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Análise do jogo 'trilha da proteção' como auxilar na diminuição da vulnerabilidade para a violência sexual infantil / Survey of the bordgame trilha da proteção as a tool for sexual violence prevention in infancy

Meyer, Fabricio [UNESP] 17 March 2017 (has links)
Submitted by Fabricio Meyer null (fabriciopcmso@unimedrv.com.br) on 2017-05-08T20:18:55Z No. of bitstreams: 1 AVALIAÇÃO DO JOGO TRILHA DA PROTEÇÃO - Fabricio Meyer.pdf: 2097009 bytes, checksum: 17d63e07f6f51a1cb232044c5eeb3dd3 (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-05-08T20:48:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 meyer_f_me_arafcl.pdf: 2097009 bytes, checksum: 17d63e07f6f51a1cb232044c5eeb3dd3 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-08T20:48:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 meyer_f_me_arafcl.pdf: 2097009 bytes, checksum: 17d63e07f6f51a1cb232044c5eeb3dd3 (MD5) Previous issue date: 2017-03-17 / A violência sexual contra a infância é considerada pela Organização Mundial de Saúde como um problema de saúde pública. A elaboração de estratégias e materiais didáticos que possam auxiliar no seu enfrentamento tem sido objetivo de inúmeros autores, para diminuir a vulnerabilidade das crianças e ajudar os adultos a trabalharem com este tema da melhor maneira possível. Os jogos têm sido utilizados como ferramentas pedagógicas de sucesso em outras áreas do ensino/aprendizado. O jogo Trilha da Proteção é uma ferramenta lúdica criada por um grupo de professores para auxiliar na prevenção de violência sexual de crianças de 6 a 12 anos. Para avaliar as suas caraterísticas, este estudo qualiquantitativo do tipo documental, utilizou a metodologia LORI 1.5 (Learning Object Review Instrument). O sistema de avaliação LORI 1.5 foi desenvolvido para que pesquisadores avaliem e classifiquem, em uma escala de 1 a 5, os 9 itens, já pré-estabelecidos, para a elaboração de um objeto de aprendizagem. Isto permite uma avaliação mais objetiva para situações ou conceitos subjetivos. O jogo Trilha da Proteção segue o modelo de um jogo de tabuleiro comum, no qual os jogadores seguem uma trilha de casas com símbolos. Através do número aleatório resultando do lançamento de dados, o jogador move um avatar ou peão através do caminho. Se o avatar parar em uma casa com o símbolo de interrogação (“?”), deverá retirar um cartão colocado previamente em uma pilha no tabuleiro. Um adulto conhecedor das regras lê os dizeres do cartão e espera a resposta do jogador. Se a resposta for considerada correta ou satisfatória pelo resto dos jogadores, ele pode lançar novamente os dados e avançar, caso contrário deverá aguardar uma rodada para responder a uma nova pergunta. O jogador que chegar ao final da trilha é intitulado “protegido”, entretanto o jogo continua e inclusive este jogador pode permanecer auxiliando os demais a dar as respostas corretas. Os cartões contêm questões sobre movimentos e investidas de autores de violência sexual, situações de risco passíveis de se evitar, o que fazer para denunciar uma situação de violência sexual, quem a criança deve procurar para o auxiliar quando se reconhecer numa situação de perigo para este tipo de violência, etc. O somatório dos pontos pelo sistema LORI 1,5 correspondeu a mais de 85% da pontuação total. Foi, portanto, considerado um resultado muito satisfatório, podendo classificá-lo de Objeto de Aprendizagem. Foram descritos os pontos falhos ou informações/características que se adicionadas, melhorariam a qualidade do jogo. A observação de que posteriores análises por outros estudiosos e metodologias são necessárias para validar ou contrapor os resultados encontrados. / Sexual violence against children is considered by the World Health Organization to be a public health problem. The elaboration of strategies and didactic materials that can help in its confrontation has been the objective of countless authors, to reduce the vulnerability of the children and to help the adults to work with this theme in the best possible way. Games have been used as pedagogical tools for success in other areas of teaching / learning. The Trail of Protection game is a playful tool created by a group of teachers to help prevent the sexual violence of children 6 to 12 years old. To evaluate its characteristics, this qualitative-quantitative study of the documentary type, used the methodology LORI 1.5 (Learning Object Review Instrument). The LORI 1.5 assessment system was developed for researchers to evaluate and classify, on a scale of 1 to 5, the 9 pre-established items for the elaboration of a learning object. This allows a more objective assessment of subjective situations or concepts. The Trail of Protection