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O carvacrol reduz a pressão arterial via ativação de canais receptores de potencial transiente em ratos espontaneamente hipertensos / The carvacrol reduces blood pressure by activation of transient receptor potential channels in spontaneously hypertensive rats

Dantas, Bruna Priscilla Vasconcelos 25 August 2014 (has links)
Submitted by Clebson Anjos (clebson.leandro54@gmail.com) on 2016-03-29T17:44:52Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1922192 bytes, checksum: 6f50e098ac1e02adb9b434bdbc12154e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-29T17:44:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1922192 bytes, checksum: 6f50e098ac1e02adb9b434bdbc12154e (MD5) Previous issue date: 2014-08-25 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / TRP channels have been extensively studied in many physiological and pathological processes involved in blood pressure regulation. Carvacrol is well known to act on TRP channels in the vasculature, however there are no studies of its effects in hypertensive rats. Our aim was to evaluate the contribution of TRP channels in hypertension and evaluate the effects of carvacrol on TRP channels of SHR. In an electrophysiological approach, carvacrol (300 μM) inhibited the barium current, suggesting a reduction of calcium influx through L-type voltage-operated Ca2+ channels. We found that the mRNA expression of the following TRP channels: TRPV1 (p=0.0007), TRPV4 (p=0.0002), TRPM7 (p=0.0091) and TRPM8 (p=0.0008) are decreased and TRPC1 (p=0,02) are increased in SHR compared to control. In aortic rings preparations precontracted with 1 μM of phenylephrine, carvacrol (10-8 - 3x10-4 M) induced vasorelaxation in WKY (pD2 = 4.88  0.09, Emax = 100.73  2.24%, n = 6) and SHR (pD2 = 4.93  0.08, Emax= 110.06  2.07%, n = 6) in the presence of functional endothelium and that effect was not altered after endothelium removal in WKY (pD2 = 5.09  0.08, Emax = 99.60  0.88%, n = 6) and SHR (pD2 = 5.00  0.08, Emax = 101.23  1.96%, n = 6), proposing an endotheliumindependent mechanism. To assess the role of TRP channels, aortic rings were incubated with ruthenium red. In this assay, the vasorelaxant response was not changed in the WKY. On the other hand both potency (p<0.001) and efficacy (p<0.001) were reduced in SHR, suggesting that carvacrol could activate the subtypes TRPV in hypertensive animals. When using magnesium, equally potency (p<0.001) and pharmacological efficacy (p<0.01) were attenuated in both WKY and SHR, suggesting the involvement of TRPM7. In preparations with 2-APB, CPZ and BCTC, the vasorelaxant effect was potentiated (p<0.01) in both WKY and SHR, suggesting the participation of TRPV1, TRPM8 and TRPM7 channels in the vasorelaxant effect induced by carvacrol. Nevertheless, in the presence of capsaicin, the vasodilator effect was attenuated (p<0.001) in both WKY and SHR endorsing a possible action of carvacrol on TRPV1 and TRPV4 channel. In addition, in vivo studies showed that carvacrol produced hypotension and bradycardia in unanesthetized WKY and SHR. In order to address the cardiovascular responses in vivo, we performed experiments using ruthenium red and capsaicin to evaluate the contribution of TRP channels in this effect. Our results suggested an action of carvacrol on TRPV1 and TRPV4, confirming the in vitro assays. In conclusion, these results suggest that the expression of TRPV1, TRPV4, TRPM7 and TRPM8 was reduced and TRPC1 increased in SHR and carvacrol induced a vasorelaxant effect probably by acting on TRPV1, TRPV4, TRPC1, TRPM7 and TRPM8 in SHR. Furthermore, the in vivo effects induced by carvacrol exhibited a hypotensive and bradycardic activity and this effect, at least in part, is due to an activation of TRPV1 and TRPV4 channels in these responses. / Os canais TRP têm sido amplamente estudados, em diversos processos de regulação fisiológico e patológico no sistema cardiovascular. Carvacrol (5-isopropil-2metilfenol) é conhecido por agir na vasculatura ativando ou bloqueando canais TRP, entretanto não há relatos dos seus efeitos em ratos hipertensos. Nosso objetivo foi avaliar o envolvimento dos canais TRP na hipertensão e o papel do carvacrol nos efeitos cardiovasculares em ratos espontaneamente hipertensos. Em ensaios eletrofisiológicos carvacrol (300μM) promoveu inibição das correntes de bário, sugerindo uma inibição do influxo de cálcio por canais de Ca2+ tipo-L. Ao avaliar a expressão do RNAm dos canais TRP em SHR, observamos pela primeira vez que a expressão de TRPV1 (p=0,0007), TRPV4 (p=0,0002), TRPM7 (p=0,0091), TRPM8 (p=0,0008) foram diminuídas e TRPC1 (p=0,02) aumentada. Em anéis de aorta précontraídos com 1 μM de FEN, o carvacrol (10-8 - 3 ₓ 10-4 M) induziu vasorelaxamento em ratos wistar kyoto (WKY) (pD2 = 4,88  0,09, Emáx = 100,73  2,24%, n = 6; pD2 = 5,09 0,08, Emáx = 99,60  0,88%, n = 6) e em ratos espontaneamente hipertensos (SHR) (pD2 = 4,93  0,08, Emáx = 110,06  2,07%, n = 6) na presença e na ausência do endotélio funcional, respectivamente. Para avaliar a participação dos canais TRP, na ausência do endotélio funcional as preparações foram incubadas com vermelho de rutênio, em WKY não houve alteração da resposta, mas em animais SHR tanto sua potência (p<0,001) como sua eficácia (p<0,001) foram diminuídas, sugerindo que carvacrol pode estar agindo em TRPV nos SHR. Ao utilizar magnésio, em WKY e SHR tanto sua potência (p<0,01) quanto sua eficácia (p<0,001) farmacológica foram atenuadas, sugerindo ação sobre o canal TRPM7. Nas preparações com 2-APB, CPZ e BCTC os seus efeitos foram potencializados (p<0,01), sugerindo ação sobre os canais TRPV1, TRPC1, TRPM7 e TRPM8. Já com capsaicina, um ativador de TRPV1, esse efeito foi atenuado (p<0,001) confirmando uma possível ação do carvacrol sobre TRPV1. Nos estudos in vivo, com WKY e SHR não anestesiados, carvacrol produziu hipotensão e bradicardia, onde ao avaliar a ação dos canais TRP em ensaios com vermelho de rutênio e capsaicina pode-se sugerir uma possível ação de carvacrol sobre TRPV1 e TRPV4, diminuindo a pressão arterial, corroborando com os ensaios in vitro. Em conclusão, esses resultados sugerem que os canais TRPV1, TRPV4, TRPM8 e TRPM7 têm sua expressão diminuída e TRPC1 a expressão aumentada em animais SHR e carvacrol induz efeito vasorelaxante provavelmente agindo em TRPV1, TRPV4, TRPC1, TRPM7 e TRPM8 em SHR. Além disso, os efeitos induzidos por carvacrol in vivo mostraram uma atividade hipotensora e bradicárdica e uma possível influencia dos canais TRPV1 e TRPV4 nessas respostas.

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