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Variabilidade genética e biologia de Sisyrinchium micranthum CAV. (Iridaceae)

Tacuatia, Luana Olinda January 2008 (has links)
Sisyrinchium micranthum Cav. pertence à família Iridaceae, subfamília Iridoideae, tribo Sisyrinchieae. É uma planta anual com representantes distribuídos no continente americano. No Rio Grande do Sul, observações a campo têm permitido verificar a existência de uma grande variação no porte das plantas, e na coloração das flores, sendo possível encontrar plantas de tamanho pequeno, médio e grande, e coloração violeta, rosa e amarela. Os números cromossômicos descritos na literatura para S. micranthum são de 4x = 32 e 6x = 48, relativos a espécimes coletados no Hemisfério Norte, sendo o provável número cromossômico básico x = 8. Não existem estudos abordando aspectos citogenéticos, como comportamento meiótico e fertilidade polínica, e moleculares para esta espécie. Considerando a escassez de estudos sobre a biologia e diversidade genética de Sisyrinchium micranthum e sua importância como espécie nativa, este trabalho procurou aliar técnicas de citogenética e marcadores do tipo ISSR-PCR para caracterizar as populações no Parque Estadual de Itapuã e os morfotipos presentes no Rio Grande do Sul. Foi possível verificar que as populações no Parque Estadual de Itapuã (PEI) apresentam-se bastante estruturadas com pouco fluxo gênico entre as mesmas, sendo que a maior parte da variação existente encontra-se intrapopulacionalmente. Foi registrada a ocorrência de indivíduos tetraplóides e hexaplóides no nosso Estado, tendo sido descrita pela primeira vez a presença de populações diplóides. O tipo morfológico médio é o mais freqüente, sendo este, geralmente, de número cromossômico diplóide (x = 8). A maioria das plantas examinadas mostrou comportamento meiótico regular e todos os tipos morfológicos apresentaram altas estimativas de índice meiótico e viabilidade de pólen. Os dados citogenéticos e moleculares indicam que S. micranthum apresenta populações com mais de um nível de ploidia, evidenciando ampla variação dos caracteres morfológicos, o que dificulta a identificação e classificação das plantas. Foi possível perceber a forte influência da poliploidização na diversificação desta espécie, no entanto, não foi identificado se a mesma ocorre via alo- ou autopoliploidia. Estes dados citogenéticos, moleculares e morfológicos são inéditos e mostram a importância da manutenção destas populações no sul do Brasil, a fim de conservar a variabilidade e possibilitar a continuidade no processo evolutivo da espécie. / Sisyrinchium micranthum Cav. belongs to the family Iridaceae, subfamily Iridoideae, tribe Sisyrinchieae. It is an annual plant with representatives distributed on the American continent. In Rio Grande do Sul, field observations have allowed to verify the existence of a great variation in the size of the plants and the color of the flowers. It is possible to find short, medium and tall plants, and violet, pink and yellow flower colors. The chromosome numbers described in the literature for S. micranthum are 4x = 32 and 6x = 48, involving specimens collected in the Northern Hemisphere, and the probable basic chromosome number is x = 8. There are no studies looking at cytogenetics, such as meiotic behavior and pollen fertility, and molecular aspects, for this species. Considering the scarcity of studies on biology and genetic diversity of S. micranthum and its importance as a native species, this study tried to bring together cytogenetic techniques and markers of the ISSR-PCR type to characterize the populations in the Itapua State Park (Parque Estadual de Itapuã - PEI), and the morphological types present in Rio Grande do Sul state. It could be seen that the populations in the Itapua State Park are quite structured, with little gene flow among the populations, and most of the existing variation is intrapopulational. The occurrence of tetraploid and hexaploid individuals was recorded in our State, and the presence of diploid populations was described for the first time. The medium morphological type is most frequent, and it is generally diploid (x = 8). Most of the plants examined showed regular meiotic behavior and all morphological types presented high estimates of meiotic index and pollen viability. The cytogenetic and molecular data indicate that S. micranthum presents populations with more than one level of ploidy, showing the wide variation of the morphological characters, which makes it difficult to identify and classify the plants. The strong influence of polyploidization on the diversification of this species could be perceived, but it was not identified whether it occurs by allo- or autopolyploidy. These cytogenetic, molecular and morphological data are new and show the importance of maintaining these populations in the south of Brazil in order to preserve variability and enable continuity in the evolutionary process of the species.