game follows the pattern of a common board game, in which players follow a trail of houses with symbols. Through the random number resulting from the dice roll, the player moves an avatar or pawn across the path. If the avatar stops at a house with the question mark ("?"), You should remove a card previously placed in a stack on the board. An adult who knows the rules reads the card's statements and waits for the player's response. If the answer is found to be correct or satisfactory by the rest of the players, he can re-roll the dice and advance, otherwise he should wait a round to answer a new question. The player who reaches the end of the trail is entitled "protected", however the game continues and even this player can remain helping others to give the correct answers. The cards contain questions about movements and attacks of perpetrators of sexual violence, situations of risk that can be avoided, what to do to report a situation of sexual violence, whom the child should seek to assist him when he recognizes himself in a situation of danger to this Type of violence, etc. The sum of the points by the LORI 1,5 system corresponded to more than 85% of the total score. It was, therefore, considered a very satisfactory result, being able to classify it as Learning Object. Failures or information / characteristics that if added, would improve the quality of the game were described. The observation that further analyzes by other scholars and methodologies are necessary to validate or counter the results found.
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Programa de estimulação das funções executivas: contribuições para o desenvolvimento cognitivo de crianças em situação de vulnerabilidade e expostas ao manganês

Carvalho, Chrissie Ferreira de 29 August 2017 (has links)
Submitted by Chrissie Carvalho (chrissieca@gmail.com) on 2018-03-01T16:00:54Z No. of bitstreams: 1 Chrissie Carvalho 2017 - Tese de Doutorado - Heróis da Mente.pdf: 6819867 bytes, checksum: 3c9eeccac78e36ed9dab54fe8da932f5 (MD5) / Approved for entry into archive by Biblioteca Isaías Alves (reposiufbat@hotmail.com) on 2018-04-02T18:15:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Chrissie Carvalho 2017 - Tese de Doutorado - Heróis da Mente.pdf: 6819867 bytes, checksum: 3c9eeccac78e36ed9dab54fe8da932f5 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-02T18:15:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Chrissie Carvalho 2017 - Tese de Doutorado - Heróis da Mente.pdf: 6819867 bytes, checksum: 3c9eeccac78e36ed9dab54fe8da932f5 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia e Coordenação de Aperfeiçoamento (FAPESB) de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Estudos tem evidenciado que a participação em programas de estimulação das Funções Executivas (FE) beneficiam principalmente crianças em situação de vulnerabilidade e baixas FE. As pesquisas básicas no campo das neurociências e da neuropsicologia tem contribuído para o melhor entendimento em relação ao desenvolvimento cognitivo e socioemocional e a influência de fatores de risco. As FE possuem um papel crucial no processo de aprendizado, autorregulação e sucesso escolar. Comprometimento neuropsicológico tem sido retratado em crianças cronicamente expostas ao manganês (Mn), configurando assim esse grupo com alto grau de vulnerabilidade. O Mn é um nutriente essencial ao organismo, no entanto em altos níveis tem potencial neurotóxico, prejudicando o desenvolvimento das funções cognitivas principalmente de crianças e adolescentes que são mais susceptíveis aos efeitos deletérios da exposição crônica. Diante desse contexto, a presente tese teve como objetivo caracterizar déficits cognitivos associados à exposição ao Mn em crianças de 7-12 anos de idade, e a partir disso desenvolver e avaliar a eficácia de um programa de estimulação com foco na promoção de FE para escolares do 2o ao 5o ano nesse contexto de exposição. Para tanto, desenvolveu-se quatro estudos empíricos. No primeiro estudo participaram 70 crianças expostas ambientalmente ao Mn e 127 crianças sem histórico de exposição ao Mn. Os residentes estão vulneráveis à exposição ao Mn por emissões atmosféricas provenientes da atividade industrial de uma fábrica ligas de ferro-manganês na região de Simões-Filho, Bahia. Os achados indicaram que mesmo controlando para possíveis confundidores, as crianças expostas ao Mn comparadas aos controles apresentaram menor desempenho em fluência verbal, memória e aprendizagem verbal, controle inibitório e flexibilidade cognitiva. Além disso, foram encontradas associações entre os níveis de Mn no cabelo das crianças com o desempenho em memória verbal e maior incidência de comportamentos hiperativos, sendo essas