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Validação da versão brasileira da Behavioral Pain Scale em pacientes sedados e em ventilação mecânica invasiva / Validation of the Brazilian version of Behavioral Pain Scale in sedated and mechanically ventilated patientsSantos, Isabela Azevedo Freire 05 February 2015 (has links)
Pain measurement in Intensive Care Units has received more notoriety just recently due to the need of developing new pharmacological methods and improving pain assessment in critically ill subjects. This assessment can be performed based on validated instruments as the Behavioral Pain Scale (BPS). The difficulty for patients using artificial airway to communicate and the absence of a Brazilian version of a scale for pain assessment in adults mechanically ventilated justifies the relevance of this study that aimed to validate the Brazilian version of BPS as well as to correlate the scores of this scale with the records of physiological parameters, sedation level and disease of this sample. This observational study was conducted in the cardiologic ICU at the Hospital de Cirurgia in Aracaju-Sergipe-Brazil from February to August 2014. Twenty five sedated or unconscious adult patients connected to an artificial airway who were using mechanical ventilation were included in this study. The Brazilian BPS version and the recording of heart rate, blood pressure and peripheral oxygen saturation were performed by two independent investigators simultaneously during three different moments: at rest, during eye cleaning (non-painful stimulus) and during tracheal aspiration (painful stimulus). Other variables as sedation level and severity of disease were recorded by using the Ramsay Scale, Richmond Agitation Sedation Scale (RASS) and APACHE II (Acute Physiology Health Chronic Evaluation) score respectively. The intake of sedative and analgesic medicines during patient assessment was also recorded. The analyzed sample was considered homogeneous despite of the type of surgery and postoperative time duration. It was evidenced high values of responsiveness coefficient (coefficient = 3.22), Cronbach alpha (internal consistency) (Cronbach α= 0.8 during both eye cleaning and tracheal suctioning) and Intraclass Correlation Coefficient (interrater reliability) (ICC= 0.8 during eye cleaning; ICC= 0.9 during tracheal suctioning). As to the validity, changes on BPS score in three assessment moments resulted in significant difference between rest and painful procedure, with the highest score values in this last one (p≤ 0.0001). However, correlations between pain and other variables (hemodynamic parameters, sedation level, and severity of disease) were not significant. Based on these results, the Brazilian BPS version was considered a valid instrument for ICUs in Brazil. / A mensuração da dor em Unidade de Terapia Intensiva é um tema que obteve maior notoriedade nos últimos anos devido à necessidade de desenvolvimento de métodos farmacológicos mais eficazes e de aperfeiçoamento do manejo da dor em pacientes críticos. Esta mensuração pode ser realizada através de instrumentos validados para tal fim, como a Behavioral Pain Scale (BPS). A dificuldade de comunicação de pacientes em uso de via aérea artificial, bem como a inexistência de validação da versão brasileira de uma escala que mensure dor em pacientes adultos mecanicamente ventilados justifica a relevância deste estudo que objetivou validar a versão brasileira da BPS além de correlacionar os escores desta escala com os registros das variáveis fisiológicas, nível de sedação e estado geral de saúde da amostra estudada. Trata-se de um estudo observacional transversal realizado no período compreendido entre os meses de fevereiro e agosto de 2014. A amostra foi composta por 25 pacientes adultos em uso de ventilação mecânica invasiva (VMI), sedados e/ou inconscientes, internados na Unidade de Terapia Intensiva Cardiológica (UTI-Cardio) do Hospital de Cirurgia em Aracaju-Sergipe-Brasil. A avaliação dos pacientes por meio da BPS e a observação da pressão arterial, frequência cardíaca e saturação periférica de oxigênio por dois avaliadores simultaneamente foi realizada em três momentos: repouso, durante limpeza do olho (estímulo não doloroso) e durante aspiração traqueal (estímulo doloroso). Outras variáveis como nível de sedação e estado geral de saúde foram respectivamente avaliadas através da Escala de Ramsay, Richmond Agitation Sedation Scale (RASS) e o escore APACHE II (Acute Physiology Health Chronic Evaluation). Também foi registrado o uso de fármacos sedativos e analgésicos administrados durante a avaliação do paciente. A amostra avaliada foi considerada homogênea no que concerne ao tipo de cirurgia e tempo de pós-operatório. Foram evidenciados valores elevados do coeficiente de responsividade (coeficiente = 3,22), Cronbach alfa (consistência interna) (Cronbach α= 0,8 durante repouso e limpeza do olho) e do coeficiente de correlação intraclasse (confiabilidade interavaliador) (CCI =0,8 durante limpeza do olho; CCI= 0,9 durante aspiração traqueal). Quanto à validade, a mudança na pontuação da BPS nos três momentos de avaliação resultou na diferença significativa entre o repouso e procedimento doloroso, sendo encontrados neste último os maiores escores de dor (p≤ 0,0001). Contudo, as correlações entre dor e as demais variáveis (parâmetros hemodinâmicos, nível de sedação e severidade da doença) não foram significativas. A partir destes resultados, a versão brasileira da Behavioral Pain Scale foi considerada um instrumento válido para utilização em UTIs do Brasil.
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