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Diversidade genética do complexo Sisyrinchium vaginatum (Iridaceae) : aspectos moleculares e citogenéticos

Corrêa, Lauis Brisolara January 2011 (has links)
O “complexo Sisyrinchium vaginatum” (Iridaceae) compreende as espécies pertencentes à seção Viperella, caracterizada por plantas apresentando folhas basais ausentes a muito reduzidas, com caule aéreo ancipitado, flores amarelas e folhas com bainha desenvolvida. Fazem parte deste complexo as espécies Sisyrinchium ciliolatum (Ravenna) Ravenna, S. deflexum R. C. Foster, S. marchioides Ravenna, S. perpruinosum (Ravenna) Ravenna, S. reitzii R. C. Foster, S. scalarium Ravenna, S. sinuosum Ravenna, S. sulcatum Gillies ex Hook., S. tenuifolium Humb. & Bonpl. ex Wild., S. tereticaule Ravenna S. alatum Hook., S. alatum var. minor Rusby, S. balansae Baker, S. distantiflorum Kränzlin, S. glaziovii Baker, S. incurvatum Gardner ex Hook., S. mandonii Baker, S. marchio (Vell.) Steud., S. parvifolium Baker, S. restioides Spreng., S. sulcatum Gillies ex Hook., S. vaginatum Spreng., S. weirii Baker. São plantas perenes com representantes distribuídos nas Américas do Sul, Central e México. No Sul do Brasil, observações de campo têm permitido verificar a existência de uma grande variação morfológica, principalmente vegetativa. Todas as espécies estudadas apresentaram número básico de cromossomos x = 9, sendo em sua maioria diplóides (2n = 18). Os números cromossômicos descritos na literatura para espécies deste grupo eram restritos a S. alatum (2n = 4x = 36), para o Mexico e Peru Não foram relatados anteriormente diplóides ou hexaplóides para estas espécies. Poucos estudos abordaram aspectos do sistema de cruzamento deste gênero e nenhum estudo acessou a diversidade genética encontrada neste grupo taxonômico. Em vista da escassez de estudos sobre a biologia e diversidade genética das espécies componentes do “complexo S. vaginatum” e sua importância como grupo de espécies nativas, além da categorização de Sisyrinchium vaginatum como espécie em perigo de extinção, este trabalho aliou métodos citogenéticos e moleculares, com o uso de marcadores dominantes do tipo ISSR-PCR para caracterizar as espécies deste complexo que ocorrem no Sul do Brasil. As espécies apresentaram-se bem definidas com o uso das ferramentas utilizadas nesse estudo, sendo que a maior parte da variação existente encontrou-se em nível intrapopulacional. A maioria das espécies que ocorre nestes três estados é diplóide, 2n = 2x = 18. Dentre as sete espécies ocorrentes no Rio Grande do Sul, seis (S. balansae, S. parvifolium, S. restioides, S. vaginatum, Sisyrinchium sp. nova 2 e Sisyrinchium sp. nova 3) são diplóides e apenas uma espécie é tetraplóide (S. marchioides), 2n = 4x = 36. Enquanto que para o estado de Santa Catarina foram encontradas sete espécies diplóides (S. alatum, S. balansae, S. parvifolium, S. restioides, S. vaginatum, S. vaginatum perpruinosum e Sisyrinchium sp. nova 1) e duas espécies tetraplóides (S. marchioides e S. marchio). Contudo, para o estado do Paraná foi encontrada uma espécie hexaplóide (S. weirii), 2n = 6x = 54, duas espécies tetraplóides (S. marchioides e S. marchio) e cinco espécies diplóides (S. alatum, S. balansae, S. parvifolium, S. restioides, S. vaginatum). A poliploidização possui maior relevância em maiores altitudes, onde as espécies poliplóides são encontradas. Com isso, o único acesso tetraplóide encontrado no Rio Grande do Sul foi coletado apenas em regiões serranas. Os marcadores ISSR foram utilizados para a construção de um dendrograma. Observa-se no dendrograma que as espécies poliplóides não estão agrupadas. Um agrupamento bem suportado (bootstrap de 96%) foi constituído pelas espécies S. vaginatum (2n = 18), S. marchioides (2n = 36) e S. restioides (2n = 18). No extremo oposto a este grupo, encoutrou-se a espécie S. palmifolium, na forma de um agrupamento externo, concordando com a morfologia, já que esta faz parte de um grupo de espécies próximas a este complexo. Os estudos reprodutivos mostraram que S. vaginatum é auto-incompatível, sendo sua polinização completamente dependente de vetores, principalmente abelhas coletoras de pólen e sirfídeos no Estado do Rio Grande do Sul. Estes resultados mostram que a complexidade encontrada neste grupo é devida a múltiplos mecanismos evolutivos, confirmando a necessidade de que diferentes abordagens sejam utilizadas na caracterização desta diversidade e de suas consequências evolutivas. / “Sisyrinchium vaginatum complex” belongs to the section Viperella, characterized by absent or extremely reduced basal leaves, ancipitated stem, yellow dish flowers, and leaves with large sheaths along the stem. The species Sisyrinchium ciliolatum (Ravenna) Ravenna, S. deflexum R. C. Foster, S. marchioides Ravenna, S. perpruinosum (Ravenna) Ravenna, S. reitzii R. C. Foster, S. scalarium Ravenna, S. sinuosum Ravenna, S. sulcatum Gillies ex Hook., S. tenuifolium Humb. & Bonpl. ex Wild., S. tereticaule Ravenna S. alatum Hook., S. alatum var. minor Rusby, S. balansae Baker, S. distantiflorum Kränzlin, S. glaziovii Baker, S. incurvatum Gardner ex Hook., S. mandonii Baker, S. marchio (Vell.) Steud., S. parvifolium Baker, S. restioides Spreng., S. sulcatum Gillies ex Hook., S. vaginatum Spreng., S. weirii Baker. belong to this species complex. They are perennial with representives distributed in South and Central Americas and Mexico. In Southern Brazil, field observations allowed to verify the existence of a wide morphological variation, mainly vegetative. The chromosome numbers described in the literature for this group of species are restricted to S. alatum (2n = 4x = 36), from Mexico and Peru. None diploid or hexaploid species were reported before for this group. Studies addressing mating system or molecular aspects relatives to this group are unknown Taking acount the scarceity of studies about the biology and genetic diversity of “S. vaginatum complex” species and its importance as a native group of species, besides that categorization of Sisyrinchium vaginatum as an endangered species. This study tried to bring together cytogenetic and molecular methods, using a dominant marker of the ISSR-PCR to characterize the species belonging to this complex that occurred in Southern Brazil. The species are quite structured, being the most part of the existing variation under intrapopulation level. All species studied presented basic chromosome number x=9, most of them being diploids (2n=2x=18). Among the seven species occurring in Rio Grande do Sul six were diploid (S. balansae, S. parvifolium, S. restioides, S. vaginatum, Sisyrinchium sp. nova 2 e Sisyrinchium sp. nova 3) and just one species was tetraploid, S. marchioides (2n =2x= 36). To the Santa Catarina state were found diploids (S. alatum, S. balansae, S. parvifolium, S. restioides, S. vaginatum, S. vaginatum perpruinosum e Sisyrinchium sp. nova 1) and tetraploids (S. marchioides e S. marchio), while for the Parana state was found one hexaploid species, S. weirii (2n=2x=54), tetraploids (S. marchioides e S. marchio), and diploids (S. alatum, S. balansae, S. parvifolium, S. restioides, S. vaginatum). Polyploidization had more importance in higher grasslands, where the polyploid species are more commonly found. The polyploid species did not clustering on the dendrogram. A quite supported cluster (bootstrap of 96%) was formed for S. vaginatum (2n = 18), S. marchioides (2n = 36) e S. restioides (2n = 18) species. On the opposite extreme of this cluster is the S. palmifolium species, used in this analysis as outgroup, it is in agreement with morphology, even so it belongs to a closely related group of this complex. The breeding system studies presented that S. vaginatum is auto-incompatible, being the pollination carried out by pollen collector bees or sirphids in Rio Grande do Sul. These results show that the complexity found in this group is due to multiple evolutionary mechanisms, confirming the needs to use different approaches for the characterization of this diversity and of its evolutionary consequences.
