualitativa na perspectiva do estudo de caso tomando como base os pressupostos teórico-filosóficos da abordagem sócio-histórica, a partir das contribuições de Vigotski, Bakhtin e de autores que compartilham dessa linha. Teve como sujeitos a aluna deficiente visual, a professora de inglês e a professora especializada do atendimento educacional especializado. O corpus da pesquisa foi obtido a partir de análise documental, entrevistas semi-estruturadas, observação das aulas de inglês e do ambiente escolar. A análise dos dados evidenciou que a aprendizagem da aluna cega não diferencia no que se refere a aprendizagem dos demais alunos, apenas necessita de outras vias para se realizar, bem como o fato de que a deficiência apenas se concretiza nas interações, no meio social. Os dados também revelam que a escola tem conhecimento das diferenças existentes no cotidiano escolar, entretanto, no que se refere às ações curriculares, dentro da sala de aula, constatou-se um currículo pouco flexível às necessidades dos alunos com e sem deficiência, uma prática pedagógica que ainda privilegia a explanação de conteúdos, exercícios e a avaliações escrita e, na maioria das vezes individual. Considerando que o sentido da deficiência é resultado da combinação da história do indivíduo com o meio social, os dados coletados apontam que a apropriação dos conhecimentos em língua inglesa pelo aluno cego decorrem em meio à dificuldades que vão desde a falta de materiais adequados até os sentidos atribuídos pelos sujeitos desse processo acerca da deficiência visual, mais especificamente da cegueira, ou seja, os desafios que existem nesse processo estão determinados no contexto social e não nas características biológicas.
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O ambiente e a acessibilidade na escola e nas aulas de educação física: a perspectiva de uma aluna com deficiência visualRissi, Simone 26 March 2010 (has links)
Submitted by Ana Paula Lisboa Monteiro (monteiro@univates.br) on 2010-06-23T19:23:46Z
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SimoneRissi.pdf: 344745 bytes, checksum: d0b60951aa9dbc75be3d4f52eba2b21f (MD5) / Made available in DSpace on 2010-06-23T19:23:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1
SimoneRissi.pdf: 344745 bytes, checksum: d0b60951aa9dbc75be3d4f52eba2b21f (MD5) / A presente pesquisa refere-se a um estudo sobre o ambiente e a acessibilidade na escola e nas aulas de educação física na perspectiva de uma aluna com deficiência visual. O problema de investigação era compreender como a escola e as aulas de educação física apresentam condições de acessibilidade e de inclusão para alunos com deficiência visual na escola comum. Algumas questões de investigação são: Qual a compreensão dos alunos com deficiência visual acerca da acessibilidade e da inclusão na escola e nas aulas de educação física? De que forma a aprendizagem e o desenvolvimento podem contribuir para o processo de inclusão e acessibilidade? O objetivo foi investigar o processo de inclusão e de acessibilidade de alunos com deficiência visual nas aulas de educação física de uma escola pública no município de Estrela e como este processo repercute na aprendizagem e no desenvolvimento. A metodologia do estudo é de caráter qualitativo, na modalidade do estudo de caso. Foram utilizados, como instrumentos para coleta de informações, as observações, as entrevistas e os memoriais descritivos. Para o processo de análise das informações, foi utilizado o modelo de triangulação das informações, a fim de, categorizar descrever e analisar o contexto e o processo da inclusão e da acessibilidade da aluna com deficiência visual na escola e nas aulas de educação física. Os resultados do estudo apresentam as categorias que seguem: a) a acessibilidade da aluna à escola; b) as relações interpessoais e intrapessoal; c) os docentes e a prática inclusiva com a aluna com deficiência visual; d) as repercussões da acessibilidade e da inclusão na aprendizagem e desenvolvimento da participante do estudo. Ao finalizarmos o estudo, podemos destacar que o processo de inclusão é um exercício que requisita intervenção e estudo de seus participantes, e contribui para a aquisição de novos conhecimentos não só por parte da aluna com deficiência visual, mas também dos colegas, professores e funcionários da escola. A amizade e o carinho apresentados na convivência com a menina favorecem o aprendizado da aluna e do grupo no ambiente escolar, fazendo com que ela se sinta acolhida e participante da turma e da escola.