associações modificados pelo sexo da criança. Por sua vez, o estudo empírico II buscou descrever as etapas do desenvolvimento e as evidências de validade de conteúdo do Programa de Estimulação das Funções Executivas Heróis da Mente (PHM). O PHM é composto de seis histórias em quadrinhos e de quatro módulos para a estimulação das FE. Utilizou-se o Índice de Validade de Conteúdo (ICV) para determinar o nível de concordância entre os quatro juízes especialistas para cada atividade, módulo e do programa como um todo. Os resultados indicaram alto grau de concordância entre os juízes tanto na análise global do programa (ICV Global de 0,94), quanto de suas atividades e módulos. De acordo com os critérios analisados foi possível verificar a adequação ao contexto, idade, compreensão, coerência entre o objetivo proposto e o engajamento das FE, permitindo assim os aprimoramentos necessários das atividades para a promoção das FE. O estudo empírico III objetivou avaliar a eficácia da implementação do PHM em crianças expostas ambientalmente ao Mn. Foi realizado um estudo com desenho pré/pós-teste com três grupos de crianças com idades entre 7 e 12 anos que estudam 3 escolas públicas da Bahia. Participaram crianças expostas cronicamente ao Mn, residentes no município de Simões Filho – Bahia, mesma região do estudo empírico I, divididas em dois grupos: Grupo Controle que continuou com suas atividades regulares (GC-Mn) e grupo experimental que participou do PHM (GE-Mn). Além disso, o PHM foi implementado em um grupo de crianças com desenvolvimento típico e sem histórico de exposição ao Mn (GE-T). O PHM foi implementado por professores em sala de aula pelo período de 4 meses. Os resultados mostraram que o GE-Mn apresentou ganhos mais expressivos e com maior tamanho de efeito em memória de trabalho, flexibilidade cognitiva, fluência verbal fonêmica e houve efeito de transferência para outras habilidades cognitivas e acadêmicas como atenção visual e habilidades de escrita. O GC-Mn apesar de ter apresentado ganhos significativos em memória de trabalho verbal e fluência verbal, esses ganhos obtiveram um tamanho de efeito menor que o GE-Mn, além disso o grupo controle foi o único que reduziu de forma significativa os escores em inteligência fluida. Já o GE-T foi o grupo que apresentou melhores FE na linha base e demostrou melhora significativa em tomada de decisão e em velocidade de processamento em tarefas que demandam controle inibitório e flexibilidade cognitiva. Por fim, o estudo empírico IV buscou analisar uma série de 8 casos de crianças que participaram dos estudos empírico I e III, sendo 4 pertencentes ao GC-Mn e 4 ao GE-Mn. Cada caso foi analisado individualmente nos três momentos de avaliação (T1, T2 e T3), totalizando um intervalo de quatro anos. O PHM ocorreu entre T2 e T3. Os dados evidenciaram que o perfil neuropsicológico analisado ao longo dos anos demonstrou, em parte dos casos, um decaimento dos escores Z nos testes de inteligência, memória de trabalho verbal e fluência verbal semântica. A análise dos casos revelou que a maioria das crianças do grupo controle mostrou maior tendência a terem perdas cognitivas ao longo dos anos. Já as crianças que participaram do PHM apresentaram mais ganhos cognitivos que perdas principalmente entre T2 e T3, mesmo esse grupo tendo apresentado níveis de Mn superior ao grupo controle e perfil cognitivo mais comprometido em T1. Em conjunto, os achados demonstraram que o programa de estimulação foi capaz de trazer benefícios em alguns aspectos das FE, representando uma diminuição entre as diferenças no desenvolvimento neuropsicológico entre o grupo exposto ao Mn e as crianças sem histórico de exposição que participaram do PHM. Este estudo apresenta dados relevantes em termos de políticas públicas, oferendo um programa de baixo custo para ser implementado por professores podendo ser facilmente ser inserido no currículo escolar. / Studies have shown that be enrolled in programs to stimulate Executive Functions (EF) mainly benefit children in situations of vulnerability and low EF. Basic research in the field of neuroscience and neuropsychology has contributed to a better understanding of cognitive and social-emotional development and the influence of risk factors. EFs play a crucial role in the process of learning, self-regulation and school achievement. Neuropsychological deficits has been described in children chronically exposed to manganese (Mn), consequently configuring this group with a high degree of vulnerability. Mn is an essential nutrient to the body, however at high levels is potentially neurotoxic, impairing the development of cognitive functions mainly regarding children and adolescents who are more susceptible to the deleterious