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Violência como objeto da assistência em um hospital de trauma : o "olhar" da enfermagem

Leal, Sandra Maria Cezar January 2003 (has links)
Este estudo trata da violência sob o olhar das trabalhadoras de enfermagem no cuidado aos pacientes hospitalizados vítimas de violência, em um hospital de pronto socorro em trauma. O Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre / HPS – RS atende pacientes vítimas de trauma de toda a região metropolitana e do interior do Estado. As internações decorrentes da violência, nos últimos anos, representam um aumento significativo na demanda dos atendimentos e internações. O estudo tem como objetivo geral conhecer e compreender o modo de olhar e o fazer das trabalhadoras de enfermagem no cuidado ao paciente vítima de violência, hospitalizado nesse serviço. Para tanto, se propõe caracterizar, do ponto de vista sociodemográfico e epidemiológico, o paciente hospitalizado no HPS por violência. Apóia-se na tipologia dos estudos híbridos que articulam bases teóricas e metodológicas de múltiplas origens e quantificações associadas a dados qualitativos. As unidades de internação do HPS são o campo de estudo. Os sujeitos são os pacientes hospitalizados por traumas decorrentes de violência, no período de janeiro a junho de 2001, e as trabalhadoras de enfermagem desse hospital Entre os resultados encontraram-se 697 pacientes hospitalizados, nesse período, vítimas de violência; 90,5% do sexo masculino; 73% brancos e 27% negros ou descendentes dessa etnia; 59% da faixa etária dos 20 aos 39 anos; a faixa etária dos 11 aos 39 anos corresponde a um percentual de 78,9% das internações; 47,9% agredidos por arma de fogo, 26,5% por arma branca, 25% vitimas de agressão física 0,3% foram vítimas de estupro. Entre os diagnósticos mais freqüentes encontram-se trauma abdominal, trauma torácico, traumatismos múltiplos, traumatismo crânio encefálico. 59.5% (415) são procedentes de Porto Alegre, e os bairros mais freqüentes são Partenon, Lomba do Pinheiro e Cristal. Em relação ao “olhar” da enfermagem no cuidado a esse paciente ficou evidente a preocupação das trabalhadoras e a dificuldade desse enfrentamento, visto que, no hospital, não existem estratégias definidas em relação à violência, num âmbito mais amplo, além do tratamento da lesão causada pelo trauma. Cada trabalhadora lida com esse cuidado da forma que acredita ser a mais adequada e utiliza as estratégias que dispõe para suportar e enfrentar essa realidade. Além disso, os serviços públicos de saúde necessitam se auto-avaliar e propiciar a criação de espaços e co-responsabilizar-se nesse processo.
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Violência como objeto da assistência em um hospital de trauma : o "olhar" da enfermagem

Leal, Sandra Maria Cezar January 2003 (has links)
Este estudo trata da violência sob o olhar das trabalhadoras de enfermagem no cuidado aos pacientes hospitalizados vítimas de violência, em um hospital de pronto socorro em trauma. O Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre / HPS – RS atende pacientes vítimas de trauma de toda a região metropolitana e do interior do Estado. As internações decorrentes da violência, nos últimos anos, representam um aumento significativo na demanda dos atendimentos e internações. O estudo tem como objetivo geral conhecer e compreender o modo de olhar e o fazer das trabalhadoras de enfermagem no cuidado ao paciente vítima de violência, hospitalizado nesse serviço. Para tanto, se propõe caracterizar, do ponto de vista sociodemográfico e epidemiológico, o paciente hospitalizado no HPS por violência. Apóia-se na tipologia dos estudos híbridos que articulam bases teóricas e metodológicas de múltiplas origens e quantificações associadas a dados qualitativos. As unidades de internação do HPS são o campo de estudo. Os sujeitos são os pacientes hospitalizados por traumas decorrentes de violência, no período de janeiro a junho de 2001, e as trabalhadoras de enfermagem desse hospital Entre os resultados encontraram-se 697 pacientes hospitalizados, nesse período, vítimas de violência; 90,5% do sexo masculino; 73% brancos e 27% negros ou descendentes dessa etnia; 59% da faixa etária dos 20 aos 39 anos; a faixa etária dos 11 aos 39 anos corresponde a um percentual de 78,9% das internações; 47,9% agredidos por arma de fogo, 26,5% por arma branca, 25% vitimas de agressão física 0,3% foram vítimas de estupro. Entre os diagnósticos mais freqüentes encontram-se trauma abdominal, trauma torácico, traumatismos múltiplos, traumatismo crânio encefálico. 59.5% (415) são procedentes de Porto Alegre, e os bairros mais freqüentes são Partenon, Lomba do Pinheiro e Cristal. Em relação ao “olhar” da enfermagem no cuidado a esse paciente ficou evidente a preocupação das trabalhadoras e a dificuldade desse enfrentamento, visto que, no hospital, não existem estratégias definidas em relação à violência, num âmbito mais amplo, além do tratamento da lesão causada pelo trauma. Cada trabalhadora lida com esse cuidado da forma que acredita ser a mais adequada e utiliza as estratégias que dispõe para suportar e enfrentar essa realidade. Além disso, os serviços públicos de saúde necessitam se auto-avaliar e propiciar a criação de espaços e co-responsabilizar-se nesse processo.
