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Descrição das vogais postônicas não-finais na variedade do noroeste PaulistaRamos, Adriana Perpétua [UNESP] 22 September 2009 (has links) (PDF)
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ramos_ap_me_sjrp.pdf: 2019141 bytes, checksum: df387179f59f00ad3c7cbf4a3bb11b4c (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O presente trabalho descreve o comportamento variável das vogais postônicas nãofinais nos nomes na variedade da região de São José do Rio Preto, noroeste do Estado de São Paulo. Neste contexto, observa-se a realização dos processos fonológicos de apagamento das vogais postônicas não-finais e de alçamento das vogais [e] e [o] postônicas não-finais. Neste estudo, verificou-se que há (i) comportamento variável quanto ao processo de apagamento da vogal [o] e [e] postônica não-final (a.bó.b[o].ra ~ a.bó.bra; pê.s[e].go ~ pés.go) e (ii) comportamento variável quanto ao processo de alçamento da vogal [o] e [e] postônica nãofinal (a.bó.b[o].ra ~ a.bó.b[u].ra; pê.s[e].go ~ pê.s[i].go). Em outras palavras, podemos identificar as seguintes possibilidades: (1) abób[o]ra, abób[u]ra, abobra e (2) pêss[e]go, pêss[i]go, pêsgo. Como corpus de pesquisa, são utilizados: (i) dezenove inquéritos de fala espontânea retirados do Banco de Dados IBORUNA, resultado do Projeto ALIP – Amostra Lingüística do Interior Paulista (IBILCE/UNESP – FAPESP 03/08058-6); e (ii) dois experimentos elaborados para a análise de cunho fonológico. A análise é realizada segundo os princípios da Teoria da Variação e Mudança Linguística e das Fonologias não-lineares: Fonologia Métrica, Fonologia da Sílaba e Fonologia Autossegmental. Como um resultado, tem-se que o percentual de aplicação do apagamento das vogais postônicas não-finais é baixo: 8%. Já os percentuais de alçamento da vogal [e] postônica não-final são: (i) 59%, nos dados de fala espontânea; e (ii) 44%, nos dados de fala dirigida. A aplicação do processo de alçamento da vogal [o] postônica não-final apresentou altos índices de aplicação: (i) 62%, nos dados de fala espontânea; e (ii) 92%, nos dados de fala dirigida. Dos resultados estatísticos, obteve-se que as consoantes líquidas... / This work describes the variable behavior of the non-final posttonic vowels in the names in the variety of the region of São José do Rio Preto, northwest of São Paulo State. In this context, there are the phonological processes of: (i) syncope of non-final posttonic vowels; and (ii) raising of the non-final posttonic vowels [e] and [o]. In this work, it is observed that (i) there is a variable behavior in relation to the process of syncope of the nonfinal posttonic vowels [o] and [e] (a.bó.b[o].ra ~ a.bó.bra; pê.s[e].go ~ pés.go) and (ii) there is a variable behavior in relation to the process of vowel raising of the non-final posttonic [o] and [e] (a.bó.b[o].ra ~ a.bó.b[u].ra; pê.s[e].go ~ pê.s[i].go). In other words, two possibilities can be identified: (i) abób[o]ra, abób[u]ra, abobra; and (ii) pêss[e]go, pêss[i]go, pêsgo. The corpus of this research is formed of: (i) nineteen interviews with spontaneous speech samples of the Banco de Dados Iboruna, a result of the ALIP Project - Amostra Lingüística do Interior Paulista (IBILCE/UNESP – FAPESP 03/08058-6); and (ii) two experiments elaborated for the phonological analysis. The analysis is made following the principles of the Theory of Linguistic Variation and Change and the nonlinear phonological models: Metrical Phonology, Syllable Phonology and Autosegmental Phonology. As a result, the percentage of application of the process of syncope in the non-final posttonic vowels is low: 8%. The percentages of vowel raising in the non-final posttonic vowel [e] are: (i) 59%, in the spontaneous speech data; and (ii) 44%, in the directed speech data. The application of the vowel raising of the non-final posttonic vowel [o] had the biggest rates: (i) 62%, in the spontaneous speech data; and (ii) 92%, in the directed speech data. From the statistical results, it is observed that the liquid consonants and the sibilants /s/ and /z/... (Complete abstract click electronic access below)
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Vogais postônicas não-finais: do sistema ao usoSilva, André Pedro da 21 June 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-06-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This paper describes the behavior of variable medial post-stressed vowel in nouns,
in the dialect of the town of Sapé, located in the state of Paraiba. In this context, there were
done two analyses. The first one is a variationist, in order to verify the effects of deletion of