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Variabilidade genética em populações ameríndias e asiáticas : região 16p13.3 e inserções Alu

Battilana, Jaqueline January 2005 (has links)
Um estudo envolvendo populações asiáticas e ameríndias foi realizado para avaliar os relacionamentos históricos e genéticos entre eles através de polimorfismos moleculares autossômicos. Um deles é uma seqüência polimórfica localizada na região 16p13.3. Um total de 1558 pares de base foram investigados em 98 indivíduos da Mongólia, Beringia e das Américas. Estes resultados foram comparados com aqueles obtidos em uma prévia investigação por outros autores. Cinqüenta e cinco sítios polimórficos foram classificados em trinta e cinco haplótipos. Uma árvore de haplótipos (median joining network) baseada neles, revelou dois grupos distintos, um mais compacto com haplótipos derivados das cinco categorias etno-geográficas estabelecidas; enquanto o outro, com haplótipos mais divergentes, era composto principalmente por africanos e ameríndios. Quase todos os parâmetro de neutralidade apresentaram valores negativos. Simulações realizadas para interpretar estes resultados foram executadas com dois conjuntos de dados: um composto exclusivamente de ameríndios e outro com populações mundiais. O primeiro, sugerindo crescimento e declínio populacional, rejeitou os cenários com crescimento abaixo de cinco vezes e anteriores a ~18 mil anos atrás; enquanto que o segundo, sugerindo crescimento populacional, não rejeitou cenários nos quais a magnitude de crescimento foi maior que dez vezes e anteriores a ~21 mil anos atrás, provavelmente refletindo um crescimento antigo fora da África. Doze polimorfismos de inserções Alu foram também estudados em 170 indivíduos pertencentes a 7 grupos nativos sul-americanos, 60 a dois siberianos, e 91 a dois mongóis. Estes dados foram integrados com aqueles de 488 indivíduos associados a outros 13 grupos, para determinar as relações entre asiáticos, Beringianos e ameríndios. Nestes três grupos, foi observado um decréscimo da heterozigosidade e da quantidade de fluxo gênico, na mesma ordem indicada acima. A solidez destas subdivisões foi demonstrada nas distâncias genéticas, nas análises de componentes principais, de variância molecular, no teste de Mantel, e numa abordagem Bayesiana de atribuição genética. Entretanto, não pode ser observada uma clara estrutura entre os nativos Sul-americanos, indicando a importância dos fatores dispersivos (deriva genética, efeito fundador) na sua diferenciação. A congruência dos resultados obtidos com os dois marcadores são: (a) não foi confirmada uma história de declínio populacional forte associado com a chegada do homem pré-histórico nas Américas; (b) os ameríndios não apresentaram estruturação clara dentro do continente e não se diferenciaram dos asiáticos do nordeste da Ásia (beringianos); e (c) o povo Aché foi o grupo mais divergente.
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Análise da variabilidade de Magnaporthe grisea no Estado de Santa Catarina

Scheuermann, Klaus Konrad January 2002 (has links)
A rápida perda da resistência das cultivares de arroz à brusone, causada por Magnaporthe grisea (Herb.) Barr, é geralmente atribuída à variabilidade genética do patógeno ou ainda à ocorrência de escape durante a seleção de novas cultivares. Com o objetivo de caracterizar a estrutura genética de um grupo de isolados de M. grisea em Santa Catarina (SC), plantas com sintomas de brusone foram coletadas em 12 municípios e na Estação Experimental da Epagri em Itajaí (EEI), SC. Os isolados foram analisados através de rep-PCR baseado no transposon Pot-2. Para a identificação das raças, um subgrupo de isolados foi inoculado na série internacional de cultivares diferenciais de arroz. As raças identificadas tiveram seu espectro de virulência avaliado em um grupo de cultivares com genes de resistência conhecidos (isolinhas). Isolados que apresentaram características genéticas distintas, foram avaliados quanto a capacidade de recombinação parassexual. Noventa e dois isolados monoconidiais obtidos foram agrupados através de rep-PCR em 13 haplótipos e 2 linhagens. Nove haplótipos encontrados na amostragem dos municípios não foram encontrados na EEI, indicando a ocorrência de escape. Seis raças de M. grisea foram identificadas a partir da inoculação de 28 isolados, representando 12 haplótipos na série diferencial, sendo que, 5 destas, foram avirulentas à isolinha que possui os genes de resistência Pi-1 e Pi-11. Por outro lado, o isolado 25, agrupado na raça IA-65, superou 4 das 5 isolinhas testadas. A análise da capacidade de recombinação parassexual mostra a existência de compatibilidade vegetativa associado à ocorrência de anastomoses entre três haplótipos, sendo identificados três possíveis isolados recombinantes.