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O PROFESSOR DE EDUCAÇÃO ESPECIAL, SUA FORMAÇÃO E A INCLUSÃO ESCOLAR DO ALUNO CEGO: UM ESTUDO DE CASO.MANGA, V. P. B. B. 10 July 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-07-10 / Esta tese versa acerca da compreensão dos aspectos concernentes à formação docente continuada da professora de Educação Especial e a situação de inclusão escolar e social do aluno cego, regularmente matriculado no 6º ano do Ensino Fundamental. A escola campo onde se deu o estudo pertence ao sistema municipal de ensino de Vila Velha, no Estado do Espírito Santo. A pesquisa realizada é de natureza qualitativa e seu delineamento está fundamentado em um estudo de caso. Os procedimentos utilizados para a coleta de dados foram entrevistas semiestruturadas (com captação de áudio), observações espontâneas (com escrita de diário pela pesquisadora e registros fotográficos), levantamento bibliográfico e documental compatível com a temática estudada. Os sujeitos participantes deste estudo foram: a professora de Educação Especial (sujeito principal), o aluno cego, a pedagoga e a diretora. A pesquisa avançou no intuito de permear as questões referentes ao processo de formação continuada da professora de Educação Especial e suas possíveis implicações para a escolarização do aluno cego, na perspectiva de identificação e análise da rotina de aulas (principalmente no âmbito do atendimento educacional especializado), das metodologias aplicadas para o ensino do aluno, assim como sobre as relações interpessoais vivenciadas no ambiente escolar; além de questões acerca do processo avaliativo ao qual o educando é submetido e a respeito de sua orientação e mobilidade. As análises desenvolvidas pautaram-se na perspectiva sócio-histórica, essencialmente vigotskiana, na tentativa de compreender, à guisa das experiências sociais, a percepção dos sujeitos deste estudo acerca da formação docente continuada e a escolarização do aluno cego, na perspectiva da inclusão, o que propiciou a constituição de reflexões que corroboram a importância da formação docente (inicial e continuada) para o processo instrucional de crianças cegas, compreendendo-se a indissociação dos perfis pessoal-profissional.
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Amamentação em ação : validação de tecnologia assistida para cegos / Breastfeeding in action : assistive technology validation for the blindOliveira, Paula Marciana Pinheiro de January 2013 (has links)
OLIVEIRA, Paula Marciana Pinheiro de. Amamentação em ação : validação de tecnologia assistida para cegos. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-01-21T12:49:23Z
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Previous issue date: 2013 / Health promotion also means enabling citizens to act on the determinants of their own health, including disabled people. Hence, health education material accessible to the blind which can be disseminated through the web can enhance their independence and autonomy and are called assistive technology. In this research, the technology “Breastfeeding in action” was used. This technology is cordel literature and, as such, is characterized by the rhyme as a playful strategy. The booklets were selected because of this attribute and breastfeeding because the content is important and because its levels are inferior to the recommendations by competent entities. This theme is experienced by many women and represents a moment of love between mother and child. In addition, breastfed children present less risk of developing illnesses. The aim was to validate assistive technology on breastfeeding in the cordel literature modality in audio through online access for health promotion. A methodological development research was undertaken, using the psychometric model. The research was developed at the Health Communication Laboratory of the Universidade Federal do Ceará. The sample consisted of 124 subjects with a minimum age of 18 years and basic mastery to use the available software. To collect the data, a website was used. The page showed the technology and forms for completion. To analyze the data, means and standard deviations were calculated for the quantitative variables. The qualitative variables were analyzed using the chi-square and likelihood ratio tests. Student’s