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Violência como objeto da assistência em um hospital de trauma : o "olhar" da enfermagem

Leal, Sandra Maria Cezar January 2003 (has links)
Este estudo trata da violência sob o olhar das trabalhadoras de enfermagem no cuidado aos pacientes hospitalizados vítimas de violência, em um hospital de pronto socorro em trauma. O Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre / HPS – RS atende pacientes vítimas de trauma de toda a região metropolitana e do interior do Estado. As internações decorrentes da violência, nos últimos anos, representam um aumento significativo na demanda dos atendimentos e internações. O estudo tem como objetivo geral conhecer e compreender o modo de olhar e o fazer das trabalhadoras de enfermagem no cuidado ao paciente vítima de violência, hospitalizado nesse serviço. Para tanto, se propõe caracterizar, do ponto de vista sociodemográfico e epidemiológico, o paciente hospitalizado no HPS por violência. Apóia-se na tipologia dos estudos híbridos que articulam bases teóricas e metodológicas de múltiplas origens e quantificações associadas a dados qualitativos. As unidades de internação do HPS são o campo de estudo. Os sujeitos são os pacientes hospitalizados por traumas decorrentes de violência, no período de janeiro a junho de 2001, e as trabalhadoras de enfermagem desse hospital Entre os resultados encontraram-se 697 pacientes hospitalizados, nesse período, vítimas de violência; 90,5% do sexo masculino; 73% brancos e 27% negros ou descendentes dessa etnia; 59% da faixa etária dos 20 aos 39 anos; a faixa etária dos 11 aos 39 anos corresponde a um percentual de 78,9% das internações; 47,9% agredidos por arma de fogo, 26,5% por arma branca, 25% vitimas de agressão física 0,3% foram vítimas de estupro. Entre os diagnósticos mais freqüentes encontram-se trauma abdominal, trauma torácico, traumatismos múltiplos, traumatismo crânio encefálico. 59.5% (415) são procedentes de Porto Alegre, e os bairros mais freqüentes são Partenon, Lomba do Pinheiro e Cristal. Em relação ao “olhar” da enfermagem no cuidado a esse paciente ficou evidente a preocupação das trabalhadoras e a dificuldade desse enfrentamento, visto que, no hospital, não existem estratégias definidas em relação à violência, num âmbito mais amplo, além do tratamento da lesão causada pelo trauma. Cada trabalhadora lida com esse cuidado da forma que acredita ser a mais adequada e utiliza as estratégias que dispõe para suportar e enfrentar essa realidade. Além disso, os serviços públicos de saúde necessitam se auto-avaliar e propiciar a criação de espaços e co-responsabilizar-se nesse processo.