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Variabilidade genética e relações de parentesco em GUBERNATRIX CRISTATA (VIEILLOT, 1817) - (AVES, PASSERIFORMES, THRAUPIDAE) - mantidos em cativeiro

Bulau, Sandra Eloisa January 2015 (has links)
O Cardeal-amarelo (Gubernatrix cristata) é uma espécie de ave rara. Tem distribuição geográfica restrita ao Uruguai, Argentina e sul do Brasil, sendo exclusiva do Bioma Pampa. A espécie é ameaçada de extinção em nível global. As principais ameaças são a pressão de caça, a fragmentação e a destruição de seu hábitat. Este trabalho teve por objetivo identificar a variabilidade genética e estimar as relações de parentesco em uma amostra de cardeais-amarelos mantidos em cativeiro. Para isso foram utilizadas amostras de 190 animais, destas 168 foram coletados em criadores amadoristas, 12 foram coletadas a partir de indivíduos apreendidos e dez são provenientes do banco de amostras do Laboratório de Citogenética e Evolução de Vertebrados. A variabilidade genética foi acessada através do uso de dez marcadores moleculares do tipo microssatélite, desenvolvidos para a espécie. Os níveis de diversidade foram avaliados pelas medidas de heterozigosidade esperada e observada, número e média de alelos por loco e pelo valor do conteúdo de informação polimórfica (PIC). As análises de parentesco foram realizadas no programa ML-Relate, onde foram estimados o grau de parentesco (estimativa r) e as prováveis relações entre os indivíduos. Todos os locos foram altamente informativos de acordo com os valores de PIC (média 0,68). O número de alelos variou de cinco a 16, com uma média de 8,7 alelos por loco. A heterozigosidade observada variou entre 0,226 e 0,793 (média de 0,544 ± 0,208) e a heterozigosidade esperada variou entre 0,578 a 0,875 (média de 0,726 ± 0,097). As análises de parentesco indicaram a presença de um grau de parentesco variando entre 0 e 0,84. Os dados apresentados para 38 animais indicam que os pares formados por estes indivíduos apresentam em sua maioria (88,5%) um baixo grau de parentesco (r = 0) e 88,8% destes são classificados como não relacionados. O nível de diversidade genética encontrado indica que a população de cativeiro mantém uma alta diversidade quando comparada a população silvestre da espécie, ou a outras espécies de aves ameaçadas. Porém, apresenta desvios no número de heterozigotos e no equilíbrio de Hardy-Weinberg, provavelmente devido ao manejo dos cativeiros. Os resultados indicam a necessidade de manejo dos espécimes em cativeiro para evitar a erosão genética da população cativa.
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Diversidade genética do complexo Sisyrinchium vaginatum (Iridaceae) : aspectos moleculares e citogenéticos

Corrêa, Lauis Brisolara January 2011 (has links)
O “complexo Sisyrinchium vaginatum” (Iridaceae) compreende as espécies pertencentes à seção Viperella, caracterizada por plantas apresentando folhas basais ausentes a muito reduzidas, com caule aéreo ancipitado, flores amarelas e folhas com bainha desenvolvida. Fazem parte deste complexo as espécies Sisyrinchium ciliolatum (Ravenna) Ravenna, S. deflexum R. C. Foster, S. marchioides Ravenna, S. perpruinosum (Ravenna) Ravenna, S. reitzii R. C. Foster, S. scalarium Ravenna, S. sinuosum Ravenna, S. sulcatum Gillies ex Hook., S. tenuifolium Humb. & Bonpl. ex Wild., S. tereticaule Ravenna S. alatum Hook., S. alatum var. minor Rusby, S. balansae Baker, S. distantiflorum Kränzlin, S. glaziovii Baker, S. incurvatum Gardner ex Hook., S. mandonii Baker, S. marchio (Vell.) Steud., S. parvifolium Baker, S. restioides Spreng., S. sulcatum Gillies ex Hook., S. vaginatum Spreng., S. weirii Baker. São plantas perenes com representantes distribuídos nas Américas do Sul, Central e México. No Sul do Brasil, observações de campo têm permitido verificar a existência de uma grande variação morfológica, principalmente vegetativa. Todas as espécies estudadas apresentaram número básico de cromossomos x = 9, sendo em sua maioria diplóides (2n = 18). Os números cromossômicos descritos na literatura para espécies deste grupo eram restritos a S. alatum (2n = 4x = 36), para o Mexico e Peru Não foram relatados anteriormente diplóides ou hexaplóides para estas espécies. Poucos estudos abordaram aspectos do sistema de cruzamento deste gênero e nenhum estudo acessou a diversidade genética encontrada neste grupo taxonômico. Em vista da escassez de estudos sobre a biologia e diversidade genética das espécies componentes do “complexo S. vaginatum” e sua importância como grupo de espécies nativas, além da categorização de Sisyrinchium vaginatum como espécie em perigo de extinção, este trabalho aliou métodos citogenéticos e moleculares, com o uso de marcadores dominantes do tipo ISSR-PCR para caracterizar as espécies deste complexo que ocorrem no Sul do Brasil. As espécies apresentaram-se bem definidas com o uso das ferramentas utilizadas nesse estudo, sendo que a maior parte da variação existente encontrou-se em nível intrapopulacional. A maioria das espécies que ocorre nestes três estados é diplóide, 2n = 2x = 18. Dentre as sete espécies ocorrentes no Rio Grande do Sul, seis (S. balansae, S. parvifolium, S. restioides, S. vaginatum, Sisyrinchium sp. nova 2 e Sisyrinchium sp. nova 3) são diplóides e apenas uma espécie é tetraplóide (S. marchioides), 2n = 4x = 36. Enquanto que para o estado de Santa Catarina foram encontradas sete espécies diplóides (S. alatum, S. balansae, S. parvifolium, S. restioides, S. vaginatum, S. vaginatum perpruinosum e Sisyrinchium sp. nova 1) e duas espécies tetraplóides (S. marchioides e S. marchio). Contudo, para o estado do Paraná foi encontrada uma espécie hexaplóide (S. weirii), 2n = 6x = 54, duas espécies tetraplóides (S. marchioides e S. marchio) e cinco espécies diplóides (S. alatum, S. balansae, S. parvifolium, S. restioides, S. vaginatum). A poliploidização possui maior relevância em maiores altitudes, onde as espécies poliplóides são encontradas. Com isso, o único acesso tetraplóide encontrado no Rio Grande do Sul foi coletado apenas em regiões serranas. Os marcadores ISSR foram utilizados para a construção de um dendrograma. Observa-se no dendrograma que as espécies poliplóides não estão agrupadas. Um agrupamento bem suportado (bootstrap de 96%) foi constituído pelas espécies S. vaginatum (2n = 18), S. marchioides (2n = 36) e S. restioides (2n = 18). No extremo oposto a este grupo, encoutrou-se a espécie S. palmifolium, na forma de um agrupamento externo, concordando com a morfologia, já que esta faz parte de um grupo de espécies próximas a este complexo. Os estudos reprodutivos mostraram que S. vaginatum é auto-incompatível, sendo sua polinização completamente dependente de vetores, principalmente abelhas coletoras de pólen e sirfídeos no Estado do Rio Grande do Sul. Estes resultados mostram que a complexidade encontrada neste grupo é devida a múltiplos mecanismos evolutivos, confirmando a necessidade de que diferentes abordagens sejam utilizadas na caracterização desta diversidade e de suas consequências evolutivas. / “Sisyrinchium vaginatum complex” belongs to the section Viperella, characterized by absent or extremely reduced basal leaves, ancipitated stem, yellow dish flowers, and leaves with large sheaths along the stem. The species Sisyrinchium ciliolatum (Ravenna) Ravenna, S. deflexum R. C. Foster, S. marchioides Ravenna, S. perpruinosum (Ravenna) Ravenna, S. reitzii R. C. Foster, S. scalarium Ravenna, S. sinuosum Ravenna, S. sulcatum Gillies ex Hook., S. tenuifolium Humb. & Bonpl. ex Wild., S. tereticaule Ravenna S. alatum Hook., S. alatum var. minor Rusby, S. balansae Baker, S. distantiflorum Kränzlin, S. glaziovii Baker, S. incurvatum Gardner ex Hook., S. mandonii Baker, S. marchio (Vell.) Steud., S. parvifolium Baker, S. restioides Spreng., S. sulcatum Gillies ex Hook., S. vaginatum Spreng., S. weirii Baker. belong to this species complex. They are perennial with representives distributed in South and Central Americas and Mexico. In Southern Brazil, field observations allowed to verify the existence of a wide morphological variation, mainly vegetative. The chromosome numbers described in the literature for this group of species are restricted to S. alatum (2n = 4x = 36), from Mexico and Peru. None diploid or hexaploid species were reported before for this group. Studies addressing mating system or molecular aspects relatives to this group are unknown Taking acount the scarceity of studies about the biology and genetic diversity of “S. vaginatum complex” species and its importance as a native group of species, besides that categorization of Sisyrinchium vaginatum as an endangered species. This study tried to bring together cytogenetic and molecular methods, using a dominant marker of the ISSR-PCR to characterize the species belonging to this complex that occurred in Southern Brazil. The species are quite structured, being the most part of the existing variation under intrapopulation level. All species studied presented basic chromosome number x=9, most of them being diploids (2n=2x=18). Among the seven species occurring in Rio Grande do Sul six were diploid (S. balansae, S. parvifolium, S. restioides, S. vaginatum, Sisyrinchium sp. nova 2 e Sisyrinchium sp. nova 3) and just one species was tetraploid, S. marchioides (2n =2x= 36). To the Santa Catarina state were found diploids (S. alatum, S. balansae, S. parvifolium, S. restioides, S. vaginatum, S. vaginatum perpruinosum e Sisyrinchium sp. nova 1) and tetraploids (S. marchioides e S. marchio), while for the Parana state was found one hexaploid species, S. weirii (2n=2x=54), tetraploids (S. marchioides e S. marchio), and diploids (S. alatum, S. balansae, S. parvifolium, S. restioides, S. vaginatum). Polyploidization had more importance in higher grasslands, where the polyploid species are more commonly found. The polyploid species did not clustering on the dendrogram. A quite supported cluster (bootstrap of 96%) was formed for S. vaginatum (2n = 18), S. marchioides (2n = 36) e S. restioides (2n = 18) species. On the opposite extreme of this cluster is the S. palmifolium species, used in this analysis as outgroup, it is in agreement with morphology, even so it belongs to a closely related group of this complex. The breeding system studies presented that S. vaginatum is auto-incompatible, being the pollination carried out by pollen collector bees or sirphids in Rio Grande do Sul. These results show that the complexity found in this group is due to multiple evolutionary mechanisms, confirming the needs to use different approaches for the characterization of this diversity and of its evolutionary consequences.
