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As maras e pandillas no Triângulo Norte da América Central e a atuação dos Estados Unidos em seu combateCorrea, Paulo Mortari Araujo 23 April 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-04-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Maras and pandillas are terms usually employed in El Salvador, Guatemala and Honduras
which jointly comprise the so-called Central America Northern Triangle with regard to
street gangs, whose members are traditionally youngsters (and mostly men) and share a
common identity, which can range from the use of specific forms of communication and
cultural expression (including slangs, body gestures, tattoos, graffiti on walls and musical
rhythms) to the enforcement of rigorous standards of conduct. The expansion of these groups
throughout the region, and its accountability for the growth of violence in big cities have been
prompting the adoption of not only domestic measures, but also international ones, which
consequently involves both Central American authorities and institutions from other
countries, such as the United States. Based on this finding, it is questioned, in this research,
what the interest of the United States is in combating street gangs out of its borders,
considering that this is commonly seen as a public security problem concerning the state in
which territory such groups operate. Through the hypothetical-deductive method, and by the
consultation with official reports and other American governmental sources besides the
specific literature on gangs in the Northern Triangle and on the recent history and current
context of the region , at least four hypothesis are tested, which refer to the United States
possible perception that the gangs I) are (or are willing to be) tied to groups seen as terrorists;
II) have a significant participation on the international illicit drug trade, even in collaboration
with great cartels of the region; III) are transnational organized crime groups, capable of
coordinating crimes on American soil with their peers established there; and that IV) the
violence concerning gangs in El Salvador, Guatemala and Honduras feeds migratory fluxes
(including the migration of mareros and pandilleros) from these countries towards the United
States, something which would not be desired by the latter. Discussions on new and
newest wars, in the context of the expansion of the International Security Studies, are
adopted as the theoretical framework, especially in reference to the performance of states in
the combat of non-traditional threats / Maras e pandillas são termos usualmente empregados em El Salvador, Guatemala e
Honduras que, juntos, compõem o chamado Triângulo Norte da América Central em
referência a gangues de rua, cujos membros são tradicionalmente jovens (e, em sua maioria,
do sexo masculino) e compartilham de uma identidade comum, o que pode incluir desde o uso
de formas de comunicação e expressão cultural específicas (entre gírias, gestos corporais,
tatuagens, grafites em muros e ritmos musicais) até a aplicação de rigorosas normas de conduta. A
expansão desses grupos pela região e sua responsabilização pela escalada da violência nas
grandes cidades têm incitado a adoção de medidas não só domésticas, mas, também,
internacionais, envolvendo, por conseguinte, tanto autoridades centro-americanas como
instituições de outros países, como os Estados Unidos. Com base nessa constatação,
questiona-se, nesta pesquisa, qual é o interesse dos Estados Unidos em atuar no combate a
gangues de rua fora de suas fronteiras, considerando que isso é comumente visto como um
problema de segurança pública do Estado em cujo território tais grupos operam. Através do
método hipotético-dedutivo e a partir da consulta a relatórios oficiais e outras fontes do
governo estadunidense além da literatura específica sobre as gangues no Triângulo Norte e
sobre a história recente e contexto atual da região , testam-se ao menos quatro hipóteses, que
se referem à possível percepção dos Estados Unidos de que as gangues I) têm ou almejam ter
vínculos com grupos tidos como terroristas; II) atuam de forma expressiva no tráfico
internacional de drogas, inclusive em cooperação com grandes cartéis da região; III) são
grupos transnacionais do crime organizado, capazes de coordenar delitos em solo
estadunidense com seus pares lá estabelecidos; e que IV) a violência concernente às gangues
em El Salvador, Guatemala e Honduras fomenta fluxos migratórios (inclusive de mareros e
pandilleros) desses países em direção aos Estados Unidos, algo indesejado pelos últimos.
Adotam-se como matriz teórica as discussões acerca das novas e novíssimas guerras,
dentro do contexto de expansão dos Estudos de Segurança Internacional, em referência
especialmente à atuação de Estados no combate a ameaças não tradicionais
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