t-test for independent data or Snedecor’s F-test (ANOVA) were used to compare the means of the topics. Analyses were considered significant when p < 0.05. Approval for the project was obtained from the Research Ethics Committee at Universidade Federal do Ceará. Most subjects were 30-49 years of age (61.3%), female (51.6%), had taken secondary education (48.4%), were not married (55.6%), with an income of up to one minimum wage (2012 - R$ 622.00 / 2013 - R$673.00) (40.3%), who work (75.0%), live in the Northeast (90.3%), are retired (21.8%) and have been blind since birth (51.6%). As regards the assessment of the assistive technology, according to the means found, all topics were favorable, objective (93.6 ± 10.7), organization (87.0 ± 14.5), audio style (86.7 ± 15.6) and motivation (88.9 ± 15.3), and the technology was considered a valid health promotion strategy. The assessment of the technology revealed that it achieved the proposed objectives and intended goals, with a good general organization, structure, presentation strategy and coherence, besides appropriate understanding and a good audio style, able to cause impact, motivation and/or interest. As professionals responsible for health promotion, nurses should increasingly engage in the subjects’ real environment for the sake of a situational diagnosis and consequent effective intervention. / Promover saúde é também capacitar cidadãos para atuarem sobre determinantes da própria saúde, inclusive pessoas com deficiência. Assim, materiais educativos em saúde acessíveis aos cegos passíveis de ser veiculados na rede web poderão ampliar sua independência e autonomia e são denominados tecnologia assistiva. Nesta pesquisa, trabalhou-se com a tecnologia “Amamentação em ação”. Esta é uma literatura de cordel e como tal apresenta característica peculiar que exibe como estratégia lúdica, a rima. Os folhetos foram selecionados por tal atributo e a amamentação por ser conteúdo importante e seus índices estarem aquém do recomendado pelos órgãos competentes. Este tema é vivenciado por muitas mulheres e representa momento de amor entre mãe e filho. Além disso, apresenta menor risco de desenvolver doenças às crianças amamentadas. Objetivou-se validar tecnologia assistiva sobre amamentação para cegos na modalidade literatura de cordel em áudio através do acesso online para promoção da saúde. Trata-se de pesquisa do tipo desenvolvimento metodológico utilizando modelo da psicometria. A pesquisa foi desenvolvida no Laboratório de Comunicação em Saúde da Universidade Federal do Ceará. A amostra foi constituída de 124 sujeitos com idade mínima de 18 anos e domínio básico de uso do software disponível. Para coleta dos dados, utilizou-se página da web. Na mesma estavam a tecnologia e formulários para preenchimento. Para análise dos dados, calcularam-se médias e desvio padrão das variáveis quantitativas. As variáveis qualitativas foram analisadas pelos testes Qui-Quadrado e razão de verossimilhança. A comparação das médias dos tópicos foi realizada com o teste t de Student para dados independentes ou pelo teste F de Snedecor (ANOVA). Consideraram-se significantes as análises quando p < 0,05. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará. A maioria dos sujeitos tinha idade de 30-49 anos (61,3%), sexo feminino (51,6%), cursaram o ensino médio (48,4%), não casados (55,6%), com renda de até um salário mínimo (2012 - R$ 622,00 / 2013 - R$673,00) (40,3%), que trabalham (75,0%), residem no Nordeste (90,3%), aposentados (21,8%) e com cegueira de nascença (51,6%). Em relação à avaliação da tecnologia assistiva, pelas médias encontradas, todos os tópicos foram favoráveis, objetivo (93,6 ± 10,7), organização (87,0 ± 14,5), estilo de áudio (86,7 ± 15,6) e motivação (88,9 ± 15,3), e a mesma foi considerada estratégia válida de promoção da saúde. Após avaliação da tecnologia, foi perceptível que a mesma atingiu aos objetivos propostos e metas pretendidas, com boa organização geral, estrutura, estratégia de apresentação e coerência, além de apropriada compreensão e bom estilo de áudio, com capacidade de causar impacto, motivação e/ou interesse. Como profissional responsável pela promoção da saúde, o enfermeiro deve se envolver cada vez mais no ambiente real dos sujeitos para diagnóstico situacional e consequente intervenção eficaz.