the medial post-stressed vowel, and compare the results with other studies of similar
nature. To do so, we adopted the theoretical basis in Labov (1972) and Weinreich; Labov;
Herzog (1968). The second analysis, phonological character, focused on analyzing the
processes triggered either by resistance to syncope - the raising and rounding of the medial
post-stressed vowels, based on Câmara Jr. (2002 [1970]) and Battisti; Vieira (2005) the
former one is an occurrence of syncope: assimilation, resyllabification and restructuring of
the feet, from two theoretical models Metrical Phonology: The Selkirk (1982) on the
syllable, and Hayes (1995) on the accent. Under the Sociolinguistics Variation point of
view, one analyzed statistically, linguistic and social variables that favor the deletion of the
medial post-stressed vowel. The results were compared to those of other studies that aimed
to investigate the same phenomenon, but with speech data from other regions of Brazil. It
was found that the fact of year of schooling is the most important one in the medial poststressed
vowels deletion in three out of four works under study, as well as the following
phonological context, which was considered the most conducive to the process focused on
this study. But Amaral (1999) and Lima (2008) state that the liquid vibrant is the most
vibrant favoring the process of deletion, while Silva (2006) and Ramos (2009), state that
the liquid side is the one. Thus, after the erasure process it occurs medial post-stressed
vowel, the consonantal segment remaining after the deletion is incorporated herein to the
stressed syllable, either to attack the unstressed final syllable, through resyllabification,
causing a restructuring of syllabic feet, transforming them into penultimate stressed words
as, respectively: música ~ musca and xícara ~ xicra. whenever this deletion does not occur,
the medial post-stressed vowels [e] and [o] face prosecution for opening, for example, in
a.bó.b[o].ra ~ a.bó.b[o].ra, and revolt in ár.v[o].re ~ ár.v[o]re. It is through this process of
assimilation that a segment assimilates characteristics of the previous segment, as in física
~ [fizga], and/or segment, as in música ~ [musca]. / O presente trabalho descreve o comportamento variável das vogais postônicas
mediais, em nomes, no dialeto da cidade de Sapé, localizada no interior do estado da
Paraíba. Nesse contexto, objetivaram-se duas análises: uma variacionista, a fim de verificar
os efeitos do apagamento da vogal postônica medial e comparar os resultados com outros
estudos de mesma natureza. Para tanto, foram adotadas as propostas teóricas de Labov
(1972) e de Weinreich, Labov e Herzog (1968). A segunda análise, de caráter fonológico,
visou analisar os processos desencadeados ora pela resistência à síncope o alçamento e o
arredondamento das vogais postônicas mediais, a partir da discussão de Câmara (2002
[1970]) e de Battisti e Vieira (2005) ora pela ocorrência da síncope: assimilação,
ressilabação e reestruturação dos pés, a partir de dois modelos teóricos da Fonologia
Métrica: o de Selkirk (1982), sobre sílaba, e o de Hayes (1995), sobre o acento. Sob a égide
da Sociolinguística Variacionista, analisaram-se, estatisticamente, as variáveis linguísticas e
sociais que favorecem o apagamento da vogal postônica medial. Os resultados foram
comparados com os de outros trabalhos que tiveram por objetivo investigar o mesmo
fenômeno, porém com dados de fala de outras regiões do Brasil. Constatou-se que o fator
ano de escolarização é o mais relevante no processo de apagamento da vogal postônica
medial em três dos quatro trabalhos em estudo, assim como o contexto fonológico seguinte,
que foi tido por todos como sendo o mais propício ao processo aqui em estudo. Porém
Amaral (1999) e Lima (2008) apontam a líquida vibrante como a mais favorecedora do
processo de apagamento, ao passo que Silva (2006) e Ramos (2009), a líquida lateral.
Assim sendo, depois de ocorrer o processo de apagamento da postônica medial, o segmento
consonantal restante após o apagamento é incorporado ora à sílaba tônica, ora ao ataque da
sílaba átona final, por meio da ressilabação, o que provoca uma reestruturação dos pés
silábicos, transformando-as em palavras paroxítonas, como, respectivamente, em: música ~
musca e xícara ~ xicra. Quando não ocorre esse apagamento, as vogais [e] e [o] postônicas
mediais sofrem processos de abertura, como por exemplo, em a.bó.b[o].ra ~ a.bó.b[o].ra, e
de alçamento, em ár.v[o].re ~ ár.v[o].re. É por esse processo de assimilação que um
segmento assimila características do segmento precedente, como em fizica ~ fizga, e/ou do
segmento seguinte, como em música ~ musca.