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Análise da variabilidade de Magnaporthe grisea no Estado de Santa Catarina

Scheuermann, Klaus Konrad January 2002 (has links)
A rápida perda da resistência das cultivares de arroz à brusone, causada por Magnaporthe grisea (Herb.) Barr, é geralmente atribuída à variabilidade genética do patógeno ou ainda à ocorrência de escape durante a seleção de novas cultivares. Com o objetivo de caracterizar a estrutura genética de um grupo de isolados de M. grisea em Santa Catarina (SC), plantas com sintomas de brusone foram coletadas em 12 municípios e na Estação Experimental da Epagri em Itajaí (EEI), SC. Os isolados foram analisados através de rep-PCR baseado no transposon Pot-2. Para a identificação das raças, um subgrupo de isolados foi inoculado na série internacional de cultivares diferenciais de arroz. As raças identificadas tiveram seu espectro de virulência avaliado em um grupo de cultivares com genes de resistência conhecidos (isolinhas). Isolados que apresentaram características genéticas distintas, foram avaliados quanto a capacidade de recombinação parassexual. Noventa e dois isolados monoconidiais obtidos foram agrupados através de rep-PCR em 13 haplótipos e 2 linhagens. Nove haplótipos encontrados na amostragem dos municípios não foram encontrados na EEI, indicando a ocorrência de escape. Seis raças de M. grisea foram identificadas a partir da inoculação de 28 isolados, representando 12 haplótipos na série diferencial, sendo que, 5 destas, foram avirulentas à isolinha que possui os genes de resistência Pi-1 e Pi-11. Por outro lado, o isolado 25, agrupado na raça IA-65, superou 4 das 5 isolinhas testadas. A análise da capacidade de recombinação parassexual mostra a existência de compatibilidade vegetativa associado à ocorrência de anastomoses entre três haplótipos, sendo identificados três possíveis isolados recombinantes.
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Variabilidade genética em populações ameríndias e asiáticas : região 16p13.3 e inserções Alu

Battilana, Jaqueline January 2005 (has links)
Um estudo envolvendo populações asiáticas e ameríndias foi realizado para avaliar os relacionamentos históricos e genéticos entre eles através de polimorfismos moleculares autossômicos. Um deles é uma seqüência polimórfica localizada na região 16p13.3. Um total de 1558 pares de base foram investigados em 98 indivíduos da Mongólia, Beringia e das Américas. Estes resultados foram comparados com aqueles obtidos em uma prévia investigação por outros autores. Cinqüenta e cinco sítios polimórficos foram classificados em trinta e cinco haplótipos. Uma árvore de haplótipos (median joining network) baseada neles, revelou dois grupos distintos, um mais compacto com haplótipos derivados das cinco categorias etno-geográficas estabelecidas; enquanto o outro, com haplótipos mais divergentes, era composto principalmente por africanos e ameríndios. Quase todos os parâmetro de neutralidade apresentaram valores negativos. Simulações realizadas para interpretar estes resultados foram executadas com dois conjuntos de dados: um composto exclusivamente de ameríndios e outro com populações mundiais. O primeiro, sugerindo crescimento e declínio populacional, rejeitou os cenários com crescimento abaixo de cinco vezes e anteriores a ~18 mil anos atrás; enquanto que o segundo, sugerindo crescimento populacional, não rejeitou cenários nos quais a magnitude de crescimento foi maior que dez vezes e anteriores a ~21 mil anos atrás, provavelmente refletindo um crescimento antigo fora da África. Doze polimorfismos de inserções Alu foram também estudados em 170 indivíduos pertencentes a 7 grupos nativos sul-americanos, 60 a dois siberianos, e 91 a dois mongóis. Estes dados foram integrados com aqueles de 488 indivíduos associados a outros 13 grupos, para determinar as relações entre asiáticos, Beringianos e ameríndios. Nestes três grupos, foi observado um decréscimo da heterozigosidade e da quantidade de fluxo gênico, na mesma ordem indicada acima. A solidez destas subdivisões foi demonstrada nas distâncias genéticas, nas análises de componentes principais, de variância molecular, no teste de Mantel, e numa abordagem Bayesiana de atribuição genética. Entretanto, não pode ser observada uma clara estrutura entre os nativos Sul-americanos, indicando a importância dos fatores dispersivos (deriva genética, efeito fundador) na sua diferenciação. A congruência dos resultados obtidos com os dois marcadores são: (a) não foi confirmada uma história de declínio populacional forte associado com a chegada do homem pré-histórico nas Américas; (b) os ameríndios não apresentaram estruturação clara dentro do continente e não se diferenciaram dos asiáticos do nordeste da Ásia (beringianos); e (c) o povo Aché foi o grupo mais divergente.