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A vivência da sexualidade por adolescentes portadoras de deficiência visual / The experience of sexuality by visually impaired adolescentsBezerra, Camilla Pontes January 2007 (has links)
BEZERRA, Camilla Pontes. A vivência da sexualidade por adolescentes portadoras de deficiência visual. 2007. 107 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2007. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-10T13:14:03Z
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Previous issue date: 2007 / Adolescence is a phase of life marked by sexual maturation and accompanied by psychological and social transformations. Although visually impaired persons are subject to the same process, literature has dedicated little attention to this theme. The combination between transformations in this phase of life, the indefiniteness they are accompanied by and the visual impairment justify a study about the sexual experience of female, visually impaired adolescents inserted in society and in the school community. We interviewed five visually impaired adolescents at a Pedagogical Support Center (PSC) for blind and/or visually impaired people. Questions attempted to find out how these adolescents perceived the cause of their visual impairment, their education level, family composition and orientations, affective-sexual experience, level of knowledge about sexuality-related issues, including contraception and sexually transmitted diseases. Results revealed that visually impaired adolescents display the same sexual development characteristics as other people, although with their own properties. The lack of vision does not decrease sexual interest, but only differentiates their curiosity about this subject: they want to get to know their body and its functioning. Like all adolescents, young people who cannot see also attempt to define their identity and place in society. Moreover, they want to discover their own sexuality, find adequate means to express their sexual impulses and experience affective relationships. We found lack of knowledge about contraceptive methods and STDs, with superficial information. In order to create a health promotion culture, knowledge accessible to this population is essential. We believe that visually impaired adolescents should take their own decisions, thus practicing their rights and obligations with a view to the full exercise of citizenship / A adolescência é uma fase da vida em que se dá a maturação sexual e é acompanhada por transformações psicológicas e sociais. As pessoas portadoras de deficiência visual estão sujeitas ao mesmo processo, mas este é um tema escassamente tratado pela literatura. Devido às transformações nesta fase da vida, as indefinições que as acompanham, somada à deficiência visual, justifica-se um estudo sobre a vivência da sexualidade das adolescentes portadoras de deficiência visual inseridas na sociedade e na comunidade escolar. Foram entrevistadas cinco adolescentes deficientes visuais em um Centro de Apoio Pedagógico (CAP) para cegos e ou deficientes visuais com questões que buscaram o conhecimento e a compreensão por parte das adolescentes sobre as causa da sua deficiência visual, seu grau de escolaridade, composição e orientações familiares, experiência afetivo-sexual, nível de conhecimento acerca de assuntos relacionados à sexualidade dentre eles métodos contraceptivos e doenças sexualmente transmissíveis. Os resultados permitiram perceber que as adolescentes deficientes visuais apresentam as mesmas características de desenvolvimento da sexualidade das demais pessoas, embora possuam características próprias. A falta da visão não diminui o interesse sexual, apenas faz com que a curiosidade sobre esse assunto torne-se diferenciada: elas querem conhecer seus corpos e seu funcionamento. Como todas as adolescentes, as jovens que não vêem também buscam definir sua identidade e seu lugar na sociedade. Além disso, querem descobrir sua própria sexualidade e encontrar meios adequados para expressar seus impulsos sexuais e vivenciar relacionamentos afetivos. Está presente o desconhecimento sobre métodos contraceptivos e DSTs, sendo as informações superficiais. Reflete-se que para gerar uma cultura de promoção da saúde é imprescindível que o conhecimento se faça de forma acessível para esta população. Acreditamos que as adolescentes deficientes visuais devem tomar suas próprias decisões exercendo assim seus direitos e deveres para o pleno exercício de sua cidadania
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Comunicação verbal entre a enfermeira e o cego : aspectos observados durante a consulta de enfermagem / Nursing comunication among nurses and the visually impaired : aspects of nursing consultationMacêdo, Katia Neyla de Freitas January 2005 (has links)
MACEDO, Kátia Neyla de Freitas. Comunicação verbal entre a enfermeira e o cego : aspectos observados durante a consulta de enfermagem. 2005. 105 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Cearpá. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2005. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-18T13:16:27Z