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"As múltiplas formas de violência no trabalho de enfermagem: o cotidiano de trabalho no setor de emergência e urgência clínica de um hospital público " / Las múltiplas formas de violencia en el trabajo de enfermería: lo cotidiano del trabajo en el sector de emergencia y urgencia clínica de un hospital públic

Costa, Aldenan Lima Ribeiro Corrêa da 23 March 2005 (has links)
O estudo teve como objetivo apreender e analisar as formas de violência operantes no mundo do trabalho de enfermagem em um serviço de emergência e urgência clínica de uma instituição hospitalar pública de Mato Grosso com 1200 trabalhadores, dos quais 400 são de enfermagem e desses, 42 são escalados nos 03 turnos de trabalho do setor pesquisado. Trata-se de uma pesquisa do tipo qualitativa. A coleta de dados ocorreu por meio de observação participante, entrevista e análise documental, no período de 23 de março a 23 de outubro de 2003, sendo realizados registros diários em cada turno de trabalho, entrevistados 10 enfermeiras (os), 3 técnicas(os), e 3 auxiliares de enfermagem. Durante a realização da coleta de dados, o setor investigado atendeu 45.318 pessoas, das quais 646 (2%) eram doentes graves e destes 336 (52%) morreram. A média diária de atendimentos foi de 249 pessoas, sendo que, aproximadamente, 3 a 4 pessoas exigiram ressucitação cardíaca e cuidados intensivos. A análise dos dados foi organizada tematicamente conforme orientação de Bardin (1977) e respaldada teoricamente por autores da corrente de estudos marxistas, da psicopatologia do trabalho, da filosofia, da sociologia e da enfermagem. A análise dos dados revelou quatro grandes temas: a organização do trabalho, das palavras aos atos técnicos – as racionalidadees operantes, o espaço/lugar do trabalho na dinâmica da violência e o tempo no trabalho. O estudo possibilitou constatar que a violência no contexto de trabalho de enfermagem em emergência e urgência clínica opera por duas vias distintas: estrutural/institucional e comportamental/relacional que se explicitam em quatro tipos de violência conforme definição de Galtung (1981): Violência estrutural, manifesta na imposição de sobrecarga física e mental aos trabalhadores; violência repressiva, evidenciada na negação do direito de exercer com segurança as atividades assistenciais e a um ambiente de trabalho seguro; violência alienação, explicitada pela obstaculização aos trabalhadores de usufruir o prazer de uma realização profissional competente, eficaz e de ser valorizados socialmente junto aos usuários e a sociedade; e violência clássica, revelada nas agressões físicas e verbais de membros da equipe de saúde e de usuários. Estes quatro tipos de violência desencadeiam e perpetuam “violências menores": práticas profissionais traumatizantes, omissões, negligências, imperícias, atendimento fragmentado, informações parciais ou negadas, indiferença ao sofrimento e a dor, baixa auto-estima, dentre outras. As “pequenas violências" cotidianamente praticadas, por sua vez apóiam e fortificam as grandes violências estruturais e comportamentais, numa circularidade viciosa, que impõe o entendimento de seus modos operatórios para os necessários enfrentamentos com a finalidade de romper o processo e favorecer a auto-realização profissional e humana dos trabalhadores de enfermagem e da saúde. / El estudio tuvo como objetivo aprehender y analizar las formas de violencia sufridas por el trabajador de enfermería hospitalaria en lo cotidiano del proceso de trabajo en emergencia y urgencia clínica de una institución hospitalaria pública de Mato Grosso con 1200 trabajadores, siendo que 400 son de enfermería y de esos, 42 son seleccionados para los 03 períodos de trabajo del sector pesquisado. Se trata de una pesquisa cualitativa, cuyos datos fueron colectados por medio de observación participante, encuesta y análisis documental, en el período de 23 de marzo a 23 de octubre de 2003, siendo realizados registros diarios en cada período de trabajo, entrevistados 10 enfermeras (os), 03 técnicas (os), y 3 auxiliares de enfermería. Durante la realización de la colecta de datos, el sector investigado atendió 45.318 personas, siendo que 646 (2%) eran enfermos graves y de esos 336 (52%) murieron. La media diaria de atención al público fue de 249 personas, siendo que, aproximadamente, 3 a 4 personas