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Variabilidade genética e biologia de Sisyrinchium micranthum CAV. (Iridaceae)

Tacuatia, Luana Olinda January 2008 (has links)
Sisyrinchium micranthum Cav. pertence à família Iridaceae, subfamília Iridoideae, tribo Sisyrinchieae. É uma planta anual com representantes distribuídos no continente americano. No Rio Grande do Sul, observações a campo têm permitido verificar a existência de uma grande variação no porte das plantas, e na coloração das flores, sendo possível encontrar plantas de tamanho pequeno, médio e grande, e coloração violeta, rosa e amarela. Os números cromossômicos descritos na literatura para S. micranthum são de 4x = 32 e 6x = 48, relativos a espécimes coletados no Hemisfério Norte, sendo o provável número cromossômico básico x = 8. Não existem estudos abordando aspectos citogenéticos, como comportamento meiótico e fertilidade polínica, e moleculares para esta espécie. Considerando a escassez de estudos sobre a biologia e diversidade genética de Sisyrinchium micranthum e sua importância como espécie nativa, este trabalho procurou aliar técnicas de citogenética e marcadores do tipo ISSR-PCR para caracterizar as populações no Parque Estadual de Itapuã e os morfotipos presentes no Rio Grande do Sul. Foi possível verificar que as populações no Parque Estadual de Itapuã (PEI) apresentam-se bastante estruturadas com pouco fluxo gênico entre as mesmas, sendo que a maior parte da variação existente encontra-se intrapopulacionalmente. Foi registrada a ocorrência de indivíduos tetraplóides e hexaplóides no nosso Estado, tendo sido descrita pela primeira vez a presença de populações diplóides. O tipo morfológico médio é o mais freqüente, sendo este, geralmente, de número cromossômico diplóide (x = 8). A maioria das plantas examinadas mostrou comportamento meiótico regular e todos os tipos morfológicos apresentaram altas estimativas de índice meiótico e viabilidade de pólen. Os dados citogenéticos e moleculares indicam que S. micranthum apresenta populações com mais de um nível de ploidia, evidenciando ampla variação dos caracteres morfológicos, o que dificulta a identificação e classificação das plantas. Foi possível perceber a forte influência da poliploidização na diversificação desta espécie, no entanto, não foi identificado se a mesma ocorre via alo- ou autopoliploidia. Estes dados citogenéticos, moleculares e morfológicos são inéditos e mostram a importância da manutenção destas populações no sul do Brasil, a fim de conservar a variabilidade e possibilitar a continuidade no processo evolutivo da espécie. / Sisyrinchium micranthum Cav. belongs to the family Iridaceae, subfamily Iridoideae, tribe Sisyrinchieae. It is an annual plant with representatives distributed on the American continent. In Rio Grande do Sul, field observations have allowed to verify the existence of a great variation in the size of the plants and the color of the flowers. It is possible to find short, medium and tall plants, and violet, pink and yellow flower colors. The chromosome numbers described in the literature for S. micranthum are 4x = 32 and 6x = 48, involving specimens collected in the Northern Hemisphere, and the probable basic chromosome number is x = 8. There are no studies looking at cytogenetics, such as meiotic behavior and pollen fertility, and molecular aspects, for this species. Considering the scarcity of studies on biology and genetic diversity of S. micranthum and its importance as a native species, this study tried to bring together cytogenetic techniques and markers of the ISSR-PCR type to characterize the populations in the Itapua State Park (Parque Estadual de Itapuã - PEI), and the morphological types present in Rio Grande do Sul state. It could be seen that the populations in the Itapua State Park are quite structured, with little gene flow among the populations, and most of the existing variation is intrapopulational. The occurrence of tetraploid and hexaploid individuals was recorded in our State, and the presence of diploid populations was described for the first time. The medium morphological type is most frequent, and it is generally diploid (x = 8). Most of the plants examined showed regular meiotic behavior and all morphological types presented high estimates of meiotic index and pollen viability. The cytogenetic and molecular data indicate that S. micranthum presents populations with more than one level of ploidy, showing the wide variation of the morphological characters, which makes it difficult to identify and classify the plants. The strong influence of polyploidization on the diversification of this species could be perceived, but it was not identified whether it occurs by allo- or autopolyploidy. These cytogenetic, molecular and morphological data are new and show the importance of maintaining these populations in the south of Brazil in order to preserve variability and enable continuity in the evolutionary process of the species.
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Diversidade genética do complexo Sisyrinchium vaginatum (Iridaceae) : aspectos moleculares e citogenéticos

Corrêa, Lauis Brisolara January 2011 (has links)
O “complexo Sisyrinchium vaginatum” (Iridaceae) compreende as espécies pertencentes à seção Viperella, caracterizada por plantas apresentando folhas basais ausentes a muito reduzidas, com caule aéreo ancipitado, flores amarelas e folhas com bainha desenvolvida. Fazem parte deste complexo as espécies Sisyrinchium ciliolatum (Ravenna) Ravenna, S. deflexum R. C. Foster, S. marchioides Ravenna, S. perpruinosum (Ravenna) Ravenna, S. reitzii R. C. Foster, S. scalarium Ravenna, S. sinuosum Ravenna, S. sulcatum Gillies ex Hook., S. tenuifolium Humb. & Bonpl. ex Wild., S. tereticaule Ravenna S. alatum Hook., S. alatum var. minor Rusby, S. balansae Baker, S. distantiflorum Kränzlin, S. glaziovii Baker, S. incurvatum Gardner ex Hook., S. mandonii Baker, S. marchio (Vell.) Steud., S. parvifolium Baker, S. restioides Spreng., S. sulcatum Gillies ex Hook., S. vaginatum Spreng., S. weirii Baker. São plantas perenes com representantes distribuídos nas Américas do Sul, Central e México. No Sul do Brasil, observações de campo têm permitido verificar a existência de uma grande variação morfológica, principalmente vegetativa. Todas as espécies estudadas apresentaram número básico de cromossomos x = 9, sendo em sua maioria diplóides (2n = 18). Os números cromossômicos descritos na literatura para espécies deste grupo eram restritos a S. alatum (2n = 4x = 36), para o Mexico e Peru