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Previous issue date: 2005 / The issue of communicating with blind patients is observed during the professional performance of the nurses, who, since their undergraduate studies on blindness, is relationship with the communication process still presents some gaps. It is acknowledged that the blind patient presents a sensorial barrier that can compromise the information received during the nursing attendance to the patient. This study is justified by the nurse’s necessity of using verbal communication at all times during the attendance procedure and, for that matter, the necessity of knowing the principles and concepts which refer to the communication process. When this communication process takes place between the nurse and the blind patient, it is important to emphasize is specificity, making the professional develop communication skills to put into effect na assistance of quality. The general aim has been to analyze the verbal communication between the nurse and the diabetic blind patient in the light of Roman Jakobson’s theory and, the specific aims, to identify the addresser of the interaction in the communication between the nurse, the diabetic blind patient and his/her companion, and to outline the addresser’s profile according to the conative function, to the emotive function, the referential, the contact and the code. This is a descriptive and exploratory study, which has utilized a quantitative approach, carried out in a specialized center in diabetes and hypertension in the city Fortaleza, Ceará. This institution is a State reference in health care, provinding specialized attendance to diabetic and hypertensive patients. The subjects center blind peeple presenting blindness in both eyes, who are attended at this specialized center, their companions to diabetic patients, where the researcher, the nurse, the blind patient and a possible companion werw present. The data were recorded through video recording, in February anda March of 2005. Before the video recording, the researcher interviewed the blind patient, collecting data for identification (name, age, sex, city of birth, time of treatment for the control of diabetes, times of attendance in the institution), inquiring also about how and went blind. That took place in the waiting room, before the pacient’s examination. The video recordings were performed during the nursing attendance, lasting, on average, 19 minutes. Five video recordings were performamed, analyzed by three nurse-referees. The scenes were analyzed every 15 seconds, when there was a pause on the video and entry on the data analysis instrument. A total of 1131 verbal interactions between the nurse, the blind patient and the companion were analyzed. As a result of those interactions, it was observed that the nurse took upon himself the role of addresser of the communication in 57.8%, while the blind patient did it in 20%. In what reagards the vocative variable, the mode of action prevailed in 66.2% of the communication. In what concerns the cotent of the information, guidance stood out in 85.4%, were the most utilized channel was hearing ( 53%), followed by sight (40.6%). The most employed language during the attendance was the common type ((96.1%). To the blind patient, the communication of person matters prevailed (42%), while to the nurse it was the treatment (59.8%). The most common emotive fuctions in the interactions were those of sympathy, satisfaction, tranquility and empathy. It has been concluded that the nurse, in the performance setting, still needs to develop communication skills. Even as positive aspects have been found during verbal communication, it has been ascertained that the blind patient das the necessity of verbalizing, aspects that were undervalued by the health professional, and the nurse needs to know and appreciate the specificd related to the attendance to those people. It has been suggested in the end the expansion of studies on the communication bteween the nurses and the blind patients, having as na aim to optimize the attendance. / A problemática da comunicação com o cego é observada durante a atuação profissional do enfermeiro. Este, desde a graduação, não é preparado para as especificidades desta deficiência. Apesar de existir estudos sobre a cegueira, a relação dela com o processo comunicativo ainda tem lacunas, particularmente porque o cego possui uma barreira sensorial capaz de comprometer as informações recebidas durante a assistência de enfermagem ao paciente. Este estudo se justifica pela necessidade do enfermeiro utilizar constantemente a comunicação verbal no procedimento de assistência e, para tanto, precisar conhecer os princípios e conceitos referentes ao processo comunicativo. Quando essa comunicação ocorre entre o enfermeiro e o cego, é importante ressaltar sua peculiaridade, no intuito de que o profissional desenvolva habilidades de comunicação para efetivar uma assistência de qualidade. Diante destas exigências, teve-se como objetivo geral analisar a comunicação verbal entre o enfermeiro e o cego diabético à luz da teoria de Roman Jakobson e como objetivos específicos identificar o remetente da interação na comunicação entre o enfermeiro, o cego diabético e o acompanhante, e traçar o perfil do remetente segundo as funções conativa e emotiva, o referencial, o contato e o código. É