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Tendência da mortalidade por hepatites virais B e C e neoplasia maligna do fígado e vias biliares intra-hepáticas no Brasil, 1980 a 2010 / Trends in mortality from viral hepatitis B and C and liver and intra-hepatic biliary ducts malignant neoplasms in Brazil, 1980 - 2010Amorim, Thiago Rodrigues de 07 February 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Sáude, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2013. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-06-05T15:48:18Z
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2013_ThiagoRodriguesAmorim.pdf: 1073093 bytes, checksum: c73128dc7613b5ecfe495ff3d96bd520 (MD5) / Introdução: as hepatites virais B e C constituem causa importante de morbidade e
mortalidade em todo mundo devido ao seu potencial para evolução crônica. Essas
infecções representam algumas das causas relacionadas ao desenvolvimento da
neoplasia maligna do fígado e das vias biliares intra-hepáticas, terceira causa de óbito por câncer no mundo. Objetivo: analisar a tendência de mortalidade por tais enfermidades no Brasil, entre os anos de 1980 e 2010. Métodos: estudo de séries
temporais com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade, considerando a
causa básica de óbito. Coeficientes de mortalidade brutos, padronizados,
específicos por idade segundo região de residência e sexo foram calculados e as
tendências analisadas utilizando modelos de regressão polinomial. Resultados: a
tendência de mortalidade por hepatites virais B e C foi crescente em todas as faixas
etárias, Regiões e para ambos os sexos, sobretudo para o masculino. O coeficiente
médio de mortalidade por hepatite B foi 0,19 para cada 100 mil habitantes com
2aumento linear anual de 0,012 (R=0,92; p<0,001), destacando-se a Região Norte,
detentora dos maiores coeficientes de mortalidade e incrementos anuais. Em
relação à hepatite C, o coeficiente médio de mortalidade para o país foi 0,70 por 100
2mil habitantes com aumento linear anual de 0,071 (R=0,91; p<0,001). As Regiões
Sul e Sudeste tiveram os mais altos coeficientes de mortalidade e incrementos
anuais. Quanto à neoplasia maligna do fígado e vias biliares intra-hepáticas, a
tendência foi crescente para ambos os sexos. O coeficiente médio de mortalidade
para o país foi 3,59 óbitos por 100 mil habitantes com aumento linear anual de 0,020
2(R=0,60; p<0,001). Conclusões: diferenças regionais quanto a qualidade das
informações sobre mortalidade, oferta de serviços de saúde e diagnóstico, bem
como evidências de maior prevalência de fatores de risco para as doenças
supracitadas no sexo masculino poderiam explicar a tendência crescente dos
coeficientes de mortalidade observados. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: Viral hepatitis B and C constitute an important cause of morbidity and mortality worldwide because of its potential for chronic evolution. These infections represent some of the causes related to the development of malignant neoplasm of liver and intrahepatic bile ducts, the third leading cause of death related to cancer worldwide. Objective: Analyze trends in HBV- and HCV-related deaths in Brazil between 1980 and 2010. Methods: Time series study with data from the Mortality Information System, considering the underlying cause of death. Mortality rates both crude and standardized, age specific by region of residence and sex were calculated
and trends analyzed using polynomial regression models. Results: Trends in
hepatitis B and C related mortality was increased in all age groups, regions, and for
both sexes, although higher among males. The average mortality rate for hepatitis B
2was 0,19 per 100.000 inhabitants with annual linear increase of 0,012 (R = 0.92; p
<0.001). The Northern Region holds the highest mortality rates and increments per year. Regarding hepatitis C, the mean mortality rate for the country was 0,70 per 2100.000 inhabitants with an annual increase of 0,071 linear (R = 0,91; p <0.001). The South and Southeast Regions represented those with the highest mortality rates and annual increments. Malignant liver and intrahepatic bile ducts neoplasm have increased for both men and women during the period. The average mortality rate for the country was 3,59 deaths per 100.000 inhabitants with annual linear increase of 20,020 (R = 0,60; p<0.001). Conclusions: regional differences regarding the quality
of information on mortality, provision of health services and diagnostics, as well as evidence of a greater prevalence of risk factors for the above mentioned diseases among males could explain the observed upward trend in mortality rates.
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