Não foram relatados anteriormente diplóides ou hexaplóides para estas espécies. Poucos estudos abordaram aspectos do sistema de cruzamento deste gênero e nenhum estudo acessou a diversidade genética encontrada neste grupo taxonômico. Em vista da escassez de estudos sobre a biologia e diversidade genética das espécies componentes do “complexo S. vaginatum” e sua importância como grupo de espécies nativas, além da categorização de Sisyrinchium vaginatum como espécie em perigo de extinção, este trabalho aliou métodos citogenéticos e moleculares, com o uso de marcadores dominantes do tipo ISSR-PCR para caracterizar as espécies deste complexo que ocorrem no Sul do Brasil. As espécies apresentaram-se bem definidas com o uso das ferramentas utilizadas nesse estudo, sendo que a maior parte da variação existente encontrou-se em nível intrapopulacional. A maioria das espécies que ocorre nestes três estados é diplóide, 2n = 2x = 18. Dentre as sete espécies ocorrentes no Rio Grande do Sul, seis (S. balansae, S. parvifolium, S. restioides, S. vaginatum, Sisyrinchium sp. nova 2 e Sisyrinchium sp. nova 3) são diplóides e apenas uma espécie é tetraplóide (S. marchioides), 2n = 4x = 36. Enquanto que para o estado de Santa Catarina foram encontradas sete espécies diplóides (S. alatum, S. balansae, S. parvifolium, S. restioides, S. vaginatum, S. vaginatum perpruinosum e Sisyrinchium sp. nova 1) e duas espécies tetraplóides (S. marchioides e S. marchio). Contudo, para o estado do Paraná foi encontrada uma espécie hexaplóide (S. weirii), 2n = 6x = 54, duas espécies tetraplóides (S. marchioides e S. marchio) e cinco espécies diplóides (S. alatum, S. balansae, S. parvifolium, S. restioides, S. vaginatum). A poliploidização possui maior relevância em maiores altitudes, onde as espécies poliplóides são encontradas. Com isso, o único acesso tetraplóide encontrado no Rio Grande do Sul foi coletado apenas em regiões serranas. Os marcadores ISSR foram utilizados para a construção de um dendrograma. Observa-se no dendrograma que as espécies poliplóides não estão agrupadas. Um agrupamento bem suportado (bootstrap de 96%) foi constituído pelas espécies S. vaginatum (2n = 18), S. marchioides (2n = 36) e S. restioides (2n = 18). No extremo oposto a este grupo, encoutrou-se a espécie S. palmifolium, na forma de um agrupamento externo, concordando com a morfologia, já que esta faz parte de um grupo de espécies próximas a este complexo. Os estudos reprodutivos mostraram que S. vaginatum é auto-incompatível, sendo sua polinização completamente dependente de vetores, principalmente abelhas coletoras de pólen e sirfídeos no Estado do Rio Grande do Sul. Estes resultados mostram que a complexidade encontrada neste grupo é devida a múltiplos mecanismos evolutivos, confirmando a necessidade de que diferentes abordagens sejam utilizadas na caracterização desta diversidade e de suas consequências evolutivas. / “Sisyrinchium vaginatum complex” belongs to the section Viperella, characterized by absent or extremely reduced basal leaves, ancipitated stem, yellow dish flowers, and leaves with large sheaths along the stem. The species Sisyrinchium ciliolatum (Ravenna) Ravenna, S. deflexum R. C. Foster, S. marchioides Ravenna, S. perpruinosum (Ravenna) Ravenna, S. reitzii R. C. Foster, S. scalarium Ravenna, S. sinuosum Ravenna, S. sulcatum Gillies ex Hook., S. tenuifolium Humb. & Bonpl. ex Wild., S. tereticaule Ravenna S. alatum Hook., S. alatum var. minor Rusby, S. balansae Baker, S. distantiflorum Kränzlin, S. glaziovii Baker, S. incurvatum Gardner ex Hook., S. mandonii Baker, S. marchio (Vell.) Steud., S. parvifolium Baker, S. restioides Spreng., S. sulcatum Gillies ex Hook., S. vaginatum Spreng., S. weirii Baker. belong to this species complex. They are perennial with representives distributed in South and Central Americas and Mexico. In Southern Brazil, field observations allowed to verify the existence of a wide morphological variation, mainly vegetative. The chromosome numbers described in the literature for this group of species are restricted to S. alatum (2n = 4x = 36), from Mexico and Peru. None diploid or hexaploid species were reported before for this group. Studies addressing mating system or molecular aspects relatives to this group are unknown Taking acount the scarceity of studies about the biology and genetic diversity of “S. vaginatum complex” species and its importance as a native group of species, besides that categorization of Sisyrinchium vaginatum as an endangered species. This study tried to bring together cytogenetic and molecular methods, using a dominant marker of the ISSR-PCR to characterize the species belonging to this complex that occurred in Southern Brazil. The species are quite structured, being the most part of the existing variation under intrapopulation level. All species studied presented basic chromosome number x=9, most of them being diploids (2n=2x=18). Among the seven species occurring in Rio Grande do Sul six were diploid (S. balansae, S. parvifolium, S. restioides, S. vaginatum, Sisyrinchium sp. nova 2 e Sisyrinchium sp. nova 3) and just one species was tetraploid, S. marchioides (2n =2x= 36). To the Santa Catarina state were found diploids (S. alatum, S. balansae, S. parvifolium, S. restioides, S. vaginatum, S. vaginatum perpruinosum e Sisyrinchium sp. nova 1) and tetraploids (S. marchioides e S. marchio), while for the Parana state was found one hexaploid species, S. weirii (2n=2x=54), tetraploids (S. marchioides e S. marchio), and diploids (S. alatum, S. balansae, S. parvifolium, S. restioides, S. vaginatum). Polyploidization had more importance in higher grasslands, where the polyploid species are more commonly found. The polyploid species did not clustering on the dendrogram. A quite supported cluster (bootstrap of 96%) was formed for S. vaginatum (2n = 18), S. marchioides (2n = 36) e S. restioides (2n = 18) species. On the opposite extreme of this cluster is the S. palmifolium species, used in this analysis as outgroup, it is in agreement with morphology, even so it belongs to a closely related group of this complex. The breeding system studies presented that S. vaginatum is auto-incompatible, being the pollination carried out by pollen collector bees or sirphids in Rio Grande do Sul. These results show that the complexity found in this group is due to multiple evolutionary mechanisms, confirming the needs to use different approaches for the characterization of this diversity and of its evolutionary consequences.

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