exigieron resucitación cardiaca y cuidados intensivos. El análisis de contenido de los datos fue ordenado temáticamente según orientación de Bardin (1977) y respaldada teóricamente por fundamentos de autores de la corriente de estudios marxista, de la psicopatología del trabajo, de la filosofía, de la sociología y de la enfermería. El análisis de los datos demostró cuatro grandes temas: la organización del trabajo, de las palabras a los actos técnicos – las racionalidades operantes, el espacio / lugar del trabajo en la dinámica de la violencia y el tiempo en el trabajo. El estudio posibilitó constatar que la violencia en el contexto de trabajo de enfermería en emergencia y urgencia clínica opera por dos vías distintas: estructural/institucional y comportamental/relacional que se explicitan en cuatros tipos de violencia según definición de Galtung (1981): Violencia estructural, manifiesta en la imposición de sobrecarga física y mental a los trabajadores; violencia represiva evidenciada en la negación del derecho de ejercer con seguridad las actividades asistenciales y a un ambiente de trabajo seguro; violencia alienación, explicitada en la obstaculización a los trabajadores de usufructuar el placer de una realización profesional competente, eficaz y de ser valorado socialmente junto a los usuarios y a la sociedad; y violencia clásica, revelada en las agresiones físicas y verbales de miembros del equipo de salud y de usuarios. Estos cuatro tipos de violencia desencadenan y perpetúan " violencias más pequeñas": prácticas profesionales traumatizantes, omisiones, negligencias, impericias, atención al público fragmentada, informaciones parciales o negadas, indiferencia al sufrimiento y al dolor, baja autoestima y auto concepto, entre otras. Las " pequeñas violencias" cotidianamente practicadas, por su vez apoyan y fortifican las grandes violencias estructurales y comportamentales, en una circularidad enviciosa, exigiendo el entendimiento de sus modos operatorios para los necesarios enfrentamientos con la finalidad de romper el proceso y favorecer la propia realización profesional y humana de los trabajadores de enfermería y de la salud.
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"As múltiplas formas de violência no trabalho de enfermagem: o cotidiano de trabalho no setor de emergência e urgência clínica de um hospital público " / Las múltiplas formas de violencia en el trabajo de enfermería: lo cotidiano del trabajo en el sector de emergencia y urgencia clínica de un hospital públic

Aldenan Lima Ribeiro Corrêa da Costa 23 March 2005 (has links)
O estudo teve como objetivo apreender e analisar as formas de violência operantes no mundo do trabalho de enfermagem em um serviço de emergência e urgência clínica de uma instituição hospitalar pública de Mato Grosso com 1200 trabalhadores, dos quais 400 são de enfermagem e desses, 42 são escalados nos 03 turnos de trabalho do setor pesquisado. Trata-se de uma pesquisa do tipo qualitativa. A coleta de dados ocorreu por meio de observação participante, entrevista e análise documental, no período de 23 de março a 23 de outubro de 2003, sendo realizados registros diários em cada turno de trabalho, entrevistados 10 enfermeiras (os), 3 técnicas(os), e 3 auxiliares de enfermagem. Durante a realização da coleta de dados, o setor investigado atendeu 45.318 pessoas, das quais 646 (2%) eram doentes graves e destes 336 (52%) morreram. A média diária de atendimentos foi de 249 pessoas, sendo que, aproximadamente, 3 a 4 pessoas exigiram ressucitação cardíaca e cuidados intensivos. A análise dos dados foi organizada tematicamente conforme orientação de Bardin (1977) e respaldada teoricamente por autores da corrente de estudos marxistas, da psicopatologia do trabalho, da filosofia, da sociologia e da enfermagem. A análise dos dados revelou quatro grandes temas: a organização do trabalho, das palavras aos atos técnicos – as racionalidadees operantes, o espaço/lugar do trabalho na dinâmica da violência e o tempo no trabalho. O estudo possibilitou constatar que a violência no contexto de trabalho de enfermagem em emergência e urgência clínica opera por duas vias distintas: estrutural/institucional e comportamental/relacional que se explicitam em quatro tipos de violência conforme definição de Galtung (1981): Violência estrutural, manifesta na imposição de sobrecarga física e