um estudo descritivo e exploratório, com abordagem quantitativa, realizado em um centro especializado em diabetes e hipertensão da cidade de Fortaleza, Ceará. Trata-se de instituição de referência estadual em atenção à saúde, com atendimento especializado a diabéticos e hipertensos. Os sujeitos do estudo foram cegos, de ambos os olhos, atendidos nesse centro especializado, além dos seus acompanhantes e as enfermeiras da instituição. A coleta de dados foi realizada durante a consulta de enfermagem a diabéticos, presentes a pesquisadora, a enfermeira, o cego e um possível acompanhante. Para registros dos dados usaram-se filmagens realizadas, nos meses de fevereiro e março de 2005. Anteriormente as filmagens, a pesquisadora entrevistou o cego, e colheu dados de identificação (nome, idade, sexo, naturalidade, tempo de tratamento para controle de diabetes, tempo de acompanhamento na instituição) e o interrogou acerca de como e quando adquiriu a cegueira. Isso ocorreu na sala de espera, antes do paciente ser consultado. As filmagens foram feitas durante a consulta de enfermagem, cuja duração, em média, foi de 19 minutos. Foram realizadas cinco filmagens, analisadas por três juízes- enfermeiras. As cenas foram analisadas a cada 15 segundos, quando ocorria uma pausa no vídeo e registro no instrumento de análise de dados. No total analisaram-se 1.131 interações verbais entre o enfermeiro, o cego e o acompanhante. Como resultado dessas interações, observou-se que o enfermeiro assumiu o papel de remetente da comunicação em 57,8%, enquanto o cego em 20%. No relacionado à variável vocativo, prevaleceu o indicador modo de ação em 66,2% da comunicação. Em relação ao conteúdo das informações, sobressaíram as orientações em 85,4%, onde o canal mais utilizado foi a audição (53%), seguida da visão (40,6%). Durante as consultas, a linguagem mais utilizada foi a comum (96,1 %). Para o cego, prevaleceu a comunicação de assuntos pessoais (42%), enquanto para a enfermeira (59,8%), prevaleceu o tratamento. As funções emotivas mais comuns nas interações foram as de solidariedade, satisfação, tranqüilidade e empatia. Segundo se concluiu, o enfermeiro, nesse cenário de atuação, ainda precisa desenvolver habilidades de comunicação. Mesmo encontrando aspectos positivos durante a comunicação verbal, foi constatado que o cego tem necessidade de verbalizar aspectos desvalorizados pelo profissional e que a enfermeira deve conhecer e valorizar as especificidades relativas ao atendimento a essas pessoas. Sugeriu-se, ao final, a ampliação de pesquisas voltadas para a comunicação entre enfermeiros e pessoas cegas com o objetivo de otimizar a assistência.
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Desenvolvimento e avaliação de jogo educativo para cegos : acesso à informação sobre o uso de drogas psicoativas / Development and assessment of an educational game for the blind : information on the use of psychoactive drugsMariano, Monaliza Ribeiro January 2010 (has links)
MARIANO, Monaliza Ribeiro. Desenvolvimento e avaliação de jogo educativo para cegos : acesso à informação sobre o uso de drogas psicoativas. 2010. 101 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-23T16:19:00Z
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Previous issue date: 2010 / Nursing uses different strategies and technologies to insert blind people in the health promotion context. As these predominantly use paper and ink, illustrations and/or television images, programs to prevent and combat drugs limit blind clients’ information access. Feasible technologies for health promotion include Assistive Technology (AT). Games adapted to the blind represent a different education possibility, associating the playful with information collection and, hence, with knowledge, so that they are considered an Assistive Technology and contribute to awareness-raising on the theme, collaborating to turn health promotion into permanent education. Thus, the goal was the development of an Assistive Technology in the form of an educational game on psychoactive drugs use, accessible to the blind, and the assessment of this technology by special education specialists and blind people. An assistive technology construction and assessment study was carried out between June and August 2010 at the Health Communication Laboratory of the Federal University of Ceará (LabCom_Saúde-UFC). Study participants were three special education specialists and twelve blind people. The research involved three methodological phases: construction of the educational game, assessment by special education specialists and assessment by the blind. For assessment purposes, an instrument was elaborated in the form of a Likert scale. Items were divided into adequate, partially adequate, inadequate and does not apply. The three specialists assessed the first version of the assistive technology, Version Alpha, and made suggestions, which were accepted when pertinent. After the adjustments, the specialists assessed the second version of the game, Version Beta, until no further adjustments were needed. Next, three pairs of blind people played the game and assessed Version Beta and, thus, made suggestions, which were incorporated when pertinent. The last three pairs of blind people assessed