effects of chronic exposure. Given this context, the present thesis aimed to characterize cognitive deficits associated with exposure to Mn in children aged between 7 and 12 years, and beyond that, to develop and evaluate the effectiveness of a stimulation program focused on promoting EF for students from 2nd to 5th grade in this context of exposure. Taking into account four empirical studies were developed. In the first study, participants were 70 children exposed to Mn and 127 children with no history of Mn exposure. Residents are vulnerable to Mn exposure by air emissions arising from an iron-manganese alloy plant in the region of Simões Filho - Bahia. Findings indicated that even controlling for possible confounders, children exposed to Mn compared to controls showed lower performance in verbal fluency, verbal memory, inhibitory control and cognitive flexibility. In addition, we found associations between Mn levels in children's hair with verbal memory performance and higher incidence of hyperactive behavior, and these associations were modified by child's sex. The empirical study II aimed to describe the stages of development and content validity evidences of the Executive Function Stimulation Program Heroes of the Mind (PHM). The PHM is composed of six comic’s histories and four modules to promoting EF. The Content Validity Index (CVI) were used to determine agreement between the four expert judges for the program (each activity, module, and global). The results indicated high degree of agreement between the judges in the program (Global ICV was 0.94) and its activities and modules. According to the criteria analyzed, it was possible to verify adequacy to the context, age, comprehension, coherence between the proposed objective and engagement of EF, allowing the improvement of the activities to promote EF. The objective of empirical study III was to evaluate the effectiveness of the implementation of PHM in children environmentally exposed to Mn. A pre/post-test design study was conducted including three groups of children aged between 7 and 12 years studying at 3 public schools in Bahia. Children chronically exposed to Mn, living in the municipality of Simões Filho - Bahia, region of empirical study I, were divided into two groups: Control Group remained with school regular activities (CG-Mn) and experimental group participating in PHM (EG-Mn). In addition, PHM was implemented in a group of children with typical development and no history of exposure to Mn (EG-T). Teachers in the classroom implemented the PHM for the period of 4 months. Results showed that EG-Mn presented more expressive gains with greater effect size in working memory, cognitive flexibility, phonemic verbal fluency, and there were transferring effects to other cognitive and academic functions such as visual attention and written skills. Although CG-Mn had significant gains in verbal work memory and verbal fluency, these gains obtained lower effect size compared to EG-Mn, in addition the control group was the only one that significantly reduced the scores in Fluid intelligence. EG-T presented better EF performance at baseline and showed significant improvement in decision making and in processing speed in tasks that require inhibitory control and cognitive flexibility. Finally, the empirical study IV aimed to analyze a series of 8 cases of children enrolled in the empirical studies I and III, 4 belonging to CG-Mn and 4 to EG-Mn. Each case was analyzed individually at three evaluation moments (T1, T2 and T3), completing an interval of four years. The PHM occurred between T2 and T3. The results showed that the neuropsychological profile analyzed over the years demonstrated, in part of the cases, a decrease of the Z scores in tests of intelligence, verbal work memory and semantic verbal fluency. An analysis of the cases revealed that most of the children in the control group showed a greater tendency to have cognitive losses over the years. In the other hand, children who participated in the PHM presented more cognitive gains than losses between T2 and T3, even this group had higher levels of Mn and had a more compromised cognitive profile in T1 than the control group. Taken together, the findings demonstrated that the stimulation program was able to demonstrate gains in some aspects of EF, representing a decrease between the differences in neuropsychological development between the exposed Mn group and children with no history of exposure who participated in the PHM. This study presents relevant data in terms of public policies, offering a low cost program that can be implemented by teachers and easily inserted into the school curriculum.

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