mental aos trabalhadores; violência repressiva, evidenciada na negação do direito de exercer com segurança as atividades assistenciais e a um ambiente de trabalho seguro; violência alienação, explicitada pela obstaculização aos trabalhadores de usufruir o prazer de uma realização profissional competente, eficaz e de ser valorizados socialmente junto aos usuários e a sociedade; e violência clássica, revelada nas agressões físicas e verbais de membros da equipe de saúde e de usuários. Estes quatro tipos de violência desencadeiam e perpetuam “violências menores”: práticas profissionais traumatizantes, omissões, negligências, imperícias, atendimento fragmentado, informações parciais ou negadas, indiferença ao sofrimento e a dor, baixa auto-estima, dentre outras. As “pequenas violências” cotidianamente praticadas, por sua vez apóiam e fortificam as grandes violências estruturais e comportamentais, numa circularidade viciosa, que impõe o entendimento de seus modos operatórios para os necessários enfrentamentos com a finalidade de romper o processo e favorecer a auto-realização profissional e humana dos trabalhadores de enfermagem e da saúde. / El estudio tuvo como objetivo aprehender y analizar las formas de violencia sufridas por el trabajador de enfermería hospitalaria en lo cotidiano del proceso de trabajo en emergencia y urgencia clínica de una institución hospitalaria pública de Mato Grosso con 1200 trabajadores, siendo que 400 son de enfermería y de esos, 42 son seleccionados para los 03 períodos de trabajo del sector pesquisado. Se trata de una pesquisa cualitativa, cuyos datos fueron colectados por medio de observación participante, encuesta y análisis documental, en el período de 23 de marzo a 23 de octubre de 2003, siendo realizados registros diarios en cada período de trabajo, entrevistados 10 enfermeras (os), 03 técnicas (os), y 3 auxiliares de enfermería. Durante la realización de la colecta de datos, el sector investigado atendió 45.318 personas, siendo que 646 (2%) eran enfermos graves y de esos 336 (52%) murieron. La media diaria de atención al público fue de 249 personas, siendo que, aproximadamente, 3 a 4 personas exigieron resucitación cardiaca y cuidados intensivos. El análisis de contenido de los datos fue ordenado temáticamente según orientación de Bardin (1977) y respaldada teóricamente por fundamentos de autores de la corriente de estudios marxista, de la psicopatología del trabajo, de la filosofía, de la sociología y de la enfermería. El análisis de los datos demostró cuatro grandes temas: la organización del trabajo, de las palabras a los actos técnicos – las racionalidades operantes, el espacio / lugar del trabajo en la dinámica de la violencia y el tiempo en el trabajo. El estudio posibilitó constatar que la violencia en el contexto de trabajo de enfermería en emergencia y urgencia clínica opera por dos vías distintas: estructural/institucional y comportamental/relacional que se explicitan en cuatros tipos de violencia según definición de Galtung (1981): Violencia estructural, manifiesta en la imposición de sobrecarga física y mental a los trabajadores; violencia represiva evidenciada en la negación del derecho de ejercer con seguridad las actividades asistenciales y a un ambiente de trabajo seguro; violencia alienación, explicitada en la obstaculización a los trabajadores de usufructuar el placer de una realización profesional competente, eficaz y de ser valorado socialmente junto a los usuarios y a la sociedad; y violencia clásica, revelada en las agresiones físicas y verbales de miembros del equipo de salud y de usuarios. Estos cuatro tipos de violencia desencadenan y perpetúan " violencias más pequeñas": prácticas profesionales traumatizantes, omisiones, negligencias, impericias, atención al público fragmentada, informaciones parciales o negadas, indiferencia al sufrimiento y al dolor, baja autoestima y auto concepto, entre otras. Las " pequeñas violencias" cotidianamente practicadas, por su vez apoyan y fortifican las grandes violencias estructurales y comportamentales, en una circularidad enviciosa, exigiendo el entendimiento de sus modos operatorios para los necesarios enfrentamientos con la finalidad de romper el proceso y favorecer la propia realización profesional y humana de los trabajadores de enfermería y de la salud.

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