the new version of the game, Version Gamma. The evaluation phase by the blind people was filmed to facilitate data collection. All study participants signed the Free and Informed Consent Term. Version Alpha was presented to the specialists, who formulated suggestions on the dimension of the board, aspects related to the texture of the board spaces, game pawns, such as the distinction among the pawns, quality of Braille writing and description of the game instructions. After the adjustments, version Beta was constructed and again assessed by the specialists, who considered it adequate. Next, the blind participants’ assessed the game, appointed aspects related to the texture of the spaces and suggested using Velcro in each space to fix the pawn during the moves. After making the adjustments, the assessment continued with the last three pairs, who considered the AT adequate. The participants’ interest and curiosity in the game was evidenced, besides encouraging the application of the game to younger ages than determined in the research. In view of these considerations, the educational game is considered an AT for the blind and was assessed positively, as it permits access to information on psychoactive drugs in a playful way. The AT aroused the blind people’s will and desire to discover what it would be like to play this type of game. It was considered relevant for the teaching-learning process and is thus useful to promote these people’s health, constituting a new tool for nursing to use in its educational function. / A enfermagem lança mão de diversas estratégias e tecnologias com o intuito de inserir a pessoa cega no contexto da promoção da saúde. Por utilizarem predominantemente papel e tinta, ilustrações e/ou imagens televisivas, os programas de prevenção e combate às drogas limitam o acesso da clientela cega à informação. Dentre as tecnologias viáveis para promoção da saúde está a Tecnologia Assistiva (TA). Os jogos adaptados aos cegos aparecem como possibilidade de educá-lo de um modo diferente, associando o lúdico com a captação de informações e, consequentemente, de conhecimento, sendo considerada uma Tecnologia Assistiva e, assim contribuir para sensibilização acerca da temática, colaborando para que a promoção da saúde seja uma educação permanente. Dessa forma, objetivou-se desenvolver uma tecnologia assistiva na modalidade de jogo educativo acessível ao cego sobre o uso de drogas psicoativas e avaliar a referida tecnologia por especialistas em educação especial e por pessoas cegas. Trata-se de um estudo de construção e avaliação de tecnologia assistiva, realizado entre junho e agosto de 2010, no Laboratório de Comunicação em Saúde da Universidade Federal do Ceará (LabCom_Saúde-UFC). Participaram do estudo três especialistas em educação especial e doze cegos. O estudo foi desenvolvido em três etapas metodológicas: construção do jogo educativo, avaliação pelos especialistas em educação especial e avaliação pelos cegos. Para a avaliação utilizou-se instrumento elaborado na forma de escala de Likert. Os itens deste foram divididos em adequado, parcialmente adequado, inadequado e não se aplica. A primeira versão da tecnologia assistiva, Versão Alfa, foi avaliada pelos três especialistas que deram suas sugestões, as quais foram acatadas quando pertinentes. Após os ajustes, a segunda versão do jogo, Versão Beta, foi avaliada pelos especialistas, até que não houvesse mais ajustes. Em seguida, a Versão Beta foi avaliada por três duplas de cegos que jogaram o jogo, e assim, fizeram sugestões, que quando pertinentes foram incorporadas. A nova versão do jogo, Versão Gama, foi avaliada pelas últimas três duplas de cegos. A etapa de avaliação pelos jogadores cegos foi filmada, para facilitar a coleta de dados. Todos os participantes do estudo assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A versão Alfa foi apresentada aos especialistas e estes apontaram sugestões sobre a dimensão do tabuleiro, aspectos relacionados à textura das casas do tabuleiro, peças do jogo, como diferenciação dos pinos, qualidade da escrita em Braille e descrição das instruções do jogo. Após os ajustes, construiu-se a versão Beta, novamente avaliada pelos especialistas, que a consideraram adequada. Procedeu-se a avaliação dos participantes cegos, os quais apontaram aspectos relacionados à textura das casas e sugeriram colocação de velcro em cada casa para fixação do pino no decorrer das jogada. Realizado os ajustes, deu-se continuidade a avaliação pelas últimas três duplas, as quais consideraram a TA adequada. Evidenciou-se o interesse e curiosidade dos participantes pelo jogo, além de incentivar aplicação com idades menores do que a estipulada pelo estudo. Diante das considerações, o jogo educativo é considerado uma TA para a pessoa cega e foi avaliado de forma positiva, pois, permite o acesso a informação sobre drogas psicoativas, de maneira lúdica. A TA despertou a vontade e o desejo dos cegos em descobrir como seria jogar este tipo de jogo. Foi considerada relevante para o processo ensino-aprendizagem, sendo útil, assim, na promoção da saúde destas pessoas ao constituir nova ferramenta de utilização da enfermagem para desempenhar sua função de educador.
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