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Os reflexos da variação das vogais postônicas finais /o/ e /e/ no processo de aquisição da escrita dos jovens e adultosNascimento, Tatiana Dantas do 07 April 2017 (has links)
Submitted by Viviane Lima da Cunha (viviane@biblioteca.ufpb.br) on 2017-08-01T14:04:32Z
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Previous issue date: 2017-04-07 / The main goal of this study was to provide to the researcher the opportunity to reflect his practice through didactic-pedagogical workshops applied to 15 students of Cycle I of Adult Education of a public school in João Pessoa. Focused on the textual genre List, it contains didactic strategies to work on the variation of the final postonic vowels /e/ and /o/ present in the speech and its reflection in writing, especially those that are in the process of language acquisition. This variation was selected for the accomplishment of this study, after the observation that its transposition to writing is quite common. The didactic workshops were elaborated respecting the oral variant of the student, but with the purpose of expanding his knowledge to the appropriate form of writing. Thus, to work on the phenomenon of the variant in question, it became necessary to know sociolinguistics and linguistic variations, especially the phonological-phonetic ones. In this sense, we try to lead the students to the understanding that the average vowels /e/ and /o/ are usually pronounced [i] and [u] in unstressed, pretonic, postonic syllables (BORTONI-RICARDO, 2004, p.80), and, specifically, to discuss the variation of the final postonics, as in bolo bol[u] and doce doc[i], quite productive in brazilian portuguese. Not being stigmatized, this process ends up being spoken by people of different social classes and levels of literacy, but the same does not happen in writing, since it is a modality of the language that requires adaptation to the orthographic pattern. The results of the research showed that the students who received the intervention performed the monitoring in a more conscious way, while the students who did not receive the same type of intervention did the monitoring in a few words, performing significantly the transposition of the variation, present in speech, for writing. In this direction, the role of the teacher is extremely important to create situations and strategies of intervention that help students to understand that certain variants used in orality are not suitable for writing. / O objetivo deste trabalho foi possibilitar ao pesquisador investigador a oportunidade de refletir sua prática, por meio de oficinas didático-pedagógicas aplicadas a 15 alunos do Ciclo I da Educação de Jovens de Adultos de uma escola pública do município de João Pessoa. Centrado no gênero textual lista, contém estratégias didáticas para trabalhar a variação das vogais postônicas finais /e/ e /o/ tão presente na fala e o seu reflexo na escrita, principalmente daqueles que estão em processo de aquisição. Essa variação foi selecionada para realização deste estudo, após a observação de ser bastante comum sua transposição para a escrita. O conjunto de oficinas didáticas foi elaborado respeitando a variante oral do aluno, mas com o propósito de ampliar seu conhecimento à forma apropriada à escrita. Sendo assim, para trabalhar o fenômeno da variante em questão, fez-se necessário conhecer a sociolinguística e as variações linguísticas, principalmente as fonético-fonológicas. Neste sentido, buscamos levar os discentes à compreensão de que as vogais médias /e/ e /o/ são geralmente pronunciadas [i] e [u] em sílabas átonas, pretônicas, postônicas (BORTONI-RICARDO, 2004, p.80), e, em específico, discutir a variação das postônicas finais, como em bolo bol[u] e em doce doc[i], bastante produtivo no português brasileiro. Por não ser estigmatizado, esse processo acaba sendo falado por pessoas de diferentes classes sociais e níveis de letramento, porém o mesmo não acontece na escrita, já que é uma modalidade da língua que exige adequação ao padrão ortográfico. Os resultados da pesquisa mostraram que os alunos que receberam a intervenção realizaram a monitoração de forma mais consciente, enquanto que os alunos que não receberam o mesmo tipo de intervenção fizeram a monitoração em poucas palavras, realizando significativamente a transposição da variação, presente na fala, para a escrita. Nessa direção, o papel do professor é extremamente importante para criar situações e estratégias de intervenção que auxiliem os alunos a compreender que certas variantes usadas na oralidade não são adequadas à escrita.
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